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PNEUMONIAS
CONCEITO
ENFERMIDADE n
Pneumonia 969.752
Asma 391.721
DPOC 275.972
Câncer 255.047
Diabetes 116.288
AVC 88.732
IAM 37.651
COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR
PNEUMONIA NO BRASIL
2002
70
60
50
40
30
20
10
0
<1 1-4 5 –9 10-15 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 >80
PNEUMONIAS
PNEUMONIAS PNEUMONIAS
ADQUIRIDAS ADQUIRIDAS NO
NA COMUNIDADE HOSPITAL
( PAC ) ( PN )
Adquiridas a qualquer início precoce: 2 - 4 dias
momento ( patógenos comunitários )
início tardio: > 4 dias
Lobar / broncopneumonia
(patógenos hospitalares )
Patógenos típicos ou pneumonia associada a
atípicos ventilação mecânica
PNEUMONIAS
PATOLOGIA
Aspiração
Estágios: Inalação
Hematogênica
Contigüidade
1. Congestão
2. Hepatização vermelha
3. Hepatização cinzenta
4. Resolução
PNEUMONIAS
DOENÇAS E CONDIÇÕES QUE AFETAM
AS DEFESAS PULMONARES
AVC DPOC
- aspiração - Tosse
- alteração do “clearance”
mucociliar
Câncer
- deficiência da imunidade
celular e humoral Insuficiência Cardíaca
- alteração na drenagem
linfática
Desnutrição
- alteração da função
- deficiência da imunidade macrofágica
celular e humoral
PNEUMONIAS
DOENÇAS E CONDIÇÕES QUE AFETAM
AS DEFESAS PULMONARES
Outros
C pneumoniae
7%
5%
M pneumoniae S pneumoniae
10% 34%
Legionella spp 7%
8%
Anaeróbios/ 8% 15%
aspirativa 6%
H. influenzae
Legionella sp
C. pneumoniae
S. pneumoniae
0 5 10 15 20 25 30
%
Woodhead MA, Chest 1998; 113:183S-187S
P.A.C.
Aspectos de Interesse
ETIOLOGIA
Fator de risco Agente etiológico
Pássaros Chlamydia psittacci
Roedores Hantavirus
ETIOLOGIA
%Sensibilidade
Agentes Argentina Brazil México Geral
Antimicrobianos (326) (497) (64) (1561)
Cefaclor 61.6 79.7 35.9 68.2
Cefuroxima 86.5 93.5 58.7 81.3
Cefotaxima 98.2 98.6 98.4 98.3
Cefepima 97.5 99.2 95.3 97.5
Amoxicilina 100.0 98.8 90.5 98.2
Eritromicina 86.5 88.5 73.4 87.1
Azitromicina 90.0 91.4 76.2 88.5
Cloramfenicol 93.3 98.2 81.3 95.6
Tetraciclina 61.3 64.2 64.1 79.5
SMX /TMP 70.6 49.7 48.4 58.3
Levofloxacina 99.6 100.0 100.0 99.8
Gatifloxacina 99.4 100.0 100.0 99.7
Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis
Programa SENTRY Brasil – 1997 a 2000
Antibiótico H. influenzae (n = 277) M. catarrhalis (n =125)
MIC90 % sens. MIC90 % sens.
Serotipos 3,4,6,7,9,12,14,18,19 e 23
Micoplasma Pneumoniae
Anaeróbio facultativo
Tosse
Expectoração
Febre > 38°C
Dispnéia
Dor pleurítica
Hemoptise
PNEUMONIAS
Sintomas Respiratórios:
- Tosse - dor torácica
- febre - taquicardia
- expectoração
Pneumonia?
