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FASE PRÉ-ANALÍTICA

PARA EXAMES DE
SANGUE
Prof. Msc. Henrique Passarelli Camilo
Procedimentos básicos para evitar a
ocorrência de erros
Processos pré-analíticos devem ser cumpridos antes da
análise das amostras  médicos solicitantes, que
transmitem as orientações iniciais ao paciente, garantindo
o entendimento as orientações por parte deste e sua
adesão ao que foi recomendado ou solicitado.

• Instruções escritas ou verbais


• Linguagem simples,
• Orientação quanto ao preparo e coleta da amostra
• Objetivo de facilitar o entendimento pelo paciente
Procedimentos básicos para evitar a
ocorrência de erros
• Verificar adesão dos pacientes ao que foi solicitado;

• Fases que envolvem as atividades no laboratório, como


recepção, cadastro, coleta e triagem do material coletado.
Procedimentos básicos para evitar a
ocorrência de erros
• Variáveis pré-analíticas - Critérios de rejeição de
amostras:

• amostra insuficiente;
• amostra incorreta;
• amostra inadequada;
• identificação incorreta;
• problemas no acondicionamento e transporte da amostra.

Evita-se problemas futuros quando analisadas,


gerando falsos resultados que não poderão ser
devidamente interpretados.
Procedimentos básicos para evitar a
ocorrência de erros
Amostras consideradas nobres (Líquor, por exemplo) 
Não deve ser rejeitada. Seguir RDC n. 302, item 4.3, que
define o que é amostra laboratorial com restrição.

Estabelecer, sempre, um vínculo seguro e indissociável


entre o paciente e o material colhido para que, ao final,
seja garantida a rastreabilidade.
Procedimentos básicos para evitar a
ocorrência de erros
• O flebotomista deve assegurar-se que a amostra será
colhida do respectivo paciente para qual foi requisitado o
exame:

- Pacientes adultos e conscientes;

- Pacientes internados;

- Pacientes muito jovens ou com algum tipo de dificuldade


de comunicação.
Procedimentos básicos para evitar a
ocorrência de erros
• Para pacientes adultos e conscientes:

- Nome completo, número de identidade, ou data de


nascimento;

- Comparar estas informações com as constantes na


requisição de exames;
Procedimentos básicos para evitar a
ocorrência de erros
• Para pacientes internados:

• Verificar identificação bracelete e/ou ou a identificação postada


na entrada do quarto, quando disponível;

• O número do leito nunca deve ser utilizado como critério de


identificação.

• Em unidades fechadas, como CTI, o flebotomista deve, em


caso de dúvidas na identificação, buscar informações;

• Relatar ao supervisor do laboratório qualquer discrepância de


informação.
Procedimentos básicos para evitar a
ocorrência de erros
• Para pacientes muito jovens ou com algum tipo de
dificuldade de comunicação:

- O flebotomista deve valer-se de informações de algum


acompanhante ou da enfermagem.

- Pacientes atendidos no pronto-socorro ou em salas de


emergência podem ser identificados pelo seu nome e
número de entrada no cadastro da unidade de emergência.
Procedimentos básicos para evitar a
ocorrência de erros
É indispensável que a identificação possa ser rastreada a
qualquer instante do processo.

O material colhido deve ser identificado na presença do


paciente.

Sistemas manuais, deve utilizar etiquetas nos tubos de


coleta, com o nome do paciente, a data da coleta e o
número sequencial de atendimento, este deve constar
em todos os documentos, relatórios e laudo final.
Procedimentos básicos para evitar a
ocorrência de erros
Alguns processos informatizados usam etiquetas com
códigos de barras que vinculam a amostra em todas as
fases do processo;

Muitos dos equipamentos analíticos conseguem identificar


o paciente e reconhecer quais exames devem ser
realizados na amostra;

Cadastro  Sistemas atuais, geram etiquetas com


códigos de barras para os diferentes tubos e
procedimentos, para maior segurança e rastreabilidade do
processo.
Obs. NUNCA
REALIZAR A
IDENTIFICAÇÃ
O NA
TAMPA!!!
Procedimentos básicos para evitar a
ocorrência de erros
• cuidado importante na coleta do material do paciente é
a adequada rastreabilidade dos insumos (tubos,
seringas e agulhas) podendo estabelecer uma ligação
entre o material colhido e os lotes dos produtos utilizados
no procedimento de coleta do sangue;

POSSÍVEIS FALHAS!!!
Procedimentos básicos para evitar a
ocorrência de erros
• Amostras não colhidas no laboratório devem ser
identificadas como “amostra enviada ao laboratório”, e
o laudo deve conter esta informação.

• É importante verificar se o paciente está em


condições adequadas para a coleta (jejum, dietas
especiais, repouso);

Atentar-se aos aspectos pré-analíticos interferentes;


Procedimentos básicos para evitar a
ocorrência de erros
• Cada uma destas frações do sangue se constitui na
matriz ideal para a realização de exames específicos.

• Hemograma  sangue total, anticoagulado pela adição


de ácido etilenodiaminotetraacético-EDTA;

• dosagem de glicose  no plasma obtido pela adição de


EDTA e fluoreto de sódio;

• dosagem de creatinina  soro.


Procedimentos básicos para evitar a
ocorrência de erros
Algumas substâncias podem ser dosadas tanto no soro
quanto no plasma, ainda que existam diferenças entre os
resultados obtidos.
Estabilidade da amostra
Amostras  composição e integridade mantidas durante
as fases pré-analíticas de coleta, manuseio, transporte
e eventual armazenagem.

