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NOÇÕES SOBRE NUTRIÇÃO,

DIETOTERAPIA E LACTÁRIO

Ana Tereza C. Santana


Nutricionista ACSC/HRCAF

Daniela Infantina Martins Bernardes


Nutricionista HRCAF
Esp. em Nutrição Humana e Saúde, Administração Hospitalar e Sistema de Saúde, Saúde e
Segurança do Trabalhador E Políticas de Humanização e o SUS

Eliani Bonfim Soldera


Nutricionista ACSC/HRCAF
Esp. em Nutrição Clínica
DIETOTERAPIA
É a parte da nutrição que estuda as
dietas para o tratamento de doenças.

A dietoterapia tem como objetivo curar


doenças, prevenir alterações ou
restabelecer o estado nutricional do
doente.

 Portanto
são inegáveis os benefícios de
uma alimentação especializada a um
organismo doente.
DIETOTERAPIA
 Por ser a dietoterapia uma forma de tratar
doenças através da alimentação, sua
aplicação em hospitais é bastante ampla.

 Na dietoterapia, as dietas podem sofrer


alterações quanto:
• modificações físicas: relacionadas a sua
consistência, temperatura ou volume, ou
• modificações químicas: relacionadas a
qualidade ou quantidade de seus nutrientes.
MODIFICAÇÕES FÍSICAS NA
DIETA
 Devem acontecer quando o paciente apresenta
dificuldade de mastigação ou deglutição, além de
outros distúrbios do trato gastrointestinal, por
exemplo úlcera péptica, diarréia, constipação,
entre outras.
CLASSIFICAÇÃO DAS DIETAS QUANTO À
SUA CONSISTÊNCIA (MODIFICAÇÃO
FÍSICA)
 Podem ser classificadas como:
 Normal (N);
 Branda (B);
 Pastosa (P)
 Sopa (S);
 Semi-líquida (SL);
 Líquida completa (LC); e
 Líquida restrita (LR).
DIETA NORMAL (N) OU LIVRE

 Não há restrições nem mudanças


nas características físicas ou
químicas. Destina-se ao paciente
cuja condição não exige
modificação dietoterápica,
fornecendo-lhe energia e os
nutrientes de que necessita,
devendo ser uma dieta equilibrada
em relação a calorias e nutrientes.
DIETA BRANDA (B)
 Os alimentos são modificados de modo
a torná-los de fácil digestão, OU SEJA,
apenas alimentos cozidos nas grandes
refeições.
 Esse tipo de dieta se aplica aos
pacientes em convalescença, que ainda
não podem ingerir a dieta normal.
 É indicada, também, para aqueles que
apresentam doenças não muito graves.
Ex. problemas digestivos.
 A diferença entre ela e a dieta normal
é a técnica de preparo
DIETA BRANDA

 Da dieta branda fazem parte


alimentos cozidos, assados ou
grelhados e algumas frutas ao
natural.

 São proibidos: alimentos crus,


vegetais e cereais ricos em
fibras, doces concentrados,
frutas oleaginosas (amêndoas,
castanha-do-pará, abacate, etc)
ALIMENTOS PREPARAÇÕES
PERMITIDAS
Leite e derivados Leite puro ou adicionado
de: creme de leite, frutas
(vitaminas), farinhas
(maisena, aveia, creme de
arroz, sob a forma de
mingau ralo).
Iogurte, Sorvete
Queijos não condimentados
(minas, ricota, prato, etc )
Carnes
Cozidas, grelhadas, assadas.
Ovos
Cozidos
Pães e biscoitos
Pão comum macio (pão de
forma, pão doce)

Cereais e massas Arroz e massas comuns


Milho cozido
ALIMENTOS PREPARAÇÕES PERMITIDAS

Leguminosas Feijões, ervilha, lentilha e


grão-de-bico

Vegetais Em pedaços, cozidos.

Frutas Cozidas, assadas ou sob forma


de sucos.

Doces De frutas sob a forma de


compota
Bolos simples

Gorduras Óleo vegetal


Manteiga ou margarina
Creme de leite
DIETA PASTOSA (P)
O alimento, além de cozido, é
modificado pelo fracionamento.
 Contém teores de nutrientes
próximos aos da dieta normal e
inclui alimentos moído em
forma de purês ou pastas, e
também algumas frutas cruas
amassadas.
 Esse tipo de dieta é indicado
para pacientes com dificuldade
de mastigação, deglutição e
digestão rápida.
ALIMENTOS PREPARAÇÕES PERMITIDAS
Leite e derivados Leite puro ou adicionado de: creme
de leite, frutas (vitaminas), farinhas
(maisena, aveia, creme de arroz, sob
a forma de mingau espesso), farinhas
nutritivas.
Iogurte, Queijos cremosos
Sorvete

Carnes Sob a forma de pasta moída ou bem


desfiada

Ovos Quentes ou pochês, em preparações


tipo suflês, pudins, etc.

