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ESCAVAÇÕES

UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
SUBTERRÂNEAS
EM ROCHA
 Introdução
 Métodos construtivos
 Comportamento do maciço
 Dimensionamento do suporte
 Instrumentação

Escavações Subterrâneas 1
UFBA
EP
Introdução
DCTM
Mecânica
das Rochas

As obras subterrâneas podem ser classificadas em dois


grandes grupos: 1) aquelas cuja localização é imposta
pelo serviço que desempenharão, sendo traçadas a partir
de pontos já integrados na infra-estrutura existente, não
obstante o tipo de terrenos em que ocorram; e 2) as que
são definidas em conformidade com o conhecimento
geológico geotécnico do subsolo, visando a realização
de operações específicas, o caso das explorações mineiras,
dos depósitos radioativos, das instalações militares e dos
túneis para geração de energia elétrica (DINIS da GAMA,
1997).

Escavações Subterrâneas 2
Quando comparado com obras civis convencionais, os
UFBA
túneis apresentam diversas peculiaridades. Em um túnel
EP
DCTM
o maciço não é apenas carregamento, o maciço é parte
Mecânica
das Rochas da estrutura.

Concepção “antiga”: Concepção “contemporânea”:


o revestimento é a o revestimento e maciço são
estrutura e resiste ao peso a estrutura (+ econômico).
do maciço.

Escavações Subterrâneas 3
Modelos
UFBA
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de Cálculo
das Rochas

TÚNEIS:
ESTRUTURAS
CONVENCIONAIS: • Métodos de cálculo
não estão bem
• Métodos de cálculo
sedimentados
bem sedimentados
• Incertezas em relação
• Conhecimento da
a geometria e
da geometria e
comportamento
comportamento
do material
do material
• Problema 3D
Escavações Subterrâneas 4
Na construção de um túnel boa parte da atividade de pro-
jeto pode ser desenvolvida durante a própria construção.
UFBA
EP
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Atividade de Projeto

Concepção e Construção
Dimensionamento

Túneis

Estruturas convencionais
Escavações Subterrâneas 5
Investigações de campo
Geologia e escolha do trajeto

Investigações Características do maciço:


UFBA Tensões in situ, resistência, água,
EP geotécnicas descontinuidades, anisotropia, etc.
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Experiência, Escolha do método de escavação
estimativa e elementos estruturais.

Modelo mecânico Análise estática do sistema.

Conceito de segurança, Não


Critério de Projeto
hipóteses de ruptura
Sim
Estimativa do risco Aspectos contratuais

Construção do túnel.

Instrumentação Convergência na Não


de campo instrumentação?

Sim
Determinação do estado
atual de segurança “Seguro”
Escavações Subterrâneas 6
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Modelos
Mecânica
das Rochas

 Um modelo é uma representação ou abstração de um sistema ou processo.


Os modelos são construídos para: 1) definir um problema, 2) organizar as
idéias, 3) compreender os dados, 4) comunicar e testar a compreensão, 5)
realizar previsões. Um modelo é acima de tudo uma ferramenta intelectual
(STARFIELD & BLELOCH, 1986).

Sistema ou Modelo Modelo de


Processo Conceitual Cálculo
Descrição Representação
qualitativa do matematizada do
Estrutura “real” modelo conceitual.
comportamento
em campo.
sistema ou processo.
Escavações Subterrâneas 7
ABORDAGENS NA CONSTRUÇÃO DOS MODELOS
UFBA (HUDSON & HUDSON, 1993).
EP
DCTM
Mecânica
Modelo Analítico Abordagem de cima para baixo
das Rochas

 Conhecimento da extensão da aplicação


 Representação não-exata de todo o sistema
 Fácil interface com outros sistemas
 Convergência para um modelo correto

 Contém todos os aspectos do problema


Modelo  A modelagem é suficientemente fidedigna
ótimo  Necessidade de verificar todos os procedimentos gerados
automaticamente

Abordagem de baixo para cima


 Não converge necessariamente para o modelo correto
 Interface com outros sistemas é difícil
 Representação exata das partes do sistema
 Desconhecimento da extensão da aplicação
Modelo Sintético Escavações Subterrâneas 8
SISTEMAS DE ENGENHARIA DE ROCHAS
(HUDSON & HARRISON, 1992).
UFBA
EP
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das Rochas

 Nas abordagens usuais admite-se


existir uma relação de causa e Influência
Assunto A
conseqüência. de A em B
Caixa ii Caixa ij

 J. A. HUDSON propôs uma


abordagem através de Sistemas de
Engenharia de Rochas (RES - Rock Influência
Engineering Systems) que enfocam a Assunto B
de B em A
influência entre os assuntos Caixa ji Caixa jj
estudados, não se estabelecendo uma
única relação de causa e
conseqüência.
Escavações Subterrâneas 9
ESTRUTURA DO Uma rocha resistente Descontinuidades Técnicas de escavação
MACIÇO ROCHOSO pode suportar uma definem a e suporte (curva
tensão alta. permeabilidade. característica
de resposta
Rocha intacta E alto. P do maciço.
mais
UFBA descontinuidades Tensões altas.
EP Conectividade.
d
1,1 1,2 1,3 1,4
DCTM
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O campo de tensões Projeto das
Tensões causam o aberturas
fraturamento da rocha. TENSÕES IN SITU altera a permeabilidade
para
Matriz de interação com 4 termos.

das descontinuidades.
s3 suportar
s1 as tensões
in situ.
Fratura
 a s3. s2 s3
2,1
2,2 2,3 Tensões 2,4

Alteração causada Tensões reduzidas Drenagem e injeções


pelo fluxo de água. pela pressão da água. FLUXO DE ÁGUA durante a construção.

Tensão s
3,3 3,4 Drenagem
3,1 3,2 efetiva.

Danos causados por Alterações no campo Maiores perturbações


desmonte e de tensões próximo. CONSTRUÇÃO
no campo próximo.
concentração de tensões.

Métodos,
custos, etc.
4,1 4,3
4,2 Escavações Subterrâneas 4,4 10
UFBA
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Incertezas
Mecânica
das Rochas
A incerteza em relação a condições geológicas e aos parâmetros
geotécnicos é talvez a mais distinta característica da geomecânica
comparada com outros campos da engenharia. Isto é evidenciado
pelo papel central do "julgamento de engenharia", adaptável ao
enfoque de projeto e outros procedimentos para delimitar e
prevenir-se contra a incerteza. A profissão desenvolveu várias
estratégias qualitativas que vem-se buscando tratar de maneira
mais racional.

Uma abordagem racional para a incerteza envolve teoria da


probabilidade e estatística. Este tipo de análise não intenciona
substituir as abordagens atuais - particularmente o julgamento
de engenharia - mas sistematizar considerações que são
essenciais para as decisões de engenharia (EINSTEIN &
BAECHER, 1982).
Escavações Subterrâneas 11
EINSTEIN & BAECHER (1982) categorizam as principais fontes de
UFBA incertezas em:
EP
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1) Variabilidade espacial. Os maciços são espacialmente variáveis,
isto é compostos por diferentes materiais, que possuem estratificações,
intrusões, e outras formas que podem ser separadas em zonas mais ou
menos discretas. Mesmo em um corpo aparentemente homogêneo,
as propriedades do material podem variar de ponto a ponto.
2) Erros de medida. Trata-se da incerteza resultante da medida ou
estimativa das propriedades de engenharia introduzida por amostragem
incorreta, procedimentos randômicos, dados tendenciosos ("bias"),
inadequação do modelo, e flutuações estatísticas.
3) Incerteza de modelo. A descrição do comportamento de engenharia
de uma estrutura geológica requer a adoção de um modelo baseado
em teoria ou relações empíricas. Modelos são simplificações da
realidade e introduzem erros de modelagem. Erros de modelagem
causados por incertezas sobre a teoria assumida para aplicar no
processo físico que está sendo estudado. Em alguns casos, na previsão
do comportamento de engenharia, erros de modelagem podem ser
compensados durante a estimativa das propriedades dos materiais.
Escavações Subterrâneas 12
Desejável em um projeto: Resistência > Solicitação
UFBA
EP
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das Rochas

Escavações Subterrâneas 13
UFBA
EP
Métodos Construtivos
DCTM
Mecânica
das Rochas Os métodos construtivos de escavações subterrâneas em
rocha podem ser agrupados em:
• Métodos com couraça e
• Métodos sem couraça.

