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ESCOLA AGRÍCOLA DO PAJEÚ

PARASITOLOGIA

PROFESSOR RAFAEL QUESADO VIDAL


ENFERMEIRO

Curso Técnico de Enfermagem

SERRA TALHADA
TRICHOMONAS
 Introdução.
 Foi descrita pela primeira vez em 1836, por Donné, que a isolou de
uma mulher com vaginite. É um organismo anaeróbio facultativo,
crescendo perfeitamente na ausência de oxigênio e em meio onde
PH está tendendo a neutralidade. Seu período de incubação vária
de 3 a 20 dias.
TRICHOMONAS
 Biologia.
 O T. Vaginalis habita o trato
geniturinário do homem e da
mulher, onde produz a infecção e
não sobrevive fora do sistema
urogenital, sendo assim ela é
uma antroponose (o homem é o
único reservatório do agente da
doença).

 Reprodução.
 A sua multiplicação se da por
divisão binária. Contrariando o
que ocorre na maioria dos
protozoários, não há formação de
cistos.
TRICHOMONAS
 Transmissão.
 O T. Vaginalis é transmitido através da relação sexual e pode
sobreviver por mais de uma semana sob o prepúcio do homem
sadio, após o coito com uma mulher infectada. O homem é o vetor
da doença, com a ejaculação, os trichomonas presentes na mucosa
da uretra são levados à vagina pelo esperma.
 A trichomoníase neonatal em meninas é adquirida durante o parto.
TRICHOMONAS
 Patologia.
 O T. Vaginalis vem se destacando como um dos principais
patógenos do trato urogenital humano e está associado a uma série
de complicações de saúde (relacionado com a transmissão do HIV,
causa de baixo peso, nascimentos prematuros, predispõe a mulher a
doença inflamatória pélvica, câncer cervical e infertilidade.
 Problemas relacionados com a gravidez: ruptura prematura de
membrana, parto prematuro, baixo peso, natimorto e morte
neonatal.
 Problemas relacionados com a infertilidade: o T. Vaginalis está
relacionado com a doença inflamatória pélvica pois infecta o trato
urinário superior, causando resposta inflamatória que destrói a
estrutura tubária e danifica as células ciliadas da mucosa tubária,
inibindo a passagem de espermatozóides ou óvulos através da tuba
uterina.
TRICHOMONAS
 T. Vaginalis e a transmissão do HIV.
 A infecção por T. Vaginalis tipicamente faz surgir uma agressiva
resposta imune celular local com inflamação do epitélio vaginal e da
uretra no homem. Essa resposta inflamatória induz uma grande
infiltração de leucócitos, incluindo células alvo do HIV, como
linfócitos TCD4 e macrófagos, aos quais o HIV pode se ligar e
ganhar acesso. Além disso o T. Vaginalis frequentemente causa
pontos hemorrágicos na mucosa, permitindo o acesso direto do HIV
a corrente sanguínea.
TRICHOMONAS
 Sinais e sintomas.
 O T. Vaginalis apresenta uma alta especificidade de localização,
sendo capaz de produzir infecção somente no trato urogenital
humano.
 Mulheres.
 O espectro clínico vai de assintomático ao estado agudo.
 A trichomoníase provoca uma vaginite que se caracteriza por um
corrimento vaginal abundante de cor amarelo-esverdeada, bolhoso,
de odor fétido, mais freqüente no período pré-menstrual. O
processo infeccioso é acompanhado de prurido ou irritação
vulvovaginal e dores no baixo ventre. A mulher ainda apresenta
dispareunia, disúria e polaciúria. A vagina e a cérvice podem estar
edematosas e eritematosas, com erosão e pontos hemorrágicos,
conhecida como cérvice com aspecto de morango.
TRICHOMONAS
TRICHOMONAS
 Sinais e sintomas.
 Homens.
 A trichomoníase no homem é comumente assintomática ou
apresenta-se como uma uretrite com fluxo leitoso ou purulento e
uma leve sensação de prurido na uretra. Durante a manhã o
homem pode sentir ardência ao urinar e por vezes hiperemia do
meato uretral. As seguintes complicações são atribuídas a esse
organismo: prostatite e cistite.
TRICHOMONAS
 Diagnóstico.
 Exame microscópio: esfregaços fixados e corados, com os métodos
de cultivo são os procedimentos laboratoriais mais empregados.
TRICHOMONAS
 Epidemiologia.
 A tricomoníase é a DST não-viral mais comum no mundo, com 170
milhões de casos novos ocorrendo anualmente. A taxa de
prevalência no homem é pouco conhecida, mas provavelmente é 50
a 60% menor que em mulheres.

 Tratamento.
 Metronidazol: 2 g, via oral, dose única.
 Secnidazol: 2 g, via oral, dose única.
 Tinidazol: 2 g, via oral, dose única.
 Em gestante: metronidazol 400 mg, VO, 12/12 horas, por 7 dias.
Tratar só após o primeiro trimestre de gestação.
 Em nutrizes: Gel a 0,75%, 1 aplicador vaginal (5 g), 12/12 horas
por 5 dias.
TRICHOMONAS
 Profilaxia.
 O controle da mesma é constituído das mesmas medidas
preventivas que são tomadas em outras DSTs.
1. Prática do sexo seguro, com aconselhamento sexual;
2. Uso de preservativos;
3. Abstinência de contatos sexuais com pessoas infectadas;
4. Tratamento imediato e eficaz;
5. Tratamento dos parceiros(as).
REFERÊNCIA
 NEVES D. P. Parasitologia Humana. 11ª edição. Editora
Atheneu. 2004.
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. PROFAE. Parasitologia e
Microbiologia. Módulo 1. Brasília – DF, 2003.
Atividade
1. Qual a relação do tricomonas com a
transmissão do HIV?
2. Quais os sinais e sintomas da infecção do
tricomonas na mulher?
3. Cite no mínimo três medidas preventivas
contra o tricomonas.
4. Fale sobre a importância do homem no
processo de infecção pelo tricomonas.

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