ESTRATEGIA DIDATICA DO ENSINO DE QUIMICA NA EDUCAÇÃO BASICA
Katiani Poltronieri Ribeiro
Orientador: Prof . Dr. Paulo Rogério Garcez de Moura INTRODUÇÃO
Na atualidade, os estudos de escritores e pesquisadores da
educação, o ensino das Ciências Naturais por meio da experimentação tem sido o caminho percorrido em busca de uma educação de qualidade, quando realizada de forma diferenciada de modo a produzir discussões e resoluções dos problemas que instiguem a produção do pensamento científico.
Dentre as diversas metodologias de ensino, a inserção da
experimentação nas aulas de Química se destaca como necessária para a melhoria da aprendizagem das Ciências da Natureza. INTRODUÇÃO
EXPERIMENTAÇÃO PROBLEMATIZADA COMO FERRAMENTA
DIDÁTICA DE ENSINO.
Ao longo do tempo, não há como questionar que a utilização de
aulas com atividades práticas vem revelando e demonstrando sua excelência no processo de ensino-aprendizagem nas escolas.
Desse modo, ilustra-se a relevância de tal temática, que fica
evidenciada no levantamento bibliográfico sobre uma das mais significativas publicações em Educação Química, a Revista “Química Nova na Escola” , onde pesquisa citada se verifica uma grande variedade de temas gerais e conteúdos químicos tratados nos noventa e sete experimentos publicados no período de vinte anos. INTRODUÇÃO
A inserção do ensino experimental no cotidiano escolar traz o
entendimento que o experimento não é apenas uma atração pelo ato de fazer e nem apresentação a encher os olhos, mas o estímulo para alcançar o êxito na aprendizagem científica (GIORDAN, 2018).
Neste percurso, pode-se afirmar que há a produção do conhecimento que
emancipa, ou o aprendizado que liberta, e que conduz para além da fixação de fórmulas e de teorias científicas. Dessa maneira, o despertar do interesse dos alunos à experimentação pode ser pela proposição de situações-problema,
Todavia, a experimentação problematizada, enquanto recurso didático
deve estar entrelaçado à necessidade de que os conhecimentos científicos prévios estejam firmados na estrutura cognitiva do aluno, a partir do ambiente da sala de aula (NOVAK, 1997; BALDAQUIM, et al, 2018). OBJETIVO GERAL
Analisar a “experimentação” como ferramenta para alcançar maior
êxito no ensino e na aprendizagem de Química nas aulas da educação básica, contribuindo para a melhoria dos resultados educacionais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar as contribuições mais recentes das pesquisas presentes
em artigos científicos que abordam a “experimentação problematizada” como forma de acesso ao conhecimento da realidade. METODOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA
Quanto aos objetivos: Exploratória
Quanto a abordagem: Qualitativo
Quanto aos procedimentos de coleta de dados:
Pesquisa bibliográfica. APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Levantamento bibliográfico envolvendo o tema
“experimentação problematizada” como uma estratégia didática a ser adotada na educação básica
A análise dos relatos .
RESULTADOS
Pode oferecer uma contribuição muito importante no
processo de ensino-aprendizagem.
A experimentação problematizada, tem papel
diferenciado no Ensino de Ciências, não é apenas aquele para comprovar teorias ou simplesmente motivar o aluno, e vista como uma atividade de reflexão e uma estratégia capaz de provocar discussões a partir do conhecimento. . RESULTADOS
O professor tem um papel fundamental de ser um
estrategista na aplicação dos experimentos como estratégia de ensino.
A experimentação favorece o acesso ao ensino
sistêmico e a possibilidade para o desenvolvimento de uma educação científica fortemente estruturada, convincente, eficaz e coerente. RESULTADOS
A utilização de experiências nas aulas práticas pode
conduzir os alunos a relacionar as fundamentações teóricas adquiridas anteriormente e confrontá-las com a descoberta de novos conhecimentos científicos.
Todavia, é preciso salientar que aula prática deve ir
muito mais além do manuseio ou da visualização das práticas para que o aluno saia da monotonia das salas de aula. RESULTADOS
Verificou algumas barreiras que tornam este recurso
estratégico distante da realidade escolar e que dificulta as possibilidades desta metodologia de ensino com experimentação acontecer de fato.
