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CIRROSE HEPÁTICA
HOSPITAL DE TRANSPLANTES EURYCLIDES DE JESUS ZERBINI –
SPA– SERVIÇO DE PRONTO ATENDIMENRO
Enfermeiro: Edivaldo Silva de Araújo
Cirrose Hepática
• A cirrose hepática é o desfecho de lesões no fígado que se cicatrizam, fazendo
com que o órgão vá perdendo sua função e caminhe para a falência completa. É
resultado de inflamações e agressões crônicas como o ataque de vírus (hepatites
A,B,C…) ou abuso de bebidas alcoólicas. O tecido do fígado fica, com o tempo,
todo fibroso e deixa de realizar tarefas primordiais para o organismo, como o
processamento de nutrientes e medicamentos, a fabricação de proteínas e a
produção da bile, que atua na digestão.
• O grande perigo da cirrose hepática é que ela é silenciosa durante anos. Ou seja, o
fígado, mesmo sofrendo agressões, parece não reclamar. Isso atrasa o diagnóstico,
que, no Brasil, ainda se dá na maioria das vezes em estágio avançado — fase em
que costumam aparecer os sintomas.
• Como o problema não tem cura (nem pode ser revertido), a solução pode ser o
transplante de fígado. A recomendação, portanto, é ficar atento se houver fatores
de risco para a doença. A cirrose hepática é mais comum em homens acima dos 45
anos, mas pode acometer também mulheres.
Formas de Transmissão das Hepatites
• Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e
água, de higiene pessoal e dos alimentos (hepatite A e E);
• Transmissão por contato com sangue, por meio de
compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear,
alicates de unha e outros objetos que perfuram ou cortam (vírus
B, C e D). Ambientes médicos, laboratoriais, hospitalares e
odontológicos, devem atender as normas de uso de materiais
descartáveis, esterilizações de materiais e equipamentos para o
controle de transmissão de infecções, dentre as quais se
encontram as hepatites virais.
• Transmissão vertical: pode ocorrer durante a gravidez e o parto (hepatite B,
C e Delta) A amamentação não está contraindicada caso sejam realizadas
ações de prevenção tais como a profilaxia para o recém-nascido: 1º dose da
vacina e imunoglobulina nas primeiras 12 horas de vida e completar o
esquema com as demais doses para prevenção da hepatite B e D. Com
relação à hepatite C, não existem evidências de que a transmissão possa ser
evitada com a contraindicação à amamentação (PCDT Transmissão vertical
do HIV, Sífilis e Hepatite B e C, 2018). Transmissão sexual: relação sexual
desprotegida (hepatite A, B, C e Delta);
• A transmissão por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados, muito
comum no passado é atualmente considerada rara. Isso se dá pelo fato de
atualmente haver um maior controle, com a melhoria das tecnologias de
triagem de doadores e sistemas de controle de qualidade mais eficientes.
Hepatite Medicamentosa
• Hepatite medicamentosa é uma grave inflamação do fígado causada
pelo uso de medicamentos que pode causar hepatite aguda ou
hepatite fulminante.
• O desenvolvimento desse tipo de hepatite pode estar relacionado
com a quantidade de medicamentos utilizados pelo indivíduo e com a
sua toxidade, neste caso o medicamento lesa diretamente as células
do fígado e pode ser desenvolvida por qualquer indivíduo exposto a
esses medicamentos. Em outros casos, a hepatite é provocada devido
a hipersensibilidade do sujeito a certo medicamento, como se fosse
uma reação alérgica do fígado manifestada em forma de hepatite.
• A hepatite medicamentosa não é contagiosa, sendo somente causada
pelo uso de substâncias que prejudicam o funcionamento do fígado.
Medicações que podem causar hepatite
medicamentosa
Paracetamol Nimesulida Tiazolidinedionas
=50
ESCALA DE FLEBITE
ESCALA DE BRADEN
=7
ESCALA FUGULIN (ECA)
=31
ESCALA MEWS