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ADSORÇÃO

Fundamentos e aplicação

Elton Torres Zanoni

Criciúma, 2017
Sumário
Introdução
 O que é Adsorção
 Conceitos e princípios básicos
 Quimissorsão e Fisissorção
 Área de Superfície

 Propriedades do adsorvente e do adsorbato


Isotermas
 As classes
Características de adsorção
Materiais adsorventes
 Materiais zeólitos
 Materiais mesoporosos
 Nanopartículas mesoporosas e suas características
Aplicação da adsorção
 Artigo (Uso de nanotecnologia na remoção de contaminantes
oleosos)
INTRODUÇÃO
O QUE É ADSORÇÃO?
adsorbato
Adsorção é um processo de
acumulação e concentração
seletiva de um ou mais
constituintes (átomos, íons,
moléculas, etc...) contidos em um
ou líquido ou em um gás sobre uma
superfície sólida
adsorvente

Adsorção não é o mesmo que


Absorção

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INTRODUÇÃO

QUIMISSORÇÃO E FISISSORÇÃO

Adsorção física, a ligação do


adsorvato à superfície do
adsorvente envolve uma
interação relativamente fraca que
pode ser atribuída às forças de
Van der Waalls, que são
similares às forças de coesão
molecular.

Quimissorção, a qual envolve a


troca ou partilha de elétrons
entre as moléculas do adsorvato
4
edea35superfície do adsorvente,
INTRODUÇÃO

ÁREA DE SUPERFÍCIE

Adsorção é um fenômeno de
superfície.

Quanto maior a área superficial


do adsorbato, maior a
capacidade do material adsorver.

Área de superfície aumenta com


a diminuição do tamanho de
partícula

Fonte: SCHAEFER, 2010

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INTRODUÇÃO

ROPRIEDADES DO ADSORVENTE
A natureza físico-química do
adsorvente é fator determinante,
pois a capacidade e a taxa de Área de
Superfíci
adsorção dependem da área e
superficial específica, porosidade,
volume específico de poros,
distribuição do tamanho de poros, Grupos
funciona
dos grupos funcionais presentes nais
superfície do adsorvente e presente da
Adsorve Porosida
de
natureza do material precursor s na nte
superfíci
e

Distribui
ção de
poros
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INTRODUÇÃO

ROPRIEDADES DO ADSORBATO
O tamanho da espécie é sempre
importante quando a taxa de
adsorção é dependente do
transporte intraparticular. Outra
característica de forte influência é Polaridade
a polaridade do adsorvato, uma
vez que uma espécie polar terá
Funcionalidade
mais afinidade para o solvente ou
para o adsorvente, conforme a
polaridade. Os grupos polares
(hidroxilas, carboxílicos, aminas
etc) são bastante comuns em
materiais lignocelulósicos. Tais
grupos têm uma afinidade por
metais bastante conhecida,
promovendo uma melhor
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interação entre o íon metálico e a
INTRODUÇÃO

EQUILÍBRIO DE ADSORÇÃO
Quando o adsorvato é colocado em
contato com o adsorvente, as
moléculas ou íons tendem a fluir
do meio aquoso para a superfície
do adsorvente até que a
concentração de soluto na fase
líquida (Ce) permaneça constante.
Nesse estágio é dito que o sistema
atingiu o estado de equilíbrio e a
capacidade de adsorção do
adsorvente (qe) é determinada
apacidade de adsorção
q: capacidade de adsorção;
q = (Co - Co: concentração inicial do
adsorvato;
Ce)V Ce: concentração do adsorvato
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m no equilíbrio;
V: volume da solução;
INTRODUÇÃO
Isoterma

A quantidade em
massa (mg) do
adsorvato adsorvida
pelo adsorvente é
disposta no eixo
vertical respectivo à
concentração inicial
da solução do
adsorvato
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horizontal
INTRODUÇÃO
Uma das primeiras tentativas de classificar curvas de adsorção
surgiu por volta de 1922 com  Ostwald e Izaguire que descreve
utilizando sistemas de soluções binárias. Brunauer posteriormete
define cinco sistemas de adsorção usando adsorção em fase
vapor.

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ISOTERMAS
Sistema de
Classificação
As quatro principais classes de
isotermas são as denominadas:

Curvas S (Sigmoidal)

Curvas L (Langmuir)

Curvas H (High Afinty )

Curvas C (Constant partition )

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ISOTERMAS
Sistema de
Classificação
As 4 classes principais se
subdividem em Sub-grupos de
acordo com ao

III
comportamento final da curva

O início da inclinação
depende do número de sítios IV
ativos disponíveis para
suportar o adsorvato. Com a
I

progressão do tempo, os
sítios ativos serão ocupados e
consequentemente a
Mx

adsorção diminui até atingir a


II

saturação, entrando em um
estado de equilíbrio. Isso se
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aplica  para a curvas L e nos
ISOTERMAS
fil de uma isoterma permite identificar uma boa ou má eficiência
sorção de um material

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ISOTERMAS
Uma molécula de soluto é
Curvas S mais estável adsorvido
com moléculas
Inicialmente a inclinação é adjacentes já adsorvido,
linear e convexa em do que isoladamente
relação ao eixo da como em b. Resulta em
isoterma do tipo S.
abcissa. A adsorção
inicialmente é baixa
aumentando
posteriormente. Indicativo
de orientação vertical de
moléculas adsorvida na
superfície que auxilia na
No início da
fixação das curva S a
demais
inclinação se adsorvidas.
moléculas dá pelo
A bifuncionalidade da
oposto,
Isso devido
se chama às
adsorção molécula deixa estável
condições de interação
cooperativa. tanto com moléculas
intermoleculares adjacentes adsorvidas,
como também de forma
isolada.
14 Resulta em isoterma do
de 35 tipo L
ISOTERMAS
Antraceno sulfonadoNaftaleno sulfonado
Curvas S
Curvas S ocorrem quando 3
condições são
satisfeitas pelo soluto (adsorbato):

