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CIPA

INTRODUÇÃO...
A origem do acidente do trabalho remonta à história
do próprio homem que, na luta pela sobrevivência,
evoluiu desde as atividades de caça e pesca, ao cultivo
da terra, à extração de minérios e à produção em
grande escala nas indústrias.

O mundo modificou-se em seus costumes, formas


de vida e, com isso, houve também mudanças nas
relações de trabalho, provocadas, em sua base pela
Revolução Industrial. Com a chegada da máquina,
surgiram de forma assustadora, os acidentes de
trabalho, oriundos dessa nova realidade.
A CIPA surgiu de uma recomendação da OIT
(Organização Internacional do Trabalho) em 1921 e
transformou-se em determinação legal no Brasil em
1944, já no governo de Getúlio Vargas, vinte e três
anos depois.

Hoje, a CIPA, tornou-se forte aliada dos


trabalhadores e da empresa na prevenção dos
acidentes do trabalho. Tenham certeza que nos
próximos doze meses teremos muitos problemas a
resolver, mas que, com perseverança e trabalho em
equipe saberemos dar a melhor solução.
O OBJETIVO DA CIPA

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes


– CIPA – tem como objetivo a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho,
de modo a tornar compatível permanentemente
o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.
Organização da CIPA

A CIPA é composta por representantes do


empregador (indicados) e dos empregados
(eleitos), em igual número, sendo composta de
Titulares e Suplentes e sua quantidade é definida
pelo grau de risco de sua atividade que é definido
pelo CNAE (Classificação Nacional de Atividades
Econômicas) e pelo número de funcionários da
empresa. Haverá também um secretário e seu
substituto.
Atribuições da CIPA
 Identificar os riscos do processo de trabalho;
 Elaborar plano de trabalho;
 Realizar periodicamente verificação nos ambientes e
condições de trabalho;
 Realizar após cada reunião, a verificação do
cumprimento das metas fixadas;
 Divulgar aos trabalhadores informações relativas à
segurança e saúde no trabalho;
 Colaborar no desenvolvimento e implementação do
PCMSO, PPRA bem como de outros programas de
segurança e saúde desenvolvidos pela empresa;
 Divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e
convenções coletivas de trabalho e normas internas
de segurança relativas à segurança no trabalho
 Participar em conjunto com o SESMT da análise das
causas das doenças e acidentes do trabalho e propor
medidas de solução dos problemas identificados;
 Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - SIPAT;
 Participar, anualmente, em conjunto com a empresa,
de Campanhas de Prevenção à AIDS e outros
programas de saúde
Atribuições do Presidente
 Convocar os membros para as reuniões da CIPA;
 Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao
empregador e ao SESMT, as decisões da comissão;
 Manter o empregador informado sobre os trabalhos
da CIPA;
 Coordenar e supervisionar as atividades de
secretária;
 Delegar atribuições ao Vice-Presidente.
Atribuições do Vice-Presidente
 Executar as atribuições que lhe forem delegadas
pelo Presidente;
 Substituir o Presidente nos seus impedimentos
eventuais ou nos afastamentos temporários.
Atribuições do Presidente e
Vice-Presidente em conjunto
 Cuidar para que a CIPA disponha de condições
necessárias para o desenvolvimento de seus
trabalhos;
 Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA,
zelando para que os objetivos propostos sejam
alcançados;
 Delegar atribuições aos membros da CIPA;
 Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;
 Divulgar as decisões da CIPA a todos os
trabalhadores da empresa;
 Constituir a Comissão Eleitoral.
Atribuições da Secretária
 Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas
apresentando-as para aprovação e assinatura dos
membros presentes;
 Preparar as correspondências;

 Executar as atribuições que lhe forem atribuídas.


