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O padre coloca a gota d’água no cálice rezando a oração “Pelo mistério desta água”.
Depois rezará a oração “Bendito sejais” por cada espécie e, em seguida, inclinando-se um pouco a oração “De
coração contrito e humilde”.
Ele volta-se para o lado e procederá da seguinte forma:
As oblatas são os dons que são oferecidos, ou seja, o pão e o vinho. Este nome
vem de oblação que quer dizer oferecimento.
Na Missa se diz uma só oração sobre as oferendas, que termina com a conclusão
mais breve, isto é: “Por Cristo, nosso Senhor”; se, no fim, se fizer menção do Filho, a
conclusão será: “Que vive e reina para sempre”. O povo, unindo-se à oração, a faz
sua pela aclamação “Amém”.
Instruções
A partir deste momento se dará início uma série de orações, por isso, o coroinha deve estar
atento às orações, realizando os gestos prescritos, mas sem descuidar de seus ofícios.
Mantenha silêncio total, nada de conversas. Falar apenas para responder as invocações do
sacerdote, quando for o caso.
Prefácio
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre
os braços e diz:
C. O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
R. Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
C. Corações ao alto.
O povo:
R. O nosso coração está em Deus.
O sacerdote com os braços abertos, acrescenta:
C. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
O povo:
R. É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Prefácio
Todo o povo santo de Deus, unindo-se aos santos e anjos dos céus, canta
ou se une ao coro para entoar o hino do Sanctus (Santo). É a partir deste
momento que se realiza de forma mais clara a união das duas liturgias: a
liturgia terrestre, da Igreja peregrina, e a liturgia celeste, da qual fazem
parte os espíritos celestes.
(Português) (Latim)
Santo, Santo, Santo Sanctus, Sanctus, Sanctus
Senhor, Deus do universo! Dóminus Deus Sábaoth!
O céu e a terra proclamam a vossa glória Pleni sunt caeli et terra glória tua
Narrativa e
consagração
Quam
Unde et
oblationem
memores
(epiclese)
Supra quae
Hanc Igitur
propítio
Memento dos
Comunicantes
mortos
Instruções
Nesta oração o sacerdote imporá as mãos sobre
as ofertas e o coroinha deverá tocar o sino a fim
de que todos, exceto o sacerdote, se ajoelhem.
O turiferário e o naveteiro se ajoelharão também.
Os ceroferários poderão se manter em pé, se
necessário.
Oração Eucarística
Narrativa e consagração
Este é o momento em que ocorrerá de forma sacramental e incruenta a renovação do
Sacrifício de Cristo. As espécies do pão e do vinho irão se tornar no Corpo e no Sangue
de Jesus Cristo.
Instruções
Instruções
O coroinha deve saudar apenas os mais
próximos e se estiver no presbitério não deverá
descer dele.
Faça a saudação de maneira sóbria, sem
gracinhas.
Não há música nesse momento.
Rito da Comunhão
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado
miserére nobis. do mundo: tende piedade de nós.
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado
miserére nobis. do mundo: tende piedade de nós.
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado
dona nobis pacem. do mundo: dai-nos a paz.
Rito da Comunhão
Instruções
No momento da comunhão os coroinhas devem
fazer uma fila no próprio presbitério. Todos
comungarão, de preferência, de joelhos e na
boca.
Um dos coroinhas deve segurar a bandeja da
Comunhão para que os coroinhas comunguem.
Quando a comunhão for dada aos demais fiéis,
devem ir junto com o ministro (seja ele ordinário,
como é o caso dos sacerdotes e dos diáconos,
seja ele extraordinário, como é o caso do acólito
instituído ou dos Mece’s) para segurar a bandeja
da Comunhão e para observar se alguém tenta
roubar a Sagrada Eucaristia.
Rito da Comunhão
Outras normas
"Cada um examine a si mesmo em profundidade para que, quem seja consciente de
estar em pecado grave, não celebre a Missa nem comungue o Corpo do Senhor sem
recorrer antes à confissão sacramental." (Redemptionis Sacramentum, n. 81)
"Deve-se vigiar para que não se receba a sagrada Comunhão, por ignorância, os não-
católicos ou, inclusive, os não-cristãos, etc. Corresponde aos pastores advertir, no
momento oportuno, aos presentes sobre a verdade e disciplina que se deve observar
estritamente." (Redemptionis Sacramentum, n. 84)
"É de responsabilidade do sacerdote celebrante distribuir a Comunhão, se é o caso,
ajudado pelos outros sacerdotes e diáconos; e este não deve prosseguir a Missa até
que haja terminado a Comunhão dos fiéis. Só aonde a necessidade o requeira, os
ministros extraordinários podem ajudar ao sacerdote celebrante, de acordo com as
normas do direito. Porque isto não está previsto para assegurar uma plena participação
aos leigos, mas sim que, por sua natureza, ou suplementação e provisoriedade.
Reprove-se o costume daqueles sacerdotes que, apesar de estar presentes na
celebração, abstém-se de distribuir a Comunhão, delegando esta tarefa a leigos."
(Redemptionis Sacramentum, n. 88, 151, 157)
Rito da Comunhão
Outras normas
"A bandeja para a Comunhão dos fiéis se deve manter, para evitar o perigo de que caia
a hóstia sagrada ou algum fragmento." (Redemptionis Sacramentum, n. 93)
"Não se permita ao comungante molhar por si mesmo a hóstia no cálice, nem receber
na mão a hóstia molhada." (Redemptionis Sacramentum, n. 104)
"De acordo com a normativa estabelecida nos cânones, «quem joga por terra as
espécies consagradas, e as leva ou retém com uma finalidade sacrílega, incorre em
excomunhão latae sententiae reservada à Sé apostólica; o clérigo pode ser castigado,
além disso com outra pena, sem excluir a expulsão do estado clerical». Neste caso se
deve considerar incluída qualquer ação, voluntária e grave, de desrespeito às sagradas
espécies. De modo que, se alguém atua contra as normas acima indicadas, por
exemplo, armazenando as sagradas espécies no lavabo da sacristia, ou em um lugar
indigno, ou pelo chão, incorre nas penas estabelecidas." (Redemptionis Sacramentum,
n. 107)
Rito da Comunhão
"Por isso, sinto o dever de fazer um veemente apelo para que as normas litúrgicas sejam
observadas, com grande fidelidade, na celebração eucarística. Constituem uma expressão concreta
da autêntica eclesialidade da Eucaristia; tal é o seu sentido mais profundo. A liturgia nunca é
propriedade privada de alguém, nem do celebrante, nem da comunidade onde são celebrados os
santos mistérios.
Atualmente também deveria ser redescoberta e valorizada a obediência às normas litúrgicas como
reflexo e testemunho da Igreja, una e universal, que se torna presente em cada celebração da
Eucaristia. O sacerdote, que celebra fielmente a Missa segundo as normas litúrgicas, e a
comunidade, que às mesmas adere, demonstram de modo silencioso, mas expressivo o seu amor à
Igreja.
A ninguém é permitido aviltar este mistério que está confiado às nossas mãos: o tesouro é
demasiado grande para que alguém possa permitir-se de tratá-lo a seu livre arbítrio, não
respeitando o seu carácter sagrado nem a sua dimensão universal.
(Papa S. João Paulo II, Encíclica Ecclesia de Eucharistia, n. 52)