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UTILIZAÇÃO DE JOGOS

DIDÁTICOS NA PROMOÇÃO DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Andreia de Lourdes Ribeiro Pinheiro
Irlla Correia Lima Licá

São Luís – MA
2016
APRESENTAÇÃO
DOS
PARTICIPANTES
Apresentação da Oficina

Ementa:
1. Importância da inserção de jogos na educação;
2. A interdisciplinaridade do Tema Transversal Educação
Ambiental;
3. O papel do educador;
4. Construção dos jogos didáticos.
Carga Horária: 8 horas
Horário: 8h30min às 16h30min
Intervalo: 12h às 14h
Apresentação da Oficina
• A oficina será desenvolvida em três momentos. A primeira
será a discussão da importância da inserção de
metodologias alternativas e da Educação Ambiental no
ensino.

• A segunda parte consistirá na exposição de jogos didáticos


relacionados à ecologia e à educação ambiental.

• A terceira parte será a construção de um jogo ambiental


dentro de nossa realidade.
Importância da inserção de
jogos na educação
O QUE É MEIO
AMBIENTE?
Importância da inserção de
jogos na educação
1. Importância da inserção de jogos na educação;
2. Para você, o que é meio ambiente?
xxx

1. Reigota (1990) classificou as representações sociais de meio ambiente em:


2. NATURALISTA – mostra evidências de elementos naturais, englobando
aspectos fisico-químicos, o ar, os outros seres vivos (fauna e flora).
3. GLOBALIZANTE – mostra a evidência de interações entre os aspectos
sociais e naturais.
4. ANTROPOCÊNTRICA – evidencia a utilidade dos recursos naturais para
a sobrevivência dos seres humanos.
Apresentação da Oficina
1. A interdisciplinaridade do Tema Transversal Educação Ambiental;
2. Tipos (Sauvé, 1997)
3. - Educação sobre o meio ambiente: aquisição de conhecimentos e habilidades relativos à interação com o ambiente, transmissão de fatos, conteúdos e conceitos – meio ambiente se
torna objeto de aprendizado;
• Educação no meio ambiente: educação ao ar livre,
• aprender mediante o contato com a natureza ou com o
• contexto biofísico e sociocultural do entorno da escola
• ou da comunidade. O meio ambiente tornando-se um
• meio de aprendizado;
• • Educação para o meio ambiente: processo em que se
• busca o engajamento ativo do educando, que aprende a
• resolver e prevenir os problemas ambientais. O meio
• ambiente se torna uma meta do aprendizado.
• E o que pensam os professores?
• A importância de jogos como recurso pedagógico especificamente no contexto da sustentabilidade foi explorada por Dieleman & Huisingh (2006), que elencaram as seguintes potencialidades, que apresentamos resumidamente:

• • No jogo pode-se facilmente assumir o papel de outros e desenvolver uma compreensão emocional de por que os outros agem como agem;
• • Pode-se simular certas realidades, manipular e experimentar;
• • Pode-se projetar abordagens alternativas e metas;
• • Fornecem experiências de aprendizagem compartilhadas e formação de equipe, uma vez que a sustentabilidade é um fenómeno complexo;
• • Favorece o lúdico na aprendizagem, oferecendo a oportunidade para a inovação, criatividade e aventura, necessária à sustentabilidade;
• • Proporcionam oportunidades de 'auto-análise' tornando os participantes mais conscientes de seus processos de pensamento, percepções sensoriais e valores;
• • Professores tornam-se facilitadores da aprendizagem.

