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UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
SUBTERRÂNEAS
EM ROCHA
Introdução
Métodos construtivos
Comportamento do maciço
Dimensionamento do suporte
Instrumentação
Escavações Subterrâneas 1
UFBA
EP
Introdução
DCTM
Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 2
Quando comparado com obras civis convencionais, os
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túneis apresentam diversas peculiaridades. Em um túnel
EP
DCTM
o maciço não é apenas carregamento, o maciço é parte
Mecânica
das Rochas da estrutura.
Escavações Subterrâneas 3
Modelos
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Mecânica
de Cálculo
das Rochas
TÚNEIS:
ESTRUTURAS
CONVENCIONAIS: • Métodos de cálculo
não estão bem
• Métodos de cálculo
sedimentados
bem sedimentados
• Incertezas em relação
• Conhecimento da
a geometria e
da geometria e
comportamento
comportamento
do material
do material
• Problema 3D
Escavações Subterrâneas 4
Na construção de um túnel boa parte da atividade de pro-
jeto pode ser desenvolvida durante a própria construção.
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Mecânica
das Rochas
Atividade de Projeto
Concepção e Construção
Dimensionamento
Túneis
Estruturas convencionais
Escavações Subterrâneas 5
Investigações de campo
Geologia e escolha do trajeto
Construção do túnel.
Sim
Determinação do estado
atual de segurança “Seguro”
Escavações Subterrâneas 6
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Modelos
Mecânica
das Rochas
das descontinuidades.
s3 suportar
s1 as tensões
in situ.
Fratura
a s3. s2 s3
2,1
2,2 2,3 Tensões 2,4
Tensão s
3,3 3,4 Drenagem
3,1 3,2 efetiva.
Métodos,
custos, etc.
4,1 4,3
4,2 Escavações Subterrâneas 4,4 10
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EP
DCTM
Incertezas
Mecânica
das Rochas
A incerteza em relação a condições geológicas e aos parâmetros
geotécnicos é talvez a mais distinta característica da geomecânica
comparada com outros campos da engenharia. Isto é evidenciado
pelo papel central do "julgamento de engenharia", adaptável ao
enfoque de projeto e outros procedimentos para delimitar e
prevenir-se contra a incerteza. A profissão desenvolveu várias
estratégias qualitativas que vem-se buscando tratar de maneira
mais racional.
Escavações Subterrâneas 13
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EP
Métodos Construtivos
DCTM
Mecânica
das Rochas Os métodos construtivos de escavações subterrâneas em
rocha podem ser agrupados em:
• Métodos com couraça e
• Métodos sem couraça.
Escavações Subterrâneas 15
Métodos sem couraça
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Mecânica
das Rochas
Ancoragens
Atraso do
revestimento
Frente de
escavação
Revestimento
definitivo
Calota Bancada Revestimento
provisório
Escavações Subterrâneas 16
Os métodos de escavação sem couraça atendem a várias
denominações: NATM (Novo Método Austríaco de Túneis
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- New Austrian Tunnelling Method), NMT (Norwegian
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DCTM
Method of Tunnelling), RSST (Rapid Shotcrete Supported
Mecânica
das Rochas
Tunnelling Method), convergência-confinamento, etc..
A Sociedade Austríaca de Pesquisas Rodoviárias define
o NATM da seguinte forma :
“O Novo Método Austríaco de Túneis (NATM) segue um conceito
segundo o qual o maciço (rocha ou solo) circundando a escavação,
através da ativação de um anel de suporte, torna-se um elemento
suportante da escavação. Para isso, devem ser observados alguns
princípios, tais como:
• considerações das características geomecânicas do maciço,
• instalação de medidas de suporte adequadas no momento
correto, evitando estados de tensão ou de deformação
indesejáveis,
• arco invertido estaticamente efetivo executado no momento
adequado, emprestando ao anel de suporte a função estática de
um tubo fechado
• otimização da resistência do revestimento em função das
deformações permitidas,
• observação instrumental também para o controle desta otimização.”
Escavações Subterrâneas 17
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EP
DCTM
Abordagens integradas
Mecânica
das Rochas
Na construção de um túnel existem diversas incertezas na definição
da geologia e do comportamento do maciço.
No passado, segundo palavras de Terzaghi transcritas por
PECK (1969), apenas duas abordagens eram utilizadas
para superar as incertezas:
1) adotar um fator de segurança excessivamente alto; ou
2) adotar simplificações baseadas na ‘experiência’.