Funcionamento
 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo
com o calendário preestabelecido;
 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas
durante o expediente normal da empresa;
 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos
presentes;
 As reuniões extraordinárias serão realizadas
quando houver denúncia de situação de risco grave
e iminente que determine aplicação de medidas
corretivas de emergência, quando ocorrer acidente
grave ou fatal ou quando houver solicitação
expressa de uma das representações.
Atribuições
 O membro titular perderá o mandato, sendo
substituído pelo suplente, quando faltar a mais de 4
reuniões ordinárias sem justificativa;
 No caso de afastamento definitivo do Presidente, o
empregador indicará o substituto, em 2 dias úteis,
preferencialmente entre seus membros;
 No caso de afastamento definitivo do Vice-
Presidente, os membros titulares da representação
dos empregados escolherão o substituto, entre
seus titulares, em 2 dias úteis.
Introdução à

Segurança do

Trabalho
Acidente do Trabalho
Conceito Prevencionista

São todas as ocorrências indesejáveis, que


interrompem o trabalho e causam, ou tem potencial
para causar ferimentos em alguém ou algum tipo
de perda à empresa ou ambos ao mesmo tempo.
CLASSIFICAÇAO DOS ACIDENTES
DO TRABALHO
 ACIDENTE DO TRABALHO OU SIMPLESMENTE
ACIDENTE: É a ocorrência imprevista e
indesejável, instantânea ou não, relacionada com o
exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal
ou de que decorre risco próximo ou remoto desta
lesão
 ACIDENTE SEM LESÃO: É o acidente que não
causa lesão pessoal.
 ACIDENTE DE TRAJETO: É o acidente sofrido
pelo empregado no percurso residência para o
trabalho ou deste para aquela.
 ACIDENTE IMPESSOAL: É aquele cuja
caracterização independe de existir acidentado.
 ACIDENTE INICIAL: É o acidente impessoal
desencadeador de um ou mais acidentes.
Doença Profissional
Entende-se por doença profissional, aquela
inerente ou peculiar a determinado ramo
de atividade, dispensando a comprovação
de nexo causal.
Exemplo: Um trabalhador que trabalhe
numa cerâmica onde é utilizada a sílica,
vindo a adquirir silicose, bastará
comprovar que trabalhou na cerâmica,
para ficar comprovada a doença
profissional, dispensando qualquer tipo de
outra prova.
Doença do Trabalho
A doença do trabalho diferencia-se da doença
profissional em vários pontos. Ela resulta de
condições especiais em que o trabalho é exercido e
com ele relaciona-se diretamente.
Sendo uma doença genérica (que acomete qualquer
pessoa), exige a comprovação do nexo causal, ou
seja, o trabalhador deverá comprovar haver
adquirido a doença no exercício do trabalho.
Exemplo: A tuberculose poderá ser “doença do
trabalho” com relação àquele segurado que
comprovar tê-la adquirido no exercício do trabalho
em uma câmara frigorífica.
Causas de Acidentes
do Trabalho
 ATOS INSEGUROS

 CONDIÇÕES INSEGURAS
ATOS INSEGUROS
Os atos inseguros são geralmente, definidos como causas
de acidentes de trabalho que residem exclusivamente
no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução
das tarefas de forma contrária as normas de segurança, ou
seja, a violação de um procedimento aceito como seguro,
que pode levar a ocorrência de um acidente.
Exemplos:
- Agir sem permissão;
- Deixar de chamar a atenção;
- Brincar em local de trabalho;
- Inutilizar dispositivos de segurança;
- Dirigir perigosamente;
- Não usar EPI;
- Não cumprir as normas de segurança, etc.
CONDIÇÕES INSEGURAS
São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho,
comprometem a segurança do trabalhador e a própria
segurança das instalações e dos equipamentos.
EXEMPLOS:
- Falta de dispositivos de proteção ou dispositivos
inadequados;
- Ordem e limpeza deficientes;
- Falha de processo e ou método de trabalho;
- Excesso de ruído;
- Piso escorregadio;
- Iluminação inadequada;
- Arranjo físico inadequado;
- Ventilação inadequada, etc.
Conforme estatísticas mundiais,
os acidentes de trabalho estão
quantificados, segundo suas causas,
da seguinte forma:
Atos inseguros - 86%;
Condições inseguras - 12%;
Elementos da natureza/situações
Especiais - 2%.
Causas de Acidentes
do Trabalho
 ATOS INSEGUROS
Relacionados com falhas humanas.

 CONDIÇÕES INSEGURAS
Relacionadas com as condições de trabalho.

