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Cristianismo e Império Romano

O Cristianismo nasceu e se desenvolveu


dentro do império Romano.
• Como foi a expansão deste império?
• Relação entre os Imperadores romanos e
o cristianismo?
• Como foram as primeiras perseguições?
• O império era tolerante em questões
religiosas?
Século VIII a.C
Depois das Guerras Púnicas (146 a.C.)
Morte de Augusto 14 d. C
Trajano (98-117)
Difusão do cristianismo
Porque o cristianismo se espalhou
rapidamente?Como é possível que um
pequeno número de pessoas (não
economicamente fortes, não instruídos),
numa zona periférica conseguem
desencadear um processo de expansão
de sua fé? Porque a missão teve sucesso?
A esta pergunta se costuma responder
de modo simples: porque é a vontade de
Deus! Não existem outras razões?
Motivos da expansão do
cristianismo

Unidade política do império: a unidade do


mundo greco-latino conseguida por
Roma criou um amplíssimo espaço
geográfico, dominado pela mesma
autoridade.
Sistema de comunicações: estradas
vias marítimas e comerciais, estações
de correio e descanso. O cristianismo
usa esta vasta rede de comunicações
para se expandir. "É lícito afirmar que
as calçadas romanas e as rotas do
mar latino foram vias para a Boa
Nova evangélica, ao longo da bacia
do Mediterrâneo".
• "Nos itinerários terrestres e
marítimos se encontra a maioria
absoluta das comunidades cristãs
primitivas" (Paolo Siniscalco).
• Via do Mar: Egito – Palestina
• Via Inácia: mais de 1000 Km.
• Via Ápia: 600 Km, Roma a Brindisi
Tábula Peutingeriana
Feita entre os séculos III e IV d. C.
chegou até nós por uma cópia
medieval do século XII.Tábula porque
era o nome dos mapas na época
romana e também na Idade Média.
Peutingeriana: de Konrad Peutinger,
humanista austríaco que a estudou
no início do século XVI.
O mapa representa todo o império romano
numa faixa de pergaminho longa 6,75m e
larga 34 cm, dividida em 11 folhas. O original
era de 7,40 m. A parte perdida correspondia a
Ibéria e Bretanha. O território aparecia
alongado e da esquerda para a direita
compreendia a Europa, Ásia e África,
circundados do Oceano, com os mares
reduzidos a pequenas faixas. A realização do
mapa respondia às exigências de pura
praticidade: devia, na verdade, ser levada
enrolada nas viagens.
É dada importância à representação dos
percursos das estradas (100.000Km), com as
cidades atravessadas; as estações de "parada"
(3.000) ao longo dos percursos e a indicação
das distâncias em milhas romanas, de uma
localidade a outra. Na Roma Antiga foi usada
pela primeira vez o termo "milha". Eram mil
passos. Hoje equivaleria a 1.479,5 m.
A Tábula Peutingeriana indicava ainda as
termas (lavar e encontrar água), alguns
edifícios de culto pagão e cristão aparece
somente São Pedro (326-333 - Constantino).
- Crise religiosa: no segundo século os
cultos oficiais não satisfazem, é um
tempo favorável a uma nova religião. O
clima espiritual, dominado pela crise do
paganismo ancestral predispunha o
acolhimento do Evangelho.

- Testemunhos: cristãos através do


martírio
Filosofia que vai se cristianizando:
Militão de Sardes escreve em torno
do ano 170 a Marco Aurélio e
observa que a filosofia cristã,
começando a difundir-se em meio
aos povos sob o império de Augusto,
se desenvolve junto com o império.
Temos outros como Irineu de Lião,
Orígenes.
- Guerra judaica (66-73 d.C. Tito).
Diáspora judaica (dispersão, a
perseguição ajuda a propagar a fé);