Pães e biscoitos Pão macio


Torradas bem finas
Biscoitos doces ou salgados sem
recheio
ALIMENTOS PREPARAÇÕES
PERMITIDAS
Cereais e massas Arroz papa
Macarrão fino, bem cozido.
Milho sob a forma de creme

Leguminosas Feijão liquidificado


Ervilha sob a forma de sopa ou
purê

Vegetais Bem picadinhos, purês, suflês ou


amassados.

Frutas Macias, cozidas, assadas ou em


sucos ou vitaminas.

Doces De frutas sob a forma de creme


Doce de leite
Pudins e flans
DIETA LEVE OU SOPA (S)

 Tem por finalidade


facilitar a digestão.
Para tanto, os
alimentos devem ser
bem cozidos, bem
picados, moídos ou
desfiados
Alimentos Preparações Permitidas
Leite Vitaminas, mingau, cremes,
sorvetes, iogurtes
Cereais Arroz
Leguminosas Feijão , lentilhas liquidificado,
proteína de soja
Legumes Cozidos
Verduras Cozidas
Carnes Cozidas, bem picadas ou
desfiadas
Ovos Pochê, cozidos
Doces Pudim, cremes, flans
Pães e biscoitos Pães macios, biscoitos
Frutas Macias
DIETA SEMI-LÍQUIDA (SL)
 Estágio intermediário entre
a dieta pastosa e a
líquida,essa dieta é
composta de alimentos semi-
fluidos,mas de consistência
espessa.
 É indicada para pacientes
que necessitam de repouso
digestivo.
ALIMENTOS PREPARAÇÕES
PERMITIDAS
Leite e derivados Leite puro ou adicionado de:
creme de leite; frutas;
(vitamina); farinhas (maisena,
aveia, creme de arroz, sob a
forma de mingau ralo);
farinhas nutritivas, purês;
Iogurte (sem pedaços de
frutas).
Sorvete
Carnes
Em sopas liquidificadas

Ovos Quentes ou liquidificados nas


sopas
Clara adicionada a sucos de
frutas
Gema em mingaus ralos

Leguminosas Feijão liquidificado


ALIMENTOS PREPARAÇÕES PERMITIDAS

Cereais Arroz em sopas liquidificadas

Vegetais Em sopas liquidificadas

Frutas Em forma de sucos ou vitaminas

Doces Sorvete
Geléias de mocotó ou de frutas
(pastosas, sem pedaços) e
gelatina. Pudins e flans
Suspiros
Gorduras Óleo vegetal
Manteiga ou margarina
Creme de leite
DIETA LÍQUIDA COMPLETA (LC)
 É composta de alimentos sob
forma líquida ou que se
transformam em líquido ainda
na boca.
 Inclui sucos, sopas
liquidificadas e coadas,
mingaus ralos, leite (puro ou
com farinhas nutritivas),
sorvetes e gelatinas.
 Na dieta líquida completa os
alimentos são
liquidificados e coados.
ALIMENTOS PREPARAÇÕES
PERMITIDAS
Leite e derivados Leite puro ou adicionado de
creme de leite; farinhas
nutritivas
Carnes
Sob a forma de caldo

Ovos Quentes
Clara adicionada a sucos de
frutas

Leguminosas Caldo de feijão

Vegetais Sob a forma de caldos

Frutas Sob a forma de sucos


ALIMENTOS PREPARAÇÕES
PERMITIDAS
Doces Gelatina, geléia de mocotó
Suspiros

Gorduras Óleo vegetal


Manteiga ou margarina
Creme de leite

Outros Chás
DIETA LÍQUIDA RESTRITA (LR)
 É utilizada, quase sempre, para testar
a aceitação do paciente.
 É uma dieta pobre, com poucas
calorias e nutriente.
 Compõe-se de caldos de vegetais e/ou
de carnes, sucos ou frutas coados e
chás.
 Sem leite e sem gordura, de um modo
geral, são indicadas nos casos de
dificuldade de mastigação ou
deglutição e também em algumas
situações pós-cirúrgicas(fácil
digestão).
 A dieta líquida restrita é muita
indicada no pós-operatório imediata
(1º ao 3º P. O .), para favorecer o
retorno das funções gastrointestinais.
ALIMENTOS PREPARAÇÕES

Vegetais Água do cozimento

Frutas Suco ao meio

Doces Gelatinas, maltodextrina

Outros Chás ao meio


MODIFICAÇÃO DE DIETAS
USANDO OS MESMOS ALIMENTOS
Alimentos Dieta normal Dieta branda Dieta pastosa

