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Faculdade Aliança

Faculdade Mauricio de
Nassau.
3º Período de enfermagem

Alexsniellie Santana
Lenyse Oliveira
Mércia Cycilia

WUCHERERIA BANCROFTI
- FILARIOSE LINFÁTICA
HISTÓRIA DA FILARIOSE LINFÁTICA
 Acredita-se que é uma das doenças mais antigas da
humanidade.
 Um século antes de Cristo, Lucretius Caius afirmava que
viver perto do Nilo era a causa dos numerosos casos de
elefantíase.
 Acredita-se que seja originária da Polinésia, de onde
migrou para a China e posteriormente para outros países
da Ásia e África.
 Sua introdução nas Américas provavelmente ocorreu com a
vinda dos escravos africanos.
 Em 1866, Otto Wucherer descobriu microfilárias na urina
de seus pacientes com hematúria e quilúria na Bahia.
 Em 1877, Joseph Bancroft descobriu um verme ao
examinar o fluido de um paciente com um abcesso no braço,
uma complicação rara da doença.
 Enviou este material para o mais influente helmintologista
médico, Stephen Cobbold, que o chamou de Filaria
bancrofti
 Foi somente em 1921 que o nome Wuchereria bancrofti foi
TAXONOMIA - NEMATÓDEO
REINO: ANIMALIA

FILO: ASCHELMINTHES

CLASSE:NEMATODA

ORDEM: SPIRURIDA

FAMÍLIA: ONCHOCERCIDAE

GÊNERO: WECHERERIA

ESPÉCIE: WUCHERERIA BANCROFTI


WUCHERERIA BANCROFTI- FILARIOSE
LINFÁTICA
INTRODUÇÃO

 A filariose linfática humana é causada por helmintos


Nematoda das espécies Wuchereria bancroft, e Brugia
malayi B. timori.
 Essa enfermidade é endêmica em várias regiões de
muita pobreza e com clima tropical ou subtropical.
 Se destaca como sendo um sério problema a saúde
pública em países, como China, Índia, Indonésia e partes
leste, central e oeste da África.
 No continente americano é causada exclusivamente pela
W. bancrofti, sendo também conhecida com elefantíase,
em uma de suas manifestações na fase crônica.
CARACTERÍSTICAS GERAIS

 São todos vermes finos e delicados


 Nematódeos dos vasos linfáticos do homem

 Sua presença pode ser assintomática

 Em complicações obstrutivas podem causar adenites,


elefantíase e pneumonia eosinofílica.
MORFOLOGIA
 Verme adulto macho:
Corpo delgado e branco-leitoso. Mede de 3,5 a 4cm de comprimento e 0,1mm de
diâmetro. Extremidade anterior afilada e posterior enrolada ventralmente.
 Verme adulto fêmea:
Corpo delgado e branco-leitoso. Mede de 7 a 10cm de comprimento e 0,3mm de
diâmetro. Possui órgãos genitais duplos, com exceção da vagina, que é única e se
exterioriza em uma vulva localizada próximo à extremidade anterior.
 Microfilárias:
Esta forma também é conhecida como embrião. Mede de 250 a 300µm de
comprimento e se movimenta ativamente na corrente sanguínea do hospedeiro.
 Larvas:
São encontradas no inseto vetor. A larva de 1° estágio (L1) mede em torno de 300µm
de comprimento. Essa larva se diferencia em larva de 2° estágio (L2), e depois sofre
nova muda originando a larva infectante(L3), que mede entre 1,5 e 2,0 µm de
comprimento.
BIOLOGIA
 Hábitat.
 Vermes adultos machos e fêmeas permanecem juntos nos
vasos e gânglios linfáticos humanos, vivendo, em média, quatro
a oito anos.
 As regiões do corpo humano que normalmente abrigam as
formas adultas são: pélvica, mamas e braços.

 Periodicidade.
 Uma característica peculiar deste parasito, verificada na maioria
das regiões onde é encontrado, é a periodicidade noturna de
suas microfilárias no sangue do hospedeiro humano;

 Durante o dia, essas formas se localizam nos pulmões, e,


durante a noite, aparecem no sangue periférico, apresentando
o pico da microfilaremia em torno da meia-noite, decrescendo
no final da madrugada.
 A transmissão é feita exclusivamente pela picada do Culex
quinquefasciatus fêmea e entrada das larvas (L3) pela
área lesada da pele por esse mosquito.
 Acredita-se que o estímulo necessário para a saída da larva da
probóscida do vetor seja o calor corporal e que a alta umidade
e o suor permita a progressão e a penetração dessas larvas.
 A vida média de um mosquito do Gênero Culex é de
aproximadamente um mês.

 E o ciclo biológico do parasito no interior deste vetor


( de microfilária ingerida até larva L3) ocorre em
torno de 20 dias.
 Vêm sendo desenvolvidos
na busca de novas provas de
diagnóstico:

 ensaios para detecção de


antígenos (Ag) somáticos e de
superfície (incluindo Ag em
circulação no hospedeiro),
imunocomplexos

 ou tentativas para detecção de


Ag com anticorpos monoclonais
específicos.
PATOGENIA
 Há a importância de distinguir-se os casos de
infecção (presença de microfilárias e vermes
se sintomatologia aparente) dos casos de
doença.

 Os pacientes com manifestações clinicas


discretas ou assintomáticas podem apresentar
alta microfilaremia.