 PESSOAL DE INSEGURANÇA
Relacionadas com as condicões do trabalhador
Riscos Ambientais
 São agentes presentes nos ambientes de trabalho,
capazes de afetar o trabalhador a curto, médio e
longo prazo, provocando acidentes com lesões
imediatas e/ou doenças chamadas profissionais ou
do trabalho, que se equiparam a acidentes do
trabalho.
 Uma das atribuições da CIPA, é a de identificar e
relatar os riscos existentes nos setores e processos
de trabalho. Para isso é necessário que se conheça
os riscos que podem existir nesses setores,
solicitando medidas para que os mesmos possam
ser eliminados e/ou neutralizados.
 Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser
transcritos no Mapa de Riscos.
Riscos Ambientais
Classificação
 Riscos Físicos:
 Riscos Químicos:
 Riscos Biológicos:
 Riscos Ergonômicos:
 Riscos de Acidentes:
RISCOS FÍSICOS (verde)

Conseqüências

 Ruído  Cansaço, irritação, dores de


cabeça, diminuição da audição,
problemas do aparelho digestivo,
taquicardia, perigo de infarto.

 Digestão  Cansaço, irritação, dores nos


membros, dores na coluna,
doença do movimento, artrite,
problemas digestivos, lesões
ósseas, lesões dos tecidos
moles.

 Calor  Taquicardia, aumento da


pulsação, cansaço,
irritação, prostração térmica,
choque térmico, fadiga térmica,
perturbação das funções
digestivas, hipertensão etc.
RISCOS FÍSICOS (verde)
CONTINUAÇÃO
Conseqüências

 Radiação não-ionizante  Queimaduras, lesões nos olhos,


na pele e em outros órgãos

 Alterações celulares, câncer,


 Radiação ionizante fadiga, problemas visuais,
acidente do trabalho.

 Umidade  Doenças do aparelho respiratório,


quedas, doenças da pele,
doenças circulatórias.

 Pressões anormais  Mal-estar, dor de ouvido, dor de


cabeça, doença descompressiva
ou embolia traumática
Riscos Químicos (vermelho)

CONSEQÜÊNCIAS

 Poeira minerais  Silicose (quartzo), asbestose


(sílica,asbesto/amianto, carvão (asbesto/amianto)pneumoconiose
mineral) (minérios do carvão)

 Poeiras vegetais (algodão, bagaço  Bissinose(algodão),bagaçose


de cana-de-açúcar) (cana-de-açúcar),incêndios.

 Poeiras alcalinas (calcário)  Doença pulmonar obstrutiva


crônica, enfizema pulmonar

 Poeiras incômodas  Podem interagir com outros


agentes nocivos presentes no
ambiente de trabalho,
potencializando sua nocividade
Riscos Químicos (vermelho)
CONTINUAÇÃO

CONSEQÜÊNCIAS

 Doença pulmonar obstrutiva crônica,


 Fumos febre dos fumos intoxicação específica
de acordo com o metal

 Neblinas, névoas , gases e vapores  Irritantes - irritação das vias aéreas


(ácido clorídrico,ácido sulfúrico,
amônia, soda cáustica, etc).
Asfixiantes - dor de cabeça, náuseas,
sonolência, coma,morte (hidrogênio,
nitrogênio, hélio, metano, acetileno,
etc)
Anestésicos - ação depressiva sobre
o sistema formador do sangue
(benzeno, butano, propano, cetonas,
aldeídos, etc.)

 Substâncias compostas ou  Efeitos combinados podendo


produtos químicos em geral potencializar uma ou mais das
situações já descritas
RISCOS BIOLÓGICOS
(marrom)
CONSEQÜÊNCIAS

 Vírus  Hepatite, poliomielite, herpes,


varíola, febre amarela, raiva
(hidrofobia), rubéola, aids, dengue,
meningite.

 Hanseníase, tuberculose, tétano, febre


 Bactérias/Bacilos tifóide, pneumonia, difteria, cólera,
leptospirose, disenterias.

 Protozoários  Malária, mal de chagas, toxoplasmose,


disenterias,
teníase.

 Fungos  Alergias, micoses, pé de atleta.