sinais vitais alterados
sintomas
consolidação
RX tórax
não sim
Acessar risco
Terapêutica:
domiciliar
hospitalar
PNEUMONIAS
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
Co-morbidades
Neoplasia
Não
Doença hepática
Insuficiência cardíaca Sim
Doença cerebrovascular Classe de
Insuficiência renal risco II-V
Exame físico
Não
FC 125 bpm
FR 30 ipm
PAS < 90 mmHg Sim
Temp. < 35 °C ou 40 °C
Confusão mental
Não
Classe de risco I Ambulatorial
Co-morbidades
Neoplasia +30
Hepatopatia +20
Insuficiência cardíaca congestiva +10
Doença cerebrovascular +10
Doença renal +10
Exame físico
Sensório alterado +20
Freqüência respiratória > 30 ipm +20
PA sistólica < 90 mmHg
+20
TA < 35 ºC / > 40 ºC +15
Freqüência cardíaca > 125 bpm +10
Exames complementares:
Moderado IV
8 - 29%
Alto V
gravidade clínica
Oximetria normal
Escore de Gravidade BTS / SBPT 2004
Fatores psicosociais
Fatores socioeconômicos PSO
Ambulatorial Possibilidade de VO Internar
Fatores de risco PAC grave (ATS: 2007)
Critérios Menores Critérios Maiores
(4 = UTI) (1 = UTI)
FR: 30 ipm Necessidade de
PAO2/FIO2: < 250 ventilação invasiva
Rx; Múltiplos infiltrados
Uréia: > 50 mg/% Choque séptico
Leucopenia: <4000 cels
Plaquetopenia: < 100 mil
Hipotermia: < 36 C
Hipotensão com
necessidade fluidos
PAC
TRATAMENTO
RECOMENDAÇÕES PARA
ANTIBIOTICOTERAPIA EM PAC
Ambulatorial Hospitalar
Acima de 60a
Pseudomonas?
comorbidades
PATÓGENOS %
P. aeruginosa 30,1
S. aureus 19,6
Acinetobacter spp 13,0
Klebsiella spp 9,5
Enterobacter spp 8,4
Enterococcus spp 4,0
Serratia spp 4,0
E. coli 3,4
S. maltophila 2,5
Proteus spp 1,0
Estafilococo coagulase-negativo 0,6
PNEUMONIAS HOSPITALARES
DIAGNÓSTICO
Radiologia:
infiltrado novo ou progressivo ou aerobroncogramas
sensibilidade varia entre 50 -80%
PNEUMONIAS HOSPITALARES
DIAGNÓSTICO
DEFINIÇÃO DE PN SEVERA
Admissão em CTI
Falência respiratória ( necessidade de VM e/ou FiO2>
35% para manter sat. O2 >90%
Rápida progressão radiológica, pneumonia multilobar ou
formação e cavidades
Sepsis severa
- choque ( PAS < 90 mmHg )
- vasopressores > 4h
- débito urinário < 20ml/h
Insuficiência renal aguda necessitando de diálise
PNEUMONIAS
HOSPITALARES
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Qualidade da amostra:
- via broncoscopia: < 1% células epiteliais ; na presença
de PN = > 10 % neutrófilos / > 5% das cél.
com bactérias em seu interior ( esp. > 95% )
- sem broncoscopia: < 10 céls. e > de 25 leucócitos por
campo pequeno aumento (100x)
PNEUMONIAS HOSPITALARES
A. Culturas Qualitativas e Quantitativas
Acinetobacter sp
Pseudomonas aeruginosas
PNEUMONIAS HOSPITALARES
ANTIBIOTICOTERAPIA
Pacientes sem fatores de risco com PN leve-moderada ou PN severa de início
recente < 4 dias
Antibiótico
Cefalosporinas de
segunda, terceira
β lactâmico/ inibidor β
lactamase (ampicilina
/sulbactam ou
ticarcilina/clavulunato )
outras opções:
fluoroquinolonas
PNEUMONIAS HOSPITALARES
ANTIBIOTICOTERAPIA
Pacientes com fatores de risco > 4 dias
Legionella sp Macrolídeo
- altas doses de
corticosteróides
PNEUMONIAS HOSPITALARES
ANTIBIOTICOTERAPIA
Pacientes com fatores de risco ou > 4 dias