Nos métodos com couraça a frente de escavação é prote-


gida por um escudo. Nos métodos sem couraça, como o
próprio nome já diz, não existe tal escudo. A escavação
com couraça é usualmente mecanizada.

No jargão técnico brasileiro os métodos com couraça são


chamados de Shield, e os métodos sem couraça de NATM.
Uma definição formal de NATM será apresentada a seguir.
Escavações Subterrâneas 14
Métodos com couraça
UFBA
EP
DCTM
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das Rochas

A escavação com couraça


pode ser mecanizada com
um equipamento denomi-
nado TBM (Tunnel Boring
Machine). A figura ao lado
ilustra a seqüência de avanço
de um Shield.

Escavações Subterrâneas 15
Métodos sem couraça
UFBA
EP
DCTM
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das Rochas
Ancoragens
Atraso do
revestimento

Frente de
escavação
Revestimento
definitivo
Calota Bancada Revestimento
provisório
Escavações Subterrâneas 16
Os métodos de escavação sem couraça atendem a várias
denominações: NATM (Novo Método Austríaco de Túneis
UFBA
- New Austrian Tunnelling Method), NMT (Norwegian
EP
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Method of Tunnelling), RSST (Rapid Shotcrete Supported
Mecânica
das Rochas
Tunnelling Method), convergência-confinamento, etc..
A Sociedade Austríaca de Pesquisas Rodoviárias define
o NATM da seguinte forma :
“O Novo Método Austríaco de Túneis (NATM) segue um conceito
segundo o qual o maciço (rocha ou solo) circundando a escavação,
através da ativação de um anel de suporte, torna-se um elemento
suportante da escavação. Para isso, devem ser observados alguns
princípios, tais como:
• considerações das características geomecânicas do maciço,
• instalação de medidas de suporte adequadas no momento
correto, evitando estados de tensão ou de deformação
indesejáveis,
• arco invertido estaticamente efetivo executado no momento
adequado, emprestando ao anel de suporte a função estática de
um tubo fechado
• otimização da resistência do revestimento em função das
deformações permitidas,
• observação instrumental também para o controle desta otimização.”
Escavações Subterrâneas 17
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EP
DCTM
Abordagens integradas
Mecânica
das Rochas
Na construção de um túnel existem diversas incertezas na definição
da geologia e do comportamento do maciço.
No passado, segundo palavras de Terzaghi transcritas por
PECK (1969), apenas duas abordagens eram utilizadas
para superar as incertezas:
1) adotar um fator de segurança excessivamente alto; ou
2) adotar simplificações baseadas na ‘experiência’.

Estas abordagens apresentam vários problemas; a primeira


opção é dispendiosa e a segunda perigosa; além do que a
“experiência” é um fator subjetivo e pessoal, não podendo
ser repassada à coletividade técnica. Nos dias atuais o em-
pirismo tem conotações diferentes (como as classificações
geomecânicas).

Escavações Subterrâneas 18
A abordagem de projeto de “learn-as-you-go” é conhecida pela
denominação de Método Observacional. PECK (1969) sugere 8
UFBA
EP
pontos:
DCTM
Mecânica
das Rochas  Exploração suficiente para estabelecer a natureza geral, padrões e propriedades dos
depósitos, mas não necessariamente em detalhe.
 Estimativa da condição mais provável e da mais desfavorável concebivel para estas
condições. Nesta estimativa a geologia possui o maior papel.
 Estabelecimento de um projeto trabalhando com hipóteses com comportamento
antecipado nas condições mais prováveis.
 Seleção de quantidades a serem observadas quando da construção e cálculo destas
com base nas hipóteses de trabalho.
 Cálculo das mesmas quantidades sob as condições mais desfavoráveis, compatíveis
com os dados disponíveis das condições de sub-superfície.
 Seleção ou modificação, com o avanço do curso da ação, do projeto para cada
desvio significante entre o observado e o previsto pelas hipóteses de trabalho.
 Medida das quantidades a serem observadas e valoração das condições atuais.
 Modificação do projeto para satisfazer as condições de reais.

Escavações Subterrâneas 19
CARACTERÍSTICAS DO NMT
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas Projeto Projeto preliminar baseado no mapeamento de campo,
interpretação de sondagens e geofísica.

O suporte final é selecionado durante a construção do


túnel baseado no mapeamento dos afloramentos e no
uso das recomendações do Sistema Q.

Suporte O suporte permanente usualmente consiste em concreto


projetado reforçado com fibra e ancoragens com injeção
integral com proteção de corrosão.

Contratos O contratante paga pelo suporte tecnicamente correto.


A necessidade do suporte é baseada no fixado pelo valor
do Q e pode variar freqüentemente. (Divisão dos riscos).

Destacar: - Mecanização do processo.


- Não utilização de revestimento final de concreto.

Escavações Subterrâneas 20
UFBA
EP
DCTM
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das Rochas

Ligação Lobato à Pirajá, em Salvador – Ba


Escavações Subterrâneas 21
UFBA
EP
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das Rochas

Ligação Lobato à Pirajá, em Salvador – Ba


Escavações Subterrâneas 22
UFBA
EP
DCTM
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das Rochas

Resistência à compressão uniaxial de amostras


intactas de rocha sã (modificado – TC/BR, 1999),
apud FOÁ (2005).
Escavações Subterrâneas 23
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das Rochas

Metrô Salvador
Escavações Subterrâneas 24
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Metrô Salvador
Escavações Subterrâneas 25
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Metrô Salvador
Escavações Subterrâneas 26
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Miranda (2013).
Escavações Subterrâneas 27
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Miranda (2013).
Escavações Subterrâneas 28
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das Rochas

Miranda (2013).
Escavações Subterrâneas 29
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Escavações Subterrâneas Miranda (2013). 30


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das Rochas

Escavações Subterrâneas Miranda (2013). 31


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EP
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das Rochas

Escavações Subterrâneas Miranda (2013). 32


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EP
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das Rochas

Escavações Subterrâneas Miranda (2013). 33


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das Rochas

Escavações Subterrâneas Miranda (2013). 34


UFBA
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das Rochas

Escavações Subterrâneas 35
UFBA
EP
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das Rochas

Escavações Subterrâneas 36
UFBA
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Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 37
UFBA
EP
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das Rochas

Escavações Subterrâneas 38
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 39
Materiais e equipamentos
UFBA
EP Historicamente, o uso de explosivos (drill-and-blast) tem
DCTM
Mecânica
das Rochas
sido a regra para escavações em larga escala em maciços
competentes. Nos últimos anos, os condicionantes am-
bientais, tecnológicos e econômicas vêm abrindo espaço
ao desenvolvimento das outras tecnologias de desmonte.
Avanço
Avanço
6
5 5 17 16 17
17 17
5 3 5
2 2
15 14 15
5 5
1 16 16
3 1 1 3 13 10 12
9 7
4
5 1 5
14 2 1 3 14
2 2 5
6 8
6 3 6
18 12 11 13 18
6 4 4 6
18 15 18

Furos em cunha Furos paralelos


Escavações Subterrâneas 40
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 41
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 42


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 43


As tecnologias de escavação mecânica, em base contínua,
vêm se tornando sérias candidatas em muitos trabalhos.
UFBA
EP
DCTM
As máquinas de escavação em base contínua podem ser
Mecânica
das Rochas
classificadas em dois grupos:

1) as máquinas de escavação de face cheia as TBM


(Tunnel Boring Machine) utilizadas em escavação
horizontal e as chamadas de raise borers utilizadas
em escavação vertical;
2) as máquinas que atacam uma parte da face de cada
vez, com uma cabeça cortante (roadheaders) montada
na ponta de uma lança móvel, três tipos de roadheaders
podem ser identificados: tipo cabeça perfurante,
tipo cabeça escarificante e tipo rompedor hidráulico.

