• Mudança de paradigma da Assistência Social: Constituição
federal de 1988, LOAS, PNAS, NOB/SUAS, NOB-RH, Tipificação dos Serviços Socioassistenciais;
• Novos saberes e capacidades exigidos pela implementação do
novo paradigma e estruturação do sistema descentralizado e participativo - o SUAS – destinado à operacionalização da Política Nacional de Assistência Social; • Resposta às deliberações das Conferências Nacionais de Assistência Social. CONTEXTUALIZAÇÃO BALANÇO DOS PROCESSOS DE CAPACITAÇÃO EXECUTADOS:
Limitações identificadas:
• Caráter fragmentado e descontínuo das ações de capacitação e
formação; • Ausência de perspectiva político-pedagógica que servisse de orientação nacional às ações realizadas; • Fragilidade ou ausência de estudos sobre as reais necessidades de formação e capacitação visando à qualificação da gestão, do provimento dos serviços e benefícios e do controle social; • Cursos executados via processos licitatórios onde o critério preço era determinante, com implicações para a qualidade do serviço contratado. PÚBLICO
Trabalhadores do SUAS com ensino fundamental, médio e
superior que atuam na rede socioassistencial governamental e não governamental, assim como os gestores e agentes de controle social no exercício de suas competências e responsabilidades. OBJETIVOS GERAL:
Institucionalizar, no âmbito do SUAS, a perspectiva
político-pedagógica e a cultura da Educação Permanente, estabelecendo suas diretrizes e princípios e definindo os meios, mecanismos, instrumentos e arranjos institucionais necessários à sua operacionalização e efetivação. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Desenvolver junto aos trabalhadores e conselheiros condições para que possam distinguir e fortalecer a centralidade dos direitos socioassistenciais do cidadão no processo de gestão e no desenvolvimento das atenções em benefícios e serviços; • Desenvolver junto aos trabalhadores da Assistência Social as competências e capacidades específicas e compartilhadas requeridas para a melhoria continua da qualidade da gestão do SUAS e da oferta e provimento dos serviços e benefícios socioassistenciais; • Desenvolver junto aos conselheiros de Assistência Social as competências e capacidades requeridas para a melhoria continua da qualidade do controle social e da gestão participativa do SUAS; OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Instituir mecanismos institucionais que permitam descentralizar para estados, municípios e Distrito Federal atribuições e capacidades relacionadas ao planejamento, oferta e implementação de ações de formação e capacitação; • Instituir mecanismos institucionais que permitam a participação dos trabalhadores e dos usuários do SUAS, dos conselheiros de Assistência Social e das Instituições que formam a Rede Nacional de Capacitação e Educação Permanente do SUAS, nos processos de formulação de diagnósticos de necessidades, planejamento e implementação das ações de formação e capacitação; OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Criar mecanismos que gerem aproximações entre as manifestações dos usuários e o conteúdo das ações de capacitação e formação; • Ofertar aos trabalhadores os Percursos Formativos e as respectivas ações de formação e capacitação, adequados às qualificações profissionais requeridas pelo SUAS; • Ofertar aos conselheiros de Assistência Social os Percursos Formativos e as respectivas ações de formação e capacitação, adequados às qualificações requeridas para o exercício do controle social; • Criar meios e mecanismos de ensino e aprendizagem que permitam o aprendizado continuo e permanente dos trabalhadores do SUAS nos diferentes contextos e por meio da experiência no trabalho; OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Criar meios e mecanismos institucionais que permitam articular
o universo do ensino, da pesquisa e da extensão ao universo da gestão e do provimento dos serviços e benefícios socioassistenciais, de forma a contribuir para o desenvolvimento das competências necessárias à continua e permanente melhoria da qualidade do SUAS; • Consolidar referências teóricas, técnicas e ético-políticas na Assistência Social a partir da aproximação entre a gestão do SUAS, o provimento dos serviços e benefícios e as instituições de ensino, pesquisa e extensão, potencializando a produção, sistematização e disseminação de conhecimentos. PERSPECTIVA PEDAGÓGICA BASEADA NAS SEGUINTES DIRETRIZES E PRINCÍPIOS:
• A centralidade dos processos de trabalho e das práticas
profissionais;
• O princípio da interdisciplinaridade;
• O princípio da aprendizagem significativa;
• O princípio da historicidade;
• O desenvolvimento das capacidades e competências
requeridas pelo SUAS. PERCURSOS FORMATIVOS
• Percurso Formativo – Gestão do SUAS;
• Percurso Formativo – Provimento de Serviços e Benefícios
Socioassistenciais;
• Percurso Formativo – Controle Social do SUAS.