Escavações Subterrâneas 18
A abordagem de projeto de “learn-as-you-go” é conhecida pela
denominação de Método Observacional. PECK (1969) sugere 8
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EP
pontos:
DCTM
Mecânica
das Rochas Exploração suficiente para estabelecer a natureza geral, padrões e propriedades dos
depósitos, mas não necessariamente em detalhe.
Estimativa da condição mais provável e da mais desfavorável concebivel para estas
condições. Nesta estimativa a geologia possui o maior papel.
Estabelecimento de um projeto trabalhando com hipóteses com comportamento
antecipado nas condições mais prováveis.
Seleção de quantidades a serem observadas quando da construção e cálculo destas
com base nas hipóteses de trabalho.
Cálculo das mesmas quantidades sob as condições mais desfavoráveis, compatíveis
com os dados disponíveis das condições de sub-superfície.
Seleção ou modificação, com o avanço do curso da ação, do projeto para cada
desvio significante entre o observado e o previsto pelas hipóteses de trabalho.
Medida das quantidades a serem observadas e valoração das condições atuais.
Modificação do projeto para satisfazer as condições de reais.
Escavações Subterrâneas 19
CARACTERÍSTICAS DO NMT
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das Rochas Projeto Projeto preliminar baseado no mapeamento de campo,
interpretação de sondagens e geofísica.
Escavações Subterrâneas 20
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das Rochas
Metrô Salvador
Escavações Subterrâneas 24
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Mecânica
das Rochas
Metrô Salvador
Escavações Subterrâneas 25
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Mecânica
das Rochas
Metrô Salvador
Escavações Subterrâneas 26
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EP
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Mecânica
das Rochas
Miranda (2013).
Escavações Subterrâneas 27
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Mecânica
das Rochas
Miranda (2013).
Escavações Subterrâneas 28
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Mecânica
das Rochas
Miranda (2013).
Escavações Subterrâneas 29
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das Rochas
Escavações Subterrâneas 35
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EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 36
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Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 37
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Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 38
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Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 39
Materiais e equipamentos
UFBA
EP Historicamente, o uso de explosivos (drill-and-blast) tem
DCTM
Mecânica
das Rochas
sido a regra para escavações em larga escala em maciços
competentes. Nos últimos anos, os condicionantes am-
bientais, tecnológicos e econômicas vêm abrindo espaço
ao desenvolvimento das outras tecnologias de desmonte.
Avanço
Avanço
6
5 5 17 16 17
17 17
5 3 5
2 2
15 14 15
5 5
1 16 16
3 1 1 3 13 10 12
9 7
4
5 1 5
14 2 1 3 14
2 2 5
6 8
6 3 6
18 12 11 13 18
6 4 4 6
18 15 18
Escavações Subterrâneas 41
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Rompedor hidráulico
Roadheader ou freza
Escavações Subterrâneas 45
Tipos de suporte
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Mecânica
das Rochas
Os principais tipos de suporte aplicados em escavações
subterrâneas são:
concreto projetado,
concreto moldado,
elementos pré-moldados,
telas metálicas
cambotas.
Escavações Subterrâneas 46
UFBA Concreto
EP
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projetado a seco.
das Rochas
Concreto projetado
via úmida.
Escavações Subterrâneas 47
Concreto moldado
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das Rochas
Elementos pré-moldados
Montagem manual Montagem mecanizada
Escavações Subterrâneas 48
As ancoragens são elementos de suporte que mobilizam
a resistência do maciço. As ancoragens podem ser ativas
UFBA
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(tirantes) ou passivas (chumbadores). As ancoragens
Mecânica
das Rochas podem ser utilizadas para combater instabilidades estru-
turais localizadas.
Modelo de
funcionamento de Ancoragens
ancoragens trabalhando com
telas metálicas
Escavações Subterrâneas 49
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DCTM
Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 51
ANCORAGENS COM INJEÇÃO
UFBA
Ancoragem com
EP
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resina ou argamassa
Mecânica
das Rochas
Ancoragem
de cabos
Escavações Subterrâneas 52
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EP
DCTM
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das Rochas
Escavações Subterrâneas 57
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EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Tipo Swellex
Escavações Subterrâneas 60
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EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
http://www.minovausa.com/pdfs/products/swellexrockbolts.pdf
Escavações Subterrâneas 63
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EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
http://www.minovausa.com/pdfs/products/swellexrockbolts.pdf
Escavações Subterrâneas 64
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EP
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Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 65
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EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 66
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 67
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 68
Comportamento Força x deslocamento de diversos
tipos de ancoragens.