Arroz Preparo comum Preparo comum Em forma de papa

Feijão Preparo comum Preparo comum liquidificado

Carnes Assada ensopada moída

cenoura Crua, em salada. Cozida, em salada. Em forma de purê

Batata frita cozida Em forma de purê

Alface Em salada - -

banana crua Cozida ou madura Madura ou em


forma de creme
EXERCÍCIO:
 Um paciente com dieta Semi-Líquida (SL) pode comer
maça?
( ) Sim ( ) Não

 Na dieta Líquida Restrita (LR) posso oferecer leite para o


paciente?
( ) Sim ( ) Não

 Quando o paciente está com dieta Líquida-Completa (LC)


posso oferecer biscoito de maisena?
( ) Sim ( ) Não

 Na dieta pastosa a carne deverá ser __________, os legumes


em forma de _________, o arroz _______ e o feijão _______
MODIFICAÇÕES FÍSICAS VOLUME
 Se um paciente precisa de calorias, mas apresenta
pouco apetite, o volume de sua dieta deve ser
reduzido sem, no entanto, perder o valor nutritivo.
E isso é feito através da administração de
alimentos mais concentrados.

 Um bom exemplo é do leite em pó. Sua diluição


normal se dá na razão de duas colheres de sopa
em pó para um copo de água. Quando se colocam
três colheres de sopa em um copo de água, o
volume permanece o mesmo, porém o valor
nutritivo passa a ser o equivalente ao de um copo
e meio de leite.
MODIFICAÇÕES FÍSICAS VOLUME
 Ao contrário, se um paciente apresenta muito
apetite, mas precisa ingerir poucas calorias, como
é caso das dietas para emagrecimento, devem ser
utilizados alimentos com poucas calorias e em
grande volume, como, por exemplo, os vegetais
folhosos.
MODIFICAÇÕES FÍSICAS
TEMPERATURA
 Outra modificação física, relacionada à
temperatura das dietas,vai influenciar
diretamente na saciedade.

 Os alimentos quentes permanecem mais


tempo no estômago, dando maior sensação de
saciedade.

 Já os alimentos frios saem do estômago mais


rapidamente, acelerando o aparecimento da
fome.
MODIFICAÇÕES QUÍMICAS NA
DIETA

 São efetuadas quando é


necessário aumentar ou
diminuir a quantidade
de nutrientes, ou então
quando é preciso
aumentar elementos à
dieta ou restringi-los.
MODIFICAÇÕES QUÍMICAS NA
DIETA

 Nutrientes: pode ocorrer a modificação


de um ou mais nutrientes básicos
dependendo dos problemas manifestado
com sua utilização.
EX: redução de lipídios (gorduras) no
tratamento de colelitíase.

 Energia: é modificado de acordo com o


excesso ou déficit ponderal apresentado
pelo paciente ou é adotado como forma
preventiva.
Ex.: Tratamento obesidade
FINALIDADES:
 Ofertarao organismo
debilitado nutrientes
adequados da forma que
melhor se adapta ao tipo de
doença e condições físicas,
nutricionais e psicológicas do
paciente, mantendo o estado
nutricional do individuo ou
recuperando-o.

 Prescriçãoda dieta:
dependendo do estado do
paciente e evolui a medida
que o seu perfil clinico e
nutricional se modifica.
TERMOS TÉCNICOS EM
NUTRIÇÃO

 Classificação das dietas quanto ao aumento


ou redução de nutrientes:
 É importante conhecer os sufixos:

HIPER (aumentar) e

 HIPO (reduzir)
TERMOS TÉCNICOS EM
NUTRIÇÃO
 HIPERCALÓRICA: rica em calorias
(Energia).
 Indicações:Estado de magreza;
 Neoplasias;

 Desnutrição;

 Grande queimado;

 Pacientes com feridas (escaras, incisão

cirúrgica, etc)
 Recuperação nutricional antes da
cirurgia;
 Infecção severa ou prolongada.
HIPERCALÓRICA
 Sugestão para aumentar as
calorias de uma dieta Através do
aumento da oferta de HC, Lip ou
Ptn).
 Líquidos espessados: sopas
engrossadas,vitaminas. Ex:
Espessantes, Mucilagens, etc
 Leite: enriquecido com leite
em pó ou produtos
industrializados. Ex.:
sustagem, nutren active,
TCM, maltodextrina, etc.
 Vegetais ricos em calorias
como batata, beterraba,
mandioca, banana, entre
outros;
 Sobremesas doces;
 Massas em geral.
HIPERPROTEÍCA:
 Rica em proteínas ( oferta de
proteína)

 Indicações: mesmos casos anteriores.


