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CURSO: ENGENHARIA CIVIL

Disciplina:

ENGENHARIA DE TRÁFEGO

Prof. Carlos Eduardo Meurer


cameurer@globo.com
Ementa:

Visão Geral do Transporte – Transporte e Sociedade. Mobilidade Urbana.

Modelos de sistemas de transportes – Sistemas e suas características. Componentes


dos sistemas de Transporte. Elementos físicos, Recursos humanos e Normas
operacionais.

Introdução à Engenharia de Tráfego – Natureza e Ambiente do Trânsito.


Desempenho e Conflitos. Parâmetros de Avaliação do Trânsito. Características dos
usuários, dos veículos e da via.

Análise da Capacidade do Transporte – Conceito de capacidade. Conceito de nível de


serviço. Capacidade das rodovias. Características do fluxo de tráfego. Parâmetros de
fluxo de tráfego. Análise da capacidade de interseções semaforizadas.

Pesquisas e levantamentos de tráfego – A pesquisa dentro da Engenharia de Tráfego.


O processo de pesquisa de tráfego. Pesquisa de Contagem Volumétrica Classificada.
Inventário Viário.

Projeto de circulação – Objetivos, tipos de circulação nas vias. Projetos de área.


Sinalização – Sinalização Vertical de Advertência. Regulamentação e Orientação.
Sinalização Horizontal. Padronização. Normas Brasileiras.
Bibliografia:

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES PÚBLICOS - ANTP. Transporte Humano – Cidades com


qualidade de vida. São Paulo: ANTP 1997.

Engenharia de Infraestrutura de Transportes


Lester A. Hoel et alli

Segurança de trânsito: aplicações de engenharia para reduzir acidentes


Gold, P. A.; New York: BID, 1998.

A Cidade, o transporte e o trânsito,


Vasconcellos, Eduardo A. São Paulo: Pro livro, 2005. 127 p.

Boletins Técnicos, Companhia de Engenharia de Tráfego Sào Paulo. Diversos números.


RESOLUÇÃO nº. 180, de 26 de agosto de 2005. Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Manual Brasileiro
de Sinalização de Trânsito: Sinalização Vertical de Regulamentação. 2ª edição – 220 p. Brasília. 2007.

RESOLUCAO nº. 236, de 11 de maio de 2007. Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Manual Brasileiro de
Sinalização de Trânsito: Sinalização Horizontal. 1ª edição – 128 p. Brasília. 2007. ECV – 5129 Engenharia de
Tráfego - Módulo 1 Professora Lenise Grando Goldner 99 Apoio – PET ECV

RESOLUÇÃO nº. 243, de 22 de junho de 2007. Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Manual Brasileiro de
Sinalização de Trânsito: Sinalização Vertical de Advertência. 1ª edição – 218 p. Brasília. 2007.

Código de Trânsito Brasileiro (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9503.htm ou


http://www.denatran.gov.br/publicacoes/download/ctb.pdf consolidado ...)
CAPÍTULO 1 - VISÃO GERAL DO TRANSPORTE
O objetivo deste capítulo é descrever o contexto para o transporte em termos de sua
importância para a sociedade e as questões levantadas pelos impactos criados quando novos
sistemas de transporte e serviços são fornecidos. O capítulo também descreve o tipo de
oportunidades de emprego disponíveis na indústria do transporte, com ênfase no setor de
infraestrutura. O Tema Mobilidade Urbana também é apresentado pela sua relevância em
termos dos seus impactos na qualidade de vida da maioria das pessoas.

1.1 TRANSPORTE E SOCIEDADE

A finalidade do transporte é fornecer um mecanismo para a troca de bens, de informações,


deslocamento de pessoas, e para apoiar o desenvolvimento econômico da sociedade. O
transporte fornece os meios para viagens de negócios, exploração ou realização pessoal e é uma
condição necessária para as atividades humanas, como comércio, recreação e defesa.

Ele é definido como o movimento de pessoas e bens para atender às necessidades básicas da
sociedade que demandam mobilidade e acessibilidade.
A qualidade do transporte afeta a capacidade de a sociedade utilizar seus recursos naturais de
mão de obra e/ou materiais. O transporte também influencia a posição competitiva em relação
a outras regiões ou nações. Sem a capacidade de transportar com facilidade seus produtos, uma
região pode se tornar incapaz de oferecer bens e serviços a um preço competitivo e, portanto,
reduzir ou perder sua participação de mercado. Por meio da prestação de serviços de
transporte segura, confiável, rápida, com capacidade suficiente e a um preço competitivo, um
estado ou nação poderão expandir sua base econômica, entrar em novos mercados e importar
mão de obra qualificada.

