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Rochas Artificiais

Aluno: Tcharllis João da Cunha Demartini


Introdução
As rochas ornamentais naturais são muito empregadas na construção civil:
possuem elevada durabilidade, alta resistência e altos níveis de brilho.

Porém na aplicação em ambientes sob condições muito distintas da formação:

Tempo de exposição
Material Rígido (agentes externos) Frágil

Além disso, as rochas são naturalmente heterogêneas (Lee, 2008; Lam dos
Santos, 2011).
Introdução
Como surgiram as rochas artificiais?

Demanda de mercado;
Produtos menos onerosos;
Há cerca de 20 anos.
Maior controle da homogeneidade;
Exigências dos órgãos ambientas;

Vantagens Desvantagens

Homogeneidade, tamanhos e formatos Não tem exclusividade;


Baixa absorção de água/machamento Padronização;
Menor peso; Textura relativamente falsa;
Maior resistência mecânica; Preços elevados;
(Lee et al., 2002; Molinari, 2007; Caesarstone, 2015; Fibercenter, 2015).
Rochas Artificiais
As rochas artificiais ou produtos compactos = elevada porcentagem de
agregados naturais + pequena porcentagem de material polimérico.

Mármore, granito, cristais de vidro e areia quartzosa são exemplos de


materiais que quando particulados são considerados agregados naturais.

De acordo com Martins e Pereira (2010) as rochas artificiais podem ser


classificadas em:

Produtos compactos: formados por fragmentos de rochas naturais e


aglutinados por resinas sintéticas, sofrendo ou não compactação;

Produtos hidráulicos: O aglutinante utilizado é hidráulico ao invés de


resinoide.
Rochas Artificiais
Estes termos podem se enquadrar em “rochas aglomeradas”, que são
definidas pela norma europeia EN 14.618 (2011):

Produtos industriais desenvolvidos da junção de agregados,


predominantemente de rochas naturais, com variados tamanhos e
naturezas, sendo, às vezes, unidos por aglutinantes e aditivos.

Pela norma podem ser classificadas de acordo com os tipos de aglomerantes e


agregados utilizados.

Aglomerantes: resinas poliméricas, cimentos hidráulicos ou uma mistura dos


dois (aglomerantes termofixos).

Agregados: Um ou mais fragmentos ou partículas de mármore, granito, areia,


vidros, espelho, entre outros.
Rochas Artificiais

Figura 1
Rocha Artificial Aplicada (a) Revestimento (b) Bancadas (c) Variações na Coloração (d)
Chapa Mármore Artificial
(Breton Company, 2015)
Produção de Rochas Artificiais
A norma EN 14618 (2011) descreve a produção de rochas artificiais.

A moldagem da rocha é realizada através de compactação da mistura entre


carga e aglomerante.

Essa mistura é colocada em um molde no qual é aplicada uma força de


compactação mecânica e/ou vibração, podendo ou não ocorrer em
concomitância com aplicação de vácuo.

Outra opção é deixar o molde aberto.

A norma não estabelece as proporções entre resina e agregados, apenas


indica que o volume de aglutinante, que deve ser termofixo, seja inferior ao
dos agregados.
Produção de Rochas Artificiais
• Patentes:

• Marcello Toncelli (1987), número US 4,698,010. Utilizou parâmetros de


compressão, vibração e vácuo. Partículas com tamanhos variados até 200
mm. O vácuo gerou uma atmosfera com reduzida pressão e por isso o
material ficou isento de porosidade.

• Cita duas outras Italianas: nº 82540/A/75 com procedimentos


semelhantes, mas com partículas de tamanho inferior a 4 mm, o que
refletiu na aparência do material

• Nº 85558/A/81, com granulometrias maiores e sem a presença de vácuo,


tornando o material mais poroso.
Produção de Rochas Artificiais
Sakai (2000) – Patente Japonesa Nº S61-101,443: A mistura é injetada em um
molde sob a ação de vácuo e compactação.

Partículas finas inorgânicas, com granulometria entre 10 à 70 mesh;


micropartículas passantes na malha de uma peneira de 100 mesh e resina
polimérica.

Permite inferir que as partículas mais finas alteram as propriedades físicas e


a estética do produto (padronização da cor).

As micropartículas preenchem espaços vazios. Devido ao elevado volume


utilizado de micropartículas a superfície das rochas artificias registrou baixo
brilho, em contrapartida alta dureza.
Produção de Rochas Artificiais
Mais recente encontrada é a patente americana Nº US 2010/0063193 de Juan
Cruz (2010). O visual depende da granulometria utilizada e o percentual de
resina a ser utilizado situa-se na faixa entre 6 e 20%.