Retro-escavadeira, martelete pneumático são equipamen-


tos usualmente presentes nas escavações.
Escavações Subterrâneas 44
UFBA
EP
DCTM
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das Rochas

TBM (Tunnel Boring Machine)

Rompedor hidráulico

Roadheader ou freza

Escavações Subterrâneas 45
Tipos de suporte
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Os principais tipos de suporte aplicados em escavações
subterrâneas são:

 concreto projetado,
 concreto moldado,

 elementos pré-moldados,

 ancoragens (chumbadores, tirantes),

 telas metálicas

 cambotas.

Escavações Subterrâneas 46
UFBA Concreto
EP
DCTM
Mecânica
projetado a seco.
das Rochas

Concreto projetado
via úmida.

Escavações Subterrâneas 47
Concreto moldado
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Elementos pré-moldados
Montagem manual Montagem mecanizada

Escavações Subterrâneas 48
As ancoragens são elementos de suporte que mobilizam
a resistência do maciço. As ancoragens podem ser ativas
UFBA
EP
DCTM
(tirantes) ou passivas (chumbadores). As ancoragens
Mecânica
das Rochas podem ser utilizadas para combater instabilidades estru-
turais localizadas.

Modelo de
funcionamento de Ancoragens
ancoragens trabalhando com
telas metálicas
Escavações Subterrâneas 49
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Brady & Brown (2005)


Escavações Subterrâneas 50
ANCORAGEM MECÂNICA
UFBA
(Tirante com coquilha expansiva)
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Tirante de fenda e cunha


(tipo rabo de andorinha)

Escavações Subterrâneas 51
ANCORAGENS COM INJEÇÃO
UFBA
Ancoragem com
EP
DCTM
resina ou argamassa
Mecânica
das Rochas

Ancoragem
de cabos

Escavações Subterrâneas 52
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 53


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 54


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 55


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 56


UFBA
EP Brady & Brown (2005)
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 57
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 58


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 59


ANCORAGENS DE ATRITO
UFBA Tipo Split Set
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Tipo Swellex

Escavações Subterrâneas 60
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 61


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 62


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

http://www.minovausa.com/pdfs/products/swellexrockbolts.pdf

Escavações Subterrâneas 63
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

http://www.minovausa.com/pdfs/products/swellexrockbolts.pdf
Escavações Subterrâneas 64
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 65
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 66
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 67
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 68
Comportamento Força x deslocamento de diversos
tipos de ancoragens.
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 69


Cambotas
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 70
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Brady & Brown (2005)

Escavações Subterrâneas 71
Seqüências de escavação
UFBA
EP
DCTM
Mecânica ESCAVAÇÃO A SEÇÃO PLENA
das Rochas

1) Seção não- 2) Seção 3) Seção


escavada escavada revestida

Seção transversal

Escavações Subterrâneas 72
ESCAVAÇÃO PARCIALIZADA
EM CALOTA E BANCADA
UFBA
EP
DCTM
Mecânica 1) Seção não- 2) Escavação 3) Rebaixo da 4) Seção
das Rochas
escavada da calota escavação revestida

Núcleo Arco invertido provisório Arco invertido definitivo

Seção transversal
Escavações Subterrâneas 73
ESCAVAÇÃO PARCIALIZADA
UFBA COM GALERIA LATERAL (Side Drift)
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
1) Seção não- 2) Escavação das
escavada galerias laterais

3) Escavação da 4) Seção final


região do teto

Escavações Subterrâneas 74
ESCAVAÇÃO PARCIALIZADA
EM UM MACIÇO FRATURADO
UFBA
EP 1) Abertura do topo 2) Alargamento do topo
DCTM
Mecânica
das Rochas

Tirantes

Descontinuidades

3) Primeira bancada 4) Segunda bancada

Escavações Subterrâneas 75
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 76
Otimização
UFBA
EP
Caso a natureza de obra permita, mudanças podem ser efe-
DCTM
Mecânica tuadas no projeto para otimizar o aproveitamento de carac-
das Rochas
terísticas de localização, orientação, forma e dimensão.

Material
Material pouco competente
competente
s3 s3
s1 s1

Escavações Subterrâneas 77
Túneis de pequeno diâmetro
UFBA
EP
DCTM
Pipe-Jacking
Mecânica
das Rochas
f = 0,15 a 1,5m - Comprimento=200 a 300m

Escavações Subterrâneas 78
Melhoria de maciços
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
• INJEÇÃO DE CIMENTO

• CONGELAMENTO
• ENFILAGEM
• PRÉ-CORTE

Escavações Subterrâneas 79
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

KOCHEN (1992)
Escavações Subterrâneas 80
Custos
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
METRÔ DE ESTOCOLMO
Túnel (44 a 48 m2)
Concreto projetado 2.000 a 3.000 US$/m
Concreto moldado 6.000 a 10.000 US$/m
Estação subterrânea (100 a 120 m2)
Concreto projetado 5.000 a 10.000 US$/m
Concreto moldado 25.000 a 40.000 US$/m

BRASIL (?)
Metrô SP - 2 Túneis em argila rija (NATM)
5.200 a 5.600 US$/m

ALEMANHA - Metrôs
NATM - 3.200 a 7.000 US$/m
Shield - 9.600 a 21.300 US$/m
Escavações Subterrâneas 81
UFBA
EP
DCTM
Custos
Mecânica
das Rochas
CUSTOS DIRETOS
- material
- perdas de material
- transporte de material
- furação
- instalação (equipamento, depreciação)
- mão de obra
CUSTOS INDIRETOS
- interrupção do ciclo de escavação
- convivência com a ruptura
OTIMIZAÇÃO

Escavações Subterrâneas 82
RADAELLI (1986) apresenta tabela para auxílio na
UFBA
EP escolha do tipo de tirante, sendo o fator econômico
DCTM
Mecânica
das Rochas
um dos itens considerados.
Tipo Custo por unidade Custo por m2 de
abórboda
Fenda e cunha baixo médio
Coquilha expansiva baixo médio
Resina na ponta médio médio
Coluna de argamassa médio médio
Coluna de resina alto médio
Split set alto médio
Swellex alto médio

Escavações Subterrâneas 83
UFBA
Comportamento do Maciço
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Comportamento da escavação de um túnel em um maciço contínuo.

h
d
Po  h

Curva característica
Po
de um maciço estável
Pressão

Curva característica
de um maciço instável
d
Escavações Subterrâneas 84
Papel do suporte
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Po
Ponto de equilíbrio
Pressão

Curva característica
do maciço
d
Reação do
suporte
Escavações Subterrâneas 85
Efeito do atraso do suporte
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

atraso do suporte
Po

Ponto de equilíbrio
Pressão

Curva característica
do maciço
d
Reação do
suporte
Deslocamento devido
ao atraso do suporte Escavações Subterrâneas 86
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Brady & Brown (2005)


Escavações Subterrâneas 87
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Brady & Brown (2005)


Escavações Subterrâneas 88
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Brady & Brown (2005)


Escavações Subterrâneas 89
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Brady & Brown (2005)


Escavações Subterrâneas 90
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Brady & Brown (2005)


Escavações Subterrâneas 91
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Brady & Brown (2005)


Escavações Subterrâneas 92
Tipos de instabilidade
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Maciço contínuo sujeito a um nível baixo de tensões.
Resposta linear elástica com pouca ou nenhuma
ruptura.

Maciço contínuo sujeito a um nível alto de tensões.


Desplacamento e lasqueamento iniciados em pontos
de alta concentração de tensão no contorno da
escavação e propagação no entorno do maciço.

