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ESCOLA E CURRÍCULO

Prof. Dr. Raimundo Márcio Mota de Castro


O mito de Procusto
 Procusto é uma figura da mitologia grega. De acordo com a lenda,
Procusto era um bandido que vivia na região da Ática. Julga-se que seu
pai era Poseidon.
 Reza a lenda que Procusto tinha uma cama de ferro do seu tamanho
exato. Todos aqueles que hospedava em sua casa, eram obrigados a
deitar-se na sua cama. Se os viajantes não coubessem na cama, eram
cortados ou esticados, consoante fossem altos ou baixos de mais.
 Nunca nenhum viajante se adaptava a cama, porque secretamente,
Procusto possuía duas camas de tamanho diferente. Procusto manteve
este terror por muito tempo até ser caputurado por Teseu que o
condenou ao mesmo terror que ele aplicava aos seus hóspedes -
prendeu-o à sua própria cama e cortou-lhe a cabeça e os pés.
Considerações a respeito do
currículo
 O uso do termo currículo é relativamente recente no Brasil.
 Para muitos professores esse é um termo confuso e
impreciso.
 Alguns = aos programas escolares ou planos de ensino (o rol
de conteúdos a serem ensinados numa série e/ou nível de
ensino) - conteúdos estabelecidos a serem transmitidos nas
escolas.
 Há professores que associam o termo ao sentido restrito de
grade curricular (distribuição do número de aulas de cada
matéria em cada série).
Origens do termo currículo

 No exame dos termos educativos classe e currículo, David Hamilton (1989)


mostra como a emergência desses termos no século XVI vinculou-se às novas
concepções de eficiência escolar e social, manifestando transformações
pedagógicas importantes. O termo classe passou a ser utilizado para designar
as subdivisões no interior das escolas.
 De acordo com os pensadores da Renascença, essas unidades pedagógicas
menores facilitariam a aprendizagem em geral e tornariam os sistemas de
ensino mais eficientes. Entende-se, dessa maneira, porque classe
compreendia uma unidade pedagógica útil para controlar professores e
alunos.
 Por sua vez, o termo curriculum foi utilizado no Ensino Superior para referir-
se à coerência estrutural (disciplina) e sequência interna (ordem) que deveria
conter qualquer curso ou estudos.
O que devemos entender por currículo?

 Conjunto das decisões educativas para a escola.


 Resposta às perguntas: o que ensinar, como e
por quê?
 Falarem currículo pressupõe pensar a educação
tendo em vista a questão dos conteúdos.
 As concepções curriculares variam em função dos
distintos valores educativos que lhes dão vida.
O que devemos entender por currículo?
 Qual conhecimento ou saber é considerado
importante ou válido ou essencial para merecer
ser considerado parte do currículo?

 Portanto a pergunta é O quê?

 O currículo é resultado de seleção.

 Por que “esses conhecimentos” e não “aqueles?


O que devemos entender por currículo?
 Entretanto a pergunta “ O quê?” nunca deve estar
separada de outras importantes perguntas:
O que eles ou elas devem ser?
O que eles ou elas devem se tornar?”

 O currículo busca, ou deveria buscar, modificar as


pessoas que vão seguir aquele currículo.
Construção social e contextualizada do currículo
 "Busca-se, então, com isto uma perspectiva ampliada de
educação escolar, que incorpore a educação para a
humanização do homem, além da formação intelectual e
cientificista.” (VILELA et al).
 Habermas e Giroux apontam como imperativo a
TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E A EMANCIPAÇÃO HUMANA,
com autonomia e cidadania, exigindo professores,
intelectuais transformadores, reflexivos e críticos.
 EDUCADORES COMO SUJEITOS contextualizados precisam
também identificar e influir sobre os instrumentos que
orientam os processos de ensino-aprendizagem para a
produção da educação para a cidadania, como por
exemplo, OS CURRÍCULOS. (Giroux, 1983).
Perguntas a fazer:
 Qual é o tipo de ser humano desejável para um determinado tipo
de sociedade?