Podem ser fabricadas por Moldagem por Transferência de Resina (RTM) e seu
derivado “Vacum Assisted” RTM (VARTM). Atualmente o mais utilizado é o
chamado vibro compressão a vácuo, detalhado na Figura 2.

Figura 2
Figura 4 – Etapas do Processo de Vibro-Compressão á Vácuo
(Caesarstone apud Ribeiro, 2011).
Mercado de Rochas Artificiais
No mercado financeiro, a demanda é alta, além de serem bastante
valorizadas.

A nível nacional, a ABIROCHAS (2018), relatou que as importações tanto de


rochas naturais quanto de artificiais tiveram um aumento do volume físico em
2017.

As importações de materiais rochosos artificiais somaram US$ 34,3 milhões e


50,6 mil t, com variação positiva de respectivamente 22,05% e 23,77% em
relação a 2016.

Enquanto as de rochas naturais somaram US$ 32,7 milhões e 57,8 mil t, com
uma variação positiva de respectivamente 13,85% e 8,55% frente ao período
janeiro/novembro de 2016.
Mercado de Rochas Artificiais
O preço médio das importações de produtos artificiais (US$ 677,4/t) continua
superior àquele dos materiais rochosos naturais.

Figura 3
Importações Brasileiras Acumuladas de Rochas Artificiais entre 2015-2017 (Abirochas, 2018).
Pesquisas de Rochas Artificiais
• Pesquisadores de vários países desenvolveram pesquisas confeccionando
rochas artificiais com diferentes composições e metodologias, avaliando
suas propriedades físico-mecânicas.
Densidade Resistência à Resistência à
Absorção de
Autor Aparente Flexão Compressão
Água (%)
(g/cm³) (MPa) (MPa)
Lee et al. (2008) 2,05 – 2,44 0,01 – 0,2 27,9 – 52,7 78,70 – 151,30
Borsellino et al. (2009) N.D 0,25 10,6 – 22,2 N.D.
Caesarstone (2015) N.D. 0,02 50,5 215,74
Alicante (2015) 2,40 – 2,50 0,09 - 0,40 N.D. 220
Ribeiro et al. (2014) 2,27 ± 0,02 0,19 ± 0,02 4,21 ± 0,52 14,17 ± 1,03
Ribeiro et al. (2015) 2,27 0,19 ± 0,02 21,5 ± 1,9 77,9 ± 6,1
Carvalho et al. (2015) 2,68 ± 0,03 0,17 ± 0,04 57,57 ± 3,21 N.D.
Silva (2016) 2,23 ± 0,02 0,05 ± 0,01 31,8 ± 2,5 85,2 ± 7,8
RMC Tradicional
2,52 – 2,57 0,09 – 0,32 13,6 – 17,2 97 - 131
(2015)
RMC Polaris (2015) 2,51 – 2,56 0,06 31 130 - 150
COMPAC MARBLE
2,45 – 2,49 0,04 – 0,11 24 - 30 130 - 137
(2015)
Gomes (2017) 2,08 ± 0,03 0,56 ± 0,08 29,97 ± 3,02 62,49 ± 1,34
Ecologic Stone 2,38 ± 0,04 0,18 ± 0,04 36,61 ND
Demartini et al. (2018) 2.10 ± 0.06 0.06 ± 0.01 33.93 ± 0.49 96.49 ± 2.82

Tabela 1
Valores das Propriedades Físico-Mecânicas Determinadas por Pesquisadores e Indústria.
Minha Pesquisa
• Em Cachoeiro do Itapemirim (Espírito Santo), há muitas pedreiras de mármore. Estima-se em
cerca de uma centena o número de pedreiras (lavras) em atividade.

• Os mármores são localmente cortados por diques graníticos e diques metamáficos.


.
Mármores - Região de Cachoeiro
• O contato do mármore com os diques metamáficos é transicional. O contato com os corpos
graníticos é abrupto.

• O mármore contém lentes e diques de anfibolito, concordantes com a foliação metamórfica.

• O mármore é branco e predominantemente dolomítico. (Dobras)


Mármores - Região de Cachoeiro
• Calcita também ocorre e comumente exibe diminutas inclusões de dolomita com a forma de
gotas.

• Os granitos dos diques não apresentam evidências de metamorfismo e nem deformação.


Sendo os diques graníticos pós-tectônicos (mais jovens).

• As variações mineralógicas em escala centimétrica observadas no mármore na região do


contato com o granito são resultantes de metamorfismo de contato.
Mármores
• Processo produtivo
Mármores
• Processo produtivo
Mármores
• Uso e Aplicações
• Ambientes internos. Não expor as intempéries. Baixo tráfego.
• Ambientes a serem evitados, cozinhas e banheiros: Manchamento e
dissolução de sais (perda de brilho) com produtos como vinagre, limão ou
materiais de limpeza pesados.
• Caracterização do mármore.
Obrigado!

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