- Vida comunitária (era um elemento de


agregação e representava uma forma
diversa de viver a fé);
-Caráter universal: o cristianismo
envolve todos (mulheres, crianças,
estrangeiros).
-Supranacional: Não existem barreiras
e limites de povos. Capacidade de
entrar na cultura. "A nova religião
nascida do cepo judaico, mas já
distanciada deste, olha a terra na sua
globalidade como campo de ação".
Cristianismo e Império
O Cristianismo nasceu e se desenvolveu
dentro do quadro do império Romano.
Por muito tempo a relação entre império e
cristianismo foi vista de modo simplista. Ao
longo do itinerário da experiência cristã se
alternaram muitos modos de realizar tais
relações.
O império romano não é a-religioso ou anti-
religioso. A vida pública e a privada é
cadenciada por inúmeros ritos religiosos.
Com o que o cristianismo se
deparou no século I sob o
ponto de vista religioso?
(Segundo Henrique Cristiano
José de Matos – Introdução à
História da Igreja)
1- Culto ao imperador: nascido de concepções
egípcias e orientais, que consideravam o
soberano como "filho de Deus" ou "filho de
deuses". No início, o culto se dirigia ao
Imperador somente após sua morte; Calígula,
Nero, Domiciano reivindicam títulos divinos
ainda vivos. O culto imperial se espalhou e
suscitou conflitos entre os cristãos, pois era
incompatível com sua fé no Deus único. O
culto exprime, de modo especial a lealdade à
autoridade.
2 - Religião tradicional dos
gregos e romanos: crença em
vários deuses (politeísmo),
personificação das forças da
natureza. As divindades se
fundem, após o contato entre
os gregos e romanos
gregos romanos
Zeus Júpiter
Atena Minerva
Hermes Mercúrio
Afrodite Vênus
Dionísio Baco
Havia o culto público e o privado.
Público feito por sacerdotes
dependentes do Estado. Privado feito
pelos chefes de família: Divindades:
Penates (protetores das provisões),
Lares (casas e campos).
As divindades protegem as famílias, os
trabalhos, as cidades. Apesar do apoio
oficial e da força das tradições locais, a
religião oficial tinha perdido muito de
sua força, se encontra em crise.
3 - Judaísmo: era uma
religião "lícita", antiga e
nacional. Gozam de um
estatuto particular no
Império. No início o
cristianismo é visto como
uma seita do judaísmo.
4 - Novas religiões mistéricas: vindas do
oriente (Egito, Síria, Pérsia...). Organizavam-
se, geralmente em associações fechadas,
onde se podia entrar somente após uma
rigorosa iniciação. Se trata de divindades
que não vêm das religiões tradicionais
grega ou romana. São divindades que dizem
respeito a origem da vida e a morte. A vida
nova que oferecem tem um significado
moral (novo estilo de vida).
5 - Superstições e crenças populares:
diversas formas de magia e feitiçaria, a
crença na astrologia e a busca incessante
para descobrir ou adivinhar o destino; a
busca do maravilhoso e do milagre. São
muito difundidas e marcam o dia-a-dia da
grande massa da população, que vive na
insegurança e no temor da fome, da doença,
da morte. O mago sabe o que fazer, se
entende como depositário de meios ocultos
pessoais ou hereditários.
6 - Mundo helenista: a filosofia. Não é
somente a filosofia grega, especulativa,
dos séculos V e IV a.C. Falamos aqui de
uma filosofia de caráter mais prático,
que encontra nos cínicos e nos estóicos
verdadeiros pregadores, convencidos de
serem enviados para ensinar e iluminar a
vida das pessoas. At. 17,18 – Epicurismo
e estoicismo
Templos e divindades
Romanas
Hércules
Hércules eTelefo (filho de Ulisses e Penélope) ca
88 a.C. – Vaticano
O templo circular de Hércules Vencedor
( mais conhecido como templo de Vesta)

 O templo foi
dedicado a Hércules
Vencedor
 O templo foi
erroneamente
chamado “Templo
de Vesta”, somente
pelo fato de ser
redondo como
aquele de Vesta no
Forum Romano.
Construção do Templo
• Il templo de Hércules
Vencedor foi construído
pelo arquiteto grego
Hermodoros de Salamina.
• Possui 20 colunas e a
entrada é revestida de
mármore ao externo e
internamente em
travertino.
O restauro sob Tibério (14-37 d.C.)

“O templo foi
amplamente
restaurado em
época tiberiana,
provavelmente
depois da inundação
de 15 d.C., quando
nove colunas e 11
capitéis foram
refeitos”.
A transformação em uma Igreja
O Templo foi transformado em igreja no
início do século XII e dedicada a Santo
Estevão.
“A partir do século XVI a Igreja é chamada
de Santa Maria do Sol por causa de uma
imagem encontrada no Tibre (1560) por
uma mulher e que fechada dentro de um
armário, teria milagrosamente feito sair
um raio de sol”.
Os afrescos visíveis ao interno são datados
do ano 1400 em diante.
Assis: antigo templo
de Minerva

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