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Escola de Engenharia da UFMG

Departamento de Engenharia Mecânica


EMA228 - Princípios de Bioengenharia
Professor: Rudolf Huebner

Válvulas Cardíacas
Biológicas e Doenças
Cardiovasculares
Fernando Pereira Lopes
Gabriel Maia Vieira
Tomás Henrique Coelho e Silva

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Doenças cardiovasculares
Doenças mais comuns

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Aterosclerose
 Descrição: Formação gradual de placas no interior dos vasos
sanguíneos. A obstrução parcial/completa dos vasos diminui ou
bloqueia completamente o fluxo de sangue para os órgãos e
tecidos.
 Fatores de Risco: Maior índice de ocorrência em fumantes,
obesos, diabéticos, sedentários e pessoas com alto índice de
colesterol (LDL e não-HDL).
 Diagnóstico: Para o diagnóstico da Aterosclerose é necessário
histórico médico completo e exame físico do paciente. Além
disso, procedimentos de diagnóstico incluem:
a. Angiografia coronária
b. Sonografia Doppler
c. Comparação da pressão sanguínea – entre os calcanhares e os braços.
d. Angiografia nuclear
e. Perfusão miocárdica

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Aterosclerose
 Sintomas: São dependentes das artérias atingidas, como
mostrado abaixo:
Artérias Sintomas

Artérias Coronárias • Dor no peito


• Dificuldade respiratória
• Batimento anormal do coração
Artérias Carótidas • Fraqueza
• Confusão
• Dificuldade respiratória
• Dor de cabeça severa
Artérias Periféricas • Dor
• Dormência dos membros
Artérias Renais • Cansaço
• Mudanças na frequência urinária
• Perda de apetite
• Náuseas
• Dormência
Pode levar ao infarto do miocárdio(artérias coronárias) ou ao AVC(vasos
cerebrais)

 Tratamento: Mudança de estilo de vido, incluindo realização de


atividades físicas regulares, alimentação saudável e eliminação
do hábito de fumar. 5
Doença Arterial Coronária
 Descrição: Desenvolve em diferentes formas, danificando as
artérias que alimentam o coração com sangue rico em oxigênio.
É a doença cardiovascular mais comum e a principal causa de
ataques do coração e angina no mundo.
 Tipos: Há três tipos de Doença Arterial Coronária:
a. Doença Arterial Coronária Obstrutiva: com vasos estreitados ou
bloqueados
b. Doença Arterial Coronária não obstrutiva: com vasos que contraem
inapropriadamente ou apresentam malfuncionamento após se dividir em
ramos menores, ou que são comprimidos por músculos do coração
c. Dissecção espontânea de artéria coronária: rompimento de camadas da
artéria coronária. Pode se desenvolver sem sintomas.

 Fatores de Risco: Obesidade, hipertensão, diabetes, falta de


exercícios físicos regulares, colesterol alto e idade avançada.

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Doença Arterial Coronária
 Sintomas: Os sinais de Doença Arterial Coronária variam com o
tipo da doença, mas de forma geral, incluem:
a. Dor no peito, nos braços, pescoço ou costas;
b. Dificuldade de respiração;
c. Náusea e vômito;
d. Cansaço;
e. Desmaios e tontura.

 Diagnóstico: Além de exame físico e análise do histórico do


paciente, o diagnóstico inclui exame de sangue,
eletrocardiograma, angiografia coronária, ressonância
magnética cardíaca e cateterismo cardíaco.

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Infarto do miocárdio
 Descrição: ocorre quando uma ou mais regiões do miocárdio
sofre uma severa ou prolongada falta de oxigênio devido ao
bloqueio do fluxo de sangue.
 Causas: bloqueio do fluxo de sangue para os músculos do
coração, ligado à aterosclerose e doença arterial coronária.
 Fatores de risco: Hipertensão, diabetes, obesidade, vida
sendentária e hábito de fumar.
 Sintomas:
a. Dor no peito;
b. Dificuldade de respiração;
c. Náusea e vômito;
d. Cansaço;
e. Pulso irregular.

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Infarto do miocárdio
 Tratamento – Durante o infarto:
a. Terapia de oxigênio: melhora do fluxo de oxigênio para o músculo do
coração;
b. Medicação para dor: com o alívio da dor há diminuição da demanda de
sangue do coração;
c. Medicação cardiáca (betabloqueadores): promove o fluxo de sangue para
o coração, previne coagulação e arritmias e diminui a pressão sanguínea;
d. Terapia trombolítica: dissolve o bloqueio ao fluxo sanguíneo e o restaura
para o coração.

