Vous êtes sur la page 1sur 29

Sexualidade

das pessoas
com deficiência
mental
SEXUALIDADE
A sexualidade faz parte da personalidade de
cada um, é uma necessidade básica e um
aspecto do ser humano que não pode ser
separado de outros aspectos da vida.
Sexualidade não é sinônimo de coito (relação
sexual) e não se limita à ocorrência ou não
de orgasmo. Sexualidade é muito mais que
isso, é a energia que motiva a encontrar o
amor, contato e intimidade e se expressa na
forma de sentir, nos movimentos das
pessoas, e como estas tocam e são tocadas.
A sexualidade influencia pensamentos,
sentimentos, ações e interações e, portanto,
a saúde física e mental. Se saúde é um
direito humano fundamental, a saúde sexual
também deveria ser considerada um direito
humano básico.” (OMS)
FILME: AS SESSÕES
UMA QUESTÃO
DELICADA

Desânimo de pais e
profissionais;
Buscas por respostas;
Aumento de informações x
atitude negativas;
Ansiedade : informações;
atitudes e comportamento de
forma adequada;
A NECESSIDADE DA
EDUCAÇÃO/ORIENTAÇÃO
SEXUAL PARA AS PCD
MENTAL.
- Estilo de vida integrado com
habilidades sociais;
- Comportamento afetivo –
sexuais;
- Descrença em aprenderem –
comportamento;
- Estudos: PCD mental severos
– não masturbação sexual;
leve e moderado –
DESENVOLVIMENTO DE
CARACTERISTICAS SEXUAIS
SECUNDARIOS.
- Precisam entenderem as
mudanças na puberdade e
adolescência;
- Pesquisa: carência de uma
politica clara de orientação
sexual
- Estilo de vida segregado gera
dificuldades de relacionamento;
- Educação inclusiva: não é para
todos os graus de PCD mental.
FATORES QUE DIFICULTAM O
APRENDIZADO DAS CONDUTAS
SEXUAIS.
- PCD mental: ausência de
privacidade – proteção dos pais
ou responsáveis;
- Valores conservadores:
reprimido;
- Desejos e comportamentos
afetivos: negativos, excessivos e
chocantes;
- A PCD mental ter desejos é algo
que causa incomodo e chega a
ser repugnante;
FATORES DIFICULTADORES
PARA LIDAR COM A QUESTÃO
DA SEXUALIDADE EM PCD
MENTAL.
- Sexualidade não se restringe a
atividade genital;
- Sexualidade: desejo de amar e
ser amado – é a mais intima
forma de manifestação da vida;
- Qual de nos poderíamos viver
plenamente sem esta
possibilidade?
- Mitos criados: sociedade que vê
as limitações e não as
capacidades das PCD mental.
MITOS.
• PCD mental são
assexuadas: não têm
sentimentos, pensamentos e
necessidades sexuais;
• PCD mental são
hiperssexuadas: seus
desejos são incontroláveis e
exacerbados;
• PCD mental são pouco
atraentes, indesejáveis e
incapazes para manter um
relacionamento amoroso e
MITOS.
• PCD mental não conseguem
usufruir o sexo normal e têm
disfunções sexuais relacionadas
ao desejo, à excitação e ao
orgasmo;
• A reprodução para PCD mental é
sempre problemática porque
são pessoas estéreis, geram
filhos com deficiência ou não
têm condições de cuidar
deles.
• PCD mental tem um
comportamento pegajoso e
impulsivo. Devem ser evitados.
É PRECISO ESCLARECER OS MITOS.