 Os pacientes com elefantíase ou outras manifestações


crônicas geralmente não apresentam ou a quantidade de
microfilárias no sangue periférico está reduzida.

 Quando ocorre infecções fúngicas ou bacterianas há um


agravamento da elefantíase.
Ação Mecânica:

 A presença de vermes adultos na corrente linfática pode


ocasionar obstrução gerando distúrbios como:

 Estase linfática com linfangiectasia (dilatação dos vasos


linfáticos) e derramamento linfático ou linforragia (quando
ocorrido nos tecidos causa edema linfático, característico da
filariose linfática).

 Pode ocorre nas pernas, na cavidade abdominal


(ascite linfática), na túnica escrotal (linfocele), no tórax
(linfotórax) e nas vias urinarias (linfúria/quilúria).

Ação Irritativa:
 A presença dos vermes adultos nos vasos linfáticos, a excreção
de produtos de seu metabolismo e sua degeneração após a morte
provocam reações inflamatórias.
Elefantíase crônica.

Wuchereria Bancrofti
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

As quatro principais formas clínicas da filariose linfática


são:

 Assintomática - os pacientes não apresentam sintomas


de filariose linfática, mesmo com a presença do parasito;

 Manifestações agudas - febre filarial (dor, inflamação


dos linfonodos, geralmente acompanhada por náuseas e
vômitos);

 Manifestações crônicas - pode ocasionar linfedema em


ambos os sexos, bem como hidrocele, elefantíase em
homens ou aumento das mamas em mulheres

 Eosinofilia pulmonar tropical (EPT) - síndrome


caracterizada por sinais de asma brônquica, sendo uma
manifestação relativamente rara.
DIAGNÓSTICO
 Clínico

 Laboratorial

Diagnóstico Parasitológico (direto):


Pesquisa de microfilárias:

 O diagnóstico parasitológico é realizado com métodos que visam a


detecção da microfilária no sangue periférico.
 Para melhorar a sensibilidade do método há necessidade do
conhecimento da existência da periodicidade de microfilaremia local.
RESUMO EPIDEMIOLÓGICO

 Distribuição Geográfica: Índia, África, Ásia, ilhas


ao oeste do Pacífico e Américas.
 Fonte de infecção: animais e humanos
 Forma de transmissão: larvas infectantes
 Veículo de transmissão: mosquito fêmea Culex
quinquefasciatus
 Via de penetração: inoculação de larvas na pele.
Presença do mosquito domestico Culex
Quinquefasciatus ( pernilongo, muriçoca ou
carapanã).
 O ser humano como única fonte de
infecção
( ausência de animais reservatórios ).
 Temperatura ambiente elevada ( 25 a 30°C)
 Umidade relativa do ar alta 80% a 90 %.
 Pluviosidade mínima de 1.300mm3 por ano.
Altitude baixa ( quase sempre ao nível do ar
 Tempo de residênciana área endêmica
 Taxa de infectividade dos mosquitos vetores.

Profilaxia e Controle
 Tratamento dos indivíduos parasitados e
controle dos insetos.
 Tratamento

Tratamento

 Três objetivos :
 Reduzir ou prevenir a morbidade em indivíduos com infecção ativa;
 2 Correção das alterações provenientes do parasitismo ( edema,
hidrocele )
 3 impedir a transmissão a novos hospedeiros.
Tratamento
 A droga de escolha é a Dietilcarbamazina (DEC) um
derivado da piperasina e tem ação em vermes adultos
e nas micrifilrias .
 Dose usual recomendada pela OMS é de 6mg/kg/dia,
via oral durante 12 dias.
Bula do medicamento
Revectina® ivermectina

APRESENTAÇÕES
Comprimidos (6 mg): cartuchos com 2 e 4 comprimidos

VIA ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO (crianças acima de 5 anos de idade ou com


mais de 15 kg)

COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de REVECTINA® (ivermectina) contém:
ivermectina..............................................................................................................
.....6 mg
Excipientes: celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, estearato de
magnésio, fosfato de cálcio
dibásico di-hidratado, dióxido de silício, butilidroxianisol ácido cítrico
monoidratado.
II) INFORMAÇÕES AO PROFISSIONAL DE SAÚDE: 1. INDICAÇÕES
Este medicamento é destinado ao tratamento de: Wuchereria bancrofti.
Ascaridíase: infecção causada por parasita Ascaris lumbricoides
REFERÊNCIAS
https://www.abbottbrasil.com.br/abbott/upload/bulario/1369310397bu_12_revectina_p
rofissional_maio.2013_site.pdf

http://www.medicamentosesaude.com/bula-de-remedio-dietilcarbamazina/

https://www.google.com.br/search?q=qual+o+medicamento+para+elefant%C3%
ADase&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=Xm2SUoGZILLjsASQ1oHIBQ&ved
=0CAcQ_AUoAQ&biw=1163&bih=595#q=ivermectina%20humano&revid=2634
94653&tbm=isch&imgdii=_

http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=105&sid=2

http://www.ufrgs.br/parasito/Aulas%20Parasito/Medicina/helmipar1
0.pdf
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAApL0AC/filariose-linfatica
http://www.ufrgs.br/parasito/Aulas%20Parasito/Medicina/helmipar10.pdf

http://passeidireto.com/arquivo/1907510/fic_papo/23

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