Contudo se buscarmos compreender Freire (2009
p.47) quando faz suas considerações, onde afirma que “ensinar não é apenas transferir conhecimento”. RESULTADOS
Os estudos aqui apresentado conduzem para uma
concepção favorável para a experimentação enquanto recurso didático, os dados que levantados e aqui relacionados mostram que os alunos sinalizam positivamente com aulas praticas e experimentais dentro do ensino. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante desses levantamentos bibliográficos a
experimentação problematizadora é evidenciada enquanto uma forma de melhorar a compreensão dos alunos sobre os fenômenos que acontecem no universo da Química, que se explicados em uma aula convencional, não apresentara o mesmo efeito.
Sabe-se que a experimentação no ensino de
Química ainda é um desafio a ser vencido, pois a muitos obstáculos, hora ocorrem por falta de infraestrutura, tempo, formação dos professores atuantes nas salas de aulas. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim a estratégia mais atuais, como a
experimentação problematizada, nas aulas de Química, pode estimula à reflexão, à elaboração de hipóteses, a interação entre pessoas e dessas com o conhecimento científico, além de ser uma metodologia de ensino mais atraente e mais eficaz, sendo de grande valia no processo de ensino-aprendizagem das Ciência Química REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, V.C.; STACHAK, M.; A importância de aulas experimentais no processo ensino-
aprendizagem em Física: “eletricidade”. Anais do XVI Simpósio Nacional de Ensino de Física. Rio de Janeiro, 2005. BALDAQUIM, M. J.; PROENÇA, A. M.; SANTOS, M. C. G. FIGUEIREDO, M. C.; SILVEIRA, M. P. A experimentação investigativa no ensino de química: construindo uma torre de líquidos. ACTIO, Curitiba, v. 3, n. 1, p. 19-36, jan./abr. 2018. Disponível em: <https://periodicos.utfpr.edu.br/actio>. Acesso em: 28/06/2018. BIANCHINI, T. B.; ZULIANI, S.R. Q. A. Utilizando a metodologia investigativa para diminuir as distâncias entre os alunos e a eletroquímica. In Encontro Nacional de Ensino de Química, 15, 2010, Brasília. Anais ENEQ. Brasília: ENEQ, 2010. DELORS, Jaques. Educação um tesouro a descobrir: relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. UNESCO. 1. 2014. Disponível em: <https://blogdonikel.wordpress.com/2014/05/06/os-quatro-pilares-da-educacao-jaques-delors- fichamento/>. Acesso em: 14 jun. 2018. FRANCISCO JR., Wilmo E.; HARTWIG, Luiz Henrique Ferreira; RODNEY, Dácio. Experimentação problematizadora: fundamentos teóricos e práticos para uma aplicação em salas de aula de ciências. Química nova na escola, n. 30,p. 1-8,30./jun. 2008. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc30/07-PEQ-4708. pdf> Acesso em: 28/06/2018. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia . 39. ed. São Paulo -SP: Paz e Terra, 2009. GALIAZZI, M. C. et al.; Objetivos das atividades experimentais no ensino médio: a pesquisa coletiva como modo de formação de professores de ciências. Ciência & educação, v.7, n.2, 2001. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132001000200008> Acesso em: 02/07/2018. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIORDAN, Marcelo. O papel da experimentação no ensino de ciências. Química nova na
escola, n. 10, p. 1-7 de jun. 2018. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/ online//qnesc10/pesquisa.pdf> Acesso em: 02/07/2018. LISBÔA, J.C.F., QNEsc e a Seção Experimentação no Ensino de Química. Química nova na Escola. .Vol. 37, Nº Especial 2, p. 198-202, dezembro 2015. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc37_especial_2/16-EEQ-100-15.pdf>Acesso em: 28/06/2018. MORAES, R. e GALIAZZI, M.C. Análise textual discursiva. Ijuí. Ed. Unijuí, 2011. MORAES,R.Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & educação. Bauru [online]. 2003, vol.9, n.2, pp.191-211. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132003000200004. Acesso em: 28/06/2018. NOVAK, J.D. Teoría y práctica de la educación. Madri, Espanha: Alianza Editorial,1997. SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Função Social: o que significa ensino de química para formar cidadão? Química nova na escola, n.4, nov. 1996. Disponível em: <qnesc.sbq.org.br/online/qnesc04/pesquisa.pdf> Acesso em: 28/06/2018. SCHNETZLER, R. P.; ARAGÃO, R. M. R. Importância, Sentido e Contribuições de Pesquisas para o Ensino de Química. Química nova na escola. n.1, p. 27-31, 1995. Disponível em: <qnesc.sbq.org.br/online/qnesc01/pesquisa.pdf > Acesso em: 28/06/2018.