 Parasitas  Infecções parasitárias diversas,


vermes intestinais
RISCOS
ERGONÔMICOS (amarelo)
Esforço físico intenso CONSEQÜÊNCIAS

Levantamento e transporte manual


de peso De um modo geral, devendo
haver uma análise mais
Exigência de postura inadequada detalhada, caso a caso, tais
riscos podem causar:cansaço,
Controle rígido de produtividade dores musculares, fraquezas,
doenças como hipertensão
arterial, úlceras, doenças
Imposição de ritmos excessivos nervosas, agravamento do
diabetes, alterações do sono,da
Trabalho em turno ou noturno libido, da vida social com
reflexos na saúde e no
Jornada prolongada de trabalho comportamento, acidentes,
problemas na coluna
Monotonia e repetitividade vertebral,taquicardia,
cardiopatia (angina, infarto),
Outras situações causadoras de agravamento da asma,tensão,
“stress” físico e/ou psíquico ansiedade, medo,
comportamentos
estereotipados.
RISCOS DE ACIDENTES (azul)

CONSEQÜÊNCIAS

 Arranjo físico inadequado  acidente, desgaste físico


excessivo

 Máquinas e equipamentos  acidentes graves


sem proteção
 acidentes principalmente com
 Ferramentas inadequadas repercussão nos membros
ou defeituosas superiores

 Iluminação inadequada  Desconforto, fadiga e


acidentes

 Curto-circuito, choque
 Eletricidade elétrico, incêndio,
queimaduras, acidentes fatais
RISCOS DE ACIDENTES (azul)
CONTINUAÇÃO

CONSEQÜÊNCIAS

 Probabilidade de  Danos materiais,


incêndio ou explosão pessoais, ao meio
ambiente, interrupção
do processo produtivo
 Armazenamento
inadequado  Acidentes, doenças
profissionais, queda da
qualidade de produção

 Animais peçonhentos  Acidentes, intoxicação


e doenças
Prioridades no Controle de
Risco
 Eliminar o risco;

 Neutralizar / isolar o risco, através do uso de


Equipamento de Proteção Coletiva;

 Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos


de Proteção Individual.
Ambiente de Trabalho - É o espaço físico
onde o empregado desenvolve suas
atividades a favor de seu
empregador. O mesmo que local de
trabalho, podendo ser considerado
como tal, a área interna ou externa à
empresa.
Mapa de Riscos
 Mapa de Riscos é a representação gráfica do
reconhecimento dos riscos existentes nos setores de
trabalho, por meio de círculos de diferentes cores e
tamanhos.

 Mapa de Riscos deve ser refeito a cada gestão da CIPA.


Mapeamento de Riscos
Objetivos
 Reunir as informações necessárias para estabelecer o
diagnóstico da situação;

 Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e


divulgação de informações entre os funcionários.
Mapeamento de Riscos
Etapas de Elaboração
 Conhecer o processo de trabalho no local analisado;

 Identificar os riscos existentes no local analisado;

 Identificar as medidas preventivas existentes e sua


eficácia;

 Conhecer os levantamentos ambientais já realizados


no local;

 Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o lay-out da


empresa, indicando através de círculos, colocando em
seu interior o risco levantado (cor), agente
especificado e número de trabalhadores expostos.
MAPA DE RISCOS
AMBIENTAIS O significado

PEQUENO MÉDIO GRANDE

CÍRCULO = GRAU DE INTENSIDADE

• VERDE Físicos
• VERMELHO Químicos
COR = TIPO DO RISCO
• MARROM Biológicos
• AMARELO Ergonômicos
• AZUL De Acidentes
Etapas da Investigação
 Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;

 Analisar o acidente, identificando suas causas;

 Definir as medidas preventivas, acompanhando sua


execução.
Inspeção de Segurança
É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar
vistorias nas áreas e meios de trabalho, com o objetivo
de descobrir e corrigir situações que comprometam a
segurança dos trabalhadores.

Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser


planejada, e o primeiro passo é definir o que se pretende
com a inspeção e como fazê-la.
Tipos de Inspeção
 Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma
visão panorâmica de todos os setores da empresa. Pode
ser realizada no início do mandato da CIPA.

 Inspeção parcial:Realizada onde já se sabe da


existência de problemas, seja por queixas dos
trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes do
trabalho. Deve ser uma inspeção mais detalhada e
criteriosa.

