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Universidade Federal de Ouro Preto

SISTEMA
NERVOSO
Anatomia e fisiologia
comparada dos vertebrados

CRISTIANO SCHETINI DE AZEVEDO – CRISTIANOROXETTE@YAHOO.COM


PLANO DE AULA
O que é sistema nervoso.

Caracterização dos constituintes do sistema nervoso.

Sistema nervoso central e periférico.

Fisiologia do sistema nervoso.

Origem embriológica do sistema nervoso.

Sistema nervoso nos Vertebrata.


1 – O que é sistema nervoso?
É o sistema que integra o animal ao
meio-ambiente.

Controla e coordena todos os sistemas do


organismo e ainda desencadeia
respostas adequadas à estímulos
externos.
1 – O que é sistema nervoso?
Apresenta respostas voluntárias e involuntárias.
1 – O que é sistema nervoso?
Divisões do sistema nervoso:

cérebro
Sistema
Nervoso encéfalo cerebelo mesencéfalo
Central ponte
tronco encefálico
bulbo
medula espinhal

espinhais
Sistema nervos
Nervoso cranianos
Periférico gânglios
terminações nervosas
2 – Caracterização dos constituintes do sistema nervoso
Neurônio: unidade básica do sistema nervoso. Recebe, transmite e
processa informações recebidas.
2 – Caracterização dos constituintes do sistema nervoso
Regiões de um neurônio: corpo celular, axônio e dentritos.
2 – Caracterização dos constituintes do sistema nervoso

Mielinização
Revestimento lipídico-protéico de múltiplas camadas que
envolve o axônio dos neurônios. Aumenta a velocidade de
condução do impulso nervoso.
Produção: oligodendrócitos (SNC) e células de Schwann
(SNP).
2 – Caracterização dos constituintes do sistema nervoso
Sinapses
São articulações terminais estabelecidas entre um neurônio e outro
(interneuronais), entre um neurônio e uma fibra muscular
(neuromuscular), ou entre um neurônio e uma célula glandular
(neuroglandular), através dos quais os impulsos nervosos são
propagados.
Podem ser elétricas ou
químicas.
2 – Caracterização dos constituintes do sistema nervoso
Sinapses elétricas
A corrente iônica passa diretamente entre as células adjacentes por meio
de junções abertas (gap junctions).
Comum no músculo liso visceral e no músculo cardíaco.
Vantagem: comunicação rápida.
2 – Caracterização dos constituintes do sistema nervoso
Sinapses químicas
O impulso nervoso é transmitido entre um neurônio e outro através dos
espaços interneuronais e com a liberação de neurotransmissores.
2 – Caracterização dos constituintes do sistema nervoso
Neurotransmissores
Substâncias que permitem a passagem do impulso nervoso entre
sinapses químicas. Mais de 100 neurotransmissores conhecidos.
Ex.: acetilcolina, glutamato, aspartato, serotonina, norepinefrina, etc.
Neurotransmissores
Axônio
Potencial de
MITOCÔNDRIA Vesículas
Ação
S Sinápticas
Fenda Sináptica

SINAPSE QUÍMICA → Memb. Pré-


Neurotransmissor: sináptica
Acetilcolina

Neurotransmisso
res
Proteínas
Remoção dos receptoras
neurotransmissores Memb. Pós-
(enzima: sináptica
acetilcolinesterase)

MIOFIBRILA
2 – Caracterização dos constituintes do sistema nervoso
Sinapses químicas
2 – Caracterização dos constituintes do sistema nervoso
Sinapses químicas – Acetilcolina e acetilcolinesterase
3 – Sinais elétricos nos neurônios
Sinais elétricos nos neurônios
Neurônios são eletricamente excitáveis. Se comunicam um com o outro
usando dois tipos de sinais elétricos:
• Potenciais de ação: permitem a comunicação por pequenas ou
grandes distâncias;
• Potenciais graduados: permitem a comunicação apenas por
pequenas distâncias.

A produção destes dois tipos de sinais depende da existência do potencial


de repouso da membrana citoplasmática e da presença de canais
iônicos específicos.
3 – Sinais elétricos nos neurônios
Membrana citoplasmática
Bi-camada fosfolipídica + proteínas.
Glicocálice.
3 – Sinais elétricos nos neurônios
Canais iônicos
Canais presentes na membrana que, quando abertos, permitem a
passagem de íons específicos que se movem ao longo de seus
gradientes eletroquímicos.
3 – Sinais elétricos nos neurônios

Sinais elétricos nos neurônios

Os canais iônicos

Podem ser abertos por ligação de neurotransmissores ou por

modificação em sua voltagem.


3 – Sinais elétricos nos neurônios
Sinais elétricos nos neurônios
Potencial de Repouso (PR) =
-70mV (neurônio polarizado)
Existe devido ao pequeno acúmulo
de íons negativos ao longo da face
interna da membrana e igual
acúmulo de íons positivos ao
longo da superfície externa da
membrana.

Potenciais graduados e de ação


modificam o potencial de repouso,
transmitindo os sinais pela célula.
3 – Sinais elétricos nos neurônios

Potenciais graduados

se deslocam ao longo

do corpo celular até o

cone axônico, e

perdem força à

medida que se

afastam do canal

iônico aberto =

condução por

decréscimo.
3 – Sinais elétricos nos neurônios

Potenciais graduados podem se somar para provocar um potencial de

ação no neurônio , se atingirem o potencial limiar (-55mV) =

somação espacial.
3 – Sinais elétricos nos neurônios

Quando os potenciais graduados superam o limiar de -55mV, são

gerados os potenciais de ação, que ocorrem em três fases:

1 – Fase de despolarização;

2 – Fase de repolarização;

3 – Fase de hiperpolarização.
3 – Sinais elétricos nos neurônios
Potencial de Ação (PA ou impulso)
É a rápida ocorrência de seqüência de eventos que diminuem e
eventualmente invertem o potencial de membrana e, em
seguida, o restauram ao seu potencial de repouso.