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 70
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 71
Seqüências de escavação
UFBA
EP
DCTM
Mecânica ESCAVAÇÃO A SEÇÃO PLENA
das Rochas
Seção transversal
Escavações Subterrâneas 72
ESCAVAÇÃO PARCIALIZADA
EM CALOTA E BANCADA
UFBA
EP
DCTM
Mecânica 1) Seção não- 2) Escavação 3) Rebaixo da 4) Seção
das Rochas
escavada da calota escavação revestida
Seção transversal
Escavações Subterrâneas 73
ESCAVAÇÃO PARCIALIZADA
UFBA COM GALERIA LATERAL (Side Drift)
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
1) Seção não- 2) Escavação das
escavada galerias laterais
Escavações Subterrâneas 74
ESCAVAÇÃO PARCIALIZADA
EM UM MACIÇO FRATURADO
UFBA
EP 1) Abertura do topo 2) Alargamento do topo
DCTM
Mecânica
das Rochas
Tirantes
Descontinuidades
Escavações Subterrâneas 75
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 76
Otimização
UFBA
EP
Caso a natureza de obra permita, mudanças podem ser efe-
DCTM
Mecânica tuadas no projeto para otimizar o aproveitamento de carac-
das Rochas
terísticas de localização, orientação, forma e dimensão.
Material
Material pouco competente
competente
s3 s3
s1 s1
Escavações Subterrâneas 77
Túneis de pequeno diâmetro
UFBA
EP
DCTM
Pipe-Jacking
Mecânica
das Rochas
f = 0,15 a 1,5m - Comprimento=200 a 300m
Escavações Subterrâneas 78
Melhoria de maciços
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
• INJEÇÃO DE CIMENTO
• CONGELAMENTO
• ENFILAGEM
• PRÉ-CORTE
Escavações Subterrâneas 79
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
KOCHEN (1992)
Escavações Subterrâneas 80
Custos
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
METRÔ DE ESTOCOLMO
Túnel (44 a 48 m2)
Concreto projetado 2.000 a 3.000 US$/m
Concreto moldado 6.000 a 10.000 US$/m
Estação subterrânea (100 a 120 m2)
Concreto projetado 5.000 a 10.000 US$/m
Concreto moldado 25.000 a 40.000 US$/m
BRASIL (?)
Metrô SP - 2 Túneis em argila rija (NATM)
5.200 a 5.600 US$/m
ALEMANHA - Metrôs
NATM - 3.200 a 7.000 US$/m
Shield - 9.600 a 21.300 US$/m
Escavações Subterrâneas 81
UFBA
EP
DCTM
Custos
Mecânica
das Rochas
CUSTOS DIRETOS
- material
- perdas de material
- transporte de material
- furação
- instalação (equipamento, depreciação)
- mão de obra
CUSTOS INDIRETOS
- interrupção do ciclo de escavação
- convivência com a ruptura
OTIMIZAÇÃO
Escavações Subterrâneas 82
RADAELLI (1986) apresenta tabela para auxílio na
UFBA
EP escolha do tipo de tirante, sendo o fator econômico
DCTM
Mecânica
das Rochas
um dos itens considerados.
Tipo Custo por unidade Custo por m2 de
abórboda
Fenda e cunha baixo médio
Coquilha expansiva baixo médio
Resina na ponta médio médio
Coluna de argamassa médio médio
Coluna de resina alto médio
Split set alto médio
Swellex alto médio
Escavações Subterrâneas 83
UFBA
Comportamento do Maciço
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Comportamento da escavação de um túnel em um maciço contínuo.
h
d
Po h
Curva característica
Po
de um maciço estável
Pressão
Curva característica
de um maciço instável
d
Escavações Subterrâneas 84
Papel do suporte
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Po
Ponto de equilíbrio
Pressão
Curva característica
do maciço
d
Reação do
suporte
Escavações Subterrâneas 85
Efeito do atraso do suporte
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
atraso do suporte
Po
Ponto de equilíbrio
Pressão
Curva característica
do maciço
d
Reação do
suporte
Deslocamento devido
ao atraso do suporte Escavações Subterrâneas 86
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 93
UFBA
EP Maciço pouco fraturado sujeito a um baixo nível de
DCTM
Mecânica tensões. Blocos ou cunhas formados pelas desconti-
das Rochas
nuidades que se interceptam podem escorregar ou
cair sob a ação da gravidade.