 Inspeção específica: É uma inspeção em que se


procura identificar problemas ou riscos determinados.
Como exemplo podemos citar o manuseio de produtos
químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc.
Etapas da Inspeção
1ª Fase - Observar os atos das pessoas, as condições de
máquinas, equipamentos, ferramentas e o ambiente de
trabalho.
2ª Fase - Registrar o que foi observado e o que deve ser feito,
contendo, entre outros, os dados do local da realização, dos
riscos encontrados, de pontos positivos, dos problemas ou das
propostas feitas pelos inspecionados, colocando-se data e
assinatura. Existem formulários denominados “Relatórios de
Inspeção” especiais para o registro dos dados observados.
3ª Fase - Analisar e Recomendar medidas que visem a
eliminar, isolar ou, no mínimo sinalizar riscos em potencial
advindos de condições ambientais ou atos e procedimentos
inseguros.
4ª Fase - Encaminhar para os responsáveis para providenciar
as medidas corretivas, necessárias.
5ª Fase - Acompanhar as providências até que ocorra a
solução final.
O cipeiro deve registrar os fatos positivos na prevenção de
acidentes, para que sejam divulgados e outras áreas
possam adotá-las.
Após registrado, deverá ser encaminhado à secretária da
CIPA afim de incluí-lo na pauta da reunião ordinária para
análise da comissão.
A conclusão da comissão deverá ser encaminhada ao
responsável pelo local ou serviço inspecionado e mantida
na pendência até a regularização.
Todas as fases da inspeção deverão ser registrados em
ata, inclusive o acompanhamento das providências.
Os riscos com grande potencial deverão ser informados
de imediato ao responsável e, quando possível,
corrigidos no ato. Caso a solução seja mediata,
recomenda-se uma análise de risco em busca da melhor
solução.
Campanhas de Segurança
Campanhas de segurança são eventos voltados para a
educação e sensibilização dos funcionários,
transmitindo conhecimentos sobre segurança e saúde
no trabalho.
Os eventos mais comuns e que envolvem a
CIPA são:
 Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - SIPAT;
 Campanha Interna de Prevenção da AIDS - CIPAS;
 Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar
que em todos os locais de trabalhos e adotem
medidas restritivas ao hábito de fumar.
E.P.I.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Considera-se Equipamento de Proteção
Individual - EPI, todo dispositivo de
uso individual, de fabricação nacional
ou estrangeira, destinado a proteger
a saúde e a integridade física do
trabalhador.
CABE AO EMPREGADOR
Fornecer aos empregados, gratuitamente,
Equipamento de Proteção Individual
aprovado pelo Ministério do Trabalho - MTb,
adequado ao risco e em perfeito estado de
conservação e funcionamento, sempre que
as medidas de ordem geral não ofereçam
completa proteção contra os riscos de
acidentes e danos à saúde dos
empregados.
CABE AO EMPREGADO
 Usá-lo apenas para a finalidade a que
se destina;
 Responsabilizar-se por sua guarda,
conservação e higienização;
 Comunicar ao empregador qualquer
alteração que o torne impróprio para
uso;
 Constitui ato faltoso do empregado a
recusa injustificada do uso do E.P.I.
OBSERVAÇÃO
Todo E.P.I. deverá apresentar, em
caracteres indeléveis e bem visíveis, o
nome comercial da empresa fabricante ou
da empresa importadora, e o número de
C.A.(*)

(*) - C.A. - Certificado de Aprovação,


expedido pelo Ministério do Trabalho e
Emprego – MTE.
E.P.I.’s MAIS UTILIZADOS
TIPO DE PROTEÇÃO FINALIDADE EQUIPAMENTO INDICADO

PROTEÇÃO PARA A FACE contra riscos de impacto de partículas, -óculos de segurança (para maçariqueiros,
respingos de produtos químicos, ação de rebarbadores, esmerilhadores, soldadores,
radiação calorífica ou luminosa (infra- torneiros).
vermelho, ultra-violeta e calor). •Máscaras e escudos (para soldadores).

PROTEÇÃO PARA O CRÂNIO contra riscos de queda de objetos batidas, -capacete de segurança
batidas por choque elétrico, cabelos
arrancados, etc.