 Será pessoa racional e ilustrada do ideal humanista de educação?

 Será a pessoa otimizada e competitiva dos atuais modelos


neoliberais de educação?

 Será a pessoa ajustada aos ideais de cidadania do modelo estado-


nação?

 Será a pessoa desconfiada e crítica dos arranjos sociais existentes


preconizada nas teorias educacionais críticas?
O QUE É CURRÍCULO?

O currículo é a representação da cultura no


cotidiano escolar [...], o modo pelo qual se
selecionam, classificam, distribuem e avaliam
conhecimentos no espaço das instituições
escolares [...] um modo pelo qual a cultura é
representada e reproduzida no cotidiano das
instituições escolares (PEDRA,1999).
Palavra Currículo
 Currículo vem do latim: Curriculum. “Pista corrida”.
Podemos dizer que no curso dessa “corrida” que é o
currículo, acabamos por nos tornar o que somos. Por isso,
uma escola pode formar estudantes outra, apenas
informar. Depende do currículo.

 A palavra currículo está centralmente, vitalmente


envolvida naquilo que somos, naquilo que nos tornamos:
na nossa identidade, na nossa subjetividade.
Níveis de currículo
 Currículo formal: refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas
de ensino ou instituição educacional. É o currículo legal expresso em
diretrizes, objetivos e conteúdos das áreas ou disciplinas de estudo. O
currículo formal ou oficial é aquele conjunto de diretrizes normativas
prescritas institucionalmente como por exemplo, os PCNs.
 Currículo real: é o currículo que, de fato, acontece na sala em
decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino. É a
execução do plano, é a efetivação do que foi planejado, mesmo com
as mudanças do percurso.
 Currículo oculto: essa denominação refere-se àquelas influências que
afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores
provenientes da experiência cultural, dos valores e significados
trazidos pelas pessoas de seu meio social e vivenciados na escola
Currículo, sociedade e poder
 O currículo está envolvido em questões de poder.

 Selecionar é uma operação de poder. Privilegiar um tipo


de conhecimento é uma operação de poder.

 Destacar, entre as múltiplas possibilidades, uma


identidade ou subjetividade como sendo a ideal é uma
operação de poder.
O currículo é neutro?
Podemos considerar que o que é selecionado para
os programas de Física, Matemática, Português,
Artes, … é neutro?
O currículo é neutro?
Johann Friedrich Herbart (1776-1841), considerado o
“pai da pedagogia científica”, estabeleceu um
procedimento para a seleção e organização dos
conteúdos de ensino que ainda hoje, em muitos
casos, marca o modo como o ensino é planificado.

Herbart previa cinco etapas para o ato de ensinar:


1. - preparação - processo de relacionar o novo
conteúdo a conhecimentos ou lembranças que o
aluno já possua;
2. - apresentação ou demonstração do conteúdo;
3. - associação – estabelecimento de comparações
com conteúdos prévios;
4. - generalização - formulação de regras globais;
5. - aplicação - mostrar utilidade do que se
aprendeu.
O currículo é neutro?

Correntes tradicionais do racionalismo acadêmico.


A escola e o currículo como espaços de inculcação - transmissão de uma
cultura pensada como única (cultura padrão).
Função da escola e do currículo: selecionar uma elite
Movimento reconcetualista de oposição à neutralidade do
conhecimento e do currículo

No final dos anos 70 (séc. XX), com origem nos Estados Unidos da
América e na Inglaterra e tendo como mentor W. Pinar, desenvolveu-se
o movimento reconcetualista (também designado por
reconstrucionismo social) que considerou ser responsabilidade da
educação promover a reconstrução da cultura e a mudança positiva da
sociedade.

