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Estudo de Caso: Silicose

Departamento de Fisioterapia
Cardiopulomar
Definição da patologia
• A silicose é uma doença fibrosante do
parênquima pulmonar causada por inalação de
partículas de sílica cristalina (SiO – dióxido de
silício), um dos minerais mais abundantes na
Terra.
• A inalação de poeira com sílica está associada à
ocorrência de silicose, doença pulmonar
obstrutiva crônica, câncer de pulmão,
insuficiência renal e aumento do risco de
tuberculose pulmonar e de doenças do colágeno.
Epidemiologia
• No Brasil, 1° lugar na prevalência das pneumoconioses,
por alta exposição de trabalhadores em contato direto
com a sílica, como, por exemplo: extração e
beneficiamento de rochas, como o granito e pedras em
geral; mineração de ouro, arsênico, estanho e de pedras
preciosas; perfuração de poços; atividades nas indústrias
de cerâmicas, de materiais de construção, de borracha,
na fabricação de vidro e de fertilizantes (rocha fosfática),
em fundições e na produção de talco (comumente
contaminado com sílica); operação e jateamento de
areia; polimento de metais e minerais com abrasivos
contendo sílica e manutenção de limpeza de fornos,
moinhos e filtros.
• É a principal causa de invalidez entre as doenças
respiratórias ocupacionais.
Fisiopatologia
• As partículas de sílica depositam-se principalmente
nos bronquíolos respiratórios e alvéolos. Se o
clearance mucociliar ascendente e linfático não for
capaz de remover as partículas, elas acabam por
induzir um processo inflamatório, caracterizado
inicialmente como uma alveolite, podendo evoluir
para a fase de fibrose.
• Aguda: após meses ou poucos anos de exposição
elevada a partículas de sílica. Normalmente, ocorre
rápida evolução para o óbito.
• Crônica: é a mais comum, costuma aparecer depois
de muitos anos de exposição de baixa intensidade a
partículas de sílica cristalina.
Fisiopatologia:
• Manifesta-se com quadro de intensa dispnéia,
astenia, perda de peso e hipoxemia.
• É uma doença que, em sua forma grave, pode
levar a morte por insuficiência respiratória, em
conseqüência da deterioração da função de troca
gasosa pela fibrose. Ainda não existe uma forma
de tratamento eficaz para essa doença que, ao
longo do tempo, mostra altas taxas de
mortalidade e/ou incapacitação para o trabalho.
Alterações funcionais
• Na forma aguda:
 predomina o padrão restritivo
• Formas crônicas:
obstrutivo, em geral pouco ou não responsivo ao
uso de broncodilatadores.
• A obstrução é atribuída a diversos fatores:
Como irritação brônquica pela poeira, distorção
e compressão das vias aéreas pelos nódulos
silicóticos e pela fibrose e existência de
enfisema.
Tratamento
• Quanto mais precoce for o diagnóstico e a
interrupção da exposição, melhor é o
prognóstico do paciente. Diversos tratamentos,
utilizando corticoesteróides, tetandrina e
inalação de pó de alumínio, estão sendo
testados, mas ainda sem sucesso reconhecido.
• lavagem broncoalveolar
• o transplante pulmonar
Caso: N.A.M 53 anos
• Profissão prévia/atual: Mineiro aposentado.
• Anamnese
• QP: Falta de ar em mínimo esforço.
• HMP/HMA: 13 anos de exposição no garimpo.
Ao passar mal com precordialgia e recebeu o
diagnósticos confirmado por RNM. Iniciou o TTO
medicamentoso, conforme a progressão sente
maior desconforto e dispinéia. Tem infecções
frequentes, principalmente pneumonia. Faz TTO
fisioterapêutico á 1 ano. “Sente peito cheio” SIC.
Com expectoração purulenta e as vezes
sanguinolenta.
 Hábitos de vida:
• Nega tabagismo.
• Já consumiu bebida alcólica do tipo fermentada, deixou a 8
anos.
• Pratica atividade física durante a sessão de fisioterapia por 2x
na semana.
 Dados clínicos:
• Faz uso de O2 a 2,5 LTs durante 12 hrs
• Tem tosse habitual
• Dispnéia ao fazer atividade física leve.
• Sibilos habituais
• Secreção pulmonar habitual
• Sentiu que nos últimos 3 meses a dispnéia aumentou.
• Teve infecção por pneumonia no último mês.
• Sinais e sintomas: Dispneia, precordialgia,tosse e fadiga.
 MRC: 3
 Antecedentes familiares: Três irmão faleceram por silicose.
Mãe: AVE,e tinha marca-passo cardíaco. Pai: IAM
 Medicamentos: Polivumoxil BD, Alenia (3x ao
dia),Aerolin(quando sente falta de ar), Spiriva (2x ao dia)
Exame físico
Sinais vitais: FC:92bpm;FR:32 ipm; SpO2:88%;
P.A: 120/80mmHg
Antropometria: 60kg; 1,68m; IMC:22kg/m2
(normal)
Torax: Pectus scavatum. Padrão resp.: Costal
superior, Uso da musc. Acessória. Expas.:
diminuída em base. Tosse: eficaz
Ectoscopia: cianose e baqueteamento digital
ausente.
testes
• Manovacuometria
Incremental para MMSS: 4kg, FC 106bpm,SpO2
95% com 4LT de suplementação. Borg D:3 Borg
F: 0
Incremental para MMII:Esteira 4,5km FC
117bpm, SpO2 88% Borg D: 5 Borg F: 0
• Escala de Bode
• Teste de caminhada de 6 min.
Exames complementares
• Antibiograma: Presença de Cândida albicans.
(28/06/18)
• Estudo molecular de gene serpina 1: 2,15 mg/dl
negativo para DPOC. (28/02/18)
Diagnóstico Fisioterapeutico
• Obstrução por secreção.
• Alteração do padrão ventilatório.
• Redução da expansibilidade toráxica.
Prescrição
• remover secreção: TEF, AFE e ElTGOL.
• Reeducar o padrão respiratório: ativação da
musculatura abdominal.
• Fortalecer musculatura resp.: Respiron
• Melhorar a expansibilidade: Compressão e
descompressão.
• Favorecer a oxigenação: Suplementação de O2
• Condicionar: Treino aeróbio
Escalas
• LCADL
• SF-36
Fisioterapia na Silicose
 Objetivos
• Obter melhor qualidade de vida
• Melhorar da oxigenação e gasto energético
• Promover desobstrução por secreções, e consequentemente evitar
proliferação bacterianas.
• Melhorar mecânica respiratória
 Condutas
• Orientações de exercícios para serem feitos em casa e manutenção
da oxigenação.
• Suplementação de O²
• Atividades de conservação de energia.
• Manobras desobstrutivas
• Manobras de expansão pulmonar
• Fortalecimento da musculatura espiratória.
• Treino aeróbio.
Thank´s

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