PROTEÇÃO AUDITIVA contra níveis de ruído que ultrapassem os -protetores de inserção (moldáveis ou não)
limites de tolerância. -protetores externos (tipo concha)

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA contra gases ou outras substâncias nocivas ao -respiradores com filtros mecânicos, químicos
organismo que tenham por veículo de ou com a combinação dos dois tipos, etc.
contaminação as vias respiratórias.
PROTEÇÃO DO TRONCO contra os mais variados tipos de agentes -aventais de napa ou couro, de PVC, de lona e
agressores. de plástico, conforme o tipo de agente.

PROTEÇÃO DOS MEMBROS contra materiais cortantes, abrasivos, -luvas de malhas de aço, de borracha, de
SUPERIORES escoriantes, perfurantes, térmicos, elétricos, neoprene e vinil, de couro, de raspa, de lona e
químicos, biológicos e radiantes que podem algodão, Kevlar, etc.
provocar lesões nas mãos ou provocar doenças
por intermédio delas.

PROTEÇÃO DOS MEMBROS contra impactos, eletricidade, metais em fusão, -sapatos de segurança
INFERIORES umidade, produtos químicos, objetos cortantes -perneiras
ou pontiagudos, agentes biológicos, etc. -polainas
•botas (com biqueiras de aço, isolantes, etc.,
fabricados em couro, lona, borracha, etc.
Equipamentos de Proteção
Coletivas - EPC’s
São os equipamentos que neutralizam o risco na
fonte, dispensando, em determinados casos, o
uso dos equipamentos de proteção individual.

Quando instalamos, por exemplo, o protetor


contra quebra de agulha, estamos atuando
sobre o ambiente de trabalho, esta medida é
chamada de proteção coletiva, pois protégé o
conjunto de trabalhadores.
Prevenção e Combate à
Incêndios
Como evitar um incêndio
O primeiro passo para se prevenir um incêndio, é
prevenir que surja o fogo.
As substâncias que tem a propriedade de pegar fogo e
queimar, são chamadas de combustíveis. Existem 3
tipos de combustíveis: sólidos, líquidos e gasosos.
Além dos combustíveis, para que haja fogo, também é
necessário uma fonte de calor, que em alguns casos,
até o calor do sol é suficiente para combustão.
Todo fogo é alimentado pelo oxigênio, portanto
completando o triângulo do fogo, existe o
comburente.
Eliminando-se qualquer um desses elementos, não
haverá fogo.
Recomendações para se evitar
o fogo
 Armazenagem adequada de materiais combustíveis e
inflamáveis

 Cuidados com instalações elétricas

 Instalação de para-raios

 Manter ordem e limpeza

 Cuidado com fumantes

 Riscos de faíscas e fagulhas


Classes de Fogo
 CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão, queimam
tanto na superfície como em profundidade, deixando
resíduos. Ex.: madeira, papel, etc.

 CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na


superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.

 CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos


energizados. Ex.: motores, quadros de distribuição, etc.

 CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como


magnésio, zircônio, titânio, etc.
Tipos de Extintores
 Dióxido de Carbono, mais conhecido como CO2,
usado preferencialmente nos incêndios classe “B”
e “C”.

 Pó Químico Seco, usado nos incêndios classe “B”


e “C”. Em materiais pirofóricos (classe “D”), será
utilizado um pó químico especial.

 Água Pressurizada, usado principalmente em


incêndios de classe “A”. Em incêndios de classe
“C”, só deve ser utilizado sob forma de neblina.
Nunca utilizar este tipo de extintor em incêndios
de classe “B”.
Inspeção de Extintores
Todo extintor deverá ter uma ficha de controle
de inspeção, devendo ser inspecionado no
mínimo 1 vez por mês, sendo observado seu
aspecto externo, os lacres, manômetros e se
os bicos e válvulas de alívio não estão
entupidas.
Cada extintor deverá ter em seu bojo, uma
etiqueta contendo data de carga, teste
hidrostático e número de identificação.
Localização e Sinalização
dos Extintores
 Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil acesso e
visualização;

 Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados por um


círculo vermelho ou uma seta larga vermelha com bordas
amarelas;

 Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada uma área de no


mínimo 1m x 1m, não podendo ser obstruída de forma nenhuma;

 Sua parte superior não poderá estar a mais de 1,60 m acima do


piso;

 Extintores não poderão estar instalados em paredes de escadas e


não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.

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