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PROPRIEDADES TÉRMICAS

Resposta do material à aplicação de calor

Cubo de sílica de isolamento térmico. O interior do


cubo está a 1250ºC e pode ser manuseado sem proteção.
Usada no isolamento térmico do Space Shuttle (ônibus
espacial)
Em geral:
• Maioria dos materiais cerâmicos tem baixa condutividade
térmica, devido às fortes ligações iônicas e covalente
• Bons isolantes térmicos
• Elevada resistência ao calor – refratários
• Cerâmicas são mais susceptíveis a choque térmico (coeficiente
de expansão térmica, condutividade térmica, módulo de
elasticidade e resistência à fratura)
Fig. 19.2W, Callister 6e. (Fig. 19.2W adapted from L.J.
Korb, C.A. Morant, R.M. Calland, and C.S. Thatcher,
Fig. 23.0, Callister 5e. (Fig. 23.0 courtesy "The Shuttle Orbiter Thermal Protection System",
the National Aeronautics and Space Ceramic Bulletin, No. 11, Nov. 1981, p. 1189.)
Administration

Fibras de SiO2
com 90% de
porosidade

Fig. 19.3W, Callister 5e. (Fig. 19.3W


courtesy the National Aeronautics and
Space Administration. Fig. 19.4W, Callister 5e. (Fig. 219.4W courtesy
Lockheed Aerospace Ceramics
Systems, Sunnyvale, CA.)
Energia necessária para aumentar a temperatura de um material de
seu estado de mínima energia
Energia térmica nos sólidos:
• Energia de vibração dos átomos em torno de sua posição de
equilíbrio (fônons)
• Energia cinética dos elétrons livres
• Rotação, translação e vibração molecular (polímeros)

Todas as variações correspondem a um aumento da energia do


sistema, que é acompanhada por um aumento na entropia
configuracional.
Energia térmica vibracional - Fónons

Com o aumento da temperatura, átomos nos materiais sólidos vibram


constantemente em frequências muito altas e com amplitudes
relativamente muito pequenas.
Propriedades importantes associadas a variação de temperatura:

• Capacidade calorífica
• Dilatação térmica
• Condutividade térmica
Capacidade calorífica (C)

Diversas situações em que massas idênticas de diferentes substâncias necessitam


de distintas quantidades de calor para atingirem a mesma temperatura

Serve como indicativo da habilidade de um material para absorver calor da


sua vizinhança externa
Capacidade calorífica (C) (capacidade térmica)

Habilidade do material em absorver calor


Quantitativo: Energia necessária para aumentar a temperatura
do material
Energia (J/mol)
Capacidade
calorífica C  dQ
(J/mol-K) dT Variação de temperatura (K)

Quantidade de calor necessária para elevar de 1 grau a


temperatura de 1 mol de material (cal/oC.mol; J/mol.K)

Utilizado para comparar a capacidade térmica de


diferentes materiais.
Calor específico (c)
 Utilizado para comparar a capacidade térmica de diferentes
materiais.
 Expressa o número de calorias necessárias para elevar de 1 grau
a temperatura de 1 grama de material

Capacidade calorífica (C) – (cal/oC.mol); (J/mol.K)

Calor específico (c) – (cal/oC.g); (J/K.g)


Duas formas de medir a capacidade calorífica:
-- Cp : capacidade calorífica a pressão constante.
-- Cv : capacidade calorífica a volume constante.

Termodinânica
dQ
C
dT
V=cte - não há trabalho externo envolvido
 Q   E 
Cv     
 T  v  T  v
P=cte – há trabalho envolvido, para se manter a pressão
constante, o volume do sistema deve variar

 Q   H 
Cp     
 T  p  T  p
Teoria cinética clássica

No sólido – átomos ligados entre si


•Energia cinética – 1/2 kT
•Energia potencial – 1/2kT
k – cte de Boltzmann (1,38 x 10-23J/K)

Para um átomo com 3 graus de liberdade:

  1   1 
ET  3 kT   3 kT  xN  3NkT
  2   2 
N=6,02 x 1023 moléculas/mol
Nxk=R

 E 
Como: Cv     3Nk  5,96cal / molK
 T  v
1819 – Dulog e Petit – “capacidade calorífica para qualquer
substância elementar sólida é de aproximadamente 6 cal/mol K”

T = 300K

Substância Cp (cal/mol K) Substância Cp (cal/mol K)

Ferro 6,15 Alumina 3,66

Prata 6,04 Magnésia 4,23

Magnésio 6,1 carbono 2,16


Capacidade calorífica versus temperatura
Para todos os sólidos Cv tende a zero quanto T→0
- Cv aumenta com a T, mas atinge um valor constante (3R) ou com uma pequena
variação em relação a temperatura
Embora a energia total do material esteja aumentando com a temperatura, a
quantidade de energia necessária pra produzir a variação de 1 grau na T é
constante.
- A T a partir da qual a capacidade calorífica permanece constante ou com
pequena variação com a temperatura depende: da força de ligação, ctes
elásticas, ponto de fusão.