Escavações Subterrâneas 93
UFBA
EP Maciço pouco fraturado sujeito a um baixo nível de
DCTM
Mecânica tensões. Blocos ou cunhas formados pelas desconti-
das Rochas
nuidades que se interceptam podem escorregar ou
cair sob a ação da gravidade.

Maciço pouco fraturado sujeito a um alto nível de


tensões. Rupturas ocorrem como resultado de
escorregamento em descontinuidades e também por
desplacamento e lasqueamento dos blocos.

Escavações Subterrâneas 94
UFBA Maciço altamente descontínuo sujeito a um nível
EP
DCTM baixo de tensões. A superfície da abertura falha
Mecânica
das Rochas como resultado da desagregação de pequenos blocos
e cunhas. A ruptura pode se propagar ao longo do
maciço caso não seja controlada.

Maciço altamente descontínuo sujeito a um nível


alto de tensões. O maciço rochoso ao redor da
abertura falha por escorregamentos pelas desconti-
nuidades e esmagamento de blocos de rocha. O
fechamento do piso e paredes laterais são resultados
típicos deste tipo de ruptura.

Escavações Subterrâneas 95
Tipos de instabilidade em material
UFBA
EP inconsolidado
DCTM
Mecânica
das Rochas
INSTABILIDADE INSTABILIDADE
DE FRENTE DE TETO

INSTABILIDADE INSTABILIDADE
DE FUNDO DAS PAREDES
Camada
mole

Escavações Subterrâneas 96
Dimensionamento
do Suporte
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

O tipo de suporte a ser adotado depende das características


do maciço.

Os métodos de dimensionamento para escavações


subterrâneas podem ser agrupados em:
• Métodos empíricos
– Classificações Geomecânicas
• Métodos semi-empíricos
– Soluções para meios contínuos
– Soluções para meios descontínuos
• Métodos numéricos
– Método das Diferenças Finitas
– Método dos Elementos Finitos
– Método dos Elementos de Contorno
Escavações Subterrâneas 97
Escolha do suporte
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Maciço contínuo sujeito a um nível baixo de tensões.
Não é utilizado suporte, ou são utilizado ancoragens
de e tela metálica por segurança

Maciço contínuo sujeito a um nível alto de tensões.


Utilização de ancoragens com malha ou concreto
projetado para inibir o fraturamento e manter
fragmentos de rocha no lugar.

Escavações Subterrâneas 98
UFBA
EP Maciço pouco fraturado sujeito a um baixo nível de
DCTM
Mecânica tensões. Ancoragens localizadas para prevenir a
das Rochas
ruptura de blocos ou cunhas individuais. As
ancoragens devem ser pré-tencionadas.

Maciço pouco fraturado sujeito a um alto nível de


tensões. Uso de aconragens resistentes inclinadas
ao longo das estruturas rochosas, com tela metálica
ou concreto projetado reforçado no teto e paredes
laterais.

Escavações Subterrâneas 99
UFBA Maciço altamente descontínuo sujeito a um nível
EP
DCTM baixo de tensões. Utilizar ancoragem leve sistemática
Mecânica
das Rochas com tela metálica e/ou concreto projetado.

Maciço altamente descontínuo sujeito a um nível


alto de tensões. Ancoragem pesada sistemática com
concreto projetado reforçado. Reforços adicionais
podem ser requeridos. Uma concretagem pode ser
realizada para evitar o levantamento do piso.

Escavações Subterrâneas 100


Métodos empíricos
UFBA
EP
DCTM
As Classificações Geomecânicas foram elaboradas por
Mecânica
das Rochas especialistas a partir da observação do comportamento de
diversas obras. Uma Classificação Geomecânica deve:
• Dividir maciços em grupos de comportamento semelhante,
• Fornecer base para compreensão das características,
• Facilitar o projeto de estruturas na rocha estabelecendo
dados quantitativos para soluções de engenharia, e
• Estabelecer base comum para a comunicação entre
diferentes profissionais envolvidos em diferentes fases
do problema.
Para isto a classificação deve ser:
• Simples e significativa,
• Baseada em parâmetros significativos de fácil determina-
ção no campo.
Escavações Subterrâneas 101
Métodos semi-empíricos
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
Soluções analíticas ou derivadas numericamente, para
condições idealizadas, podem ser utilizadas para estudo
de escavações subterrâneas, associadas a um conheci-
mento empírico do problema.

Existem métodos semi-empíricos que tratam o maciço


como contínuo (ou um contínuo equivalente) ou tratam
o maciço como descontínuo. Os métodos que tratam o
maciço como contínuo são muitos e admitem diferentes
hipóteses para o comportamento do maciço. Dentre os
métodos que tratam o maciço como descontínuo pode-se
citar a Teoria dos Blocos (Block Theory), ver GOODMAN
& SHI (1985).
Escavações Subterrâneas 102
Reforço de uma cunha em “queda livre”.
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Wf
N
B

N - número de ancoragens
W - peso da cunha
f - Fator de Segurança
B - capacidade da ancoragem

Escavações Subterrâneas 103


Reforço de uma cunha “escorregando na parede”.
UFBA
EP W  f sen   cos  tan f  cA
N
B cos  tan f  f sen  
DCTM
Mecânica
das Rochas

N - número de ancoragens,
W - peso da cunha,
f - Fator de Segurança,
 - mergulho da superfície
deslizante,
f - ângulo de atrito da
descontinuidade,
c - coesão da descontinuidade,
A - área da base,
B - capacidade da ancoragem
 - ângulo entre a direção da
ancoragem e a normal da
superfície de deslizamento

Escavações Subterrâneas 104


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

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Escavações Subterrâneas 105
UFBA
EP
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Escavações Subterrâneas 106
UFBA
EP
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das Rochas

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Escavações Subterrâneas 107
UFBA
EP
DCTM
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Escavações Subterrâneas 108
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

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Escavações Subterrâneas 109
Ancoragem em maciço estratificado, com camada
UFBA
competente.
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 110


Ancoragem em maciço estratificado, sem camada
UFBA
competente.
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 111


Atirantamento por formação de arco e suspensão.
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 112


Atirantamento por
formação de arco.
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 113


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Hoek (2007).
Escavações Subterrâneas 114
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 115


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 116


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 117


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 118


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 119


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 120


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 121


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 122


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 123


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 124


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 125


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 126


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 127


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Hoek (2007). 128


Métodos numéricos
UFBA
EP
DCTM
Mecânica Para análise de muitos problemas são aplicados métodos
das Rochas
numéricos. Os métodos numéricos que fornecem a
solução do problema apenas em alguns pontos do maciço
são chamados de métodos discretos. Os principais destes
métodos, aplicados no estudo de escavações subterrâneas,
em meios predominantemente contínuos, são:
– Método das Diferenças Finitas (MDF),
– Método dos Elementos Finitos (MEF),
– Método dos Elementos de Contorno (MEC).

Existem métodos numéricos formulados especialmente


para tratar meios muitos fraturados (como por exemplo
Elementos Distintos e o DDA).
Escavações Subterrâneas 129
O domínio do problema é discretizado de formas
UFBA
diferentes para solução por cada método numérico.
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Problema “real” Discretização por


Diferenças Finitas

Discretização por Discretização por


Elementos Finitos Elementos de Contorno
Escavações Subterrâneas 130
O Método das Diferenças Finitas consiste na substituição
da equação diferencial que governa o fenômeno em
UFBA
EP
estudo por uma equação algébrica, que relaciona o valor
DCTM
Mecânica
das Rochas
da variável do problema em um ponto aos valores em
pontos vizinhos. A solução pode ser obtida de forma
iterativa.
O Método dos Elementos Finitos, resumidamente,
consiste na divisão do domínio do problema em elementos
conectados em alguns pontos nodais, para cada elemento
é determinada uma matriz que relaciona a variável de
estudo com as condições impostas; com a matriz de cada
elemento monta-se uma matriz global, e após resolvido o
sistema de equações tem-se o valor da variável nos pontos
nodais. No Método dos Elementos de Contorno a
discretização é realizada apenas no contorno, sendo a
formulação matemática diferente.
Escavações Subterrâneas 131
O método numérico mais utilizado para estudo de escava-
ções subterrâneas é o MEF. Uma das formas de simular a
UFBA
EP
escavação em 2D é a técnica de redução do carregamento:
DCTM
Mecânica
das Rochas

p p

p=po p=(1-po

1) Aplicação das tensões 2) Retirada dos elemen- 3) Colocação do revesti-


iniciais. tos escavados e apli- mento e aplicação do
cação de uma fração restante da tensão.
da tensão atuante, p/
simulação do efeito
3D.
Escavações Subterrâneas 132
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Miranda (2013).

