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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL


CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCTS

PROPRIEDADES DOS SOLOS

PROF. ALBANIZA MARI A DA SILVA LOPES


UEPB/CAMPUS VIII/ARARUNA
albaniza.engcivil@gmail.com
PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

 As propriedades, tanto as mais simples como


as mais complexas, e os respectivos ensaios
serão vistos com profundidade no Componente
Curricular “Mecânica dos Solos”.

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PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

1. Índices Físicos
 Uma massa de solo é considerada como um conjunto de partículas
sólidas, tendo vazios ou interstícios de tamanhos variado.

 Os vazios poderão estar preenchidos com ar, água, ou


parcialmente com ar e parcialmente com água.

Fase
Sólida

Fase
Líquida

Fase
Gasosa
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PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

Fase Sólida: Formada por partículas minerais, orgânicas ou ambas;

Fase Gasosa: Ar ou vapor que ocupa parte dos vazios não ocupados
pela água.

Fase Líquida: Água que preenche parte ou todos os “vazios” deixados


entre as partículas;

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PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

RELAÇÕES VOLUMÉTRICAS

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PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

Índice de vazios: É definido como a relação entre o volume de


vazios e o volume de sólidos que compõem o solo.
Vv= volume de vazios ou volume dos poros
Vs= volume dos grãos sólidos
Vv
e Costuma-se situar entre 0,5 e 1,5, mas em argilas orgânicas
podem ter índices de vazios superiores a 3 (volume de vazios,
Vs no caso com agua ,superior a 3 vezes o volume de partículas
solidas.
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PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

Porosidade: É a relação entre o volume de vazios e o volume


total do solo. Valores geralmente entre 30% e 70%.

Vv
n (%)
Vt
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PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

Grau de Saturação: É a relação entre o volume de água e o


volume de vazios contidos no solo.

Vw
S *100(%)
Vv
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PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

Teor de Umidade: É a relação percentual entre a massa de água contida


no solo, e a massa das partículas sólidas do mesmo.

Teor de umidade dependem do tipo de solo


Mw
h 100  situam-se geralmente entre 10 e 40%, podendo
Ms ocorrer valores muito baixos(solo seco) ou muito
altos (150% ou mais).

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PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

RELAÇÕES ENTRE PESOS E VOLUMES

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PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

RELAÇÕES ENTRE PESOS E VOLUMES

Peso Específico dos Grãos (sólidos)


É a relação entre o peso das partículas sólidas e o seu volume. É uma
característica dos sólidos.

Ps g/cm³ ou
s  kN/m³
Vs 11
PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

RELAÇÕES ENTRE PESOS E VOLUMES

Peso Específico da Água


Embora varie um pouco com a temperatura, adota-se sempre como igual a 10 kN/m3, a
não ser em procedimentos de laboratório. É expresso pelo símbolo W.

Pa
w 
Va 12
PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

RELAÇÕES ENTRE PESOS E VOLUMES

Peso Específico Natural


Relação entre o peso total do solo e seu volume total. A expressão “peso específico
natural” é algumas vezes, substituída só por “peso específico” do solo.

Pt
n 
Vt 13
PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

RELAÇÕES ENTRE PESOS E VOLUMES

Peso Específico Aparente Seco


Relação entre o peso dos sólidos e o volume total.

Ps
d 
Vt
Peso Específico Saturado
Peso específico do solo se viesse a ficar saturado. Expresso pelo símbolo sat, é da
ordem de 20 kN/m3

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PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

Tamanho

FASE
Forma SÓLIDA Distribuição

Composição
mineralógica dos
grãos

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PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

2. Forma das partículas


 A parte sólida de um solo é constituída por
partículas e grãos que têm as seguintes
formas:
 esferoidais;
 lamelares ou placóides;
 fibrosas.

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PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

 Esferoidais
 As partículas esferoidais possuem dimensões aproximadas em
todas as direções.

 De acordo com a intensidade de transporte sofrido, podem ser


angulosas ou esféricas. Ex: solos arenosos ou pedregulhosos.

• As formas angulares são típicas das areias residuais e areias vulcânicas.

