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Capítulo 11

Controvérsias em política comercial

Preparado por Iordanis Petsas


Material de apoio para
Economia internacional: teoria e política, 6ª edição
de Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld
Organização do capítulo

 Introdução
 Argumentos sofisticados a favor da política comercial
ativista
 Globalização e baixos salários
 Resumo

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Introdução

 Dois debates sobre o comércio internacional surgiram nas


décadas de 1980 e 1990.
• Na década de 1980, surgiu nos países avançados um conjunto
novo de argumentos sofisticados a favor da intervenção
governamental no comércio.
– Esses argumentos se concentravam nas indústrias de ‘alta
tecnologia’, que se tornaram importantes após o surgimento do chip
de silício.
• Na década de 1990, surgiu um debate acalorado em relação aos
efeitos do comércio internacional, cada vez maior, sobre os
trabalhadores dos países em desenvolvimento.

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Argumentos sofisticados a favor
da política comercial ativista
 Existem dois tipos de falha de mercado que, ao que
parece, estão presentes nos países industrializados e
são relevantes para suas políticas comerciais:
• externalidades tecnológicas;
• lucros de monopólio em indústrias oligopolistas
altamente concentradas.

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Argumentos sofisticados a favor
da política comercial ativista
 Tecnologia e externalidades
– Firmas em uma indústria geram conhecimentos que
outras firmas podem também utilizar sem pagar por
isso.
• Em indústrias de alta tecnologia, as firmas enfrentam
problemas de apropriabilidade.
– Exemplo: Na eletrônica, é comum as firmas fazerem
‘engenharia reversa’ dos projetos de suas rivais.

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Argumentos sofisticados a favor
da política comercial ativista
• O argumento a favor do apoio do governo às
indústrias de alta tecnologia
– Subsidiar a atividade com externalidades, não todas as
atividades em uma indústria.
– Por exemplo, a pesquisa e o desenvolvimento (em oposição à
manufatura) deveriam ser subsidiados.
• Qual a importância das externalidades?
– Elas são difíceis de medir empiricamente.
– Problemas de apropriabilidade no nível das nações (e
não das firmas) são menos severos, mas ainda
importantes, mesmo para uma nação tão grande quanto
os Estados Unidos.
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Argumentos sofisticados a favor
da política comercial ativista
 Concorrência imperfeita e política comercial
estratégica
• Em algumas indústrias, onde existem apenas algumas
firmas em concorrência efetiva:
– os pressupostos da concorrência perfeita não se aplicam;
– haverá retornos em excesso (lucros);
– haverá uma concorrência internacional relativa a quem
ficará com esses lucros;
– um subsídio do governo às firmas domésticas pode
elevar o lucro delas em mais do que o montante dos
subsídios.
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Argumentos sofisticados a favor
da política comercial ativista
• Análise de Brander-Spencer: um exemplo
– Somente duas firmas (Boeing e Airbus), cada uma de
um país diferente (Estados Unidos e Europa),
concorrem entre si.
– Há um novo produto (avião de 150 lugares) que ambas
as firmas são capazes de fabricar.
– Cada firma decide se vai fabricar ou não o novo
produto.

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Argumentos sofisticados a favor
da política comercial ativista
Tabela 11-1: Concorrência entre duas firmas

Airbus

Boeing
Produz Não produz

–5 0
Produz
–5 100

100 0
Não produz
0 0

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Argumentos sofisticados a favor
da política comercial ativista
Tabela 11-2: Efeitos de um subsídio à Airbus

Airbus

Boeing
Produz Não produz

20 0
Produz
–5 100

125 0
Não produz
0 0

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Argumentos sofisticados a favor
da política comercial ativista
• Problema com a análise de Brander-Spencer
– Informações insuficientes para usar a teoria com
eficácia.
– Os benefícios exatos das firmas não podem ser obtidos
facilmente.
– Indústrias isoladamente
– Uma política que consiga dar às firmas norte-americanas uma
vantagem estratégica em uma indústria tenderá a causar uma
desvantagem estratégica em outra.
– Retaliação estrangeira
– As políticas estratégicas são políticas do tipo empobreça-seu-
vizinho, que aumentam nosso bem-estar à custa dos outros
países.
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Argumentos sofisticados a favor
da política comercial ativista
Tabela 11-3: Concorrência entre duas empresas: um caso alternativo

Airbus
Boeing
Produz Não produz

–20 0
Produz
5 125

100 0
Não produz
0 0

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Argumentos sofisticados a favor
da política comercial ativista
Tabela 11-4: Efeitos de um subsídio à Airbus

Airbus
Boeing
Produz Não produz

5 0
Produz
5 125

125 0
Não produz
0 0

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Globalização e baixos salários
 Uma das principais mudanças na economia mundial
foi o surgimento das exportações de manufaturados
nos países em desenvolvimento é.
• Os trabalhadores que fabricam esses bens recebem
baixos salários e trabalham sob condições precárias.

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Globalização e baixos salários
 Movimento antiglobalização
• O movimento tornou-se uma presença altamente visível
cronologicamente:
– Na década de 1980
– Suposta ameaça da concorrência do Japão aos Estados Unidos.
– No início da década de 1990
– Grande preocupação tanto nos Estados Unidos como na Europa com
os efeitos das importações vindas de países com salários baixos sobre
os salários dos trabalhadores locais menos qualificados.
– Na segunda metade da década de 1990
– Ênfase ao suposto mal que o comércio mundial estava fazendo aos
trabalhadores dos países em desenvolvimento.
– 1999
– Manifestações renderam muitos transtornos às reuniões da
Organização Mundial do Comércio, em Seattle.

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Globalização e baixos salários
 Comércio e salários revisitados
• Os ativistas argumentam que a globalização não estava ajudando
os trabalhadores das indústrias de exportação nos países em
desenvolvimento.
– Exemplo: Os salários nas maquiladoras no México ficavam abaixo
de US$ 5 ao dia, e as condições de trabalho eram horríveis, pelos
padrões norte-americanos.
• Os economistas argumentam que, apesar dos baixos salários
auferidos pelos trabalhadores nos países em desenvolvimento,
esses trabalhadores estão em situação melhor do que estariam se
a globalização não tivesse acontecido.

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Globalização e baixos salários
Tabela 11-5: Salários reais

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Globalização e baixos salários
 Padrões de trabalho e negociações comerciais
• Os acordos de comércio internacionais poderiam
melhorar os salários e as condições de trabalho em
países pobres se incluíssem:
– um sistema capaz de monitorar salários e condições de
trabalho, além de tornar os resultados desse
monitoramento disponíveis aos consumidores;
– padrões de trabalho formais
– Trata-se das condições a que as indústrias exportadoras teriam
de atender como parte dos acordos de comércio.
– Eles têm apoio político considerável nos países avançados.
– Encontram forte oposição entre a maioria dos países em
desenvolvimento.

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Globalização e baixos salários
 Questões ambientais e culturais
• Os padrões ambientais nas indústrias exportadoras nos países em
desenvolvimento são muito mais baixos do que os verificados
nas indústrias dos países avançados.
• A inclusão de padrões ambientais em acordos comerciais pode:
– gerar melhorias no meio ambiente;
– fazer com que fechem indústrias com potencial para exportação em
países pobres.
• A globalização levou à homogeneização das culturas ao redor do
mundo.
– Exemplo: Atualmente, o McDonald’s pode ser encontrado em
quase todo lugar.

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Globalização e baixos salários
 A OMC e a independência nacional
• O impulso para o livre comércio e o fluxo livre de
capitais minaram a soberania nacional.
• A OMC monitora não somente os instrumentos
tradicionais de política comercial, mas também as
políticas econômicas domésticas, que são políticas
comerciais de facto.

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Resumo
 Nos anos 80 e 90, surgiram alguns argumentos a
favor da intervenção governamental no comércio.
 Na década de 1980, a nova teoria da política
comercial estratégica ofereceu motivos pelos quais
os países devem ter ganhos ao promover
determinadas indústrias.
 Na década de 1990, surgiu a crítica à globalização,
concentrada nos efeitos da globalização sobre os
trabalhadores dos países em desenvolvimento.

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Resumo
 Existem duas idéias que apóiam os argumentos da política
comercial ativista:
• os governos deveriam promover aquelas indústrias que
produzam externalidades tecnológicas;
• a análise de Brander-Spencer.
 Com o surgimento das exportações de manufaturados pelos
países em desenvolvimento, um novo movimento em oposição
à globalização surgiu.
• Baixos salários pagos aos trabalhadores do setor exportador.

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