- Estímulo
- Potencial Limiar
- Despolarização
- Repolarização
- Hiperpolarização
3 – Sinais elétricos nos neurônios

Potencial de ação

Estímulo: deve despolarizar a membrana até o potencial limiar (- 55

mV);

Potencial limiar: - 55 mV;

Despolarização: abertura dos canais de Na2+ e influxo para o interior

da célula; de – 55 mV para + 40 mV;

Repolarização: abertura dos canais de K+ e fechamento dos canais de

Na2+; de + 40 mV para – 50 mV;

Hiperpolarização: efluxo de K+ até – 90 mV e fechamento dos canais

de K+; volta para – 70 mV.


3 – Sinais elétricos nos neurônios
3 – Sinais elétricos nos neurônios

Potencial de Ação (PA ou impulso)

Período refratário: tempo durante o qual a célula não pode gerar

outro potencial (± 5ms).

- Período refratário absoluto: na despolarização

- Período refratário relativo: na hiperpolarização

Garante que o impulso nervoso se desloque em apenas uma

direção (do corpo do neurônio para os terminais axônicos).


3 – Sinais elétricos nos neurônios
O impulso nervoso
É o movimento do potencial de ação ao longo do axônio. O
potencial de ação pode gerar uma condução contínua (axônios
amielínicos) ou uma condução ponto-a-ponto (axônios
mielínicos).
4 – Morfologia do sistema nervoso

Substância cinzenta
Formada por corpos neuronais. É externa no cérebro e interna na
medula (forma uma letra H).
4 – Morfologia do sistema nervoso

Substância branca
Formada por fibras nervosas mielínicas dos neurônios. Representam as
vias pelas quais os impulsos percorrem o SNC. São internas no
cérebro e externas na medula.
4 – Morfologia do sistema nervoso
Sistema nervoso central
É formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico (bulbo e ponte),
além da medula espinhal.
4 – Morfologia do sistema nervoso
Sistema nervoso central
O cérebro é dividido em:
Subdivisão Componentes

Prosencéfalo (cérebro anterior) Telencéfalo Hemisférios cerebrais,


ventrículos laterais e
rinencéfalo
Diencéfalo Epitálamo, tálamo, hipotálamo
e 3º ventrículo

Mesencéfalo (cérebro medial) Teto, aqueduto cerebral e


Tegmento

Rombencéfalo (cérebro posterior) Metencéfalo Cerebelo, tegmento, 4º


ventrículo

Mielencéfalo Medula oblongata e


4ºventrículo
4 – Morfologia do sistema nervoso
Sistema nervoso periférico
É composto pelos nervos, gânglios e terminações nervosas.
5 – Origem embrionária do sistema nervoso
Neurulação: resulta na formação do tubo neural dorsal. Ectoderme é
formada acima da notocorda. Esta camada se espessa e forma a placa
neural. As extremidades da placa neural se elevam e formam cristas
neurais, que delimitam uma fenda neural. As cristas neurais se fundem e
formam o tubo neural.
Neurocele: é a cavidade
neural central.
5 – Origem embrionária do sistema nervoso
A região cefálica do tubo neural formará
o encéfalo.
O restante dará origem à coluna espinhal.
A neurocele dará origem aos ventrículos e
ao aqueduto cerebral.
5 – Origem embrionária do sistema nervoso
Logo após a formação do tubo neural, o encéfalo em desenvolvimento
expande-se em três vesículas, delimitadas por constrições:
a) Prosencéfalo;
b) Mesencéfalo;
c) Rombencéfalo.
5 – Origem embrionária do sistema nervoso
Em seguida, as três vesículas se subdividem, originando
cinco vesículas:
a) Prosencéfalo se divide em
telencéfalo e diencéfalo;
b) Mesencéfalo;
c) Rombencéfalo se divide em
metencéfalo e mielencéfalo.
5 – Origem embrionária do sistema nervoso
5 – Origem embrionária do sistema nervoso
6 – Sistema nervoso nos Vertebrata

Medula
Bulbo
Cerebelo
Lobo óptico
Mesencéfalo
Cérebro
Bulbo olfatório
7 – Quadro resumo
Característica Peixes Anfíbios Répteis Aves Mamíferos

Encéfalo Pouco Pouco Bem Grande Muito


desenvolvido desenvolvido desenvolvidos desenvolvido
Muito (neocórtex)
desenvolvido
Cerebelo Rudimentar ou Rudimentar Rudimentar ou Grande Grande
grande grande

Bulbos olfatórios e Grandes Pequenos ou Pequenos ou Pequenos ou Pequenos ou


ópticos médios grandes grandes grandes

Substância cinzenta e Indistintas ou Distintas Distintas Distintas (com Distintas


branca na medula distintas corpo glicogênio)
10 – Para mais informações

- KARDONG, K.V. Vertebrados: anatomia comparada, função e


evolução. ROCA. 2011. 913p.

- MOYES, C.D. & SCHULTE, P.M. 2008. PRINCÍPIOS DE


FISIOLOGIA ANIMAL. 2º EDIÇÃO. PORTO ALEGRE: ARTMED,
756P.

- HILDEBRAND, M. & GOSLOW, G. Análise da Estrutura dos


Vertebrados. 2ed. São Paulo. Atheneu. 2006. 637p.
OBRIGADO!

PERGUNTAS?

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