Apresentação da Oficina
Apresentação da Oficina

1. O papel do educador;
Apresentação da Oficina

1. Construção dos jogos didáticos.


Apresentação da Oficina
A importância de um planejamento adequado para que a
atividade lúdica não seja ineficiente como processo
pedagógico e a importância da atuação do professor como
mediador nesse instrumento pedagógico.
O professor deve atuar estimulando e auxiliando o aluno a
formular e reformular os conceitos, buscando seus
conhecimentos prévios e articulando esses conhecimentos a
uma nova informação que está sendo apresentada.
Apresentação da Oficina
• Percebe-se que através destas atividades educativas, como jogos e oficinas
pedagógicas, pode-se aproximar o aluno do conhecimento, pois, de acordo com
Souza e Nascimento Junior (2005), estas atividades envolvem o acadêmico em
um processo de formação onde existe o confronto direto com situações
educativas.
• Além disso, de acordo com Moraes e Rezende (2009), a introdução de jogos e
atividades lúdicas no cotidiano escolar é importante porque se torna mais fácil
e dinâmico o processo de ensino e aprendizagem, já que os alunos estão
envolvidos emocionalmente na ação.
• Para Vega e Schirmer (2008), ao mesclar nas práticas diárias de sala de aula a
Educação Ambiental e as atividades lúdicas das oficinas pedagógicas, construí-
se ações de questionamentos sobre o tema abordado, configurando as diversas
relações entre educação/ indivíduo/coletivo/ transformação.
• A experiência relatada neste trabalho, encontra respaldo nas ideias de Klein et
al. (2005) as quais afirmam que as oficinas pedagógicas que abordam temas
contemporâneos da sociedade, dentre estes a educação ambiental, podem
atuar como um meio na formação inicial e continuada de professores de
ciências e biologia propiciando a reflexão sobre a ação do profissional ao
trabalhar tais temas em sala de aula.
Apresentação da Oficina
• A contextualização do ensino e a Educação Ambiental têm sido focos de trabalhos científicos nas mais
diversas áreas do ensino. Nessa direção, os documentos oficiais para o ensino médio (BRASIL, 1999; 2002;
2006) enfatizam a adoção de um ensino contextualizado destacando a importância da utilização de
exemplos do cotidiano dos estudantes. Esse também é um aspecto presente nas pesquisas educacionais as
quais sinalizam a necessidade da contextualização permanente dos currículos escolares (MORAES e
MANCUSO, 2004). Moraes e Mancuso (2004) acrescentam que uma das formas de desenvolvê-la é por
meio da inserção da dimensão ambiental, ou seja, mediante a elaboração de “currículos ambientalizados”,
organizados a partir da inclusão de problemas do meio em que a escola se insere, abrangendo assim a
realidade próxima e a mais ampla. Além disso, destacam que a proposição de currículos contextualizados
precisa romper com a lógica disciplinar.
• Nessa direção, uma preocupação por parte de pesquisadores em educação química tem sido a abordagem
da Educação Ambiental. A pesquisa de Francisco e Queiroz (2007), acerca dos estudos publicados nas
RASBQ, no período de 1999 a 2006, evidenciou que a maior parte dos trabalhos que abordam a Educação
Ambiental no ensino de química giravam em torno da coleta seletiva; reciclagem; tratamento e destino de
rejeitos domésticos, industriais e laboratoriais. Apesar da ênfase a elementos relacionados com a
• educação ambiental, as autoras constataram o reduzido número de trabalhos que abordam aspectos
relacionados aos sujeitos do campo, como a contaminação dos trabalhadores rurais e do ambiente natural.