Sistemas de transporte integrados e modernos são uma necessidade, mas não a garantia de
desenvolvimento e prosperidade econômica. Sem os serviços competitivos de transporte, o
potencial econômico de uma região torna-se limitado. Para ter sucesso, uma região deve ser
dotada de recursos naturais ou humanos, infraestrutura (como instalações de água, energia e
esgoto), capital financeiro, habitação adequada e forte defesa militar. Quando essas condições
estiverem adequadas, o crescimento econômico dependerá da qualidade do sistema de
transporte interno, que consiste em rodovias, ferrovias, companhias aéreas, transportes
marítimos e portos. Além disso, dependerá da qualidade das ligações multimodais com o resto
do mundo, incluindo todos os serviços de transporte.
Um bom sistema de transporte oferece muitos benefícios à sociedade, além de seu papel no
desenvolvimento econômico. Os avanços nos transportes têm contribuído para a qualidade de
vida e expandido as oportunidades na busca da felicidade, um direito dos norte-americanos
declarado por Thomas Jefferson na Proclamação da Independência. Os sistemas modernos de
transporte têm proporcionado ao mundo um grau de mobilidade sem precedentes.

Em contraste com o passado, hoje podemos viajar de automóvel, trem, navio ou avião para
qualquer parte do país ou do mundo, a fim de visitar amigos e parentes ou a turismo. Podemos
também alterar nossas condições atuais de vida, deslocando-nos para outro lugar. Em
decorrência do bom sistema de transporte, os cuidados com a saúde melhoraram
drasticamente; por exemplo, os medicamentos, transplantes e equipamentos médicos podem
ser transportados em situações de emergência a um hospital remoto, ou os pacientes podem
ser removidos rapidamente para centros médicos especializados. As melhorias no transporte
têm contribuído para o declínio mundial da fome, pois, quando há escassez de alimentos em
decorrência da miséria, guerras ou do clima, os transportes aéreo e marítimo são fundamentais
para o reabastecimento.

Outros benefícios para a sociedade abrangem a extensão da expectativa de vida, melhores


oportunidades para a educação superior e de formação técnica, o aumento da renda e dos
padrões de vida, maiores opções de recreação, redução das desigualdades na educação e no
emprego, e maior participação em experiências multiculturais em todo o mundo.
Os benefícios de oferecer à sociedade melhores condições de transporte, quer sejam
justificados com base no desenvolvimento econômico ou na mobilidade, não são obtidos sem
um preço. Os custos para a sociedade são diretos e indiretos. Os primeiros incluem as despesas
operacionais e de capital, o direito de passagem, de instalações e de manutenção. Os segundos
compreendem os impactos ambientais, congestionamento, danos materiais, lesões e mortes.

Os impactos ambientais causados pelo transporte incluem ruído, poluição do ar e da água,


efeitos climáticos de longo prazo do monóxido de carbono e de outros poluentes gerados pelos
motores de combustão interna, transtornos às áreas pantanosas, profanação da beleza natural e
desmembramento dos habitats naturais. Esses impactos são profundos e têm estimulado a
legislação ambiental no sentido de atenuar os danos potenciais.
Oportunidades de carreira no setor de transportes
As oportunidades profissionais que existirão na área de transportes neste século são muito
promissoras.

1) Os aspectos gerenciais do transporte de mercadorias, conhecidos como logística empresarial,


estão relacionados à movimentação e à armazenagem de mercadorias entre a principal fonte de
matérias-primas e a localização do produto acabado.

2) Um grande segmento da indústria do transporte trata de projeto e fabricação de veículos,


incluindo aviões, automóveis e caminhões, locomotivas a diesel, ônibus e vagões ferroviários,
navios e dutos.

3) O setor de transportes emprega muitos trabalhadores nas indústrias de serviço. Para as


modalidades de passageiros, os empregos são para assistentes de voo, condutores de trem,
comissários de navio, agentes de viagens, carregadores, técnicos de manutenção e agentes de
bilheteria. Nas modalidades de carga, os empregos são para despachantes, caminhoneiros,
trabalhadores em pátios de ferrovias, marinheiros, estivadores e guardas de segurança.
Oportunidades de carreira no setor de transportes
4) A indústria de infraestrutura de transporte também é uma importante fonte de geração de
emprego para os profissionais que aborda todos os aspectos do desenvolvimento da
infraestrutura.