Este movimento, pondo em causa o entendimento do currículo como


atividade meramente técnica e administrativa do ensino, partiu da
crença de que o desenvolvimento do espírito crítico e o questionamento
dos princípios que norteiam o currículo escolar e as práticas do seu
desenvolvimento geram mudanças de consciência facilitadoras de novas
ordens sociais que se opõem à inculcação ideológica muitas vezes
realizada através do currículo oculto.
Movimentos de oposição à neutralidade do conhecimento e
do currículo

Ivor Goodson (1987) analisa


conflitos entre as
disciplinas por questões de
status, recursos e
territórios.
Movimentos de oposição à neutralidade do conhecimento e
do currículo
Neste movimento reconcetualista, Henry Giroux, rejeitando
liminarmente a noção tradicional de ensino como técnica
ou conjunto de habilidades neutras, produz argumentos que
apontam para um papel dos professores como intelectuais
transformativos, isto é, exercendo uma atividade com
repercussões ao nível de mudanças sociais, dado que são
responsáveis pela formação de estudantes como cidadãos
reflexivos, críticos e ativos.

"o facto de ver os professores como intelectuais capacita-nos


para começar a repensar as tradições e condições que até
agora têm impedido que os professores assumam todo o seu
potencial como académicos e profissionais ativos e
reflexivos“ (Giroux, 1990: 176).
Movimentos de oposição à neutralidade do conhecimento e
do currículo

Recorrendo à ideia de Giroux do


professor como “intelectual
transformador”, é considerado que ele se
deve esforçar por tornar o pedagógico
mais político (inserindo a educação na
esfera política e entendendo a
escolarização como luta em torno da
definição de significados e de relações de
poder) e o político mais pedagógico, isto
é, "servir-se de formas de pedagogia que
tratem os estudantes como sujeitos críticos,
tornar problemático o conhecimento, recorrer
ao diálogo crítico e afirmativo, e apoiar a luta
por um mundo qualitativamente melhor para
todas as pessoas“ (Giroux, 1990:178) .
Movimentos de oposição à neutralidade do
conhecimento e do currículo
“A ideia de uma ‘cultura comum’ com a roupagem
da tradição ocidental romantizada dos
neoconservadores ... não leva em suficiente
conta a imensa heterogeneidade cultural de uma
sociedade que extrai tradições culturais do mundo
inteiro”.

Considerando o conhecimento um ato não só


pedagógico mas também político, Apple
questiona aspetos de poder e de regulação
social, afirmando que existem processos de
ensino orientados para a igualdade e a
emancipação social, e que fazem das escolas
não são instituições de reprodução do
conhecimento e o status quo.
Movimentos de oposição à neutralidade do conhecimento e
do currículo

As escolas devem ser os locais de aprendizagem da democracia,


sendo para isso necessário respeitar sete princípios: 1. Liberdade
de opinião; 2. Crença na capacidade individual e colectiva que as
pessoas têm para resolver problemas; 3. Recurso à reflexão e à
análise crítica na avaliação de ideias, problemas e políticas; 4.
Preocupação com o bem-estar dos outros e com o “bem comum”;
5. Valorização da dignidade e dos direitos dos indivíduos e das
minorias; 6. Reconhecimento de que a democracia não é apenas
um ideal a ser perseguido, mas um conjunto de valores a ser
vivido; 7. Organização de movimentos sociais que promovam e
expandam o modo de vida democrático. (Apple & Beane)

Numa democracia, aos professores cabe a


responsabilidade de serem os fazedores da mudança
Movimentos de oposição à neutralidade do conhecimento e
do currículo

Para Michael Young, a ideia de White


(2007) de que as escolas devem
promover a felicidade e o bem
estar humano não corresponde a um
objetivo específico das escolas pois
não valoriza a importância das
disciplinas

Sustentando que o conhecimento


passou a ser um bem de consumo
comercializado, Young (2008, 2010)
traz ao debate o conceito de
“conhecimento poderoso”
Movimentos de oposição à neutralidade do conhecimento e
do currículo

Young (2011) interroga:


“Que conhecimento deve a escola transmitir?”
Reconhecendo que alguns conhecimentos são mais valiosos do que
outros, defende que as escolas servem para capacitar jovens a
adquirir o conhecimento que, para a maioria deles, não pode ser
adquirido em casa ou na sua comunidade.
Na perspetiva de Young, as escolas devem perguntar:
“Este currículo é um meio para que os alunos possam
adquirir conhecimento poderoso?”.
Na resposta defende: i) o conhecimento escolar “implica que muito do
conhecimento que é importante que os alunos adquiram não será
local e será contrário à sua experiência”; ii) “o currículo tem que
levar em consideração o conhecimento local e cotidiano que os
“PARA QUE
SERVEM AS
alunos trazem para a escola, mas esse conhecimento nunca poderá
ESCOLAS?” ser uma base para o currículo”; iii) devem ser exploradas “condições
(Young, 2011) para que os alunos adquiram conhecimento poderoso … e o
conhecimento cotidiano de comunidades locais”.
Currículo e reprodução social
 Para Apple, a seleção que constitui o currículo é o resultado de
um processo que reflete os interesses articulares das classes e
dos grupos dominantes.
 A questão não é apenas qual conhecimento é verdadeiro, mas
qual é considerado verdadeiro e quem o considera verdadeiro.
 Considera importante analisar tanto valores, normas e
disposições, quanto os pressupostos ideológicos das disciplinas
que constituem o currículo oficial. A escola, além de transmitir
conhecimento, deve ser, também, produtora de conhecimento.
 Apple faz uma intensa crítica à função da escola como simples
transmissora de conhecimentos determinados por interesses
dominantes, principalmente valores capitalistas, e questiona o
papel do professor nesse processo.
Em suma, não podemos mais olhar
para o currículo com a mesma
inocência de antes.
O currículo tem significados que
vão muito além daqueles aos quais
as teorias tradicionais nos
confinaram.
O currículo é lugar, espaço, território.
 O currículo é relação de poder.
 O currículo é trajetória, viagem, percurso.
 O currículo é autobiografia, nossa vida,
 curriculum vitae: no currículo se forja nossa
identidade.
 O currículo é texto, discurso, documento.
 O currículo é documento de identidade.

Tomaz Tadeu da Silva


TEMÁTICA DO COTIDIANO
ESCOLAR:
Cultura, Currículo e Escola
Prof. Dr. Raimundo Márcio Mota de Castro
Currículo e Escola

