•DIAGNÓSTICO DAS FORMAS MAIS FREQUENTES • Forma aguda :
• Apresentação clássica e ocorre mais em crianças e adultos
jovens, com tosse, febre inexplicável e perda de peso.
• O RX de tórax apresenta infiltrado micronodular difuso (aspecto
miliar ) visível após as primeiras semanas; derrame pleural e linfadenopatia bilateral ou unilateral também aparece.
• Forma obscura ou insidiosa: apresenta basicamente febre
baixa e ausência de alterações radiológicas nas primeiras semanas. Infiltrado micronodular difuso - aspecto miliar Tanto na forma aguda como na obscura :
• TT : positivo em mais de 70% dos casos
• BAAR : positivo em menos de 20% dos casos
• Cultura de Escarro: positiva em 80%
• LBA: positivo em mais de 70%
• Hemocultura: positiva em 20 a 40% dos caso
• Biópsia hepática: positiva em 70 a 100
• Punção biópsia da medula óssea: positiva em 16 a 33% dos
casos É a forma extrapulmonar mais comum em indivíduos HIV negativo. QUADRO CLÍNICO: • INSIDIOSO • AGUDO SINTOMAS: • Dor torácica tipo pleurítica as vezes muito forte. • Febre as vezes alta. • Tosse seca • Emagrecimento • Astenia • Anorexia • Estado geral comprometido 1- Radiológico:
Rx de tórax : presença de derrame pleural ( pequeno a moderado )
com ou sem lesões no parênquima. A posição em decúbito lateral com raios horizontais ( Laurell ) confirma a presença do derrame livre quando apresenta uma lâmina de derrame de 10mm entre o parênquima e a parede costal.
USG TORÁCICA: confirma o líquido livre na cavidade pleural,
quantificando-o e também mostrando a presença de derrames subpulmonares e loculados.
CT DE TÓRAX: detecta lesões parenquimatosas não observadas ao
Rx simples de tórax e confirma a presença do DP Aspecto do LP: exsudato amarelo turvo e raramente hemorrágico Celularidade: leucócitos < 10000,com predomínio de cél. Linfocitárias( > 75% ). Nos primeiros 15 dias pode haver predomínio de PMN. Pesquisa de BAAR: rendimento próximo de zero. Cultura para BAAR: 10-35% no LP e 40-65% no fragmento de biópsia pleural. CULTURA + HISTOPATOLÓGICO DO FRAGMENTO PLEURAL : Permite o diagnóstico em até 90% dos casos. Bacilosciopias/cultura de escarro: positivos em 30-60% dos casos mesmo na ausência de lesão pulmonar visível no Rx de tórax. Dosagem de ADA: > 40U/L. • Quando a história clínica sugestiva + ausência de células Neoplásicas na citologia + Celularidade com linfócitos > 75% + ADA > 40U, permite o início da terapêutica antiTB.
• Biópsia pleural está indicada no derrame pleural exsudativo de
etiologia desconhecida apresentando 80% de confirmação diagnóstica na primeira biópsia. É provocado por ruptura de uma caverna tuberculosa para o espaço pleural podendo ocorrer pneumotórax associado ( piopneumotórax ) por fístula broncopleural. Febre alta, anemia e grande comprometimento do estado geral são sintomas mais frequentes. Apresenta glicose baixa ( < 50 ) e o rendimento do BAAR e cultura é bastante elevado. • Acomete com frequência as cadeias cervicais
• é geralmente unilateral, com adenomegalias de evolução
lenta, superior a três semanas.
• Os gânglios têm consistência endurecida e podem
fistulizar (escrófula ou escrofuloderma).
• É comum a suspeita de tuberculose em casos de
adenomegalia que não responderam ao uso de antibióticos.
PUNÇÃO BIÓPSIA DO GÂNGLIO para análise histopatológica,
baciloscopia direta e cultura para micobactérias. • Costuma cursar com fase prodrômica de uma a oito semanas, quase sempre com febre, irritabilidade, paralisia de pares cranianos e pode evoluir com sinais clínicos de hipertensão intracraniana, como vômitos, letargia e rigidez de nuca.
• O líquor é claro, com glicose baixa e predomínio de mononucleares.
• O teste tuberculínico pode ser não reator, pois a forma é anérgica.
• BAAR no LCR é positiva em 5% a 40% dos casos se o LCR for
centrifugado.
• CULTURA : é positiva na metade dos casos, aumentando o
rendimento com a utilização de métodos de cultivo automatizados. • Leucocitúria asséptica e cultura de urina positiva define o diagnóstico devendo-se colher até 6 amostras de urina matinal.
• Cistoscopia é importante para diagnóstico de cistite
tuberculosa . • A forma ósteo-articular mais encontrada situa-se na coluna vertebral, constituindo-se no Mal de Pott (espondilite tuberculosa,). • Cursa com dor no segmento atingido e posição antálgica nas lesões cervicais e torácicas, paraplegias e gibosidade.
• Embora os aspectos radiográficos da tuberculose osteoarticular sejam
sugestivos, o diagnóstico deve ser confirmado, quando possível, por meio do exame bacteriológico ou histopatológico. • Apesar da TB extrapulmonar ser paucibacilar o diagnóstico bacteriológico e histopatológico deve ser tentado.
• Todo material coletado por biópsia deve ser
armazenado em água destilada ou soro fisiológico estéreis para viabilizar a realização da cultura. TUBERCULOSE PULMONAR
Esquema Básico ( 2RHZE/4RH ):
Indicado para os casos novos de todas as formas de TB pulmonar e extrapulmonar (exceto meningoencefalite), bem como para todos os casos de recidiva e retorno após abandono. Pacientes que apresentarem pesquisa de BAAR positiva no final do 2º mês de tratamento devem realizar cultura com identificação da micobactéria e teste de sensibilidade ao final do 2º mês pela possibilidade de TB resistente. . . TUBERCULOSE PULMONAR
Dose por comprimido: R=150 mg; H= 75 mg; Z= 400 mg; E= 275 mg; Esquema para Meningoencefalite ( 2RHZE/7RH ):
É recomendado o uso concomitante de corticosteróide
VO ( Prednisona 1-2mg/kg/dia/4 semanas ) ou EV nos casos graves (Dexametasona 0,3-0,4mg / kg / dia / 48sem. ) com redução gradual da dosagem nas 4 sem. subsequentes. Para crianças (< 10 anos) continua o tratamento atual com 3 medicamentos: R ( 10mg/kg), H (10mg/kg) e Z (35mg/kg) • http://www.researchgate.net/publication/23 8080368 Tuberculose extrapulmonar: aspectos clínicos e de imagem. Extrapulmonary tuberculosis: clinics and image aspects • WWW.pneumoatual.com.br