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BOLETIM TÉCNICO

END – ULTRA SOM


Rev.3 – 02/07
ONDAS
Definição de Onda
Onda é qualquer perturbação que se propaga,
entendendo-se por perturbação qualquer variação
de uma grandeza tal como pressão, temperatura,
etc.
ONDAS
Ex.:
ONDAS
Ex.:
ONDAS
Trem de Ondas
São perturbações sucessivas.
ONDAS
Propriedade Fundamental das Ondas
Toda onda transmite energia sem propagação de
matéria.
ONDAS
Natureza das Ondas
a) Ondas Mecânicas:
Requerem a presença do meio material
(partículas) para se transmitirem; não se
propagam no vácuo.
ONDAS
Ex.:
ONDAS
b) Ondas Eletromagnéticas:
São constituídas por dois campos
perpendiculares entre si, um elétrico e um
magnético ,variáveis com o tempo e
perpendiculares à direção de propagação da
onda.
ONDAS
ONDAS
Elas se propagam em alguns meios materiais e também
no vácuo.
Ex.: Ondas de rádio e TV, microondas, infravermelho, luz
visível, ultravioleta, raio X, raios .

A velocidade das radiações eletromagnéticas no vácuo é


a maior velocidade possível na natureza (300.000km/s).
ONDAS
ONDAS
Ondas Longitudinais e Transversais

Longitudinais: direção de vibração das partículas coincide com a


direção de propagação das ondas.

Transversais: direção de vibração das partículas é perpendicular a


direção de propagação das ondas; todas as ondas
eletromagnéticas são transversais.

Mistas: partículas vibram longitudinal e transversalmente ao


mesmo tempo.
ONDAS
Ex.:
ONDAS
Obs.: As ondas mecânicas podem ser longitudinais, transversais ou
mistas.
Ondas
Material Longitudinais Transversais
Vel. m/s
Ar 330 ----
Água 1480 ----
Al 6300 3100
Cu 4700 2300
Aço 5900 3200
Aço Inoxidável 5800 3100
Aço Fundido 4800 2400
ONDAS
Som, Infrasom e Ultrasom
ONDAS
Velocidade do Som
FUNDAMENTOS DO ENSAIO DE
ULTRASOM
O ensaio pela técnica pulso-eco consiste basicamente de pulsos de
alta freqüência emitidos pelo cristal, que caminham através do
material (ondas mecânicas). Estes pulsos refletem quando
encontram uma descontinuidade ou uma superfície de material e
são indicados na tela do aparelho (fig.)
Sons extremamente graves ou agudos podem passar
desapercebidos pelo aparelho auditivo humano, não por deficiência
deste, mas por caracterizarem vibrações com freqüências muito
baixas, até 20Hz (infra-som) ou com freqüências muito altas acima
de 20kHz (ultra-som, ambas inaudíveis.
FUNDAMENTOS DO ENSAIO DE
ULTRASOM

Princípio Básico da Inspeção de Materiais por Ultra-Som


CABEÇOTES
(0,5 à 25 MHz; os mais comuns são de 1 à 6 MHz)

- Normal (cristal simples e duplo – diâmetro entre 5 e


25mm).

- Angular (45º, 60º, 70º são os mais usuais);


normalmente são retangulares
ACOPLANTE
É uma substância introduzida entre o cabeçote e a
peça com a finalidade de eliminar a barreira de ar,
possibilitando que a maior parcela possível de som
seja transmitida do cabeçote à peça e vice-versa.
APLICAÇÕES DE ENSAIOS POR
ULTRA-SOM
- Medição de espessura

- Detecção de dupla laminação em chapas

- Inspeção de solda visando detectar falta de


penetração, falta de fusão, inclusões de escorias,
poros, porosidades, trincas interlamelares; são
usados cabeçotes normais (cristal simples ou duplo)
e angulares.
VANTAGENS DO ULTRA-SOM
- Uso em materiais metálicos e não metálicos
- Não necessidade de acesso à ambas as superfícies
da peça
- Ensaio mais rápido que a radiografia
- Não requer paralisação de outros serviços durante
sua execução
- Não requer requisitos rígidos de segurança
DESVANTAGENS DO ULTRA-SOM
- Não se aplicam a peças cuja forma, rugosidade e
geometria impeçam o perfeito acoplamento do
cabeçote à peça.
- O grão grosseiro de certos metais de base e de
solda (particularmente ligas de níquel e aço inox
austenítico) podem dispersar o som e causar
perturbem ou impeçam o ensaio.
- O reforço da raiz, cobre-juntas e outras condições
podem causar indicações falsas
ONDAS DE CREEP

São ondas superficiais.


