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MENOPAUSA

Fisioterapia
CLIMATÉRIO E MENOPAUSA

• O CLIMATÉRIO é definido pela Organização Mundial de Saúde como uma


fase biológica da vida da mulher que compreende a transição entre o
período reprodutivo e o não reprodutivo, portanto é o período que
abrange toda a fase em que os hormônios produzidos pelos
ovários(estrogênio e progesterona) vão progressivamente deixando de ser
fabricados. Corresponde ao período que se inicia a partir dos 35 anos de
idade e vai até os 65 anos, quando a mulher é considerada idosa.
• A MENOPAUSA é um marco desta fase, correspondendo ao último ciclo
menstrual, somente reconhecido depois de passados 12 meses da sua
ocorrência e acontece geralmente em torno dos 50 anos de idade. Assim, a
menopausa é um evento que acontece durante o climatério.
PORQUE CUIDAR?

• Em 1990 a expectativa de vida das mulheres era de 50 anos. Atualmente é


de 73 anos.
• Mulheres viverão pelo menos um terço de suas vidas na pós-menopausa,
expostas as consequências da deficiência estrogênica.
FISIOPATOLOGIA

• O estrógeno é um hormônio produzido pelos ovários da mulher da


puberdade até o climatério, a partir desse momento começam a diminuir
os níveis hormonais e os ciclos ficam irregulares, o número de folículos
ovarianos vão diminuindo à medida que avança a idade da mulher,
provocando declínio da fertilidade, esta queda repercute sobre os tecidos
e órgãos, provocando alterações funcionais e anatômicas dos mesmos.
FISIOPATOLOGIA
• Falência progressiva da função ovariana: todas as mulheres estão em uma falência
progressiva porque todos os dias tem folículo crescendo e folículo atresiando.
• · Poll folicular:
• o 6 a 7 milhões com 16 – 17 semanas intra-útero (por volta de 20 semanas)
• o 1 milhão e meio ao nascer→ ao nascimento, se perde 5 milhoes (por causa do parto,
dos hormônios da mãe...)
• o 300 a 500 mil na puberdade → vai ovulando todos os meses...
• o 25 mil por volta dos 37 anos
• o 1 mil na menopausa → Não se acaba os folículos da mulher!!! Mas ficam em um
número tão baixo que não conseguem produzir nenhum nível de estrogênio para que a
mulher menstrue.
• LOGO: quanto menos folículos, menos estrogênio! Então, a paciente começa a se
queixar de calor.
• O estrogênio está tão baixo que não consegue ir lá em cima e estimular o
pico de LH; com isso, não vai haver ovulação (todo ciclo que não ovula,
não pode menstruar porque não produziu a progesterona na 2ª fase) e vai
começar a ter ciclos anovulatórios.
• Então a mulher tem um ciclo, ovula e menstrua, depois passa três meses
sem ovular (ciclo anovulatório = não tem menstruação), até que chega um
momento que não tem ciclo nenhum e não vai menstruar, que é a
menopausa, e a partir desse ponto não volta mais.
CLIMATÉRIO PRÉ-MENOPÁUSICO (FISIOLÓGICO!)

• Pouca resposta dos folículos aos hormônios hipofisários

• FSH alto (está aumentando) e LH normal, e estrogênio normal (ainda


pode estar normal) ou alto
• Irregularidade dos ciclos

• Diminuição dos ciclos ovulatórios


MENOPAUSA
• Relação idade de ocorrência X idade da menopausa materna→ Existe
relação da idade da menopausa da paciente com idade da menopausa da
mãe dela. Então tem a ver com a idade da família e com a idade que a
paciente menstruou.
• Pode ser antecipada em:

1. Ciclos mais curtos (26 dias) – 1 a 4 anos→ Por exemplo, no ovário


policístico, ocorre estimulação de vários folículos, mas não ocorre
ovulação; com isso, a paciente com essa patologia pode menstruar de 1 a 4
anos mais cedo.
2. Fumantes – 1 a 2 anos → As mulheres que fumam entram na menopausa
mais cedo, tem mais calores, são as que mais reclamam.
3. Vegetarianas subnutridas → não comem carne.
PÓS-MENOPAUSA

• O GnRH estimula a hipófise a produzir LH e FSH que estimulam os ovários.