• As formas arredondadas são freqüentes nas areias de rios e algumas formações de


praias (areias eólicas).

Partículas Partículas
arredondadas angulares –
17
– menor atrito maior atrito
PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

Arredondada Subarredondada

Subangular Angular

Angular  maior atrito 18


PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

 Lamelares ou placóides

Lamelares →

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PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

 Fibrosas
 As partículas com forma fibrosa ocorrem nos solos de origem
orgânica (turfosos), onde uma das dimensões predomina sobre as
outras duas.

Fibrilares →

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PROPRIEDADES GERAIS DOS SOLOS

 A forma das partículas influi em certas características dos solos.


 Por exemplo: as partículas placóides e fibrosas podem se dispor
em estrutura dispersa e oca, ocasionando porosidade elevada.

Estrutura
Estrutura
dispersa
floculada
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CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS

3 -Tamanho das partículas


 Sabe-se que o comportamento dos solos está de certo modo
ligado ao tamanho das partículas que os compõem.

 De acordo com a granulometria, os solos são classificados nos


seguintes tipos de acordo com o tamanho crescente dos grãos:

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CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS

Tamanho das partículas

a) pedregulho ou cascalho;

b) areias:
• grossas;
• médias;
• finas;
c) siltes;

d) argilas.
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CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS

Tamanho das partículas


Os solos são formados por partículas de diferentes tamanhos, em proporções
variadas. O tamanho relativo dos grãos que formam a fase sólida dos solos é
chamado TEXTURA. A medida da textura é feita pela análise granulométrica.

Na natureza, raramente um solo é do tipo “puro”, isto é, constituído


na sua totalidade de uma única granulometria.

O comum é o solo apresentar certa porcentagem de areia, de silte, de


argila, de cascalho, etc.

24
CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS

Tamanho das partículas

 Os solos são classificados de acordo com a seguinte


nomenclatura:

 Ex: Areia argilo siltosa é um solo predominantemente arenoso,


com certas porcentagens de argila e silte.

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CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS

Tamanho das partículas


 Existem várias classificações granulométricas utilizadas, com
ligeiras diferenças entre si.

26
CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS

27
CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS

Trilinear
O solo franco-arenoso é um tipo
que contém mais areia do que
partículas de silte ou de argila.

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CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS

- locar no diagrama trilinear os pontos correpondentes aos solos A, B e C

29
CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS

4 - Análise granulométrica

 É evidente que os solos naturais são uma mistura em proporções


variáveis dessas diferentes frações.

 Determinando-se essas diferentes proporções é possível


classificar granulometricamente um solo.

 A técnica utilizada para a determinação da porcentagem das


partículas de diferentes tamanhos presentes num solo é
denominada análise granulométrica.

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CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS

4 - Análise granulométrica

 Este ensaio tem procedimento normalizado pela


ABNT, através da NBR 7181, constando de duas
partes:
 Método do Peneiramento - realizado para partículas com diâmetros
equivalentes superiores a 0,074mm (peneira nº200)  frações areia
e pedregulho
 Método da Sedimentação - procedimento válido para partículas com
diâmetros equivalentes inferiores a 0,2mm.  frações areia fina,
argila e silte.

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CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS

Peneiramento → Série de peneiras

32
CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS

Peneiramento → Série de peneiras

Método do Peneiramento

Peneiramento
grosso

Peneiramento
fino 33
Sedimentação → 0,990
1,000
1,010
v  D² 1,020
1,030
z 1,040
 D² 1,050 L
t

Lei de Stokes

z γs  γ w
 .D² L
t 1800 .η z z
Análise granulométrica | Curva granulométrica | Ensaio de granulometria conjunta | Cálculos

100

90 Classificação: ABNT

Argila 7%
80
Porcentagem que Passa (% )

Silte 43 %
70
Areia 47 %

60 Pedregulho 43 %
%

50

40

30

20

10

0
0,0001 0,0010 0,0100 0,1000 Areia 1,0000 10,0000 100,0000
ABNT - NBR 6502 (1995) Argila Silte fina Pedregulho
média grossa

Diâmetro da Partícula (mm)


ESTRUTURA DOS SOLOS: SIMPLES

Simples → típica dos solos granulares


(pedregulhos e areias) – produzida por forças de
gravidade, que influenciam claramente na
disposição das partículas.