Apresentação da Oficina
• Antes de utilizar ou produzir um jogo didático, é necessário verificar algumas
• características que são essenciais para que a estratégia seja eficiente, pois jogos com
• conteúdos em nível acima dos alunos, que possuem regras complicadas e pouco dinâmicas,
• são pouco atrativos. Para Rosseto Jr. et al. (2009), um bom jogo deve possuir os seguintes
• critérios:
• a) Possibilita a todos participarem: jogos que permitem a maior participação de
• jogadores possível, para que haja interação e, assim, diversão. Segundo os autores, o jogo
• também deve ser inclusivo, no sentido de que ele seja atrativo, ao ponto de instigar a
• participação do aluno. No entanto, a quantidade de jogadores não pode ser excessiva a ponto
• de retardar a dinâmica do jogo, para não torná-lo demorado e enfadonho.
• b) Possibilita o sucesso dos participantes: os jogos não devem ser muito difíceis e
• nem muito fáceis. Devem ser desafiadores para motivar os alunos a jogá-lo.
• c) Permite o gerenciamento dos jogadores: os jogos devem ser fáceis de lidar, tanto no
• que diz respeito ao seu preparo quanto às suas regras. De acordo com os autores, algo não vai
• bem com os jogos que requerem a intervenção constante do professor.
• d) Favorece adaptações e novas aprendizagens: os jogos devem propiciar a aquisição
• de competências a partir da repetição de tentativas, por acertos e erros.
• e) Mantém a imprevisibilidade: o jogo deve conter elementos que o mantenha
• desafiador. Só ganhar e só perder não tem graça, pois quem sempre ganha não se sente
• desafiado e aquele que somente tem sua auto-estima comprometida.