 Tratamento – Após o infarto:


a. Angiografia coronária: abre as artérias bloqueadas sem cirurgia;
b. Cirurgia de revascularização coronária: Procedimento cirúrgico para abrir
os vasos sanguíneos que alimentam o coração.

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Hipertensão Crônica
 Descrição: Pressão cardíaca acima do anormal (acima de 140:90
mmHg), sobrecarregando o coração.
 Fatores de Risco: Obesidade, grande consumo de sódio, falta de
exercícios físicos regulares, mulheres que utilizam pílulas
anticoncepcionais, idade avançada e consumidores de bebidas
alcóolicas.
 Diagnóstico: Exame de pressão arterial. Um único exame não é
suficiente para diagnosticar a doença, sendo necessário
medições da pressão arterial ao longo de diversos dias ou
semanas para um diagnóstico correto.
 Tratamento: São ações que ajudam a controlar a Hipertensão:
a. Uso de Medicamentos;
b. Escolha de alimentos com baixo nível de sódio, pouca gordura e de alto
teor de fibras;
c. Prática de atividades físicas regulares;
d. Reduzir consumo de bebidas alcóolicas.
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Doença Reumática do Coração
 Descrição: Dano permanente às válvulas cardíacas causado pela
febre reumática decorrente da infecção da garganta pelo
Streptococcus A, a qual pode afetar o coração, cérebro e
articulações. A febre causa inflamação do miocárdio e lesões nas
válvulas cardíacas, forçando o coração, o que pode
eventualmente causar insuficiência cardíaca.
 Fatores de Risco: Crianças entre 5 e 15 anos de idade e com
predisposição genética.
 Sintomas: Os principais sinais da doença se iniciam entre uma a
seis semanas após a infecção da garganta. Incluem:
a. Febre;
b. Dor e inchaço das articulações;
c. Movimentos involuntários dos membros e dos músculos faciais
d. Dificuldade de respiração;
e. Erupções na pele.

 Tratamento: Erradicação da bactéria com o uso de antibióticos.


Pacientes que contraíram a febre reumática recebem doses 11

contínuas de antibióticos para impedir futuras manifestações da


doença.
Aneurisma da aorta abnominal
 Descrição: Inchaço, dilatação e enfraquecimento da parede da
aorta abnominal. Pode ocasioar a rupture da aorta, hemorragia
interna e consequente falecimento do paciente. É comumente
chamado de AAA ou Triplo A.
 Fatores de Risco: Pessoas com hipertensão, diabéticos,
fumantes e com predisposição genética.
 Causas: Há diversos fatores que podem contribuir para a
ocorrência do AAA, dentre os quais se destaca:
a. Aterosclerose
b. Doenças genéticas, como síndrome de Marfan
c. Síndromes congênitas: Válvula aórtica bicúspide ou coarctação da aorta
d. Trauma ou cirugias anteriores
e. Infecções da aorta: sífilis, salmonela ou staphylococcus.

 Sintomas: Os sinais da doença são silenciosos e 3 a cada 4


pessoas não notam nenhum sintoma. Pode apresentar sintomas
relacionados à localização, tamanho e crescimento do
aneurisma, como palpitação na parte inferior do estômago e dor
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na parte baixa das costas.


Aneurisma da aorta abnominal
 Diagnóstico: Por vezes é diagnosticado por acidente, ao se
realizar exames por alguma outra razão. Procedimentos de
diagnóstico incluem exames de imagem, como X-ray, Tomografia
computadorizada e Ressonância magnética.
 Tratamento: Como o aneurisma tende a crescer, a parede da
aorta tende a ficar mais frágil, o que pode requisitar
intervenção cirúrgica. Há outros tratamentos que objetivam
evitar a ruptura do vaso pelo controle do crescimento do
aneurisma, tais como o controle dos fatores de risco (mudança
dos hábitos alimentares, atividades físicas regulares e
eliminação do hábito de fumar) e medicamentos para pressão
alta e hiperlipidemia.

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Bibliografia
 Conditions and Treatments. Stanford Health Care, 2017.
Disponível em: <https://stanfordhealthcare.org/search-
results.conditions.html>. Último acesso em 23 abril de
2017.

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