1. Monofuncional
2. Atração moderada intermolecular
3. Encontram forte competição com
outras moléculas
na ocupação de sítios ativos no
adsorvente.

a
qe

15 de 35 Ce Celulose
ISOTERMAS
Curvas L

Isotermas de
Langmuir, Geralmente
indicativo de moléculas
adsorvidas na superfície, ou,
 às vezes, de íons adsorvidos
orientados verticalmente com
forte  atração intermolecular.
adsorção em sítios específicos
Características:
do
1. adsorvente
As moléculas são
adsorvidas de forma planar
2. Baixa competição com
solvente
3. Número específico de
sítios ativos
Planar
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ISOTERMAS
Curvas H

A parte inicial da
isoterma é vertical e
aparecem quando o
soluto apresenta alta
afinidade pelo
adsorvente. A
capacidade de adsorção
em baixas
concentrações do
adsorvente é
extremamente alta,
atingindo o equilíbrio
rapidamente.
frequentemente se dá
por solutos adsorvidos
em forma de miscelas
iônicas
17 de 35 e por alta
afinidade de troca iônica
ISOTERMAS
Curvas C
“Constant partition” (partição
constante) possuem um início
linear, o que é comum em
adsorvente microporoso,
caracterizando uma partição
entre o soluto e a superfície do
adsorvente estável e indicando
Soluto possui mais afinidade
que o número de sítios ativos é
com o substrato do que o
constante
solvente

Número de sítios ativos é


constante

As condições que favorecem as


curvas do tipo C são substratos
porosos flexíveis e regiões de
diferentes graus de solubilidade
para o soluto
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CARACTERÍSTICAS DE
Adsorbato
ADSORÇÃO Monocamada

III II
Multicamada

V IV

Condensação
nos poros e capilares

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MATERIAIS
ADSORVENTES
Materiais adsorventes são em
geral porosos

Possuem alta área de


superfície, sendo estes
materiais naturais ou
sintéticos.

Entre os mais conhecidos


estão as zeólitas e o carvão
ativado

Zeólita
Fonte: Rafatullah et al

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MATERIAIS
emoção de íonsADSORVENTES
metálicos usando zeólita

Denise Alves Fungaro, Mitiko Yamaura e José Eduardo Alves Graciano. REMOÇÃO DE ÍONS Zn2+, Cd2+ E
21 de 35 Pb2+ DE SOLUÇÕES AQUOSAS USANDO COMPÓSITO MAGNÉTICO DE ZEÓLITA DE CINZAS DE CARVÃO.
Química Nova. 2010
MATERIAIS 15 cm

Materiais ADSORVENTES
Mesoporosos 1 mm

Microporo Mesoporo Macroporo

2nm 50nm 1 um

1 nm
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MATERIAIS
ADSORVENTES
Nanomateriais Mesoporosos e Suas
Características
Condensação capilar

Fenômeno da qual
um gás condensa
dentro de um poro
numa pressão p
menor que a da
saturação do
material em escala
macro

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MATERIAIS
ADSORVENTES
Nanomateriais Mesoporosos e Suas
Tipo de porosCaracterísticas
Cilíndrico
Fendas

Cone
Interstício

24 de 35 Esférico
MATERIAIS
ADSORVENTES
Nanomateriais Mesoporosos e Suas
Características

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MATERIAIS
ADSORVENTES
Nanomateriais Mesoporosos e Suas
Características

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APLICAÇÕES
Nanomateriais Mesoporosos e Suas
Características
Nanoestrururas
mesoporos de
sílica consiste em
uma síntese
química advinda
da hidrólise de um
alcóxico silano
construindo blocos
de sílica ao redor
de um molde de
miscilas.

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MATERIAIS
ADSORVENTES
Nanomateriais Mesoporosos e Suas
Características

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MATERIAIS
ADSORVENTES
Isoterma de um
nanomaterial de
carbono
mesoporoso usando
nanopartículas de
sílica mesoporoso
CMK –template
como 1 –FA
(Carbono
mesoporoso
moldado pelo MCM-
48)

C-41 (Carbono
mesoporoso
moldado por MCM-
41)

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APLICAÇÕES
Uso da nanotecnologia na remoção de
Óleo na água

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APLICAÇÕES
Uso da nanotecnologia na remoção de
Óleo na água
Modificação da Superfície

Os processos modernos usados


atualmente na remoção de
contaminantes consegue retirar até
95% do óleo contido na água,
deixando ainda pequenas gotículas
31dode
contaminante
35 na água.
APLICAÇÕES

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APLICAÇÕES

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REFERÊNCIAS

By C. H. GILES, T. H. MACEWANS,. N. NAKHWAa,n d


D. SMIT. Studies in Adsorption. Part XI.* A System of
Classi$cation of
Solution Adsorption Isotherms, and its Use in
Diagnosis of Adsorption
Mechanisms and in Measurement of Specific Surface
Areas of Solids. 1958

SCHAEFER, Hans-Eckhardt. Nanoscience: the Science


of the Small in Physics, Engineering, Chemistry,
Biology and Medicine. Springer. Londres. 2011

Mohd. Rafatullaha,∗, Othman Sulaimana, Rokiah


Hashima, Anees Ahmad Adsorption of methylene
blue on low-cost adsorbents: A review.2009

Sang Hoon Joo et al. Characterization of Ordered


34 Mesoporous Carbons Synthesized Using MCM-48
ACABOU
Silicas as Templates.2000
ADSORÇÃO
Fundamentos e aplicação

Elton Torres Zanoni

Criciúma, 2017

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