Escavações Subterrâneas 133


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

ELEMENTOS FINITOS

Escavações Subterrâneas 134


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EP
DCTM
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Escavações Subterrâneas 135
UFBA
EP
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Escavações Subterrâneas 136
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

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Escavações Subterrâneas 137
Análises tridimensionais de elementos finitos vem
UFBA
tornando-se mais comuns,
EP
DCTM
embora não sejam o
Mecânica
das Rochas estado-da-
prática no
projeto de
túneis.

Escavações Subterrâneas 138


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

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Escavações Subterrâneas 139
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EP
DCTM
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das Rochas

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Escavações Subterrâneas 140
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Miranda (2013). 141


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Miranda (2013). 142


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Miranda (2013). 143


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Miranda (2013). 144


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Miranda (2013). 145


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Via Expressa ao Porto de Salvador


Resultado de simulação numérica no Plaxis 3D – Deslocamentos totais.
Escavações Subterrâneas 146
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

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Escavações Subterrâneas 147
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

DIFERENÇAS FINITAS

Escavações Subterrâneas 148


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

http://www.itascacg.com/

Escavações Subterrâneas 149


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

http://www.itascacg.com/

Escavações Subterrâneas 150


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

http://www.itascacg.com/

Escavações Subterrâneas 151


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

http://www.itascacg.com/

Escavações Subterrâneas 152


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

http://www.itascacg.com/

Escavações Subterrâneas 153


UFBA
EP
DCTM
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http://www.itascacg.com/
Escavações Subterrâneas 154
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

http://www.itascacg.com/

Escavações Subterrâneas 155


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

http://www.itascacg.com/

Escavações Subterrâneas 156


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

http://www.itascacg.com/
Escavações Subterrâneas 157
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

http://www.itascacg.com/
Escavações Subterrâneas 158
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

http://www.itascacg.com/software/3dec/new-in-50

Escavações Subterrâneas 159


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

http://www.itascacg.com/software/3dec/new-in-50

Escavações Subterrâneas 160


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

http://www.itascacg.com/software/3dec/new-in-50

Escavações Subterrâneas 161


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

ELEMENTOS
DE CONTORNO

Escavações Subterrâneas 162


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 163


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

BEER (2010)
Escavações Subterrâneas 164
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

BEER (2010)
Escavações Subterrâneas 165
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

BEER (2010)
Escavações Subterrâneas 166
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

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Escavações Subterrâneas 167
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

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Escavações Subterrâneas 168
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

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Escavações Subterrâneas 169
UFBA
EP
Instumentação
DCTM
Mecânica
das Rochas
Para FRANKLIN (1977) a instrumentação de um projeto,
ou auscultação, pode ser definida no contexto geotécnico
como a “vigilância” das estruturas em rocha ou solo,
ou visualmente ou com a ajuda de instrumentos. As
quatro funções mais comuns da auscultação são as
seguintes:
• registrar variações naturais no meio ambiente antes
de se iniciar um projeto de engenharia,
• garantir segurança durante a construção,
• checar os valores e hipóteses usados em projeto,
• controlar a implantação dos serviços de tratamento
e reparação do terreno.
Escavações Subterrâneas 170
UFBA
EP
Previsões
DCTM
Mecânica
das Rochas A necessidade de previsões está presente em diversas
atividades humanas (história, religião, política, guerra,
economia, agricultura, etc.). Dentro da engenharia a
necessidade de previsões também é corrente (tráfego,
custos, impacto ambiental, etc.).

Para a realização de uma previsão são necessárias infor-


mações sobre o problema. No caso geotécnico as infor-
mações, isto é as propriedades dos materiais, apresentam
uma larga faixa de variação, sendo muitas vezes dispersas
e incompletas. Os modelos de cálculo para realização de
previsões tem evoluído consideravelmente nos últimos
anos.
Escavações Subterrâneas 171
O esquema ilustra o processo de previsão em geotecnia :
UFBA
EP Determinar a situação de campo
DCTM
Mecânica
das Rochas

Simplificação

Determinação de mecanismos

Seleção de método e parâmetros

Manipulação do método e dos


parâmetros para obter a previsão

Retratação da previsão
Escavações Subterrâneas 172
LAMBE (1973) divide as previsões nos seguintes tipos:
UFBA
EP
DCTM
Tipo de Momento da Resultados no
Mecânica
das Rochas
previsão previsão momento da previsão
A antes do evento -
B durante o evento não conhecido
B1 durante o evento conhecido
C após o evento não conhecido
C1 após o evento conhecido

Previsões do tipo A são as mais desejáveis. Previsões do


tipo B1 podem ser utilizadas nos métodos observacionais.
Previsões do tipo C1 são “autopsias”, que podem contri-
buir bastante para o aumento no conhecimento. Pode ser
muito suspeito utilizar previsões do tipo C1 para provar
a boa qualidade de uma técnica de previsão.

Escavações Subterrâneas 173


Os métodos semi-empíricos possuem um grande grau de
simplificação. Estas simplificações criam uma situação
UFBA
EP
DCTM
de interrelação entre métodos e dados para que a capaci-
Mecânica
das Rochas
dade de previsão destes métodos seja razoável. Os dados,
ao invés de grandezas físicas claramente mensuráveis,
são “valores de projeto” cuja determinação recai na
“experiência” do projetista. Nestes métodos, a precisão
da previsão depende menos da qualidade do método
e mais da qualidade dos dados utilizados.

O desenvolvimento de métodos mais elaborados, capazes


de descrever melhor o problema em estudo, contribuem
para uma mudança deste paradigma. Mesmo assim a uti-
lização de métodos refinados em conjunto com a instru-
mentação de campo é uma alternativa excelente para a
construção de obras em rochas.
Escavações Subterrâneas 174
UFBA
EP
Definições
DCTM
Mecânica
das Rochas
Exatidão (accuracy): define o quanto a medida se apro-
xima da quantidade a ser mensurada.

Precisão (precision): é o quão perto está cada medida da


média aritmética de um número de medidas similares.
É sinônimo de repetibilidade e de reprodutibilidade.

Preciso mas Exato mas Exato e


não exato. não preciso. preciso.
Escavações Subterrâneas 175
Conformação (conformace): idealmente a presença de
um instrumento de medida não deve alterar o valor do
UFBA parâmetro a ser medido. De fato, se o instrumento altera
EP
DCTM o valor a ser medido diz-se possuir pobre conformação.
Mecânica
das Rochas

Resolução ou campo de leitura (resolution): é a menor


divisão da escala de leitura do instrumento. Em alguns
casos é possível e conveniente interpolar entre as
divisões da escala de leitura, entretanto a interpolação
é subjetiva e não aumenta a resolução do instrumento.

Sensibilidade (sensitivity): é a menor incremento da


grandeza medida que pode ser observado na escala de
leitura do instrumento.

Linearidade (linearity): um instrumento é dito linear se


as medidas forem diretamente proporcionais as quan-
tidades a serem mensuradas.
Escavações Subterrâneas 176
Histerese (hysteresis): quando uma quantidade a ser
medida é submetida a um ciclo de mudanças, o valor
UFBA
EP
indicado na medida as vezes depende se a medida
DCTM
Mecânica
das Rochas
que está sendo realizada é crescente ou decrescente.