Estabilidade  capacidade dos seus elementos se


manterem nos valores iniciais, dentro de limites de
variação aceitáveis, por um determinado período de
tempo.
Estabilidade da amostra
A medida da instabilidade pode ser definida como sendo
a diferença absoluta (variação dos valores inicial e final),
após um determinado período;

Exemplo: Se uma amostra de sangue, em transporte, à


temperatura ambiente, por 3 a 4 horas, o potássio
aumentar de 4,2mmol/L para 4,6mmol/L, a diferença
absoluta será de 0,4mmol/L; o quociente será de 1,095 e
o desvio será igual a +9,5%
Desvio
Quociente
vi---100%
4,6/4,2
vf-----------x
Estabilidade da amostra
A estabilidade pré-analítica depende de vários fatores, que
incluem: temperatura, carga mecânica e tempo (fator de
maior impacto).

O tempo máximo de estabilidade de uma amostra


deveria ser o que permite 95% de estabilidade dos seus
componentes

É sempre conveniente consultar a literatura


especializada para casos especiais.
Estabilidade da amostra
• Tempo x Temperatura

• Temperatura: ambiente de 18 a 25ºC;


• Refrigeradas, de 4 a 8ºC;
• Congeladas, abaixo de 20ºC negativos.
Estabilidade da amostra

• Quando não houver especificação de tratamento


especial para o acondicionamento ou transporte do
material, este poderá ser deslocado para postos ou
outras unidades em caixa de isopor com gelo
reciclável, calçado por flocos de isopor ou papel
jornal.  Conservando mais a temperatura das
amostras, que podem ser recebidas à temperatura
ambiente.
Estabilidade da amostra
• As amostras não devem ficar em contato direto com gelo
para evitar hemólise;

• Quando houver necessidade de congelamento


recomenda-se o uso do gelo seco no transporte;

Fatores de coagulação e algumas enzimas, são termo-


instáveis, não se preservando em baixas temperaturas 
porém, nem sempre, refrigerar ou congelar garante a
preservação da integridade da amostra.
Estabilidade da amostra
• Para enviar uma amostra congelada e refrigerada, um
material isolante, como um recipiente de poliestireno
(isopor) + gelo seco, é adequado;

• Capacidade do recipiente que contém gelo seco 


CO2  Pressão  Explosão.
Estabilidade da amostra
• Atenção:

• Constituintes do sangue podem sofrer alterações que incluem adsorção


no vidro ou tubo plástico, desnaturação da proteína, bem como
atividades metabólicas celulares que continuam a ocorrer, quando
estocados;

• Mesmo amostras congeladas SÃO passíveis de alterações em certos


constituintes metabólicos ou celulares;

• Congelar e descongelar amostras é, particularmente, uma condição


importante a ser considerada;

• Amostras de plasma ou soro que são congeladas e descongeladas têm


rupturas de algumas estruturas moleculares, sobretudo, as moléculas
de grandes proteínas;

• Congelamentos lentos também causam degradação de alguns


componentes.
Transporte da Amostra
Com relação ao envio de amostras entre laboratórios, vale
lembrar a existência de regras e diretrizes da terceirização,
definidas nas leis n. 6.019, de 3 de janeiro de 1974, e n.
7.102, de 20 de julho de 1983, além dos critérios
estabelecidos na Portaria n. 472, de 9 de março de 2009 –
Resolução GMC 50/08 “Regulamento Técnico para
Transporte de Substâncias Infecciosas e Amostras
Biológicas entre Estados Partes do MERCOSUL”.

Logística de transporte do material biológico Amostras


viáveis até o processo analítico.
Transporte da Amostra

Após coletada e identificada adequadamente  setor


de processamento (na mesma estrutura física ou
afastado a distâncias variadas)
Transporte da Amostra
• Maneiras de se transportar amostras:

- Transporte rápido = laboratórios estão próximos  não


apresenta grandes dificuldades;

- Amostras bem acondicionadas;

- Garantia de segurança.
Processamento das amostras
• O processamento inicial da amostra inclui etapas que
vão da coleta até a realização do exame e compreendem
três fases distintas:

- pré-centrifugação;
- centrifugação
- pós-centrifugação.

Quando os exames não forem realizados logo após a


coleta, as amostras devem ser processadas até o
ponto em que possam aguardar as dosagens em
condições para que não haja interferência significativa
em seus constituintes.
Processamento das amostras
• O tempo entre a coleta e centrifugação do sangue não
deve exceder uma hora.

• As amostras colhidas com anticoagulante, nas quais o


exame será realizado em sangue total  refrigeradas
até o procedimento (4 a 8ºC).

• Urina  1h sob refrigeração (4 a 8C)


Transporte para longas distâncias
• Regras de biossegurança;

• Garantir a integridade da amostra durante todo o


transporte  Precisão nos resultados;

• Prevenir o vazamento da amostra;

• Protegê-la de choque;

• Variações de pressão;

Regras para o embarque aéreo são detalhadas pela


Organização Aérea Civil Internacional (OACI)  instruções
técnicas para o transporte seguro de mercadorias perigosas por
via aérea.
• Estabilidade da amostra

• 1. Para um estudo do tempo de estabilidade do sódio


no sangue durante o transporte, foram realizadas
dosagens do antes e depois de determinado tempo.
Os resultados obtidos estão descritos abaixo:
Tempo de transporte à T.A Dosagem inicial Dosagem Final
30 minutos 135 mmol/L 145mmol/L
60 minutos 130 mmol/L 160mmol/L
A) Qual a diferença absoluta entre os valores encontrados em ambas amostras?

B) Qual o quociente entre os valores dos analitos nas diferentes amostras?

C) Qual o desvio encontrado entre a analise inicial e final das amostras?

D) Considerando que o tempo ideal de transporte deve permitir uma estabilidade


de 95% dos analitos. Os tempos de transporte são adequados?
Obrigado!!!

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