Na maioria das vezes, as dietas
hipercalóricas também são
hiperproteícas.
 Acréscimo ao leite de produtos citados
para dietas hipercalóricas;
 Produtos industrializados em pó:
caseical, maxipro, albumina,
glutamina, etc.;
 Clara de ovo (em neve);
 Oferecer proteínas de alto valor
biológico.
DIETA HIPOSSÓDICA:
 Com teores de sódio menores que os normais

 Indicações: dietas com diversos graus de restrição de


sódio,são indicadas de acordo com a severidade da
doença cardíaca,vascular e da quantidade de edema ou
retenção de líquidos presente. A maior indicação desta
dieta são para pacientes com hipertensão arterial.

 Sal de cozinha (NaCl)


 Todos os alimentos contém uma certa quantidade
de sódio.O acréscimo de sal de cozinha a estes
alimentos, aumenta o teor deste mineral, portanto
a adição de sal deve ser feita de acordo com a
recomendação do médico e nutricionista. Nos
hospitais a dieta é preparada , geralmente, sem sal
sendo acompanhada de pacotes de 1 grama cada,
de acordo com a prescrição.O paciente acrescenta o
sal conforme sua preferência.
 Para a orientação a pacientes após a alta
hospitalar, pode-se utilizar a seguinte medida:

 1 tampa de caneta bic de sal = 1 grama de sal


DIETA HIPOGORDUROSA OU
HIPOLIPÍDICA

 Pobre em gordura.
 Indicações: doenças do
pâncreas, fígado, vesícula
biliar, doenças cardíacas,
obesidade.
 Alimentos proibidos
 Carnes gordas, pele de
galinha, bacon, peixes
gordurosos, embutidos.
 Frituras, óleo em excesso.
 Chocolate, creme de
amendoim, creme de leite,
nozes, maionese, abacate.
MÓDULOS DE NUTRIENTES QUE AUXILIAM
NA RESPOSTA IMUNOLÓGICA
 Plurimineral: módulo de
minerais que auxilia na
recuperação do estado de
saúde proporcionando
melhora na resposta
imunológica;

 Plurivitamin: módulo de
vitaminas que auxilia na
recuperação do estado de
saúde proporcionando
melhora na resposta
imunológica;
MÓDULOS DE NUTRIENTES QUE AUXILIAM
NA RESPOSTA IMUNOLÓGICA
 Lactofos: é um produto que possui
uma combinação de fibras
prebióticas e bactérias probióticas,
que associadas ajudam no
equilíbrio da flora intestinal,
evitando contaminações,
aumentando a defesa do organismo.
MÓDULOS DE NUTRIENTES QUE AUXILIAM
NA RESPOSTA IMUNOLÓGICA

 Mix de Fibras:
constituído de fibras
solúveis e insolúveis,
para uso enteral ou oral.
Aplicação como regulador
da função
intestinal(constipação ou
diarréia), diabetes,
oncologia e dislipidemia.
MÓDULOS DE NUTRIENTES QUE AUXILIAM
NA RESPOSTA IMUNOLÓGICA
 Fibras solúveis : são
solúveis em água,
formando um
gel.Funciona como
regulador intestinal.
Auxiliam na menor
absorção de açúcares,
redução do esvaziamento
gástrico (aumenta
saciedade) e menor
formação de gases no
intestino.
MÓDULOS DE NUTRIENTES QUE AUXILIAM
NA RESPOSTA IMUNOLÓGICA
 Glutamina: é um aminoácido (proteína).
Aplicação para a manutenção da integridade
intestinal, prevenção da translocação bacteriana,
recuperação do sistema imune e redução do
catabolismo protéico.
DIETA HIPOPROTEICA:
 Pobre em proteínas.

 Indicações: paciente com


hiperuricemia (ácido úrico
aumentado) e pacientes
renais. Normalmente se
retira alimentos de
origem animal como:
carnes, ovos, queijos, etc)
DIETA HIPOCALÊMICA:
 Pobre em potássio.
 É indicada para pacientes com níveis elevados de potássio no
sangue, patologias renais e cardiovasculares. Dar preferência a
oferecer vegetais cozidos e frutas, e deixar sempre os alimentos de
molho, trocando a água de 2 a 3 vezes.
 Alimentos que devem ser restringidos:
DIETA HIPOCALÓRICA:
 Pobre em calorias.
 Indicações: excesso de peso
(sobrepeso e obesidade ).

 Recomendações:
 Orientar o paciente a ingerir boas
quantidades de alimentos ricos em
fibras, que favoreçam a saciedade.
 Incentivar exercícios físicos;
 Eliminar açucar, mel, e alimentos
gordurosos, doces e frituras em
geral;
 Fazer pequenas refeições,
freqüentemente ( 5 a 6 refeições
diárias).
EXERCÍCIO:
 O sufixo HIPER quer dizer que é para _______
nutrientes.

 O sufixo HIPO quer dizer que é para ________


nutrientes.
LEMBREM-SE:

"Saber e não fazer é igual a não


saber."

 Provérbio Zen

Obrigada pela Atenção!

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