Escavações Subterrâneas 94
UFBA Maciço altamente descontínuo sujeito a um nível
EP
DCTM baixo de tensões. A superfície da abertura falha
Mecânica
das Rochas como resultado da desagregação de pequenos blocos
e cunhas. A ruptura pode se propagar ao longo do
maciço caso não seja controlada.
Escavações Subterrâneas 95
Tipos de instabilidade em material
UFBA
EP inconsolidado
DCTM
Mecânica
das Rochas
INSTABILIDADE INSTABILIDADE
DE FRENTE DE TETO
INSTABILIDADE INSTABILIDADE
DE FUNDO DAS PAREDES
Camada
mole
Escavações Subterrâneas 96
Dimensionamento
do Suporte
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Escavações Subterrâneas 98
UFBA
EP Maciço pouco fraturado sujeito a um baixo nível de
DCTM
Mecânica tensões. Ancoragens localizadas para prevenir a
das Rochas
ruptura de blocos ou cunhas individuais. As
ancoragens devem ser pré-tencionadas.
Escavações Subterrâneas 99
UFBA Maciço altamente descontínuo sujeito a um nível
EP
DCTM baixo de tensões. Utilizar ancoragem leve sistemática
Mecânica
das Rochas com tela metálica e/ou concreto projetado.
Wf
N
B
N - número de ancoragens
W - peso da cunha
f - Fator de Segurança
B - capacidade da ancoragem
N - número de ancoragens,
W - peso da cunha,
f - Fator de Segurança,
- mergulho da superfície
deslizante,
f - ângulo de atrito da
descontinuidade,
c - coesão da descontinuidade,
A - área da base,
B - capacidade da ancoragem
- ângulo entre a direção da
ancoragem e a normal da
superfície de deslizamento
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Escavações Subterrâneas 105
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Escavações Subterrâneas 106
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Escavações Subterrâneas 107
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Escavações Subterrâneas 108
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Escavações Subterrâneas 109
Ancoragem em maciço estratificado, com camada
UFBA
competente.
EP
DCTM
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das Rochas
Hoek (2007).
Escavações Subterrâneas 114
UFBA
EP
DCTM
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das Rochas
p p
p=po p=(1-po
Miranda (2013).
ELEMENTOS FINITOS
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Escavações Subterrâneas 135
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Escavações Subterrâneas 136
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Escavações Subterrâneas 137
Análises tridimensionais de elementos finitos vem
UFBA
tornando-se mais comuns,
EP
DCTM
embora não sejam o
Mecânica
das Rochas estado-da-
prática no
projeto de
túneis.
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Escavações Subterrâneas 139
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Escavações Subterrâneas 140
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Escavações Subterrâneas 147
UFBA
EP
DCTM
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das Rochas
DIFERENÇAS FINITAS
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http://www.itascacg.com/
http://www.itascacg.com/
http://www.itascacg.com/
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Escavações Subterrâneas 154
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EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
http://www.itascacg.com/
http://www.itascacg.com/
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Escavações Subterrâneas 157
UFBA
EP
DCTM
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das Rochas
http://www.itascacg.com/
Escavações Subterrâneas 158
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
http://www.itascacg.com/software/3dec/new-in-50
http://www.itascacg.com/software/3dec/new-in-50
http://www.itascacg.com/software/3dec/new-in-50
ELEMENTOS
DE CONTORNO
BEER (2010)
Escavações Subterrâneas 164
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
BEER (2010)
Escavações Subterrâneas 165
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
BEER (2010)
Escavações Subterrâneas 166
UFBA
EP
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Escavações Subterrâneas 167
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EP
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Escavações Subterrâneas 168
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Escavações Subterrâneas 169
UFBA
EP
Instumentação
DCTM
Mecânica
das Rochas
Para FRANKLIN (1977) a instrumentação de um projeto,
ou auscultação, pode ser definida no contexto geotécnico
como a “vigilância” das estruturas em rocha ou solo,
ou visualmente ou com a ajuda de instrumentos. As
quatro funções mais comuns da auscultação são as
seguintes:
• registrar variações naturais no meio ambiente antes
de se iniciar um projeto de engenharia,
• garantir segurança durante a construção,
• checar os valores e hipóteses usados em projeto,
• controlar a implantação dos serviços de tratamento
e reparação do terreno.
