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Teoria Social hoje

Anthony Giddens e Jonathan Turner


Jeffrey Charles
Alexander
Sociólogo norte-americano, professor de sociologia da
Universidade de Yale, nos EUA e co-diretor do Centro de
Sociologia Cultural deste mesmo departamento de
ensino e pesquisa. Para Alexander, cultura e sociedade
formam um binômio indissolúvel e por isso criou um
novo modelo de análise sociológica: a Sociologia
Cultural. Na Sociologia Cultural, seu trabalho tem sido
associado ao que ele chama de o “programa forte” em
estudos da cultura, em comparação ao “programa fraco”
que é como nomeia a Sociologia da Cultura. Alexander é
autor de mais de dez livros e foi traduzido em árabe,
coreano, chinês, italiano, japonês, húngaro, francês e
espanhol.
A importância dos clássicos

Por que as disciplinas que se dizem orientadas para o mundo empírico e para o
acúmulo de conhecimento objetivo sobre ele precisam recorrer a textos
escritos por autores que já morreram e já se foram há muito tempo? (p.23)
Segundo os cânones
do empirismo, afinal
de contas, o que
quer que fosse
relevante em tais
textos já deveria ter
sido, de longa data,
verificado e
incorporado à teoria
contemporânea ou
refutado e lançado à
lata de lixo da
história (p.23).
Um sistema taylorista de linha de produção, não mais para fazer carros, mas
agora hambúrgueres, na qual as pessoas esperam em poucos minutos o
pedido chegar em verdadeiros terminais de comida.
Os textos
clássicos
devem ser
avaliados
unicamente
em termos
históricos
(p.24).
O que seria analisar os
clássicos? Que relação
essa atividade
presumivelmente
histórica apresenta com
a busca contemporânea
de conhecimento
científico? (p.24).
É um resultado do primitivo esforço da
exploração humana que goza status
privilegiado em face da exploração
contemporânea no mesmo campo (p.24).

Status privilegiado: modernos cultores da


disciplina acreditam poder aprender tanto
com o estudo da obra antiga quanto com o
O Clássico
estudo da obra de seus contemporâneos.

A exegese e a reinterpretação dos clássicos


ganham centralidade no estudo dos
clássicos, pois a “significação verdadeira”
repercute amplamente.
Clássicos
O desafio do empirismo à
importância dos clássicos

“Uma ciência hesitante quanto a esquecer seus


fundadores é uma ciência perdida” (WHITEHEAD apud
ALEXANDER, 1999, p. 25).
Teoria Sistemática:
codificação do
Merton, 1947
conhecimento empírico
e leis explicativas

Teoria Científica porque


acumula, Já que são acumulados,
constantemente, não há necessidade de
conhecimentos textos clássicos
verdadeiros

Aos clássicos, a história


da disciplina
O que isso quer
dizer?
Os Clássicos para Merton

Reverência
Ênfase na Erudição x
aos ancestrais
exegese originalidade
ilustres
Propostas
Sistemática
Histórica

Modo utilitário e não clássico


Estudar como
documentos históricos
em si mesmo
Fonte de dados e/ou teorias não
verificadas

Evita a exegese textual


Novos pontos de partida que
apontam para o futuro

Formulações subsequentes História científica


tornando-se tendências teóricas
Os trabalhos antigos são
“antecipações”, “esboços” e
“pré-descobertas” daquilo que se
conhece no presente (p. 29).
Lógica Teórica em Sociologia
• 1. Ruptura radical e epistemológica entre observações (específicas,
cotidianas) e afirmações empíricas (leis gerais);
• 2. As afirmações gerais necessitam de significado fundamental para a
prática;
• 3. Afirmações gerais só podem ser avaliadas por meio de observações
empíricas;
• 4. Desenvolvimento científico é progressivo, linear e cumulativo.
“O significado de
textos antigos e
notáveis está
aberto a todos”
(p. 30).
Por que não existem clássicos na ciência
natural: uma visão pós-positivista
• Crise paradigmática kuhniana: quando há discordância entre os postulados
básicos que estruturam uma ciência.
• Os clássicos estão ausentes porque a atenção se volta para as dimensões
empíricas da ciência natural.
• A ciência natural dispõe de modelos e não de clássicos. Os modelos
oferecem padrões de explicações do mundo e encaminham para questões
operacionais e técnicas.
Razões pós-positivistas
em prol dos clássicos
• As condições da ciência
social tornam altamente
improvável o consenso
sobre a natureza exata do
conhecimento empírico.
• O discurso como
estruturação lógico-
argumentativa na ciência
social.
• Em ciência social, os
discursos sobrepõem-se às
metanarrativas.

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