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Atendimento de Pacientes com

Necessidades Especiais

Centro Universitário do Distrito Federal UDF Odontologia


na Saúde Coletiva I
Prof. Caroline Piske de A. Mohamed
Objetivos
•Definição, Classificação e Especificidades no tratamento
odontológico do paciente com:
epidemiologia de pacientes com
Paralisia Cerebral
Necessidades Especiais PNE
Acidente Vascular Cerebral
•Abordagem do PNE
Distúrbios alimentares
•Características Bucais do PNE Autismo
•Anamnese, Plano de Tratamento e Diabetes Mellitus
exames complementares do PNE Insuficiência Renal Crônica
•Manejo Comportamental, Sedação e Hemofilia
Anestesia Geral no tratamento do PNE Epilepsia
Cardiopatas

PROFA. CAROLINE MOHAMED 2


Pacientes com Necessidades Especiais
PNE Definição

• Pacientes com necessidades especiais são


indivíduos que apresentam uma
• alteração ou condição, simples ou complexa,
momentânea ou permanente, de
• etiologia biológica, física, mental, social e/ou
comportamental, que requer uma
• abordagem especial, multiprofissional e um
protocolo específico.

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Grupos principais Santos & Hadad
1. Deficiência física: genética e não-genética; Sequela de Paralisia
Cerebral (PC), Acidente Vascular Cerebral(AVC), miastenia gravis
(MG)
2. Distúrbios Comportamentais: psicoses, neuroses, autismo,
bulimia, anorexia, perversão, dependência química...
3. Condições e Doenças Sistêmicas: gravidez, pacientes irradiados
em região de cabeça e pescoço, pacientes transplantados,
pacientes imunossuprimidos, diabetes mellitus, cardiopatias,
doenças hematológicas, transtornos convulsivos, insuficiência
renal crônica, doenças auto-imunes., traumatismos e geriatria.

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Grupos principais Santos & Hadad
4. Deficiência mental: comprometimento intelectual devido
a fatores pré-natais, perinatais e pós-natais, de origem
genética, ambiental ou desconhecida;
5. Distúrbios Sensoriais: deficiência auditiva e visual
6. Doenças Infectocontagiosas: pacientes soro-positivos
para o vírus da imunodeficiência humana (HIV), hepatites
virais, tuberculose
7. Síndromes e deformidades craniofaciais – Síndrome de
Down, entre outras.
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Legislatura Brasileira
•Política Nacional para a Integração da
Pessoa Portadora de Deficiência: lei nº. 7853,
de 24 /10 / 1989
•Regulamentada pelo decreto nº. 3298,
de 20 / 12/ 1999.

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Legislatura Brasileira
•Inciso I — Deficiência: toda perda de uma
estrutura ou função
•fisiológica ou anatômica que gere
incapacidade para o desempenho de
•atividade, dentro do padrão considerado
normal para o ser humano;

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O Art. 4 do decreto n. 3298,
20/12/1999 Categoriza os PNE
• Deficiência Auditiva

• Deficiência visual

• Deficiência mental

• Deficiência físico

• Deficiência múltipla

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Dados EPIDEMIOLÓGICOS
- O Brasil possui aproximadamente
17 milhões de deficientes.

- Região Nordeste = 16,8%


- Região Sudeste = 13,1%
- Brasil = 14.5% (Censo IBGE, 2000)
-

(CASTRO et al.2010)
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Tratamentos odontológicos de
Pacientes com Necessidades
Especiais PNE

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PROFA. CAROLINE MOHAMED 15
“ A maior parte dos PNE possui condições de
receber atendimento odontológico em ambulatório.
Mas, para isso, é imprescindível que o profissional
tenha um bom conhecimento técnico e científico
para lidar com os problemas e intercorrências que
possam surgir durante a consulta.”
( TOLEDO; BEZERRA, 1989; CANCINO et al 2005 )

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Convulsões, trismo,
quedas

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Utilizar técnicas de manejo
comportamental
1. Dizer-mostrar-fazer
2. Reforço positivo
3. Controle de voz
4. Dessensibilização

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Contenção física

• Tills (1993): desde o uso de abridores de boca até a


restrição do movimento
• Contenção ativa: feita pelos pais
• Contenção passiva: bloco de mordida, pacote
pediátrico ou papoose board
• Indicações:
• Condicionamento verbal insuficiente
• Necessidade de trans-operatório
• Consentimento dos responsáveis

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Papoose Board

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Almofadas de posicionamento da Digitis Brasil proporcionam o
posicionamento adequado, confortável e seguro para o paciente e para o
dentista. Por meio de um sistema de vácuo desenvolvido a almofada se modela
ao corpo do paciente e cria uma superfície firme e uniforme, que apoia as
estruturas anatômicas, limita delicadamente os movimentos, sem que haja
contenção mecânica ativa.
http://www.clinicanitti.com.br/tips/pacientes-especiais/

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O efeito da Carbamazepina, fenitoína e do fenobarbital são
diminuídos pelos antimicrobianos, bloqueadores do canal de
cálcio e antifúngicos

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Sedação / Anestesia Geral

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Equipe multiprofissional
• CD
• Fonoaudiólogo
• Anestesiologista
• Pediatra
• Pessoal de apoio da
enfermagem e odontologia

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Alguns dos nossos pacientes
especiais

PROFA. CAROLINE MOHAMED 63


Deficiências físicas

Paralisia Cerebral
•Conjunto de distúrbios neurológicos
caracterizados: alterações no desenvolvimento
postural e limitações de movimentos 1,2,3,4,5,6.

•Resulta de injúria irreversível que atinge o


cérebro em

•formação (congênita) ou infantil (adquirida),


antes da completa maturação do SNC (fatores
pré, peri ou pós-natais) 1,4,5,6,8.
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Conduta durante Atendimento
Odontológico PC
Anamnese: limitações físicas, mentais,
a saúde geral do paciente e história
médica.
Distúrbios secundários à PC: epilepsia,
convulsões, retardo mental, atraso na
aquisição da fala, alterações visuais,
auditivas e sensoriais, distúrbios do
comportamento 2,4,8;

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•Consultas rápidas (fadiga muscular do
paciente)
•Posicionar o paciente com PC de maneira
segura e confortável (estabilização dos
movimentos)
•Dispositivo de posicionamento da cabeça,
em nível occipital e dos joelhos (como
rolos de espuma), para manutenção dos
membros inferiores inclinados

PROFA. CAROLINE MOHAMED 66


•Paciente em posição inclinada (facilitar a
deglutição)
•Usar contenção física e abridor de boca para
controlar os movimentos involuntários
(consentimento dos pais)
•Evitar movimentos bruscos e estimulação
sonora e visual sem aviso prévio (reflexos do
susto )
•Adotar todas as técnicas de manejo de
comportamento (dizer-mostrar-fazer, reforço
positivo, controle de voz e dissensibilização)

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Acidente Vascular Encefálico AVE
•Entidade neurológica decorrente de uma
alteração repentina no fluxo sanguíneo do
cérebro, reduzindo a quantidade de
oxigênio disponível no local da lesão,
podendo gerar danos irreversíveis 25,28.
•A severidade dos prejuízos cognitivo e
sensório-motor do paciente relaciona-se
ao tipo e extensão anatômica da lesão.

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Acidente Vascular Encefálico AVE
•Havendo envolvimento oral:

•Disfagia, Halitose,
•Hipermobilidade da língua,
•Perda do reflexo de vômito
protetor e tussígeno,
•Higiene oral deficiente e
armazenamento de comida no lado
afetado 25

PROFA. CAROLINE MOHAMED 69


Conduta durante o Atendimento
Odontológico AVE
Educação em saúde em relação aos fatores
de risco.
Consultas curtas ( stress <)
Adaptação das escovas p/ autonomia na HO
Clorexidina e ATF
Prevenir aspiração (isolamento absoluto,
sucção e posicionamento da cabeça)
Cuidado com a falta do reflexo de vômito
Protetor
Tratar Periodontite ( ligação com AVC)
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Suspender medicações antes
de tratamentos invasivos-
cirúrgicos:
Warfarin- anticoagulante 2 dias
Aspirina- antiplaquetário 7 dias

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Procedimentos em caso de Emergência
AVE

•Colocar o paciente em posição


supina,
•chamar serviço de emergência,
•administrar oxigênio e
•monitorar os sinais vitais 25

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Distúrbios comportamentais

Transtornos Alimentares
• Originam-se a partir de uma
alteração no
• padrão, consumo e
comportamento alimentar1,
• apresentando causas
subjacentes psicológicas e
biológicas.

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• Ao perder o controle da
quantidade usual dos alimentos
ingeridos, instala-se o transtorno
alimentar, sendo a
• anorexia nervosa (Imagem
distorcida do seu corpo, medo de
ganhar peso)
• bulimia nervosa (Compulsão
alimentar e purgação) peso
geralmente normal, insatisfação
com o corpo

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Rotina de esportes
extenuantes, fome
crônica e vômitos
purgativos
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Bulemia

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Sinais e Sintomas de Distúrbios
Alimentares – saúde geral
•Amenorreia
•pele seca e amarelada
•intolerância ao frio e hipotermia
•Bradicardia, Hipotensão
•dor abdominal
•desenvolv. de lanugo (pelos finos) no
tronco
•letargia e xerostomia
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Sinais e Sintomas de Distúrbios
Alimentares – saúde bucal
•Erosão dental (perimólise);
•hipertrofia das glândulas salivares;
•eritema da mucosa oral e
•sangramento gengival,
• exposição pulpar em decíduos,
hipersensibilidade

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PROFA. CAROLINE MOHAMED 79
Etiologia
Multifatorial da Tempo
Dente
erosão susceptível
dentária:
Vazão
salivar e
capacidade
tampão

EROSÃO DENTÁRIA
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Sinais e Sintomas
bucais:
•Queilite angular;
•restaurações de amálgama
como ilhas elevadas,
•bordas finas ou fraturadas,
•perda da dimensão vertical

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Erosão outras causas- Fontes Internas

•Refluxo gastroesofágico, regurgitação


ou vômito
•Disordens Gastrointestinais
•Abuso de álcool – gastrite associada
•Gravidez
•Diabetes
•Paralisia Cerebral

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Erosão outras causas – Fontes externas

•Consumo abusivo de frutas


ácidas, sucos ácidos e
refrigerantes gasosos, picles...
•Horário noturno-antes de
dormir- mais severa erosão

PROFA. CAROLINE MOHAMED 83


Erosão Externa
Uso abusivo de sucos ácidos, refrigerantes e
energéticos

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Dente
dissolve a
5.5

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Erosão + Abrasão + hábitos deletérios
( bruxismo)

Bebidas gasosas seguidas de


escovação vigorosa

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Exposição a Drogas Recreacionais

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PROFA. CAROLINE MOHAMED 88
Conduta e tratamento
•Equipe multiprofissional.
•Esclarecer sobre as consequências de não tratar o
distúrbio e suas manifestações
•Informar pais/ responsáveis sobre a condição do
paciente – criança-adolescente e os possíveis
prejuízos à sua saúde
•O sucesso do tratamento requer a cessação do
comportamento psicopatológico – PACIENTE DEVE
DESEJAR TRATAMENTO.
•Motivar, orientar para bons hábitos
PROFA. CAROLINE MOHAMED 89
Boas Dicas para o paciente com
distúrbios alimentares
•Não à escovação horizontal vigorosa!
•Evitar a escovação imediatamente
após o vômito ( erosão+ abrasão)
•Bochechar após o vômito com água
mineral suavemente alcalina,
bicarbonato de sódio ou solução de
hidróxido de magnésio ( neutraliza
ácidos)

PROFA. CAROLINE MOHAMED 90


Doenças e Condições Sistêmicas

Diabetes Mellitus
• Conjunto de desordens metabólicas
• caracterizado, principalmente, por um
quadro de hiperglicemia, resultante de
uma
• alteração na secreção e/ou ação da
insulina1,2,3.

PROFA. CAROLINE MOHAMED 92


PROFA. CAROLINE MOHAMED 93
PROFA. CAROLINE MOHAMED 94
Diabetes
Mellitus

PROFA. CAROLINE MOHAMED 95


HbA1C = Hemoglobina Glicada =
Hemoglobina Glicosilada

Classificação Hb A1C
Valor Normal 4.1 – 6.4%
Meta no Diabetes 6,0 - 6,5%
Aceitável < 7,5% (crianças <
5 anos)
Alto 7-9%
Muito Alto (inaceitável): >9%
PROFA. CAROLINE MOHAMED 96
PROFA. CAROLINE MOHAMED 97
Profilaxia antibiótica
antes de
procedimentos
invasivos em
pacientes
descompensados

Estresse e medo podem ser


atenuados por medicação
ansiolítica=
Bochechos com benzodiazepínicos –
clorexidina 0.12% e midazolam, lorazepan)
Fluoreto de sódio a OU
0.12 % Óxido Nitroso e Oxigênio

PROFA. CAROLINE MOHAMED


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PROFA. CAROLINE MOHAMED 99
• Agendar as 1as horas
da manhã qdo glicemia
é mais alta
• Instruir paciente a
alimentar-se e tomar a
medicação

AAS = potencializa efeito


hipoglicemiante das
sulffoniluréias usar
Paracetamol -
procedimentos leves
Dexametasona=
procedimentos agressivos

PROFA. CAROLINE MOHAMED 100


Quais os Sintomas de uma crise hipoglicêmica?

• Queda da concentração de
glicose sanguínea

PROFA. CAROLINE MOHAMED 101


Crise hipoglicêmica?

PROFA. CAROLINE MOHAMED 102


O que fazer em caso de uma crise
hipoglicêmica?

• Parar o procedimento,
• Se possível, certifique-se que a glicemia está
mesmo baixa (<70mg/dl), pois uma criança
pode simular a crise para comer algo doce
• posicionar o paciente confortavelmente na
cadeira e administrar carboidratos via oral 6,7.
• A insulina não deve ser administrada pelo CD.
• Caso não haja recuperação ou o paciente
estiver inconsciente
• socorro médico deve ser acionado e os sinais
vitais monitorados 6
PROFA. CAROLINE MOHAMED 103
Regra dos
15 X 15

PROFA. CAROLINE MOHAMED 104


Quais os Sintomas de uma crise
hiperglicêmica?

• Aumento da concentração de açúcar no


sangue ( > 250 mg/ml),
• Pele seca e quente, hálito cetônico,
• polidipsia, poliúria, enurese, fadiga,
• visão turva, náuseas, vômitos e dor
abdominal, desidratação,
• hiperventilação, hipotensão, taquicardia
• Alterações do estado mental

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O que fazer em caso de uma crise
hiperglicêmica?

• Colocar o paciente em posição


• supina, monitorar os sinais
vitais,
• administrar oxigênio e solicitar
socorro do
• serviço de emergência7

PROFA. CAROLINE MOHAMED 106


• Na dúvida, trate como se fosse
hipoglicemia!
• 15 gramas de carboidratos não farão tanta
diferença em caso de hiperglicemia, mas
• a falta ou o atraso do tratamento da hipoglicemia
pode prejudicar o cérebro, levar ao coma e até à
morte.

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Insuficiência Renal Crônica

• Perda progressiva da função renal


• acarretando uma diminuição da filtração glomerular4,8,9.

• Sintomas Bucais:
• Sangramento gengival em casos de disfunção plaquetária

• Severidade do tratamento médico:


• restrições dietéticas, correções de complicações sistêmicas, diálises
(hemodiálise ou diálise peritonial) ou transplante renal.

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Conduta durante o
atendimento odontológico IRC

• O manejo odontológico deve ser ajustado de acordo


com o estado clínico do paciente e o estágio do seu
tratamento sistêmico;
• Não realizar tratamento odontológico no dia que o
paciente for submetido à diálise para
• evitar problemas de sangramentos 4,8,10, uma vez que
é administrado anticoagulante (heparina) durante
este procedimento 4,10

PROFA. CAROLINE MOHAMED 109


Conduta durante o atendimento
odontológico IRC

• Profilaxia antibiótica para os pacientes com


IRC e doença inflamatória local intensa ou
necessidade de procedimento cirúrgico
• Usar antibiótico Vancomicina – não
dializável – internação hospitalar
• Pacientes sobre uso de Ciclosporina,
nifedipina (induzem hiperplasia gengival)
realizar programa preventivo eficaz- IHO,
gengivectomias- procurar o médico p/
diminuir dosagem ou trocar fármaco

PROFA. CAROLINE MOHAMED 110


Conduta durante o atendimento
odontológico IRC

• Evitar drogas nefrotóxicas (tetraciclina,


aspirina, antiinflamatórios não esteroides-
ibobrufeno e naproxeno)
• Ajustar a dosagem dos fármacos conforme
o grau de insuficiência do paciente
• Amoxicilina, ampicilina, cefalexina e o
aciclovir necessitam de ajuste no intervalo
entre as dosagens e dosagem reduzida

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Hemofilia
•A hemofilia A ou clássica é resultante da
deficiência do fator de coagulação VIII,
•A hemofilia B, Doença de Christmas, é
causada por uma alteração qualitativa ou
quantitativa do fator de coagulação IX.
•Maior prevalência no gênero masculino
4,19-21.

•Resultam em defeitos na hemostasia19,20.

PROFA. CAROLINE MOHAMED 112


Hemofilia
•Manifestações orais clínicas:
•petéquias e equimoses localizadas
na superfície mucosa3;
•sangramento gengival prolongado,
espontâneo ou provocado por
traumatismos;
• e, raramente, hemartrose da
articulação têmporomandibular19.

PROFA. CAROLINE MOHAMED 113


Hemorragia Bucal
•Descuido com a higiene,
•mordidas na língua e no
lábio (TRAUMA)
•troca da dentição
•Extração dentária
•(GARCÍA et al., 2006)

PROFA. CAROLINE MOHAMED 114


Conduta durante o atendimento
odontológico- Hemofilia
•Anamnese ( questionário-
hemorragias, dificuldade de
cicatrização e problemas de
coagulação)
•Contato próximo com o
hematologista- drogas utilizadas -
emergências
•Tratamento odontológico eletivo

PROFA. CAROLINE MOHAMED 115


•Exames pre-tratamento:
•tempo de sangramento,
•tempo de protrombina, tempo
de tromboplastina parcial,
•contagem de plaquetas e
•testes específicos de fatores 19-
21

PROFA. CAROLINE MOHAMED 116


•Aplicar o anestésico de forma
leeeeeeeeeeeeenta, ao realizar analgesia local
20,

•As anestesias tronculares e bloqueios podem


gerar hematomas 20 e devem, sempre que
possível, serem evitadas;
•Se não puder evitá-las, fazer cobertura com
fator de coagulação.
•Para as anestesias terminais infiltrativas,
como infiltração bucal, injeção intrapapilar e
intraligamentar, não é requerida terapia prévia
com reposição de fator 22 caso os níveis dos
fatores nos exames forem satisfatórios.
PROFA. CAROLINE MOHAMED 117
•Evitar – sobre instrumentação e sobre
– obturação no trat. endodôntico
•Utilizar sutura e compressão,
auxiliares da coagulação- trombina,
esponja de fibrina, Selante de fibrina,
cimento cirúrgico e anestésico local
com vasoconstritor para hemostasia
local e
•Técnica delicada e precisa no manejo
dos tecidos moles e duros.

PROFA. CAROLINE MOHAMED 118


•Tratamentos NÃO INVASIVOS:
•Focar na prevenção – IHO- dieta,
fluorterapia, selantes, controles periódicos
•Hemofilia leve e moderada:
•Administração de agentes antifibrinolíticos
(hematologista prescreve) antes dos
procedimentos
•Hemofilia severa:
•Tratamento em ambiente hospitalar e
terapia de reposição do fator de
coagulação.
PROFA. CAROLINE MOHAMED 119
PROFA. CAROLINE MOHAMED 120
Conduta durante o atendimento
odontológico - Hemofilia
•Evitar antiinflamatórios não- esteroides
como Aspirina e seus derivados – efeito
antiagregante plaquetário 20
•Boa opção Paracetamol

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Pacientes Imunossuprimidos
O tratamento odontológico pré quimioterapia inclui

• Reparar bordas agudas das restaurações;


• Retirar bandas ortodônticas e evitar ou suspender uso de próteses
removíveis;
• Restaurar dentes cariados;
• Eliminar doença pulpar;
• Extrair dentes com prognóstico duvidoso, terceiros molares
parcialmente irrompidos ou dentes com problema periodontal pelo
menos 15 dias antes da radio;
• Fazer raspagem e polimento radicular;

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Pacientes Imunossuprimidos
O tratamento odontológico pré quimioterapia
inclui
• Instruir quanto a dieta (alimentos mais macios e fáceis
de engolir)
• Evitar alimentos ácidos e condimentados e molhar a
boca com água frequentemente – chips de gelo-
xerostomia
• Escovação com escova macia e creme dental
fluoretado após as refeições, e utilizar fio dental
• Flúor gel neutro 1% (moldeira pré fabricada) por
quatro minutos ou fazer bochecho com flúor 0,05%
previnir cáries de radiação 45,67;

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PROFA. CAROLINE MOHAMED 124
Pacientes Imunossuprimidos
O tratamento odontológico pré quimioterapia
inclui

• Terapia preventiva quanto a infecções


oportunistas (candidíase e herpes)

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É contra indicado
•Tabaco e álcool
•Extrações dentárias (período radioterápico e
nos cinco anos seguintes)67.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Recomenda-se muita cautela e
o médico do paciente deve ser contatado, pois
o risco de osteonecrose é grande e,
mesmo passado muitos anos do tratamento
radioterápico, podem surgir complicações;

PROFA. CAROLINE MOHAMED 126


Tratamento de mucosite:
• Pode-se utilizar anestésico tópico (benzocaína),
• Compressas de gelo e analgésicos sistêmicos,
• Chá de camomila gelado;
• Laser de baixa potência, promovendo analgesia e
reparação das lesões
• Prevenir a candidíase através de controle rigoroso da
higiene bucal e uso de solução de bicarbonato de sódio
44.

PROFA. CAROLINE MOHAMED 127


PROFA. CAROLINE MOHAMED 128
fiallmed.com.br/notici
as/protocolo-de-
assistencia-
odontologica-para-
pacientes-submetidos-
a-quimioterapia-
transplante-de-
medula-ossea-e-
radioterapia-de-
cabeca-e-pescoco/

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