Escavações Subterrâneas 170
UFBA
EP
Previsões
DCTM
Mecânica
das Rochas A necessidade de previsões está presente em diversas
atividades humanas (história, religião, política, guerra,
economia, agricultura, etc.). Dentro da engenharia a
necessidade de previsões também é corrente (tráfego,
custos, impacto ambiental, etc.).
Simplificação
Determinação de mecanismos
Retratação da previsão
Escavações Subterrâneas 172
LAMBE (1973) divide as previsões nos seguintes tipos:
UFBA
EP
DCTM
Tipo de Momento da Resultados no
Mecânica
das Rochas
previsão previsão momento da previsão
A antes do evento -
B durante o evento não conhecido
B1 durante o evento conhecido
C após o evento não conhecido
C1 após o evento conhecido
Valor Medido
Carregamento
Descarregamento
O Gap aqui é uma
medida de histerese
Valor
• Fotogrametria,
• Medições de fissuras, juntas e falhas,
• Extensômetros,
• Medidores de convergência,
• Medidores de recalques,
• Inclinômetros, etc.
Marcos superficiais
Inclinômetros
Extensômetros
Células de carga
Pinos de convergência
Medidas de convergência
1) Ancoragem de aço.
2) Cone de ancoragem.
3) Hastes do extensometro
dentro de tubo plástico protetor.
4) Cabeça do extensometro.
5) Barra de sensor.
6) Relógio comparador.
7) Sensor elétrico. Escavações Subterrâneas 182
EXTENSÔMETRO MÚLTIPLO
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
1) Ancoragem de aço.
2) Cone de ancoragem.
3) Hastes do extensometro dentro de
tubo plástico protetor.
4) Cabeça do extensometro.
5) Barra de sensor.
6) Relógio comparador.
7) Sensor elétrico. Escavações Subterrâneas 183
1) Mola prato.
UFBA MOLA PRATO 2) Furo central.
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
3) Placa de distribuição
de carga.
4) Placa do sensor de
leitura.
ISRM (1977)
Escavações Subterrâneas 186
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
ISRM (1977)
Escavações Subterrâneas 187
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
ISRM (1977)
Escavações Subterrâneas 188
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
MEDIDOR DE CONVERGÊNCIA
rod
survey distances, d
simple extensometer
Zbigniew J. Hladysz
South Dakota School of Mines and Technology
Zbigniew J. Hladysz
South Dakota School of Mines and Technology
Instrument: Extensometer
Zbigniew J. Hladysz
South Dakota School of
Mines and Technology
a) Célula.
b) Válvula.
c) Linha de pressão.
d) Linha de retorno.
Detalhe da válvula
Pressão de Pressão na
retorno. célula.
Pressão da
bomba. Diafragma
Escavações Subterrâneas 197
CÉLULA DE CARGA COM STRAIN GAUGE
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Strain Gauge
SUPORTE
CILINDRICO
2
1
1) Pinos de referência.
2) Teodolito.
Deslocamento
EP
Deslocamento
Tensão ou
DCTM
Tensão ou
Mecânica
das Rochas
Tempo Tempo
sistemas potencialmente estáveis
Deslocamento
Deslocamento
Tensão ou
Tensão ou
Tempo Tempo
sistemas potencialmente instáveis
Escavações Subterrâneas 208
O sistema de auscultação precisa ser capaz detectar indi-
cações na formação de um mecanismo de colapso. A for-
UFBA
EP
DCTM
mação deste mecanismo pode se dar de forma dúctil, ou
Mecânica
das Rochas
seja não há uma instabilidade instantânea, podendo as
medidas de deslocamento detectar as tendência de movi-
mento.
Escavações Subterrâneas
CAVALHO (1995) 210
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
CAVALHO (1995)
Escavações Subterrâneas 211
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
PRANDINA (1999)
Escavações Subterrâneas 212
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
PRANDINA (1999)
Escavações Subterrâneas 213
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
TEIXEIRA (1994)
Escavações Subterrâneas 214
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
KAVVADAS (2005)
Escavações Subterrâneas 215
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
CAVALHO (1995)
Escavações Subterrâneas 217
UFBA
Bacia de Recalque e Curva
Gaussiana
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
x2
2
2i
s s máx .e
CAVALHO (1995)
Escavações Subterrâneas 220
UFBA
A ordenada de recalque que está a uma distância i
EP
DCTM do eixo do túnel, de acordo com as propriedades da
Mecânica
das Rochas
curva de probabilidade, igual a 0,61smáx .