ECOJOGO
• Elaborado de acordo com os critérios definidos por
Rosseto Jr. et al. (2010).
• É um jogo de tabuleiro com perguntas e respostas.
A INSERÇÃO DE JOGOS
NA EDUCAÇÃO
• A indicação do uso de atividades dinâmicas e diferenciadas
para tornar o ensino mais eficaz e a aprendizagem mais
agradável para os alunos não é nova (Pavanello; Oshima,
2008).
AS CIÊNCIAS NATURAIS
• Culturalmente as Ciências Básicas não despertam interesse
nos estudantes. Muitas das vezes por não oferecer
condições necessárias para que o aluno a compreenda
quanto à aplicação no cotidiano.
• Schwartzman; Christophe (2009) defendem que o objetivo
da educação em ciências nas escolas não é a formação de
cientistas e pesquisadores, mas a difusão das atitudes e
valores associados à postura indagativa e crítica própria das
ciências e salientam que é importante identificar e formar
talentos.
MATEMÁTICA
• A necessidade do aluno saber interpretar e resolver
problemas matemáticos, os quais podemos encontrar em
várias situações do nosso cotidiano.
• Mostrar aos alunos que a matemática pode ser trabalhada a
partir do cotidiano deles, e não somente de maneira
tradicional de ensino.
• Pra isso, é importante utilizar o recurso de resolução de
problemas como método facilitador do ensino-
aprendizagem, e sempre que possível, utilizar outras
metodologias de ensino, a fim de sempre melhorar a
compreensão e assimilação dos conteúdos matemáticos.
MATEMÁTICA
• Antes de começarmos a resolver qualquer problema, é
necessário que o mesmo seja compreendido e analisado, de
maneira a tornar o aprendizado eficaz.
• É de grande relevância aplicar metodologias de ensino
alternativas, pois proporcionam aos alunos a oportunidade
de participar de ações desenvolvidas na escola para
melhoria da sua aprendizagem.
MATEMÁTICA
• O PCN de Matemática (Brasil, 1998) afirma que a geometria é um
campo fértil para se trabalhar com situações-problema e é um tema
pelo qual os alunos costumam se interessar naturalmente.
• Tornar as aulas mais atraente, dinâmica e próxima da realidade
sociocultural do educando, fazendo com que estes possam
desenvolver seus conhecimentos matemáticos, como também
habilidades e estratégias nas resoluções de diferentes situações
problemas.
• A partir do contato com atividades que envolvam o seu cotidiano,
eles irão desenvolver uma melhor visualização de diferentes
representações e formas, tendo assim um entendimento mais
significativo dos conceitos e propriedades de figuras geométricas,
deixando de lado a mecanização vista na maioria das aulas de
Matemática.
QUÍMICA
• Experimentos demonstrativos constituem uma alternativa que
pode contribuir significativamente com a consolidação da
abordagem teórica em sala de aula, uma vez que envolve a
visualização de propriedades que facilitam a aceitação de um
conceito ou desenvolvimento de um novo.
• A Química é uma ciência experimental que requer muita
observação e análise, de forma que o ensino desta disciplina
exige valorização da inter-relação teoria/prática (Oliveira Junior;
Santos, 2010b).
• Segundo Arroio et al. (2006), a maneira como a química é
abordada nas escolas pode ter contribuído para a difusão de
concepções distorcidas dessa ciência, já que os conceitos
químicos são apresentados de forma puramente teórica.
A INSERÇÃO DE JOGOS
NA EDUCAÇÃO
• O desenvolvimento de metodologias de ensino alternativas,
a serem aplicadas no ensino médio pode contribuir de
diversas maneiras: despertar interesse pelo estudo, reduzir a
reprovação e em instância mais tardia de formação, reduzir
dificuldades de aprendizagem no ensino superior.
interdisciplinaridade
• Os PCN (Brasil, 1999) indicam como forma de dinamizar o
ensino-aprendizagem, o uso da interdisciplinaridade para a
compreensão e apreensão do conhecimento como
construção histórico-social.
• O educador é fator prepoderante nas diversas etapas que
envolvem a (re)construção do conhecimento do indivíduo.
No aprender e apreender saberes, é primordial que
estratégias de ensinagem (Anastasiou; Alves, 2005)
assegurem a participação dos educandos como os princípais
partícipes no seu aprimoramento intelectual e humano, uma
vez que o mesmo pode recriar a aprendizagem mecânica
em aprendizagem significativa (Castro, 2007).
Tema meio ambiente
• Ao abordar temáticas como “Meio Ambiente”, ficam
limitados apenas ao conteúdo disponibilizado no livro
didático. Esta afirmação demostra, de forma velada, a
resistência deste grupo de professores em articular, de
modo dinâmico, saberes e prática.
• Diversos estudiosos remontam discursos frente a temáticas
envolvendo “Meio Ambiente”, em quais os aspectos
culturais, econômicos e sociais (Almeida; Bicudo; Borges,
2004) são abordados a partir de sequências didáticas
(Ferreira; Amaral, 2009).
Tema meio ambiente
• AoEstas devem estar interelacionadas em atividades
teórico-práticos, assegurando a reciprocidade na
transposição do saber, entre aluno e professor, de forma
gradual e efetiva.
• Toda atividade humana está intimamente associada ao MA,
o qual é alvo fácil das inúmeras transformações, por vezes
desarmônicas, que resultam em prejuízos ao próprio
Homem.
• Esta realidade pode ser observada no Maranhão, onde é
nítido o descaso.
Tema meio ambiente
• Os cursos de formação continuada que abordam a temática ambiental não
são disponibilizados para todos os docentes, sendo acessíveis,
principalmente, aos educadores das disciplinas Biologia e Ciências, o que
reforça a reprodução de concepções reducionistas de meio ambiente.
• Esse fato não condiz com o que está previsto em documentos oficiais e leis,
ao ser preconizado que a educação ambiental deva ser tratada
transversalmente e interdisciplinarmente pelos educadores (Lima, 2008).
• Ao enfocar a temática ambiental, trabalhando conjuntamente com as
oficinas pedagógicas, busca-se sensibilizar o olhar, tanto do educando, como
do educador, constextualizando e aproximando do cotidiano, envolvendo o
educando, que participa, age e transforma, promovendo trocas coletivas, a
integração e inserção das diferentes leituras de mundo, de questões urgentes
e essenciais, para nossa constituição como ser humano no presente (Vegas;
Schirmer, 2008).
AGRADECEMOS!!!
“Só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta,
impaciente, permanente, que os homens fazem do mundo, com o
mundo e com os outros”
Paulo Freire –Pedagogia do Oprimido

aga.uema@gmail.com
www.aga.uema.br
(98) 9 9179-0842

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