Adapted from Fig. 19.2,


Callister 6e.

Capacidade calorífica...
-- aumenta com a temperatura
-- alcança um valor limite de 3R
Para baixas temperaturas
1907 – Einstein

Sólido – N átomos oscilam independentemente nas três dimensões, todos


com uma mesma frequência νE.

E  nh E (n = 0,1,2,3...energias permitidas aos osciladores)


h – cte de Planck

h E valor para baixas temperaturas


ET  3N h E
cai a zero mais rápido que o
e kT
1 observado.
h E

 E   h E  e kT
Cv     3Nk  
 T  v  kT   h E
2

 e kT  1
 
 
Debye
Os 3N osciladores quânticos vibram acopladamente (ligações
químicas).
Cada modo de vibração tem associado uma dada freqüência ν,
fornecendo um espectro de freqüência f(ν).

3
 T  D 
C v  3Nk   D 
 D   T 
ΘD – temperatura de Debye – temperatura de referência usada para definir o que
é “alta” e “baixa” temperatura para um dado material.

Para T>>θD (alta T) Para T<< θD (baixa T)


   4
3 4
T  D  D D  
  D  1
D  T  T  5
3
 T  4 4
Cv  3 Nk    AT 3
 D  5
Cv = 3Nk = 3R
Diamante - θD = 1950K
Chumbo - θD = 86K
Berílio - θD = 980K
Prata - θD = 220K

Capacidade calorífica volumétrica:


Capacidade calorífica molar não depende da
C=ρxc microestrutura do material, porém a
capacidade calorífica volumétrica depende da
ρ – densidade c – calor específico porosidade

Depende da porosidade, uma vez que a massa de um material por unidade


de volume decresce em proporção aos poros presentes.
Conseqüentemente a energia requerida para aquecer um material isolante
(muitos poros) é menor que para um material denso.
Expansão térmica

• Materias mudam de tamanho quando aquecidos.

Tinit
Linit
Tfinal
Lfinal

L final  L initial
 (Tfinal  Tinitial )
L initial
 coeficiente de expansão térmica linear
(1/K, 1/oC)
 Propriedade do material que indica o
quanto o material se expande quando é
aquecido
• Do ponto vista atômico
Adapted from Fig.
19.3(a), Callister 6e.
(Fig. 19.3(a) adapted
from R.M. Rose, L.A.
Shepard, and J. Wulff,
The Structure and
Properties of
Materials, Vol. 4,
Electronic Properties,
John Wiley and Sons,
Inc., 1966.)
Expansão térmica e a temperatura de fusão dos materiais

Em geral: coeficiente de expansão térmica apresenta uma relação


inversamente proporcional à temperatura de fusão.
Materiais com alto ponto de fusão apresentam um poço de energia
com maior simetria e mais profundo

α depende:
• Da estrutura do material
• Força de ligação atômica

Fases densamente compactas, tais como cristais iônicos, apresentam


expansão térmica superior aos materiais com estruturas mais abertas
(ex: vidros)
Material Dilatação Temperatura de
térmica, oC-1, Fusão, oC
0o C
NaCl 40 x 10-6 800

CaF2 20 x 10-6 1330

Fe2O3 9 x 10-6 1560

Al2O3 8 x 10-6 2020

MgO 9 x 10-6 2800

SiO2 12 x 10-6 1710

Vidro “Vycor” 0,5 x 10-6 1550

Sílica fundida 0,3 x 10-6 1710

Vidro “Pirex” 3 x 10-6 1400


Expansão térmica de matérias isotrópicos e anisotrópicos

• Para materiais isotrópicos – α ao longo dos diferentes eixos são


iguais
• Para materiais anisotrópicos - α varia ao longo dos diferentes
eixos cristalográficos

Ex: nitreto de boro BN


α normal às camadas = 41 x 10-6 oC-1
α ao longo das camadas = -2,3 x 10-6 oC-1
BN policristalino - α = 2 x 10-6 oC-1
Efeito da Porosidade

Alteração do coeficiente de expansão térmica linear em função da


porosidade de tijolos silico-aluminosos

Porosidade (%)  (15-1000oC)


x 10-6oC-1
28,7 5,8

44,6 5,1

50,2 4,9
Expansão Térmica: Comparação
Cerâmicas –  relativamente baixos (forças interatômicas
relativamente fortes)
 varia de aproximadamente 4x10-6oC-1 a 15x10-6oC-1

Polímeros -  altos (especialmente aqueles com estrutura linear


 entre 50x10-6oC-1 e 400x10-6oC-1
Ligações cruzadas – menor 

Metais -  entre 5x10-6oC-1 e 25x10-6oC-1


família de ligas ferro-níquel e ferro-níquel-cobalto
com valores de  da ordem de 1x10-6oC-1
INVAR, KOVAR e Super-Invar
L
T

L
  térmica   (T  Tambiente)
Lambiente

  E ( térmica )   E (T  Tambiente)

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