Os profissionais que trabalham nessa área são contratados por agências governamentais,
empresas de consultoria, de construção, autoridades de transporte e empresas privadas. Os
profissionais que trabalham na solução de problemas de transporte são engenheiros,
advogados, economistas, cientistas sociais, urbanistas e ambientalistas.

Engenharia de transporte é a área responsável pelo planejamento, concepção, construção,


operação e manutenção das suas infraestruturas. O campo abrange rodovias, aeroportos, pistas
de pouso/decolagem de aeroportos, estações ferroviárias e vias férreas, pontes e vias fluviais,
dispositivos de drenagem, portos e sistemas de transporte ferroviário ou rodoviário.

Embora esse setor esteja associado à engenharia civil, os profissionais do transporte muitas
vezes têm formação acadêmica em outras disciplinas de engenharia, como mecânica, elétrica,
aeroespacial e de tecnologia da informação. Além de uma compreensão dos princípios básicos
de transporte, o engenheiro de transporte deve possuir amplos conhecimentos sobre os
fundamentos de engenharia, ciência, estatísticas, comunicação oral e escrita, computadores,
economia, história e ciências sociais. Normalmente, o engenheiro de transporte moderno
obtém um grau de bacharel em engenharia e mestrado ou doutorado em uma especialidade de
transporte, como descrito nas seções seguintes.
O planejamento de transporte envolve planos e programas de desenvolvimento que
melhoram as condições atuais de viagem. Os planejadores fazem perguntas como: Um eroporto
existente deve ser expandido ou um novo deve ser construído? Uma via expressa deve ter sua
largura aumentada? Uma ferrovia deve ser construída?
O processo envolve a definição do problema, estabelecendo metas e objetivos, coleta de dados
de viagens e instalações, previsão de demanda de tráfego e a avaliação das opções disponíveis.
O planejador também deve avaliar os impactos ambientais, o efeito do projeto sobre o uso do
solo e os benefícios do projeto em relação ao custo. A viabilidade física e as fontes de
financiamento também são consideradas. O produto final é uma comparação das diferentes
alternativas com base em objetivos e critérios estabelecidos e uma análise de como cada opção
cumprirá as metas e os objetivos desejados. Um plano é, então, recomendado para apreciação
por parte dos tomadores de decisão e do público.
O projeto de transporte envolve a especificação dos recursos que compõem as
instalações para que ele funcione de forma eficiente e de acordo com critérios adequados e
modelos teóricos. O projeto final oferece um conjunto de desenhos, para uso do proprietário e
do contratante, que estabelece as especificações detalhadas para seu desenvolvimento. O
processo do projeto envolve a seleção das dimensões para as características geométricas de
alinhamento e de nível, bem como os elementos estruturais de pontes e da pavimentação. No
caso de rodovias ou pistas de pouso/decolagem de aeroportos, a espessura do pavimento deve
ser determinada. Se as estruturas das pontes ou de drenagem forem necessárias (por exemplo,
em um cruzamento ferroviário ou na adaptação da altura livre do túnel para acomodar dois
contêineres empilhados), um projeto estrutural deve ser realizado. A provisão para dispositivos
de drenagem, incluindo canaletas, bueiros e dispositivos subterrâneos, está incluída no projeto.

Os dispositivos de controle de tráfego também são especificados (por exemplo, em cruzamentos