A distorção máxima é obtida pela primeira derivada
da Equação (1) no ponto x=i, sendo:
s máx
i. e
Escavações Subterrâneas 221
UFBA
O volume de recalque por metro de túnel (Vs) é
EP
DCTM definido como a área da curva de Gauss, então:
Mecânica
das Rochas
Vs
s.dx
Vs 2 smáx i .
Vs 2,5 smáx i .
das Rochas
s s max .e 2.i
2
x
ln s ln smax 2
2.i
Y ln s
B ln smax
1
A 2
2.i
Xx 2
Y B A. X
Escavações Subterrâneas 224
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
TEIXEIRA (1994)
Escavações Subterrâneas 225
UFBA
Bacia de Recalque e Curva
Yield-Density
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
i aB
1/ b
b 1
B
b 1
Para x = i, máxima distorção do terreno vale:
b 1
smax bB
a 1 B
b 2
smax
s( x ) b
b 1 x
1
b 1 i
Mecânica
Vs sdx
das Rochas
2asmax
Vs
bsen
b
smax (b 1)
s( i )
2b
b
smax x
1
s a
Y b. X A
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
onde:
Y ln y
X ln x
A b. ln a
A
ae b
Escavações Subterrâneas 234
Para o cálculo de smáx, o programa de MENEGOTTO &
CELESTINO (2000) utiliza uma subrotina a qual busca o maior
UFBA
valor de recalque obtido na instrumentação (VALmax). A partir
EP
DCTM
deste determina o melhor ajuste (aquele que apresenta o maior
Mecânica
das Rochas
coeficiente de correlação), por um processo iterativo, num
intervalo de valores compreendido entre 0,7 e 1,3 vezes VALmax.
Este processo é ilustrado na Figura abaixo.
Distância ao eixo do túnel (m)
-15 -10 -5 0 5 10 15
0,0
0,5
1,0
Recalque (mm)
1,5
2,0
2,5
4
Recalque (cm)
8
Recalques lidos
Yield-density (R²=0,9971)
Gauss (R²=0,9749)
10
12
ESTABILIDADE DE FRENTE
MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 240
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 241
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 242
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 243
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 244
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 245
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 246
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 247
Uma das primeiras referências em estudos de estabilidade de
frente são os estudos de BROMS & BENNERMARK (1967),
UFBA
que realizaram observações de casos reais e ensaios de
EP
DCTM
laboratório.
Mecânica
das Rochas
ALONSO (2011)
Escavações Subterrâneas 248
Segundo BROMS & BENNERMARK (1967) apud
UFBA ALONSO (2011) definiram um número de
EP
DCTM
Mecânica
estabilidade N, que é a diferença entre a pressão
das Rochas
vertical no eixo do túnel e a pressão exercida na
frente, dividida pela resistência de cisalhamento não
drenado.
pz pa
cu
Se N < 6 a frente do túnel é estável;
h
N Cf
c
Onde: = peso específico do solo, h = espessura de
solo acima da cavidade de raio D/2, e c = coesão do
terreno. Escavações Subterrâneas 256
Ábaco de estabilidade de DRUMM et al. (2009)
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
ALONSO (2011)
Escavações Subterrâneas 261
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
ALONSO (2011)
Escavações Subterrâneas 262
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
KAVVADAS (2005)
Escavações Subterrâneas 263
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
KAVVADAS (2005)
Escavações Subterrâneas 264
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
KAVVADAS (2005)
Escavações Subterrâneas 265
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
KAVVADAS (2005)
Escavações Subterrâneas 266
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
KAVVADAS (2005)
Escavações Subterrâneas 267
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
KAVVADAS (2005)
Escavações Subterrâneas 268
a) O mecanismo “Horn” usado para a análise da
estabilidade da escavação de frente, b) corte
UFBA
EP longitudinal com os dois blocos de terra (bloco 1 é
DCTM
Mecânica
das Rochas
prismáticas e bloco 2 paralelepípedo), sob a hipótese
de colapso da frente da superfície do túnel, c)
cinemática admissíveis, para os dois blocos
identificados, durante o colapso da frente de
escavação.
ORESTE (2009)
Escavações Subterrâneas 270
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
ORESTE (2009)
Escavações Subterrâneas 271
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas