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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU – FURB

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT


DEPARTAMENTO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELECOMUNICAÇÕES

Professor: Engº Cesar Ricardo Câmara da Silva


 Em que consiste projetar uma instalação
predial / residencial?

- Quantificar e determinar os tipos e os pontos de utilização de


energia elétrica do sistema, em seus usos domésticos;
-Dimensionar, definir o tipo e o caminhamento dos condutores e
condutos;
Dimensionar, definir o tipo e a localização dos dispositivos de
-
proteção, de comando, de medição de energia elétrica e demais
acessórios;
- Dimensionar e definir a entrada de energia e a melhor maneira
de atender ao consumidor nas necessidades projetadas, dentro
das normas da concessionária de energia local;
-Especificar e quantificar materiais elétricos envolvidos na
instalação, bem como detalhar o método de instalação dos
mesmos;
 Quetipo(os) de Documento(os) devo gerar?
O que é necessário para que um projeto
tenha qualidade?
A definição prévia, clara e cuidadosa do escopo dos serviços
envolvidos na elaboração de projetos, é uma necessidade para o
início de qualquer projeto em qualquer tipo de empreendimento.

No entanto, nem sempre acontece dessa forma. Muitos projetos


(grandes ou pequenos) começam com acordos mal ajustados
entre seus idealizadores e os responsáveis pela preparação dos
projetos.

Dúvidas sobre o que, quando e como deveria ser elaborado,


desenvolvido e entregue pelos projetistas são comuns em todas as
etapas do projeto, gerando situações desconfortáveis para todos
os envolvidos.
De um lado, os empreendedores, com a impressão de que
pagaram por serviços que não foram efetivamente realizados.
De outro, profissionais e empresas de projeto, que apesar de
cumprirem todas as tarefas que imaginaram fazer, têm sua
imagem desgastada pelo descontentamento dos contratantes.

A situação não é benéfica para nenhuma das partes e, muitas


vezes, nasce de um contrato mal-redigido, ou com lacunas
importantes, que poderiam ser evitadas se houvesse um padrão
para servir de referência para as contratações.

Para pôr fim a esse estado de coisas, as entidades representativas


do setor de projetos, Abece, Abrasip, Asbea, com a participação
das entidades setoriais representativas dos contratantes de projetos
do setor imobiliário e da construção, Secovi-SP, Sindinstalação e
Sinduscon-SP, uniram esforços para oferecer ao mercado uma
ferramenta capaz de esclarecer de uma vez por todas como
desenvolver bons projetos.
Foi criando então um guia completo do que deve fazer parte dos
projetos e qual o nível de detalhamento requerido, cuja utilização
evitará os desgastes, mal-entendidos e desencontros tão
comumente observados no mercado.

Assim nasceu o conjunto de Manuais de Escopo de Projetos e


Serviços para Indústria Imobiliária voltados inicialmente para as
áreas dos projetos de Arquitetura e Urbanismo, Estrutura,
Sistemas Elétricos e Hidráulicos, perfeitamente integrados e
compatibilizados entre si.

O que se espera é que este conjunto de manuais seja um começo,


referência para a criação de outros manuais abrangendo outras
especialidades de projeto.

www.manuaisdeescopo.com.br
“Diante deste contexto, a proposta desta
disciplina é a de ensinar ao aluno como
projetar e interpretar projetos elétricos
prediais e residenciais, bem como visualizar
mais amplamente as etapas de criação destes
e das obras, com vistas a criação de projetos
com qualidade superior, nível de especificação
e detalhamento, observadas as normas
técnicas pertinentes.”
DISCIPLINA/ABRANGÊNCIA
 Material de Consulta (AVA);
 Normas Técnicas Pertinentes
 Conceitos Básicos de Eletricidade para Instalações Elétricas;
 Símbolos Gráficos para Projetos de Instalações Elétricas Prediais;
 O Que Deve Constar Num Projeto Elétrico;
 Previsão de Cargas e Divisão das Instalações Elétricas;
 Condutores Elétricos (Dimensionamento e Instalação);
 Eletrodutos e Acessórios para Instalações Elétricas;
 Iluminação;
 Dispositivos de Comando de Iluminação e Sinalização;
 Proteção em Instalações Elétricas Prediais;
 Aterramento Elétrico em Instalações Prediais;
 SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas);
 Fornecimento de Energia Elétrica (Entrada de Energia);
 Memorial Descritivo da Obra;
NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES ÀS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS:

 NBR-5410
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;

 NBR-5444 - Símbolos gráficos para instalações elétricas


prediais - ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;

 E-321.0001 – Padronização de Entrada de Energia Elétrica


de Unidade Consumidoras de Baixa Tensão - CELESC;

 Resolução 414
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica;
 Conceitos Básicos de Eletricidade para Instalações Elétricas;

Lei de Ohm: 𝑉 = 𝑅. 𝐼

Onde:
V = Tensão;
R = Resistência;
I = Corrente;

Potência: 𝑃 = 𝑉. 𝐼 (W) 𝑉2 𝑃 = 𝑅. 𝐼 2
𝑃=
𝑅

Obs.: Válido para cargas resistivas (Fpot = 1)


 Para Corrente Alternada, teremos:
𝑃 = 𝑉. 𝐼. cos 𝜑 (VA)

EXERCÍCIO:
1. Um motor CA indutivo, consome uma potência de 895 W
(medida com wattímetro),quando ligado a plena carga em uma
rede de 220V de tensão, 60Hz. A corrente medida no motor é
de 5,1 A. A partir destas informações e sabendo que o motor é
uma carga indutiva, calcule:
a) O fator de potência atual da instalação; R: 0,798
b) Quantidade de reativo necessário para corrigir o Fpot. para
0,92; R: 295VAr
As Principais Causas do Baixo Fator de Potência são:

 Motores operando a vazio ou superdimensionados;


 Transformadores operando a vazio ou com pequenas cargas;
 Nível de tensão acima da tensão nominal;
 Reatores ineficientes de lâmpadas de descarga e;
 Quantidade elevada de motores de pequena potência.
Energia/Consumo: (Consumo refere-se ao registro do quanto de
energia elétrica foi consumida durante determinado período. No cálculo
das faturas é considerado o período mensal e este é expresso em kWh
(quilo watts hora)) 𝐸 = 𝑃. 𝑡 (Wh)
Demanda:
Potência ativa média calculada em intervalos de 15 (quinze) minutos,
injetada ou requerida pelo sistema elétrico de distribuição pela geração
ou carga, em kW
NORMA E321.000 - CELESC
A unidade consumidora que tenha carga instalada superior a
75kW poderá ser atendida em tensão secundária de distribuição,
desde que o circuito secundário ao qual será ligada suporte a
sua demanda. Isto favorece o consumidor que deseja reduzir
investimentos, evitando construir subestação transformadora
particular.

2.Classificação dos Tipos de Fornecimento

5.3.2.1.Tipo Monofásico a Dois Fios


Unidade consumidora com carga instalada até 11kW.
5.3.2.2.Tipo Monofásico a Três Fios
Unidade consumidora que possua equipamento que necessite da
tensão de 440V, com carga instalada até 35kW.
5.3.2.3. Tipo Bifásico a Três Fios
Unidade consumidora com carga instalada acima de 11 e até
22kW ou que possua equipamento bifásico.
5.3.2.4. Tipo Trifásico a Quatro Fios
Unidade consumidora com carga instalada acima de 22 e até 75kW
ou que possua equipamento trifásico.
Poderá ser atendida carga superior a 75kW quando a condição
técnica da rede de distribuição permitir.
Nesse caso, o consumidor deverá apresentar o estudo do cálculo da
demanda por profissional habilitado, acompanhado da ART
pertinente.
CIRCUITOS TRIFÁSICOS:‰

 Podem ser usados por cargas monofásicas;


 Permitem uma maior flexibilidade na escolha e/ou determinação
das tensões;
 Os circuitos trifásicos são mais leves do que os circuitos
monofásicos de mesma potência;
 Os equipamentos trifásicos têm menores dimensões e são mais
eficientes do que os monofásicos de mesma potência;
* ATENÇÃO A FORMA DE CALCULAR
Corrente elétrica em Circuitos Trifásicos:

Ex: Para determinar a corrente elétrica necessária para


atender a uma carga de 7000W, será necessário determinar
que tipo de circuito: MONO ou TRIFÁSICO.

MONOFÁSICO: I = 7000/220 = 31.81A


TRIFÁSICO: I = 7000/380*1.732 = 10,63A
Símbolos Gráficos para Projetos de Instalações Elétricas
NBR-5444

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