Então vai abaixar estradiol e progesterona; o LH e o FSH estão altos porque eles
estão tentando estimular e com isso vai abaixar todos os outros esteróides
(como a testosterona).
• FSH só aumenta se tiver falência ovariana (ou outras causas como paciente que
fez quimioterapia).
• OBS: FSH e LH ficam altos porque para haver pico de alguma coisa, primeiro tem
que haver queda de alguma substancia para produzir o pico de outra. Como não
tem queda, vai estar alto de maneira continua.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

• Irregularidade menstrual, encurtamento dos ciclos (polimenorréia


e depois oligomenorréia, gerando atrasos menstruais)
• Menorragias/ ciclos anovulatórios/ hipermenorréia → por causa
de tudo isso, o SUD é sintoma de climatério. Isso ocorre porque os
hormônios não estão normais e cada pessoa responde de um jeito a
isso.
• Sintomas vasomotores “fogachos” – ondas de calor - (68 a 85% das
pacientes e 90% das ooforectomizadas) → nas que retiraram o
ovário isso é mais intenso porque é de forma abrupta (já no pós-
operatório), diferente das outras em que isso ocorre de forma gradual.
FOGACHO
• FOGACHO→ é o sintoma que mais incomoda a mulher (socialmente e na vida
conjugal), mas é o menos importante porque ele incomoda durante 2 ou 3 anos,
mas os sintomas que vão vir a longo prazo são piores.
• Sensação de calor em face e parte superior do tronco/braço.

• Enrubescimento da pele→ fica vermelha.

• Sudorese profusa

• Outras tem: palpitações, vertigens, fraqueza e ansiedade → vontade de chorar,


de morrer, falta de ar, coração dispara, não consegue dormir por causa do calor que
tem a noite, ansiedade, insônia... É como se fosse uma TPM, só que é uma TPM
mais longa.
GANHO DE PESO

o metabolismo está lento e a mulher, nessa idade, engorda sem fazer nada!
Elas falam que não querem tomar hormônio porque engorda, mas é o
contrario, se usar o hormônio vai ajudá-las a dividir o peso, porque é o
hormônio que dá a cintura e o quadril; se elas não tem hormônio, elas
começam a ficar redondas, se igualam ao homem. Então, se tratar a
menopausa, ajuda até na perda de peso. Porem, se ela não se cuidar e fizer
uma dieta, ela vai engordar de qualquer jeito porque o hormônio vai só
modelar aquela gordura.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Elevação da pressão arterial
• Obstipação intestinal
• Modificações da estática (principalmente pélvica)
• Palpitações
• Fadiga
• Dores de cabeça
• Tontura
• Perda de memória
• Distúrbios do humor e do sono (irritabilidade e Insônia)
• Modificações da pele ( desidratada, flácida e enrugada)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

• Perda de urina ao esforço


• Hipotricose
• Crescimento dos pequenos lábios
• Diminuição do colo
• Redução do útero
• Queda de bexiga
• Prolapso uterino
• Atrofia da glândula mamária
PERDA PROGRESSIVA DA MASSA ÓSSEA

• Não ocorre rápido! O maior problema da menopausa é a perda óssea.

• O estrogênio tem a ver com o aumento da massa óssea na gente (ele faz
aumento dos osteoblastos). Sendo assim, com os hormônios caindo, se tem
perda óssea anual (a partir dos 35 anos todos começam a ter perda óssea) e
vai perdendo 10% e começa a entrar em osteopenia (comprovado pela
densitometria ossea); quando passa de 25% é osteoporose. Tem que tratar
nos primeiros 5 a 10 anos de menopausa porque depois não adianta tentar
repor a massa óssea.
• Os fatores de risco para osteoporose são: mulher muito magra, fumante, com
historia familiar (mãe), quem toma muito café, quem usa corticóide crônico.
ATROFIA UROGENITAL

• As queixas mais tardias que incomodam muito a vida delas estão


relacionadas ao hipoestrogenismo genital.
• OBS.: Aonde tem receptores para estrogênio na mulher? Mama, útero, região
genital e ate na uretra. Então quando o hormônio vai caindo, não no 1º ano,
mas daqui a 10 anos sem hormônio nenhum, a atrofia genital vai ser muito
grande, então ela começa a ter infecção urinaria de repetição (porque não
tem defesa) e começa a ter incontinência urinária.
• Ressecamento / Dispareunia (dor quando tem relação) → Vai ter relação
sexual e acaba sangrando ou até mesmo rasgando...
• Disúria→ porque está ressecado e quando vai urinar, arde.

• Uretrites atróficas→ começa a ter infecção na uretra, na vagina (uretrite,


cervicite, vaginite) atróficas porque as células estão muito atrofiadas.
• Agravamento da incontinência urinária→ não por causa de bexiga caída,
mas porque ela tem porque o esfíncter não consegue fechar direito, então se
ela tossir um pouquinho ou rir muito, ela perde urina; não porque ela está
frouxa, mas porque o esfíncter dela está sem hormônio esse é um sintoma
que vai incomodar muito!
• Perda dos pelos pubianos→ com a queda de hormônio, cai cabelos, pelos
pubianos e pelos da axila
• Maturação do epitélio basal → maior suscetibilidade a patógenos devido
ao aumento do pH
OBJETIVOS GERAIS