Valor Medido
Carregamento

Descarregamento
O Gap aqui é uma
medida de histerese

Valor

Ruído (noise): é o termo usado para cobrir as variações


aleatórias das medidas criadas por fatores externos,
criando problemas na precisão e exatidão. Ruídos
excessivos em um sistema podem mascarar pequenas
variações reais.
Escavações Subterrâneas 177
Erro (error): é o desvio entre o valor medido e o valor
real; matematicamente é igual a exatidão. Os erros
UFBA
podem ser de vários tipos:
EP
DCTM
Erros grosseiros: causados por inexperiência, leituras
Mecânica
das Rochas
erradas, registro errados, erros de cálculo.
Erros sistemáticos: causados por calibração imprópria,
perda de calibração, histerese, não linearidade.
Erros de conformação: causados por detalhes de insta-
lação inapropriados e limites do próprio instrumento.
Erros ambientais: causado pela influência do calor,
umidade, vibração, ondas de choque, pressões, corrosão,
etc.
Erros de observação: podem existir variação na leitura
realizada por diferentes observadores.
Erros de amostragem: causados pela variabilidade do
parâmetro a ser medido e por técnicas de amostragem
incorretas.
Erros aleatórios: causados por ruídos, atrito, ambiente...

Lei de Murphy: “Se algo pode dar errado, dará”.


Escavações Subterrâneas 178
UFBA
Instrumentos
EP
DCTM Um instrumento normalmente consiste em três componen-
Mecânica
das Rochas tes: 1) um sensor ou detector, para medir as propriedades
de interesse; 2) um sistema transmissor, por exemplo:
hastes, cabos elétricos ou dispositivos de telemetria para
transmitir as informações aos locais de leitura; e 3)
uma unidade de tomada de leitura, tal como micrômetro,
mostrador gráfico ou digital das grandezas medidas.

Os sistemas de instrumentação podem ser:


• sistemas mecânicos,
• sistemas pneumáticos/hidráulicos,
• sistemas fotoelásticos,
• sistemas com extensometros de resistência elétrica,
• sistemas de corda vibrante.
Escavações Subterrâneas 179
Existem incontáveis tipos de instrumentos, pode-se citar:
UFBA
EP
ACOMPANHAMENTO DE MOVIMENTOS
DCTM
Mecânica • Topografia convencional,
• Medidas eletro-óticas de distância,
das Rochas

• Fotogrametria,
• Medições de fissuras, juntas e falhas,
• Extensômetros,
• Medidores de convergência,
• Medidores de recalques,
• Inclinômetros, etc.

INSTRUMENTAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA


MEDIDORES DE PRESSÃO
INSTRUMENTAÇÃO DE VIBRAÇÕES

Escavações Subterrâneas 180


Instrumentos de diversos tipos podem ser utilizados na
UFBA auscultação do projeto de um túnel.
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Marcos superficiais

Inclinômetros

Extensômetros

Células de carga

Pinos de convergência

Medidas de convergência

Escavações Subterrâneas 181


EXTENSÔMETRO SIMPLES
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

1) Ancoragem de aço.
2) Cone de ancoragem.
3) Hastes do extensometro
dentro de tubo plástico protetor.
4) Cabeça do extensometro.
5) Barra de sensor.
6) Relógio comparador.
7) Sensor elétrico. Escavações Subterrâneas 182
EXTENSÔMETRO MÚLTIPLO
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

1) Ancoragem de aço.
2) Cone de ancoragem.
3) Hastes do extensometro dentro de
tubo plástico protetor.
4) Cabeça do extensometro.
5) Barra de sensor.
6) Relógio comparador.
7) Sensor elétrico. Escavações Subterrâneas 183
1) Mola prato.
UFBA MOLA PRATO 2) Furo central.
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
3) Placa de distribuição
de carga.
4) Placa do sensor de
leitura.

Escavações Subterrâneas 184


INCLINÔMETRO
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 185


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

ISRM (1977)
Escavações Subterrâneas 186
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

ISRM (1977)
Escavações Subterrâneas 187
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

ISRM (1977)
Escavações Subterrâneas 188
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas
MEDIDOR DE CONVERGÊNCIA

Escavações Subterrâneas 189


Rock Movement Instrument: Extensometer
UFBA
EP displacement u = dinitial – dfinal
DCTM
Mecânica
pins/anchors (closure)
das Rochas

rod

dial gage tunnel

survey distances, d
simple extensometer

Zbigniew J. Hladysz
South Dakota School of Mines and Technology

Escavações Subterrâneas 190


In-Situ Measurements
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas precision extensometer

Zbigniew J. Hladysz
South Dakota School of Mines and Technology

Escavações Subterrâneas 191


Rock Movement
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Instrument: Extensometer

Zbigniew J. Hladysz
South Dakota School of
Mines and Technology

Escavações Subterrâneas 192


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 193


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

WOLKMANN; SCHUBERT & BUTTON (2006)


Escavações Subterrâneas 194
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

WOLKMANN; SCHUBERT & BUTTON (2006)


Escavações Subterrâneas 195
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

WOLKMANN; SCHUBERT & BUTTON (2006)


Escavações Subterrâneas 196
CÉLULA DE PRESSÃO HIDRÁULICA
UFBA
EP 1) Célula no contato (tensão radial).
DCTM
Mecânica
2) Célula no concreto (tensão tangencial).
das Rochas
3) Unidade de controle e distribuição.
4) Bomba hidráulica.

a) Célula.
b) Válvula.
c) Linha de pressão.
d) Linha de retorno.

Detalhe da válvula
Pressão de Pressão na
retorno. célula.

Pressão da
bomba. Diafragma
Escavações Subterrâneas 197
CÉLULA DE CARGA COM STRAIN GAUGE
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Strain Gauge

SUPORTE
CILINDRICO

Escavações Subterrâneas 198


MEDIDA DE DESLOCAMENTO ABSOLUTA
UFBA (ESTAÇÃO TOTAL)
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

2
1

1) Pinos de referência.
2) Teodolito.

Escavações Subterrâneas 199


MARCO SUPERFICIAL TASSÔMETRO
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 200


MEDIDOR DE N.A. PIEZÔMETRO
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 201


SEÇÃO INSTRUMENTADA
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

1) Tirante c/ mola prato.


2) Extensômetro múltiplo.
3) Seção de medida de convergência.

Escavações Subterrâneas 202


O projeto de um sistema
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
de instrumentação
das Rochas
Um primeiro passo na elaboração de um sistema de auscul-
tação é uma avaliação completa da geologia do local em
relação à geometria das obras, a fim de predizer o padrão
mais provável do comportamento do terreno. O número,
local e sensibilidade dos instrumentos dependerá da exten-
são e magnitude dos movimentos previstos do terreno.

São necessários em geral cálculos para prever a magnitude


dos deslocamentos e tensões. Estes cálculos deverão ser
realizados varrendo uma faixa de possíveis valores dos
parâmetros de entrada, apresentado uma faixa de variação
nas previsões. Os instrumentos devem ser escolhidos para
trabalhar nesta faixa.
Escavações Subterrâneas 203
Os tipo de observação a serem empregados devem ser
UFBA decididos como uma conseqüência da natureza do projeto
EP
DCTM
Mecânica
e dos cálculos utilizados. Os instrumentos devem ser
das Rochas
dispostos de forma a cobrir a área de movimentação
potencial. As áreas mais críticas, onde houver alta proba-
bilidade de movimentos ou onde a existência de movi-
mentos puder causar danos mais custosos, devem ser
mais monitoradas.

Quando os instrumentos são destinados a fornecer verifi-


cações dos cálculos de projeto, uma série de posições
típicas ou “perfis representativos” são escolhidos em
correspondência a variações significativas nas condições
do terreno ou a variações significativas na geometria
estrutural.
Escavações Subterrâneas 204
Quando a estrutura é instrumentada por razões de segu-
UFBA
rança, devem ser estabelecidas as providências a serem
EP
DCTM
tomadas na eventualidade da instrumentação mostrar um
Mecânica
das Rochas comportamento adverso. É aconselhável pré-determinar
níveis diferentes de estado de perigo, cada um ligado a
um plano de contingência.