36
ESTRUTURA DOS SOLOS: ALVEOLAR

Alveolar → típica de solos finos ( < 0,02 mm),


que se depositam em um meio contínuo,
normalmente água.

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ESTRUTURA DOS SOLOS: FLOCULADA

Floculada → típica de solos finos ( < 0,02 mm)

38
ESTRUTURA DOS SOLOS: ALVEOLAR

Efeito da gravidade  faz com que tendam a se


sedimentar, mas dada sua pequena massa a partícula,
antes de chegar ao fundo do depósito, toca a outra
partícula já depositada;
 a força de aderência desenvolvida entre ambas
(coesão), pode neutralizar o peso, fazendo com que a
partícula seja detida antes de completar seu percurso.

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ESTRUTURA DOS SOLOS: FLOCULADA

 Quando no processo de sedimentação, duas partículas de


diâmetros menores que 0,02 mm chegam a se tocar, se aderem
com força e se sedimentam juntas;

 outras partículas podem unir-se ao grupo, formando um grumo,


com estrutura similar a um painel de grandes dimensões, muito
frágil e solta.

 A estrutura mencionada é denominada de floculada, ou algumas


vezes, alveolar.

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ESTRUTURA DOS SOLOS: FLOCULADA

 As partículas menores que 0,002 mm já são consideradas colóides, que


podem permanecer em suspensão indefinidamente, pois nelas o peso
exerce pouca influência em comparação com as forças elétricas
desenvolvidas entre as partículas carregadas negativamente.

 Quando duas destas partículas tendem a se aproximar, suas cargas


exercem uma repulsão que as afasta novamente; as vibrações
moleculares da água impedem que as partículas se precipitem

 Por esse mecanismo, as partículas coloidais do solo em suspensão não se


sedimentam jamais. Mas podem começar a formar flocos de massa maior.

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ESTRUTURA DOS SOLOS: COMPOSTAS

Estruturas compostas → Existem formações


definidas por um esqueleto constituído por grãos
grossos e massas coloidais de flocos que
proporcionam união entre elas e fornecem
condições que permitem a sedimentação de
partículas grossas e finas simultaneamente.

42
ESTRUTURA DOS SOLOS: COMPOSTAS

Estruturas compostas → ambientes marinhos

43
ENSAIOS DE SIMPLES CARACTERIZAÇÃO

 Os ensaios mais simples para caracterização


preliminar de certas propriedades do solo
consistem na determinação em laboratório da:
 umidade natural;
 granulometria;
 limites de Atterberg.

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ENSAIOS DE SIMPLES CARACTERIZAÇÃO

Umidade natural

W = umidade natural;

Pa = peso de água;

Ph = peso úmido;

Ps = peso seco.

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ENSAIOS DE SIMPLES CARACTERIZAÇÃO

Umidade natural

O teor de umidade de um solo pode ser determinado através de três


métodos:

Speedy
Estufa Álcool
- Campo

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ENSAIOS DE SIMPLES CARACTERIZAÇÃO

Limites de Atterberg

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ENSAIOS DE SIMPLES CARACTERIZAÇÃO

 Os solos de granulação grossa podem ser identificados


através das suas curvas granulométricas, uma vez que,
quando as curvas são semelhantes, o comportamento
na prática também o é.

 O mesmo não acontece com as argilas, pois além da


dimensão das partículas, suas propriedades plásticas
dependem.

Composição
Teor de química e
umidade mineralógica

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ENSAIOS DE SIMPLES CARACTERIZAÇÃO

 As formas dos minerais argilosos variam de


acordo com o tipo de mineral presente.
 Os minerais argílicos (ou argilominerais) mais
comuns são as caulinitas, as ilitas e as
montmorilonitas.
 De acordo com o tipo de mineral, a argila terá
um tipo de plasticidade.

49
ENSAIOS DE SIMPLES CARACTERIZAÇÃO

Composição Química e Mineralógica dos Solos


Existem dois tipos de Lâminas

Folha Silícica Folha Alumínica

Oxigênio

Silício

Alumínio
ENSAIOS DE SIMPLES CARACTERIZAÇÃO

Composição Química e Mineralógica dos Solos


Minerais Constituintes dos Solos Finos

-Os tetraedros agrupam-se em unidades hexagonais, sendo a ligação entre dois


tetraedros, feita pelo vértice (oxigênio). As unidades hexagonais repetem-se
indefinidamente, formando uma retícula laminar.

- As lâminas alumínicas estão formadas por retículas de octaedros, tendo também


como ligação o oxigênio.

-De acordo com a estrutura reticular os minerais de argila constituem três grupos:

- Caulinitas
- Montmorilonitas
- Ilitas
ENSAIOS DE SIMPLES CARACTERIZAÇÃO

Caulinitas

Em conseqüência da estrutura rígida, são relativamente


estáveis em presença da água. Sendo considerada não
expansiva em processo de saturação.

É o argilomineral mais comum encontrado nos solos


residuais.

É estável e não caracteriza o solo como problemático,


principalmente no que se refere a característica de
plasticidade e expansão.
ENSAIOS DE SIMPLES CARACTERIZAÇÃO

Montmorilonitas: A ligação entre as retículas é frágil,


possibilitando a entrada de água entre as mesmas (material
expansivo). ex.: bentonita.
ENSAIOS DE SIMPLES CARACTERIZAÇÃO

Ilitas: Possuem estrutura análoga à das montmorilonitas


sendo porém menos expansivas em virtude da ligação de
potássio.

K
As partículas das ilitas são extremamente pequenas,
portanto, sem condições de definir um contorno ou forma.
Todavia, a microscopia eletrônica tem mostrado que as
partículas da ilita e montmorilonita tem a forma de “flocos
achatados”
ENSAIOS DE SIMPLES CARACTERIZAÇÃO

Plasticidade
 A plasticidade é a capacidade que possuem as argilas de se
deixarem moldar em formas diferentes, sem variação do seu
volume.

 A plasticidade depende do teor de umidade do solo.

 Uma massa de argila seca se torna dura e não moldável e se


receber gradativamente pequenas quantidades de água, tornar-se-
á plástica, possibilitando sua moldagem.

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LIMITE DE LIQUIDEZ

LIMITE DE LIQUIDEZ - NBR- 6459 (ABNT)

• É o teor de umidade de um solo quando são necessários 25 golpes no aparelho de


Casagrande, com uma altura de queda de 1 cm, para fechar a ranhura padrão aberta
na amostra com um cinzel padronizado (NBR 6459).

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LIMITE DE LIQUIDEZ

57
LIMITE DE LIQUIDEZ

LIMITE DE LIQUIDEZ - NBR- 6459 (ABNT)

58
ENSAIOS DE SIMPLES CARACTERIZAÇÃO

Limite de plasticidade: é determinado pelo cálculo da umidade


em que o solo começa a fraturar, quando se tenta moldar um cilindro de 3
mm de diâmetro por 10 cm de comprimento.

59
ENSAIOS DE SIMPLES CARACTERIZAÇÃO

• LP – É o teor de umidade que marca a passagem de um solo


argiloso do estado plástico para o estado semi-sólido (NBR 9180).

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IDENTIFICAÇÃO TÁCTIL-VISUAL

• Tato: Esfrega-se uma porção do solo na mão. As areias são ásperas; as argilas
parecem com um pó quando secas e com sabão quando úmidas.

• Plasticidade: Moldar bolinhas ou cilindros de solo úmido. As argilas são moldáveis


enquanto as areias e siltes não são moldáveis.

• Resistência do solo seco: As argilas são resistentes a pressão dos dedos enquanto os
siltes e areias não são.

• Dispersão em água: Misturar uma porção de solo seco com água em uma proveta,
agitando-a. As areias depositam-se rapidamente, enquanto que as argilas turvam a
suspensão e demoram para sedimentar.

• Impregnação: Esfregar uma pequena quantidade de solo úmido na palma de uma das
mãos. Colocar a mão embaixo de uma torneira aberta e observar a facilidade com que a
palma da mão fica limpa. Solos finos se impregnam e não saem da mão com facilidade.

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