• Estimular a circulação, prevenindo e / ou diminuindo as estases venosa e


linfática.
• Melhorar o metabolismo pelo fornecimento de sangue arterial.
• Prevenir e / ou corrigir posturas incorretas devido aos “ stress” das AVDs,
déficit muscular ou adquiridas pela depressão.
• Preservar a elasticidade/ tônus dos músculos e amplitude das articulações,
contribuindo para manter as linas de tração sob o osso.
• Conservar as características saudáveis da pele e tecido conjuntivo, pela
melhora da circulação e hidratação.
• Preservar ou melhorar o trabalho respiratório pela reeducação da função
muscular
• Melhorar a coordenação nervosa reflexa entre os músculos esqueléticos e
os órgãos pélvicos.
• Melhorar na qualidade de vida
TRATAMENTO INDIVIDUAL X TRATAMENTO EM GRUPO

• O tratamento em grupo é realizado com pacientes que apresentam no


máximo distúrbios GERAIS.
• Quando a paciente é portadora de alterações patológicas que prejudicam
as AVDs ou necessitam de monitoramento, é aconselhável que o
tratamento seja individual.
PATOLOGIAS COMUNS

• Sacralgias
• Síndrome lombar e cervical
• Parestesias das mãos e pés
• Osteoporose
• Incontinência urinária
• Ptose dos órgão internos
INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA

• Alongamentos
• Treino de equilíbrio
• Fortalecimento muscular (com carga) e aeróbico
• Treinamento e fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (exercícios de Kegel)
• Melhora da conscientização corporal e postural
• Calor superficial
• Exercícios respiratórios
• Liberação Miofascial
• Bandagem Elástica Funcional
• Pilates
INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA

• Massoterapia

• Hidroterapia;

• Drenagem linfática – Em casos de retenção de líquidos

• Terapia manual– Distúrbios articulares

• RPG – Melhora do equilíbrio corporal e exercícios que ajuste a musculatura

• Eletroterapia – Ex: Corrente Russa - Melhorar o tônus muscular e, consequentemente,


a flacidez dos tecidos) ; Mesolifting: Indicado para melhoria de tônus muscular,
oxigenação dos tecidos e combate a flacidez, através da aplicação de corrente farádica.
• Carboxiterapia: A técnica Carboxi promove aumento do fluxo de sangue para a região,
além de estimular a produção de colágeno e fibras elásticas, responsáveis pela firmeza da
pele.
TERAPIAS ALTERNATIVAS
• Yoga , Acupuntura , Tai chi chuan...

http://yogamokshastudio.com/blog/yoga-contra-os-males- http://espacobambui.com.br/harvard-destaca-tai-chi-chuan-como-
da-menopausa-uma-pesquisa-realizada-por-medicos-da- exercicio-ideal-especialmente-para-idosos/
unifesp/
ORIENTAÇÕES
•Beba bastante água - principalmente após exercícios físicos
•Pratique exercícios leves regularmente (Caminhada, natação e dança) ajudam a
fortalecer os músculos
•Evite fumo, álcool ou outras drogas
•Dose sua vitamina D periodicamente. Estudos mostram que níveis adequados de
vitamina D podem reduzir a chance de desenvolver CA de mama.
•Evite açúcar, gordura e vida sedentária;
•Valorize alimentos ricos em triptofano, eles tem o poder de aumentar os níveis de
serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem estar e prazer.
Ex aveia, ricota e legumes.
•Aposte numa alimentação rica em cálcio, magnésio, antioxidantes e ômega
•. Não deixe faltar na sua casa os peixes, linhaça, oleaginosas, ovos, azeite, frango,
vegetais verde escuros,frutas de baixo índice glicêmico.
•Realiza caminhadas de no mínimo meia hora, diárias.
•Consulte seu médico ao menos 1 ou 2 vezes ao ano.
REFERÊNCIAS

BORGES, D e col. Fisioterapia: Aspectos Clínicos e Práticos da Reabilitação. São Paulo: Artes
Médicas, 2007

Ginecologia e Obstetrícia – Manual para Concurso / TEGO – 4ª edição SOGIMIG.

HUTER-BECKER, A.; DOLKEN, M.; HENSCHER, U. Fisioterapia em Ginecologia. São Paulo: Editora
Santos, 2007

MORENO, A. Fisioterapia em Uroginecologia. 2 ed. São Paulo: Manole, 2008. (COMPRAR)


O´ CONNOR, L. STEPHENSON, R. G. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia. 2 ed. São
Paulo: Mande, 1994.

O'SULIVAN, S, B. SCHMITZ, T, J. Fisioterapia Avaliação e Tratamento . 5. ed. SP: Manole, 2010

http://sobrac.org.br/ (PAD SOBRAC 2016 - IX Congresso Brasileiro de Climatério e Menopausa)

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio.pdf
"HOJE É O AMANHÃ DE ONTEM“
Paulo Martins Rangel

ENTÃO:
MEXA-SE!
CUIDE-SE!
SUA SAÚDE DEPENDE DO SEU MOVIMENTO.
E SEU MOVIMENTO DEPENDE DA SUA
VONTADE DE SER MELHOR...

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