Os instrumentos devem ser locados de modo a permitir


que funcionem como pretendidos. Preferivelmente antes
das atividades de construção.

A freqüência de leituras deve ser ajustada de tempos em


tempos, com as posições críticas ou ativas sendo obser-
vadas mais freqüentemente do que aquelas estáveis ou
menos ativas. Relatórios de instalação e de acompanha-
mento devem ser elaborados.
Escavações Subterrâneas 205
UFBA
EP
DCTM
A retro-alimentação
Mecânica
das Rochas
Os seguintes critérios podem ser utilizados para inferir
se os deslocamentos mensurados indicam uma condição
de instabilidade:

1) Magnitude dos deslocamentos (valores de alarme)


com respeito a:
• previsão das análises (numéricas, analíticas),
• medidas realizadas em situações semelhantes
em obras de comportamento seguro.
2) Taxa de variação das leituras.
3) Capacidade de deslocamento do sistema de suporte e
do maciço.
Escavações Subterrâneas 206
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 207


A convergência para um valor constante é uma importante
indicação da estabilidade da estrutura.
UFBA

Deslocamento
EP

Deslocamento

Tensão ou
DCTM
Tensão ou
Mecânica
das Rochas

Tempo Tempo
sistemas potencialmente estáveis
Deslocamento

Deslocamento
Tensão ou

Tensão ou

Tempo Tempo
sistemas potencialmente instáveis
Escavações Subterrâneas 208
O sistema de auscultação precisa ser capaz detectar indi-
cações na formação de um mecanismo de colapso. A for-
UFBA
EP
DCTM
mação deste mecanismo pode se dar de forma dúctil, ou
Mecânica
das Rochas
seja não há uma instabilidade instantânea, podendo as
medidas de deslocamento detectar as tendência de movi-
mento.

No caso de maciços rochosos de boa qualidade, a insta-


bilidade pode ser precedida de deslocamentos muito
pequenos, de ordem de grandeza inferior a sensibilidade
dos instrumentos. Nestes casos as medidas de desloca-
mento pouco ajudam na previsão da ruptura; assim a ins-
trumentação variação das tensões pode auxiliar na detec-
ção do inicio do mecanismo. Um bom sistema de instru-
mentação em rochas deveria possuir medidas tanto de
deslocamento quanto de tensões.
Escavações Subterrâneas 209
UFBA
Interpretação da
Instrumentação
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas
CAVALHO (1995) 210
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

CAVALHO (1995)
Escavações Subterrâneas 211
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

PRANDINA (1999)
Escavações Subterrâneas 212
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

PRANDINA (1999)
Escavações Subterrâneas 213
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

TEIXEIRA (1994)
Escavações Subterrâneas 214
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

KAVVADAS (2005)
Escavações Subterrâneas 215
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas Miranda (2013). 216


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

CAVALHO (1995)
Escavações Subterrâneas 217
UFBA
Bacia de Recalque e Curva
Gaussiana
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

PECK (1969) considera que a curva de distribuição


dos recalques superficiais, proposta por SCHMIDT
(1967), seja representativa da forma da bacia de
recalque sob o eixo do túnel (MENEGOTTO &
CELESTINO, 2000).

Escavações Subterrâneas 218


SCHMIDT (1967) analisando dados experimentais de
UFBA
diversos casos registrados na época, propôs a curva
EP
DCTM normal de probabilidade (Curva de Gauss) para
Mecânica
das Rochas
representar uma seção transversal de recalques acima
de um túnel, com a seguinte equação:

 x2 
 2 
 2i 
s  s máx .e  

A ordenada máxima da curva determina


empiricamente o recalque máximo smáx. Os pontos de
inflexão da curva de Gauss são localizados a
distâncias i em qualquer lado da linha de centro
(MENEGOTTO & CELESTINO, 2000).
Escavações Subterrâneas 219
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

CAVALHO (1995)
Escavações Subterrâneas 220
UFBA
A ordenada de recalque que está a uma distância i
EP
DCTM do eixo do túnel, de acordo com as propriedades da
Mecânica
das Rochas
curva de probabilidade, igual a 0,61smáx .
A distorção máxima é obtida pela primeira derivada
da Equação (1) no ponto x=i, sendo:

s máx

i. e
Escavações Subterrâneas 221
UFBA
O volume de recalque por metro de túnel (Vs) é
EP
DCTM definido como a área da curva de Gauss, então:
Mecânica
das Rochas


Vs  

s.dx

Vs  2  smáx i .

Vs  2,5  smáx i .

Escavações Subterrâneas 222


A equação que representa uma seção transversal de
recalques acima de um túnel, dada por:
UFBA
EP
DCTM
 x2 
 2 
Mecânica


das Rochas

s  s max .e  2.i 

Aplicando o logaritmo neperiano em ambos os


termos da equação acima, tem-se:

2
x
ln s  ln smax  2
2.i

Escavações Subterrâneas 223


Assim a equação acima torna-se uma reta se
UFBA
EP
DCTM
considerarmos:
Mecânica
das Rochas

Y  ln s
B  ln smax
1
A 2
2.i
Xx 2

Y  B  A. X
Escavações Subterrâneas 224
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

TEIXEIRA (1994)
Escavações Subterrâneas 225
UFBA
Bacia de Recalque e Curva
Yield-Density
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

CELESTINO & RUIZ (1998) propuseram que a


forma da bacia de recalque pode ser aproximada por
uma curva do tipo yield-density, representada pela
seguinte equação s
s( x )  max
b
x
1   
a
s = recalque a uma distância x do eixo do túnel;
smax = recalque máximo, para x = 0;
a = parâmetro da curva com dimensão de comprimento;
b = parâmetro adimensional.
Escavações Subterrâneas 226
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

CELESTINO et al. (2000)


Escavações Subterrâneas 227
O ponto de inflexão que denota a largura da bacia
UFBA
EP ocorre em um valor particular para x:
DCTM
Mecânica
das Rochas

i  aB
1/ b
 b  1
B 
 b  1
Para x = i, máxima distorção do terreno  vale:

b 1
smax bB


a 1 B 
b 2

Escavações Subterrâneas 228


UFBA
EP A equação da curva yield-density pode também ser
DCTM
Mecânica
das Rochas
expressa em termos da largura da bacia i ao invés
de a, da seguinte forma:

smax
s( x )  b
b  1 x 
1  
b  1 i 

Escavações Subterrâneas 229


O volume de recalque é dado por:
UFBA
EP
DCTM


Mecânica

Vs   sdx
das Rochas



2asmax
Vs 

bsen
b

Escavações Subterrâneas 230


Considerando que curvas de Gauss sempre têm os
UFBA
EP
mesmos valores para recalques nos pontos de
DCTM
Mecânica
das Rochas
inflexão s(i)= 0,61. smax, as curvas yield-density
podem levar a qualquer valor, dependendo de b:

smax (b  1)
s( i ) 
2b

Escavações Subterrâneas 231


Para ajustar dados de campo a uma curva yield-
UFBA
density MENEGOTTO & CELESTINO (2000)
EP
DCTM adotam um procedimento admitindo o recalque
Mecânica
das Rochas
máximo como um valor previamente conhecido
para determinar os parâmetros a e b. Arranjando os
termos da equação yield-density , temos:

b
smax x
1   
s a

Escavações Subterrâneas 232


Fazendo
smax
UFBA y 1
EP
DCTM
Mecânica
s
das Rochas tem-se:
b
x
y 
a
Aplicando logaritmo nos dois termos da equação
b
x
ln y  ln  
a
ln y  b. ln x  b. ln a
Escavações Subterrâneas 233
Assim a equação acima torna-se uma reta:

Y  b. X  A
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

onde:

Y  ln y
X  ln x
A  b. ln a
A
ae b
Escavações Subterrâneas 234
Para o cálculo de smáx, o programa de MENEGOTTO &
CELESTINO (2000) utiliza uma subrotina a qual busca o maior
UFBA
valor de recalque obtido na instrumentação (VALmax). A partir
EP
DCTM
deste determina o melhor ajuste (aquele que apresenta o maior
Mecânica
das Rochas
coeficiente de correlação), por um processo iterativo, num
intervalo de valores compreendido entre 0,7 e 1,3 vezes VALmax.
Este processo é ilustrado na Figura abaixo.
Distância ao eixo do túnel (m)
-15 -10 -5 0 5 10 15
0,0

0,5

1,0
Recalque (mm)

1,5

2,0

2,5

Escavações Subterrâneas 235


Tokyo, Haneda Tunnel, 1968.

