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Fundamentos da

Arte-Educação.
Profª. Pp. Yara Raquel Coelho
A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE CRIADORA NA
EDUCAÇÃO

• cotidiano infantil ;
• forma de expressão da sua visão de mundo;
• representação da realidade, através de rabiscos e/ou
desenhos;
• linguagem da arte para expressar-se;
• explicitam desenvolvimento intelectual, emocional e
perceptivo da criança.
A ARTE COMO MEIO DE COMPREENDER
O DESENVOLVIMENTO
• Desenvolvimento emocional;
• Desenvolvimento Intelectual;
• Desenvolvimento Físico;
• Desenvolvimento Perceptual;
• Desenvolvimento Social;
• Desenvolvimentos Estético;
• Desenvolvimento Criador
Evolução gráfico-escultórica da criança
• O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças
significativas que, no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos
iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas,
fazendo surgir os primeiros símbolos.
• Essa passagem é possível graças às interações da criança com o ato de
desenhar e com desenhos de outras pessoas.
• Na garatuja, a criança tem como hipótese que o desenho é
simplesmente uma ação sobre uma superfície, e ela sente prazer ao
constatar os efeitos visuais que essa ação produziu. No decorrer do
tempo, as garatujas, que refletiam sobretudo o prolongamento de
movimentos rítmicos de ir e vir, transformam-se em formas definidas
que apresentam maior ordenação, e podem estar se referindo a
objetos naturais, objetos imaginários ou mesmo a outros desenhos.
Evolução da garatuja
• Para o desenho de formas • Passa também a constatar
mais estruturadas, a criança a regularidade nos desenhos
desenvolve a intenção de presentes no meio ambiente
elaborar imagens no fazer e nos trabalhos aos quais ela
artístico. Começando com tem acesso, incorporando
símbolos muito simples, ela esse conhecimento em suas
passa a articulá-los no próprias produções.
espaço bidimensional do
papel, na areia, na parede
ou em qualquer outra
superfície.
O desenho
• A criança trabalha sobre a • É assim que, por meio do
hipótese de que o desenho desenho, a criança cria e
serve para imprimir tudo o recria individualmente formas
que ela sabe sobre o mundo. expressivas, integrando
No decorrer da simbolização, a percepção, imaginação,
criança incorpora reflexão e sensibilidade, que
progressivamente podem então ser apropriadas
regularidades ou códigos de pelas leituras simbólicas de
representação das imagens do outras crianças e adultos.
entorno, passando a
considerar a hipótese de que o
desenho serve para imprimir o
que se vê.
O desenho
• O desenho está também intimamente • O desenho como possibilidade de
ligado com o desenvolvimento da brincar, o desenho como possibilidade de
escrita. Parte atraente do universo falar de registrar, marca o
adulto, dotada de prestígio por ser desenvolvimento da infância, porém em
"secreta", a escrita exerce um cada estágio, o desenho assume um
verdadeiro fascínio na criança, bem caráter próprio. Estes estádios definem
antes de ela própria poder traçar maneiras de desenhar que são bastante
verdadeiros signos. Muito cedo ela tenta semelhantes em todas as crianças,
imitar a escrita dos adultos. Porém, apesar das diferenças individuais de
mais tarde, quando ingressa na escola temperamento e sensibilidade. Este
verifica-se uma diminuição da modo de desenhar próprio de cada
produção gráfica, já que a escrita idade varia, inclusive, muito pouco de
(considerada mais importante) passa a cultura para cultura.
ser concorrente do desenho.
A Evolução gráfico-escultórica da criança segundo Luquet
Luquet Distingue Quatro Estádios:

• Realismo fortuito: • Realismo fracassado:


começa por volta dos 2 anos e Geralmente entre 3 e 4 anos,
põe fim ao período chamado tendo descoberto a identidade
rabisco. forma-objeto, a criança
procura reproduzir esta
A criança que começou por forma.
traçar signos sem intenção de
representação descobre por
acaso uma analogia com um
objeto e passa a dar nomes
aos seus desenhos.
• Realismo intelectual: • Realismo visual:
estendendo-se dos 4 aos 10- É geralmente por volta dos
12 anos, caracteriza-se pelo 12 anos, marcado pela
fato que a criança desenha do descoberta da perspectiva e a
objeto não aquilo que vê, mas submissa às suas leis, daí um
aquilo que sabe. Nesta fase ela empobrecimento, um esgotar
mistura diversos pontos de progressivo do grafismo que
vista (perspectivas). tende a juntar-se às
produções adultas.
A Evolução gráfico-escultórica da criança
segundo Piaget Numa Análise Piagetiana,
temos:
• 1 - Garatuja: Faz parte da fase sensório motora (0 a 2 anos) e
parte da fase pré-operacional (2 a 7 anos). A criança
demonstra extremo prazer nesta fase. A figura humana é
inexistente ou pode aparecer da maneira imaginária. A cor tem
um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste,
mas não há intenção consciente. Pode ser dividida em:
Desordenada (movimentos amplos e desordenados) e Ordenada
(movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso-
motora. A figura humana pode aparecer de maneira imaginária,
pois aqui existe a exploração do traçado)
Garatujas
2 - Pré- Esquematismo: Dentro da fase pré-
operatória, aparece a descoberta da relação
entre desenho, pensamento e realidade.
Quanto ao espaço, os desenhos são dispersos
inicialmente. Então aparecem as primeiras
relações espaciais, surgindo devido a vínculos
emocionais. A figura humana, torna-se uma
procura de um conceito que depende do seu
conhecimento ativo, inicia a mudança de
símbolos. Quanto a utilização das cores, pode
usar, mas não há relação ainda com a
realidade, dependerá do interesse emocional.
3 - Esquematismo: Faz parte da fase das
operações concretas (7 a 10 anos).
Esquemas representativos, afirmação de si
mediante repetição flexível do esquema.
Quanto ao espaço, é o primeiro conceito
definido de espaço: linha de base. Já tem
um conceito definido quanto à figura
humana, porém aparecem desvios do
esquema como: exagero, negligência,
omissão ou mudança de símbolo. Aqui
existe a descoberta das relações quanto à
cor; podendo haver um desvio do esquema
de cor expressa por experiência emocional.
Realismo: Também faz parte da fase das
operações concretas, mas já no final desta
fase. Existe uma consciência maior do sexo e
autocrítica pronunciada. No espaço é
descoberto o plano e a superposição. Na figura
humana aparece o abandono das linhas. As
formas geométricas aparecem. Maior rigidez e
formalismo. Acentuação das roupas
diferenciando os sexos. Aqui acontece o
abandono do esquema de cor, a acentuação
será de enfoque emocional.
A Evolução gráfico-escultórica da criança segundo outros autores
E ainda alguns psicólogos e pedagogos, numa linguagem mais
informal, utilizam as seguintes referências:
De 3 a 4 anos: De 4 a 5 anos:
• Já conquistou a forma e • É uma fase de temas clássicos do
desenho infantil, como paisagens,
seus desenhos têm a casinhas, flores, super-heróis, veículos e
intenção de reproduzir algo. animais, varia no uso das cores,
buscando um certo realismo. Suas
Ela também respeita melhor figuras humanas já dispõem de novos
os limites do papel. Mas o detalhes, como cabelos, pés e mãos, e a
distribuição dos desenhos no papel
grande salto é ser capaz de obedecem a uma certa lógica, do tipo
desenhar um ser humano céu no alto da folha. Aparece ainda a
tendência à emprestar características
reconhecível, com pernas, humanas a elementos da natureza,
braços, pescoço e tronco. como o sol com olhos e boca. Esta
tendência deve se estender até 7 ou 8
anos.
De 5 a 6 anos: De 7 a 8 anos:
• Os desenhos baseiam-se em • O realismo é a marca desta
roteiros com começo, meio e fase, em que surge também
fim. As figuras humanas
aparecem vestidas e a criança a noção de perspectiva. Ou
dá grande atenção a detalhes seja, os desenhos da criança
como as cores. Os temas já dão uma impressão de
variam e o fato de não terem profundidade e distância.
nada a ver com a vida dela
são um indício de Extremamente exigentes,
desprendimento e capacidade muitas deixam de desenhar,
de contar histórias sobre o ao acharem que os seus
mundo. trabalhos não ficam bonitos.
De 13 a 17 anos:
É neste estágio que se adquire uma identidade psicossocial: o
adolescente precisa de entender o seu papel no mundo e tem
consciência da sua singularidade. Há uma recapitulação e
redefinição dos elementos de identidade já adquiridos – esta é a
chamada crise da adolescência. Neste estágio os desenhos
perdem a identidade infantil e são similares aos dos adultos.
O desenvolvimento de expressão
visual e motora e a integração
mente/corpo na atividade gráfica
A educação do movimento com atuação
sobre o intelecto, numa relação entre
pensamento e ação, englobando funções
neurofisiológicas e psíquicas. Ela é a
ciência do corpo e da mente.
O PAPEL DO PROFESSOR:
Cabe ao professor conhecer as etapas do desenvolvimento psicomotor da criança,
características das faixas etárias, necessidades e interesses, para melhor planejar
a ação docente. Por isso, é de fundamental importância o professor desenvolver
atividades sabendo a que servem, e não aleatoriamente, arrolando-as como
necessárias ao domínio do esquema corporal, como se esta expressão significasse
apenas uma coisa.
Na pré-escola o papel do professor não é alfabetizar, mas estimular funções
psicomotoras necessárias ao aprendizado formal. Através do seu conhecimento e
sensibilidade, ele pode dosar teoria e prática de maneira gradual, combinando os
estímulos adequados para cada tipo de aluno.
RELAÇÃO ESPAÇO TEMPORAL
PERCEPÇÃO CORPORAL:
Consciência do próprio corpo, de suas
partes, com movimentos corporais, das
posturas e das atitudes. Habilidade de
evocar e localizar as partes do corpo. É a
comunicação consigo mesmo e com o meio.
Exemplo: localizar o ombro do coleguinha.
EQUILÍBRIO:

É o cerebelo que ajusta permanentemente o tônus postural em


combinação com o desenvolvimento motor.

Exemplos: brinquedo de estátua, marcha nos calcanhares, permanência


em pé, sentado ou deitado.
Diz respeito à movimentação própria de cada um.
Ritmo lento, moderado, acelerado, cadenciado. Noção
de duração e sucessão, no diz respeito à percepção dos
sons no tempo.
A falta de habilidade rítmica pode causar uma leitura
lenta, silabada, com pontuação e entonação
inadequadas.
Na parte gráfica, as dificuldades de ritmo contribuem
para que a criança escreva duas ou mais palavras
unidas, adicione letras nas palavras ou omita letras e
sílabas.
Exemplos: Levantar e baixar na ponta dos pés. Bater
palmas no ritmo do professor (rápido, lento, forte,
fraco).
Exemplos:
Passes em toque de vôlei. Jogar a bola com uma das mãos;
pegá-la de volta com a outra.
COORDENAÇÃO GLOBAL (COORDENAÇÃO MOTORA GROSSA):
Realização de grandes movimentos com todo o corpo, envolvendo as
grandes massas musculares, havendo harmonia nos deslocamentos. Não há
precisão nos movimentos, embora seja importante a coordenação perfeita
dos movimentos.
Exemplo: marchar, batendo palmas, correr, saltar, etc.
COORDENAÇÃO MOTORA FINA:

É a capacidade para realizar movimentos específicos, usando os


pequenos músculos, afim de atingir a execução bem sucedida da
habilidade. Requer um ato de grande precisão no movimento.
Movimentos manuais em que coordenação e a precisão são essenciais.
Exemplos: tocar piano, escrever, modelagem com massinhas, recortar,
colar, trabalhos com objetos pequenos como pinças, alicates de unha.
AGILIDADE:
São todas as atividades que exigem movimentos rápidos e precisos.
Exemplos: Fazer uma fila, colocar cones enfileirados e pedir que alunos
corram em velocidade esquivando, dos cones. Aula de queimada.
TONICIDADE: É o ato de tonificar-se, fortalecer-se, robustecer. É a qualidade,
estado ou condição de tônico. Consideramos que a tonicidade é a força muscular
que o aluno/criança vai adquirindo devido a atividades realizadas no dia a dia.

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