A crença nesses mitos revela um


modo preconceituoso de
compreender a sexualidade de
pessoas com deficiência como sendo
desviante a partir de padrões
definidores de normalidade e isso se
torna um obstáculo para a vida
afetiva e sexual plena daqueles que
são estigmatizados pela deficiência.
Esclarecer esses mitos é um modo
de superar a discriminação social
e sexual que prejudica os ideais de
uma sociedade inclusiva.
O QUE COSTUMA ACONTECER COM
AS PCD MENTAL NO TERRENO DA
SEXUALIDADE?
• Privados do acesso ao prazer do
corpo;
• Não compreende o que lhes acontece;
• Não tem como aprender;
• Ausência de dialogo dos pais e ou
responsáveis (anjo ou fera);
• Pais buscam explicações para
justificar a repressão sexual imposta
aos filhos:
• Eles não conseguem; não são
capazes de entender
• Brasil: atitude negativa na
possibilidade de aprendizagem;
• Alunos com Down: há muito tempo eram
vistos com o máximo treináveis: programa de
estimulo precoce e aperfeiçoamento de
técnicas; conquistas: alfabetização
(contrariando os prognósticos);
• Filhos são uma eterna criança (dependência e
insegurança) acomoda a PCD mental. Ex.:
filha que pode não ser sexualmente atraente
(infantilizam os filhos);
• Ex.: lindinha; minha menina.
• Inadequada imagem corporal e um rebaixado
autoconceito – não se favorece o
comportamento da PCD mental como mulher;
• A repressão é mais acentuada entre as moças
(negam que elas possam obter prazer sexual
por meio da masturbação – adolescência;
• A exploração e a experimentação –
são essências no desenvolvimento
erótico-afetivo – parece ser tolidos
nas PCD mental. Não podem
aprender a ter sensações sexuais,
flertar e a namorar etc;
• Não lhes é permitido experimentar e
compreender a emergência de sua
própria sexualidade;
• Isso se agrava pela falta de direito a
privacidade, a participação de
atividades de forma livre e ao
estabelecimento de relacionamento
etc;
• Mais oportunidades, mais
responsabilidades, mais elaboram
vivencias e recebem feedbacks;
• Os pais negam por que falam que as
PCD mentais não tem responsabilidade
para exercer a relação; mas também não
tiveram oportunidade de aprender o que
constitui ser responsável;
• Barreira: sentir desejo, receber e
propriciar prazer pela forma como é
concebida a imagem corporal das PCD
mental (apenas os belos, jovens e
magros) devido aos padrões de tirania
da estética só tem direito a uma vida
sexual os dentro do padrão. Atrapalha a
busca da felicidade entre as PCD mental.
• Sentimento de culpa: por não se
enquadrarem nos padrões de estética.
Indefesos, poucos assertivos, passivos,
dependentes e repletos de sentimentos.
• Aparência física: valor fundamental para
se almejar satisfações afetivo-sexuais
• Dificuldade de assumirem sua
masculinidade e feminilidade
(percepção sexual e estímulos sociais)
não depende só dos fatores biológicos,
mas da consciência social;
• Informações (entre os não deficientes)
começam cedo, desde a infância (forma
deturpada);
• Ameaça da vunerabilidade dos
deficientes a exploração sexual: medo
de lhe dar com a sexualidade dos PCD
mentais, falta de informação na área
reforça-se o excesso de gentileza para
aumentar as possibilidade de aceitação
social; acabam por serem explorados e
não saberem se defender (dizer não);
• Jogos sexuais, masturbações coletivas,
disputa sobre comparação do tamanho
do seus genitais ou seios e bunda
(meninas – favorece um
desenvolvimento sadio da
personalidade);
• Entrevista com pais: prejuízos nestas
atividades com as PCD mental;
preservação deste tipo de experiência
na adolescência (medo de serem
explorados sexualmente);
• Gravidez na adolescência: (ameaça
para os pais) pois pode gerar uma
outra PCD mental. O filho cai na
responsabilidade os avos que já
abriram mão de um monte de
realizações possíveis;
• Constatação: pais e
responsáveis não se
encontram preparados
para lhe dar com as
manifestações da
sexualidade dos
filhos/filhas.
• Questao: como integrar as
PCD mentais aos aspectos
da vida comunitária sem
permitir que tenham uma
educação/vivencia na área
da sexualidade;
MASTURBAÇÃO E A VIDA
AFETIVO-SEXUAL.