ferroviários e nos terminais marítimos). Os centros de controle de tráfego para os sistemas de
transportes aéreos, ferroviários ou rodoviários exigirão instalações de monitoramento e
modificação dos padrões de tráfego conforme as condições exigirem. Os engenheiros de projeto
devem ser proficientes em assuntos como mecânica dos solos e fundações, hidráulica,
topografia, pavimentação e projeto geométrico. O processo de projeto resulta em um conjunto
de planos detalhados que pode ser usado para estimar o custo da instalação e realização da
construção.
A construção do sistema de transporte envolve todos os aspectos do processo de
construção. Normalmente, uma empreiteira de obras é escolhida por sua experiência,
disponibilidade de trabalhadores qualificados e uma proposta de preço competitiva. Algumas
empreiteiras especializam-se em um aspecto específico de transporte, como rodovias,
aeroportos, portos marítimos ou ferrovias. Para um projeto muito grande, em geral várias
empreiteiras se organizam em um consórcio e subdividem o trabalho em segmentos. Essas
empresas também se especializam como subcontratadas para tarefas, tais como instalações
elétricas, fundações, estaqueamentos, pontes, perfurações de túneis, estruturas, instalações
hidráulicas e terraplenagem. O papel do engenheiro de transporte na construção é representar
o contratante para assegurar que o projeto está sendo construído de acordo com as
especificações, aprovar os pagamentos parciais, inspecionar o trabalho em andamento e
representar o contratante em negociações para mudanças no trabalho ou em disputas que
possam surgir. Esse profissional
As operações e o gerenciamento do transporte envolvem o controle dos
veículos em tempo real para garantir que eles estejam viajando em rotas que são seguras em
relação às interferências de outros veículos ou pedestres.
Enquanto cada modalidade de transporte tem procedimentos únicos de controle de tráfego, é
de responsabilidade do engenheiro de transporte idealizar sistemas e procedimentos que
garantam tanto a segurança como a capacidade. Em rodovias, cada motorista está no controle
de seu veículo e, assim, o sistema de controle de tráfego consiste em sinais, marcas e
sinalizações, que se destinam a adverti-los e direcioná-los. O engenheiro de transporte aplica a
mais recente tecnologia para monitorar o tráfego, fornecer informações aos motoristas, e
prestar assistência no caso de acidentes. O controle de tráfego aéreo é um processo individual,
com um controlador monitorando a localização de cada aeronave e dando orientações sobre a
altitude de cruzeiro, velocidade, decolagem e aterrissagem. Os sistemas ferroviários são
controlados em um centro de tráfego e por sinais da via férrea que, automaticamente, atribuem
o direito de passagem e ajustam a velocidade. O maquinista pode operar sob controle visual ou
por rádio. Em cada caso, o engenheiro de transporte é responsável pelo desenvolvimento de um
sistema de controle que seja consistente com o fornecimento do mais alto nível de segurança e
serviço.
A manutenção da infraestrutura do transporte envolve o processo de assegurar
que o sistema de transporte do país permaneça em excelente condição. Muitas vezes, a
manutenção é negligenciada como uma tática de redução de custos, e o resultado pode ser
catastrófico. A manutenção não é politicamente atraente, assim como novas construções,
porém, os efeitos da manutenção protelada, se não detectados, podem resultar em tragédia e,
por fim, investigações públicas das causas e dos responsáveis pela negligência. A manutenção
envolve a substituição de rotina de peças, a programação regular dos serviços, o reparo das
superfícies desgastadas em pavimentos e outras ações necessárias para manter o veículo ou a
instalação em condições de funcionamento.
Envolve ainda o gerenciamento de dados para as atividades de trabalho e o cronograma do
projeto, bem como a análise das atividades de manutenção para garantir que elas sejam
realizadas de forma adequada e econômica.
O engenheiro de transporte é responsável por selecionar estratégias de manutenção e horários,
prever seus ciclos, gerenciar riscos, tratar da responsabilidade civil, avaliar os custos econômicos
dos programas de manutenção, testar novos produtos e fazer a escala do pessoal de
manutenção e dos equipamentos.
1.2 MOBILIDADE URBANA

O desenvolvimento de uma cidade é determinado por um conjunto de forças


e interesses dos indivíduos, do governo e das organizações privadas, que se
entrelaçam de forma complexa. O relacionamento entre todos esses agentes é
também dinâmico, ou seja, muda constantemente conforme as condições
específicas de dado momento.
A CIRCULAÇÃO PELOS ESPAÇOS DA CIDADE É
FUNDAMENTADA NOS INTERESSES E NAS NECESSIDADES
DAS PESSOAS.
Modo de Transporte Individual Não
Motorizado: o Andar
Modo de Transporte
Individual Não Motorizado:
bicicleta
Modo de Transporte Individual
Motorizado: automóvel
Modo de Transporte Individual
Motorizado: motocicleta
Modo de Transporte Individual
Motorizado: táxi
Modo de Transporte Público: ônibus
Modo de Transporte Público: Trem
Modo de Transporte Público: Metrô
Os Fatores que Interferem na Mobilidade
Os Fatores Pessoais: idade
Os Fatores Pessoais: gênero
A mobilidade masculina nas cidades do Brasil ainda é maior do que a
feminina: em São Paulo, por exemplo, os homens fazem em média
2,3 deslocamentos por dia e as mulheres, 1,8. Essa diferença é maior
no caso do uso dos modos individuais (moto e automóvel), de 1,6
contra 1,1 viagens por dia.
Os Fatores Pessoais: escolaridade e
condição física
Os Fatores Pessoais: renda
Os Fatores Externos: a oferta dos meios
de transporte
• A Oferta dos Meios de Transporte
Os Fatores Externos: os destinos
desejados e a segurança pessoal
1.3 A POLÍTICA NACIONAL DE TRÂNSITO