TIPOS DE AÇÃO DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO • Tipos de ação de Capacitação: I. Capacitação Introdutória; II. Capacitação de Atualização; III. Supervisão Técnica.
• Tipos de Ação de Formação:
I. Formação técnica de nível médio; II. Aperfeiçoamento; III. Especialização; IV. Mestrado. CONFIGURAÇÃO ORGANIZACIONAL COMPREENDE:
• Os Núcleos de Educação Permanente do SUAS;
• A Rede Nacional de Capacitação e Educação Permanente do SUAS; • Corresponsabilidades entre os entes federativos.
Arranjos institucionais destinados ao planejamento e
operacionalização da Educação Permanente no SUAS: CONFIGURAÇÃO ORGANIZACIONAL OS NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE • Constituem locus privilegiado de: a) descentralização de atribuições relacionadas ao planejamento e implementação de ações de formação e capacitação; b) participação social no planejamento das ações de Educação Permanente; c) diálogo e cooperação entre os diferentes sujeitos envolvidos na implementação da Educação Permanente; d) proposição de alternativas de formação e capacitação às equipes estaduais responsáveis pela Gestão do Trabalho. CONFIGURAÇÃO ORGANIZACIONAL A REDE NACIONAL DE CAPACITAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENETE • Formada por Instituições de Ensino, públicas e privadas, chamadas a colaborar com os órgãos gestores do SUAS quanto:
a) à composição dos Núcleos de Educação Permanente;
b) à elaboração de diagnósticos de necessidades de qualificação; c) ao planejamento de ações de formação e capacitação; d) à estruturação de observatórios de práticas e de núcleos de pesquisa dedicados a temas afetos ao SUAS; e) à oferta e execução dos tipos de ação de formação e capacitação compreendidas nos Percursos Formativos definidos na Política Nacional de Educação Permanente do SUAS. CONFIGURAÇÃO ORGANIZACIONAL RESPONSABILIDADES DOS ENTES FEDERADOS
• Os entes federados poderão ofertar quaisquer Percursos
Formativos e tipos de ação de formação e capacitação estabelecidos na Política;
• Os entes federados assumem responsabilidades
compartilhadas e específicas. CERTIFICAÇÃO • Todas as ações de capacitação e formação pelas quais tenha passado o público da política devem gerar a respectiva certificação para os participantes; • Para motivo de progressão funcional devem ser considerados validos os certificados emitidos pelas Instituições de Ensino que compõem a Rede Nacional de Capacitação e Educação Permanente do SUAS; • Os certificados que não estejam de acordo com os critérios definidos na Política deverão ser submetidos a processo específico de validação por parte dos Núcleos de Educação Permanente do SUAS. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO RESPONSABILIDADE: • Dos órgãos gestores nos três níveis federativos. FINALIDADES: • Acompanhar a realização dos objetivos das ações de formação e capacitação visando às adequações necessárias ao seu aprimoramento.
• Acompanhar e registrar os percursos formativos trilhados pelos
Edital N. 287 2022 SEGEP GCP Abertura Concurso Publico Secretaria de Estado Da Assistencia e Do Desenvolvimento Social SEAS RO Atuallizado Retificacao I