• Os PCD mentais não são


masturbadores compulsivos;
• Não são ensinados sobre os locais
que podem satisfazer as
necessidades sexuais e quando
podem (hora, local);
• Podem fixar na masturbação por
falta de situações interessantes e
prazeirosas. Não seria a deficiência,
mas a impossibilidade do ambiente
oferecer situações que possam
satisfazer;
• Pais preocupados com a masturbação
enfatizam o caráter prejudicial da
mesma – medicina do século XIX;
• Pais reproduzem a visão medica
incapacitadora e tendem a negar
aos filhos que aprendam tais
condutas X modelo social onde as
pessoas são levadas a acreditar as
suas capacidades e no papel social
que exercem;
• Fonte de angustia: se eles utilizam a
masturbação a relação sexual será o
próximo passo (algo inevitável);
• PCD mental masculino são
empurrados pela pressão dos pais de
forma prematura;
• A masturbação é substituta do coito ou
mesmo para tirar a incerteza da
masculinidade do filho (colocada a
prova);
• A questão se complica quando a
iniciação dos filhos é com profissionais
do sexo e isso passa a ser rotina; (não
une a satisfação afetiva e sexual);
• Além do mais: os filhos querem ir com
frequência e nem sempre os pais
podem ir juntos;
• Doenças sexualmente transmissíveis
(DST/AIDS);
• Contatos devem ser desejados –
benefícios a saúde mental e física;
• Planejar uma escala de idas
aos profissionais do sexo;
• Uma coisa importante: tem
que saber se as PCD mental
desejam falar sobre;
• Questão polemica:
casamento. Pais devem dar
ao tema uma abordagem
humanista, pois barreiras são
evidentes, mas a família pode
dar apoio ao casal. (merece
um estudo especifico);
QUESTÕES CRITICAS RELATIVAS A
IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE
ORIENTAÇÃO SEXUAL AS PCD MENTAL.

• A quem cabe a orientação sexual? A


Escola ou a família?
• R.: A família, mas a escola pode ajudar os
pais com as dificuldades.
• Aceitação ou repressão as manifestações
da sexualidade?
• R.: a sexualidade não pode ser negada
para qualquer ser humano.
• É parte importante do desenvolvimento
da personalidade (consciência do seu
próprio sexo).
• Importante para saúde mental as PCD
mentais se sentirem homens e mulheres
(aprender sobre gênero, atributos e
características de casa sexo)
• Pais e profissionais devem ser
esclarecidos. Nunca é cedo para dar
informações – a criança só absorverá o
que for capaz.
• Evitar dar explicações complicadas (nível
de conhecimento vai se dando aos
poucos)
• Critério: ver se o adolescente fica
satisfeito com as respostas;
• Evite explicações demasiados abstratas.
Use e abuse de material concreto,
estimule a participar de experiências
(dramatizar situações, manipular matérias
etc);
ALGUMAS SUGESTÕES PARA FAVORECEM O
APRENDIZADO DE CONDUTAS NA ÁREA DA
SEXUALIDADE DAS PCD MENTAL.

Escola:

• Criar oportunidade para que professores e pais


entrem em contato com suas atitudes na área
da sexualidade humana;
• Estabelecer um canal para o favorecimento de
informações;
• Antecipar a programação de orientação sexual
para pais e profissionais;
• Refletir com os pais sobre a maneira como
conduzem e interferem na sexualidade dos
filhos e filhas e a influencia sobre os mesmos;
• Planejar suas atividades sociais
(festas, bailes etc) de forma que
exercite as aproximações afetivas
entre as PCD mentais;
• A escola e os familiares devem
incentivar amizades, paqueras,
namoros (praticar para aprender);
• É preciso vivenciar as experiências
(adolescente) e delas tirar proveito
(aprendizagem de comportamento) na
área da sexualidade humana;
• Ensinar aos adolescentes PCD mental
a reagir apropriadamente diante de
amigos, estranhos, companheiros,
namorados/as (se comportar de
acordo com o vinculo afetivo);
• Pais devem ser alertados para evitar no
inicio da puberdade o excesso de proteção
dos filhos PCD mental. A tranquilidade
para os pais/responsáveis é privação para
os adolescentes PCD mental de
oportunidades para o aprendizado de
condutas na área da sexualidade;
• Ajudar os adolescentes PCD mental a
entenderem a responsabilidade que
implica o casamento (criar filhos, cuidados
necessários, responsabilidade emocionais,
constituição de uma família, aspectos
financeiros e econômicos etc) que exige
uma ligação afetiva como o casamento;
• Ouvir as PCD mentais,
prestar atenção no que
dizem sob os aspectos
de suas vidas afetivo-
sexuais, aspirações,
desejos e como
gostariam de ser
tratados;
• Enfim ajudá-los a se
sentirem mais felizes.

Vous aimerez peut-être aussi