A Política Nacional de Trânsito tem por base a Constituição Federal;


como marco legal relevante o Código de Trânsito Brasileiro; como
referenciais a Convenção de Viena e o Acordo Mercosul; por agente o
Sistema Nacional de Trânsito – SNT, conjunto de órgãos e entidades da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cuja finalidade
é o exercício das atividades de planejamento, administração,
normalização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação,
habilitação e educação continuada de condutores, educação,
engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização,
julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.
Conselho Nacional de Trânsito: Departamento Nacional de Trânsito: órgão
constituído por representantes de sete executivo máximo da União, cujo dirigente
Ministérios, tem por competência, preside o Contran e que tem por finalidade,
dentre outras, estabelecer as normas dentre outras, a coordenação e a supervisão
regulamentares referidas no Código de dos órgãos delegados e a execução da
Trânsito Brasileiro e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito.
Política Nacional de Trânsito.
A Política Nacional de Trânsito, como marco referencial, considera um conjunto de fatores
históricos, culturais, sociais e ambientais que caracteriza a realidade brasileira. A partir do
cenário assim constituído, a Política em questão integra objetivos e diretrizes que buscam
traduzir valores, princípios, aspirações e anseios da sociedade, em busca do exercício pleno da
cidadania e da conquista da dignidade humana e da qualidade de vida plena.

A Política Nacional de Trânsito, prevista no Código de Trânsito Brasileiro, que incumbe o Sistema
Nacional de Trânsito de propor e o Conselho Nacional de Trânsito de estabelecer suas diretrizes,
deve se harmonizar com as políticas estabelecidas por outros Conselhos Nacionais, em especial
com o Conselho das Cidades, órgão colegiado que reúne representantes do poder público e da
sociedade civil e que tem por foco o desenvolvimento urbano e regional, a política fundiária e
de habitação, o saneamento ambiental, o trânsito e o transporte e mobilidade urbana, além do
Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama, e do Conselho Nacional da Saúde.
Objetivos
A Política Nacional de Trânsito busca atingir cinco grandes objetivos, priorizados em razão de
seus significados para a sociedade e para o cidadão brasileiro e de seus efeitos multiplicadores,
em consonância com as demais políticas públicas. São eles:
1. Priorizar a preservação da vida, da saúde e do meio ambiente, visando à redução do número
de vítimas, dos índices e da gravidade dos acidentes de trânsito e da emissão de poluentes e
ruídos;
2. Efetivar a educação contínua para o trânsito, de forma a orientar cada cidadão e toda a
comunidade, quanto a princípios, valores, conhecimentos, habilidades e atitudes favoráveis e
adequadas à locomoção no espaço social, para uma convivência no trânsito de modo
responsável e seguro;
3. Promover o exercício da cidadania, incentivando o protagonismo da sociedade com sua
participação nas discussões dos problemas e das soluções, em prol da consecução de um
comportamento coletivo seguro, respeitoso e não agressivo no trânsito, de respeito ao cidadão,
considerado como o foco dos esforços das organizações executoras da Política Nacional de
Trânsito;
4. Estimular a mobilidade e a acessibilidade a todos os cidadãos, propiciando as condições
necessárias para sua locomoção no espaço público, de forma a assegurar plenamente o direito
constitucional de ir e vir, e possibilitando deslocamentos ágeis, seguros, confortáveis, confiáveis
e econômicos.
5. Promover a qualificação contínua de gestão dos órgãos e entidades do SNT, aprimorando e
avaliando a sua gestão.
Diretrizes gerais
1. Aumentar a segurança de trânsito
2. Promover a educação para o trânsito
3. Garantir a mobilidade e acessibilidade com segurança e qualidade ambiental a toda
população
4. Promover o exercício da cidadania, a participação e a comunicação com a sociedade
5. Fortalecer o Sistema Nacional de Trânsito
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO– FINALIDADE, COMPOSIÇÃO E OBJETIVOS
Finalidade
O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das seguintes atividades,
conforme artigo 5° da Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997 que instituiu o Código de Trânsito
Brasileiro – CTB:
Planejamento;
Administração;
Normatização;
Pesquisa;
Registro e licenciamento de veículos;
Formação, habilitação e reciclagem de condutores;
Educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de
infrações e de recursos e aplicação de penalidades.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é um documento legal que define atribuições das diversas
autoridades e órgãos ligados ao trânsito do Brasil, fornece diretrizes para a engenharia de
tráfego e estabelece normas de conduta, infrações e penalidades para os diversos usuários
desse complexo sistema. Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e
animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada,
estacionamento e operação de carga ou descarga.

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