EFEITO PIEZOELÉTRICO

Conversão de energia mecânica em


elétrica e vice-versa.
ONDAS SUPERFICIAIS (Ondas de Rayleigh)
Se propagam na superfície dos sólidos; conforme
suas características são também designados como
ondas de creep, love ou lamb; o ensaio ultra-
sônico de materiais com ondas superficiais são
aplicados com severas restrições pois só detectam
defeitos superficiais para os quais há método de
end mais simples (LP e PM); sua velocidade de
propagação é aproximadamente 10% inferior ao
de uma onda transversal.
FREQÜÊNCIA, VELOCIDADE E COMPRIMENTO
DE ONDA
a) Freqüência
Número de ondas geradas em um segundo;
sua unidade é Hz (Hertz) que significa
ciclos/segundo.
FREQÜÊNCIA, VELOCIDADE E COMPRIMENTO
DE ONDA
b) Vel. de Propagação
Distância percorrida pela onda na unidade de tempo;
depende só do meio e não da freqüência.

c) Comprimento da onda ()


Comprimento entre dois picos de onda consecutiva.
FREQÜÊNCIA, VELOCIDADE E COMPRIMENTO
DE ONDA
A relação que liga os três parâmetros
anteriores é v =  . f
FREQÜÊNCIA, VELOCIDADE E COMPRIMENTO
DE ONDA
Ex.: Uma onda longitudinal ultra-sônica com freqüência
2MHz é utilizada para inspecionar uma peça de aço;
qual o comprimento de onda gerada no material?
F = 2 x 106 Hz
V = 59mm m/s

v 5900
 = = = 2950 x 10-6m = 2,95mm
f 2 x 106
FREQÜÊNCIA, VELOCIDADE E COMPRIMENTO
DE ONDA
Importante:
O menor diâmetro de uma descontinuidade a ser
detectada no material deve ser da ordem de /2; assim,
se inspecionarmos o material do exemplo acima, a
mínima descontinuidade que poderemos detectar é de
aproximadamente 1,48mm.
Lembre-se:
estrutura grosseira  baixa freqüência  comprimento
de onda alto.
GERAÇÃO DE ONDAS ULTRA-SÔNICAS
Os tradutores (cabeçotes) são constituídos por
cristais que apresentam o efeito piezoelétrico que
consiste em:
a) Aplicando-se pressão na lâmina do cristal
surgem em sua superfície cargas elétricas.
GERAÇÃO DE ONDAS ULTRA-SÔNICAS
b) Vice-versa, aplicando dois eletrodos sobre
as faces opostas de um cristal a placa
comporta-se como se estivesse sobre
pressão e diminui sua espessura.
GERAÇÃO DE ONDAS ULTRA-SÔNICAS
Assim sendo aplicando-se uma tensão alternada a um
cristal de ordem de 1000V ele oscilará (se contrai e se
expande ciclicamente; se tentarmos impedir esse
movimento a placa transmite esforços as zonas
adjacentes, emitindo uma onda longitudinal.
Os materiais piezoelétricos são o quarzto, o sulfato de
lítio, o titanato de bário e o metaniobato de chumbo; esses
dois últimos são os melhores emissores.
TIPOS DE TRANSDUTORES
a) Normais ou Retos
Geram ondas longitudinais normais a
superfície de acoplamento; em geral são
circulares, sendo usados em chapas,
fundidos e forjados.
TIPOS DE TRANSDUTORES

Transdutor Normal ou Reto


TIPOS DE TRANSDUTORES
b) Angulares
O cristal forma um ângulo com a superfície
do material; seu ângulo nominal vale
apenas para peças em aço; se o material
for outro deve-se calcular o ângulo real de
penetração usando a lei de Snell, face
mudança de velocidade no meio.
TIPOS DE TRANSDUTORES

Transdutor Angular
TIPOS DE TRANSDUTORES
c) Duplo Cristal ou SE
Usado para inspecionar ou medir materiais
de espessura reduzida; consiste em um
transdutor que separa a emissão da
inspeção, possuindo, portanto 2 cristais; é
o mais indicado para medir espessura por
ultra-som.
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
a) Pulso-Eco
Apenas um transdutor emite e recebe as
ondas ultra-sônicas; permite verificar a
profundidade da descontinuidade, suas
dimensões e sua localização.
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
b) Transparência
Há dois transdutores, um emitindo e outro
recebimento; não se pode detectar a
posição da descontinuidade, sua extensão
ou localização; é apenas um ensaio
passa/não passa.
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO

O inspetor compara a queda do eco com uma peça defeito em função de


critérios de aceitação estabelecidos.

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