 O currículo pode ser conceituado de diferentes formas


se considerarmos as significações que podem ser
atribuídas ao processo educativo escolar em contextos
culturais e teóricos diferentes.
 A etimologia da palavra sugere percurso, caminho, daí
ser tomada como forma de organização pedagógica do
ensino escolar para a condução dos educandos no
desenvolvimento de um curso.
Definições de currículo
 a) o currículo concebido como projeto educativo composto de diferentes
aspectos administrativos e pedagógicos: disciplinas; conteúdos; métodos e
técnicas de ensino; tempos e espaços organizados para conduzir o percurso de
escolarização;
 b) o currículo visto como expressão formal e material do projeto pedagógico
da escola, ou seja, como conjunto de práticas e experiências mais amplas que
estabelecem a relação entre a escola e a sociedade apontando a direção do
processo educativo;
 c) o currículo definido como campo prático de organização do processo
educativo formal, na educação escolarizada; território de intersecção de
experiências diversas dentro e fora da escola, que supõem a concretização dos
fins sociais e culturais da escola;
 d) o currículo concebido como um dispositivo cultural e discursivo; como
“prática de significação” permeado de relações de saber-poder que fornecem
uma das tantas maneiras de conceber e/ ou interpretar o mundo.
Função social da escola e teorização
curricular
 O interesse pela questão curricular como campo especializado de estudos
surge no início de século 20, quando as mudanças no modo de produção
capitalista, provocadas pelas tecnologias e pela expansão da indústria,
exigem da educação escolar uma formação direcionada para o âmbito da
sociedade e e da economia em desenvolvimento.
 Na história da educação ocidental temos exemplos de preocupações com a
organização do ensino e da instituição escolar, desde o início do período
caracterizado com “modernidade”, nos séculos 17 e 18.
 Um marco inicial dessa preocupação com a condução da educação é a
famosa “Didática Magna”, livro publicado em 1657 por Jan Amós Comenius,
o qual se propunha a estabelecer um método para ensinar e educar a todos,
pois acreditava que só nos tornamos verdadeiramente “humanos” pela
educação. Assim a escola, para Comenius era uma verdadeira “fábrica de
homens”.
 As concepções educacionais, no entanto, que marcam o período
histórico chamado de “Renascimento”, estão relacionadas às teorias
pedagógicas e aos métodos de ensino e não com o “currículo” tal
como o entendemos hoje. Ou seja, um dispositivo de organização da
educação institucionalizada, com uma abrangência tal que envolve
não só a escola, mas também o seu entorno, as intencionalidades
políticas e a práxis social como um todo.
 A década de 1990 foi fértil na busca de alternativas curriculares que
superassem a fixidez dos currículos pré-elaborados. A partir de
políticas oficiais que incentivavam a reconstrução curricular, ou em
iniciativas particulares das escolas empenhadas na construção de
Projetos Político-Pedagógicos (PPPs), novas teorias curriculares
foram circulando e tomando corpo numa compreensão ampliada de
currículo que transcende a mera organização dos tempos, espaços e
conteúdos escolares, como veremos a seguir.
Cultura, Currículo E Identidade
 Nos últimos anos, as políticas de inclusão e os Estudos Culturais
agregam à teorização curricular as dimensões da diferença, da
alteridade e da cultura como elemento-chave para a
compreensão da escola como espaço dinâmico e democrático no
qual todos têm direito de participar e aprender.
 Em primeiro lugar está a compreensão da cultura como
“práticas constitutivas” (Williams, 2000), isto é, como um
universo simbólico de significados e sentidos linguísticos nos
quais somos inseridos desde o nascimento. Os conceitos de
bem, mal, bonito, feio, certo, etc., aquilo de que gostamos, o
que aceitamos e, em consequência, o que somos, são definidos
no contexto da cultura em que estamos imersos.
O currículo é uma práxis antes que um objeto
estático emanado de um modelo coerente de
pensar a educação ou as aprendizagens
necessárias das crianças e dos jovens, tampouco
se esgota na parte explícita do projeto de
socialização cultural nas escolas.
É uma prática, expressão, da função socializadora
e cultural que determinada instituição tem, que
reagrupa em torno dele uma série de subsistemas
ou práticas diversas, entre as quais se encontra a
prática pedagógica desenvolvida em instituição
escolares que comumente chamamos de ensino
(SANCRISTAN, 2001, p. 15).
O reconhecimento da diversidade cultural e do direito
de todos à educação escolarizada recai sobre as
concepções de currículo invertendo a relação histórica
segundo a qual os educandos deveriam adaptar-se aos
currículos predefinidos, homogêneos e fixos em cada
nível de ensino, sob pena de reprovação, fracasso e
exclusão escolar.
 Naperspectiva em que hoje se entende a missão
inclusiva da escola e o direito de todos à
escolarização, são os currículos que devem estar
adaptados às diversidades culturais, étnicas ou
geracionais.
Cultura e Educação
 Falar de Escola e de Educação implica necessariamente falar de
Cultura, porque a educação escolarizada pressupõe a preservação,
transformação e transmissão da cultura acumulada pelos seres
humanos ao longo de sua história.

 “[...] a cultura é o conteúdo substancial da educação, sua


fonte e sua justificação última: a educação não é nada fora
da cultura e sem ela. [...] educação e cultura aparecem
como duas faces, rigorosamente recíprocas e
complementares de uma mesma realidade: uma não pode
ser pensada sem a outra e toda a reflexão sobre uma
desemboca imediatamente na consideração da outra”
(Forquin, 1993, p.14).

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