Distância ao eixo do túnel(m)


UFBA -15 -10 -5 0 5 10 15
EP 0
DCTM
Mecânica
das Rochas
2

4
Recalque (cm)

8
Recalques lidos
Yield-density (R²=0,9971)
Gauss (R²=0,9749)
10

12

MENEGOTTO & CELESTINO (2000)

Escavações Subterrâneas 236


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

CELESTINO et al. (2000)


Escavações Subterrâneas 237
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

CELESTINO et al. (2000)


Escavações Subterrâneas 238
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

ESTABILIDADE DE FRENTE

Escavações Subterrâneas 239


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 240
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 241
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 242
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 243
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 244
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 245
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 246
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

MURAKAMI (2001)
Escavações Subterrâneas 247
Uma das primeiras referências em estudos de estabilidade de
frente são os estudos de BROMS & BENNERMARK (1967),
UFBA
que realizaram observações de casos reais e ensaios de
EP
DCTM
laboratório.
Mecânica
das Rochas

ALONSO (2011)
Escavações Subterrâneas 248
Segundo BROMS & BENNERMARK (1967) apud
UFBA ALONSO (2011) definiram um número de
EP
DCTM
Mecânica
estabilidade N, que é a diferença entre a pressão
das Rochas
vertical no eixo do túnel e a pressão exercida na
frente, dividida pela resistência de cisalhamento não
drenado.
pz  pa

cu
Se N < 6 a frente do túnel é estável;

Se N > 6 a frente do túnel é instável;

Escavações Subterrâneas 249


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 250


MAIR (1979) apud ALONSO (2011) realizou
UFBA ensaios em centrífugas. Os modelos realizados em
EP
DCTM
Mecânica
centrífuga permitem submeter o conjunto a uma
das Rochas
aceleração ng. Desta forma o peso próprio do solo
e a distribuição de tensões são comparáveis com a
escala real. Este protótipo está esquematizado na
Figura abaixo.

Escavações Subterrâneas 251


O solo utilizado nos ensaios foi uma argila mole. Os
autores representam os resultados obtidos variando a
UFBA
EP
relação H/D de 1 a 3, e estabelece os valores de P/D =
DCTM
Mecânica
das Rochas
0, 0.5, 1 e 2. Os valores do coeficiente N são obtidos
através da Figura abaixo (BROMS & BENNERMARK,
1967 apud ALONSO, 2011).

Escavações Subterrâneas 252


Mecanismos de ruptura estudados por DAVIS et
UFBA
al. (1980) apud ALONSO (2011).
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 253


Mecanismo de ruptura proposto por DAVIS et al
UFBA
EP (1980) apud ALONSO (2011), para hipótese 2.
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 254


Valores obtidos por DAVIS et al. (1980) apud
UFBA
EP
DCTM
ALONSO (2011), para hipótese 2.
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 255


Para estudar a condição de estabilidade de cavidades
cilíndricas Drumm et al. (2009) desenvolveram
UFBA
EP modelos axissimétricos de elementos finitos. Através
DCTM
Mecânica
das Rochas
de análises utilizando a técnica de redução da
resistência os autores conseguiram definir limites de
estabilidade para a cavidade em função da relação
cobertura com o diâmetro da cavidade (h/D),
conforme pode ser observado na Figura a seguir.
Sendo assim, o número de estabilidade é definido da
seguinte forma:

 h
N Cf 
c
Onde:  = peso específico do solo, h = espessura de
solo acima da cavidade de raio D/2, e c = coesão do
terreno. Escavações Subterrâneas 256
Ábaco de estabilidade de DRUMM et al. (2009)
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 257


Componentes principais do sistema cárstico
(KARMANN, 2003).
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 258


O processo de degradação provoca acima do vazio, migração de
uma pilha crescente de detritos de rocha (WALTHAM & FOOKES,
2003).
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 259


No fundo uma dolina glacial sendo uma fissura com mais de 20 m de
profundidade no calcário subjacente (WALTHAM & FOOKES,
UFBA
2003).
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 260


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

ALONSO (2011)
Escavações Subterrâneas 261
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

ALONSO (2011)
Escavações Subterrâneas 262
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

KAVVADAS (2005)
Escavações Subterrâneas 263
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

KAVVADAS (2005)
Escavações Subterrâneas 264
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

KAVVADAS (2005)
Escavações Subterrâneas 265
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

KAVVADAS (2005)
Escavações Subterrâneas 266
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

KAVVADAS (2005)
Escavações Subterrâneas 267
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

KAVVADAS (2005)
Escavações Subterrâneas 268
a) O mecanismo “Horn” usado para a análise da
estabilidade da escavação de frente, b) corte
UFBA
EP longitudinal com os dois blocos de terra (bloco 1 é
DCTM
Mecânica
das Rochas
prismáticas e bloco 2 paralelepípedo), sob a hipótese
de colapso da frente da superfície do túnel, c)
cinemática admissíveis, para os dois blocos
identificados, durante o colapso da frente de
escavação.

Escavações Subterrâneas 269


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

ORESTE (2009)
Escavações Subterrâneas 270
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

ORESTE (2009)
Escavações Subterrâneas 271
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

DIAS & ORESTE (2013)


Escavações Subterrâneas 272
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

DIAS & ORESTE (2013)


Escavações Subterrâneas 273
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

DIAS & ORESTE (2013)


Escavações Subterrâneas 274
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

DIAS & ORESTE (2013)


Escavações Subterrâneas 275
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

PINYOL & ALONSO (2009)


Escavações Subterrâneas 276
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

PINYOL & ALONSO (2009)


Escavações Subterrâneas 277
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

PINYOL & ALONSO (2009)


Escavações Subterrâneas 278
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

PINYOL & ALONSO (2009)


Escavações Subterrâneas 279
Cambota reforçada de concreto projetado
UFBA
Reinforced ribs os sprayed concrete (RRS)
EP
DCTM NGI (2013)
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 280


Enfilagem - Forepoling - NGI (2013)
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

Escavações Subterrâneas 281


UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

WOLKMANN; SCHUBERT & BUTTON (2006)


Escavações Subterrâneas 282
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

WOLKMANN; SCHUBERT & BUTTON (2006)


Escavações Subterrâneas 283
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

WOLKMANN; SCHUBERT & BUTTON (2006)


Escavações Subterrâneas 284
UFBA
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

WOLKMANN; SCHUBERT & BUTTON (2006)


Escavações Subterrâneas 285
UFBA
Tendências
contemporâneas
EP
DCTM
Mecânica
das Rochas

 Armazenagem das informações em bancos de


dados digitais.
 Aquisição automática das leituras e transmissão
de dados.
 Integração das informações com programas de
análise numérica para retro-análise.
 Uso de novas técnicas para a interpretação da
instrumentação (lógica fuzzy, redes neurais).

Escavações Subterrâneas 286


Bibliografia
UFBA
EP DINIS da GAMA, C. (1997) O relatório geotécnico e sua importância
DCTM
Mecânica para o projecto de túneis. In: CONGRESSO NACIONAL
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GOODMAN, R.E. (1989) Introduction to rock mechanics.
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Escavações Subterrâneas 287


HARRIS, F. (1994) Rock Blasting. In: Modern construction and
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EP
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das Rochas
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SCHWEIGER, H. & BEER, G. (1996) Numerical simulation in
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Escavações Subterrâneas 288

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