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PÓS-

Finanças Corporativas
GRADUAÇÃO
G EM
e
s GESTÃO DA
t
ã PRODUÇÃO
o

d
a

P
r
o
d
u
Finanças Corporativas
ç
ã “ o conhecimento que leva à decisões que visam maximizar o valor da empresa ”
o
Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira
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1
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Finanças Corporativas

G
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s
t
ã
o
Professor
d
a
Ualison Rébula de
P
Oliveira
r
o
d E-mail
u
ç ualison.oliveira@gmail.com
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e
Currículo Resumido do Professor
s
t Ualison R. de Oliveira é Doutor em Engenharia (ênfase em Engenharia de
ã Produção) pela Universidade Estadual Paulista, Mestre em Sistemas de
Gestão da Qualidade pela Universidade Federal Fluminense, Especialista em
o Gestão Empresarial (MBA) pela Fundação Getúlio Vargas, Especialista em
Controladoria e Finanças Empresariais pela Universidade Federal de Lavras,
d Especialista em Administração Estratégica de Empresas pela Universidade
a Estácio de Sá, Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela
Universidade Cândido Mendes, Graduado em Engenharia Mecânica e
P Graduado em Administração de Empresas. Atua como consultor nas áreas de
FINANÇAS, GESTÃO DE PROCESSOS e QUALIDADE. É professor em
r disciplinas com foco em Finanças e Custos em cursos de Pós-Graduação e
o professor em disciplinas com foco em Gestão de Processos e Qualidade em
d cursos de Graduação. No ano de 2009 teve sua Tese de Doutorado premiada
u pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção como uma das
ç melhores Teses de Doutorado em Engenharia de Produção de todo o Brasil.
Em 2010 lançou seu primeiro livro, pela Editora Edgard Blucher, cujo tema
ã
versa sobre Gerenciamento de Riscos em empresas do setor industrial.
o

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
e
s Presença – 25% da Nota Final da Disciplina,
sendo que cada encontro equivalerá 5%;
t
Entrega em Dupla dos Exercícios Resolvidos
ã
em Sala de Aula – 25% da Nota Final (5% por
o
encontro x 5 encontros);
Entrega de Trabalho em Grupo (4 ou 5 alunos)
d através do e-mail ualison.oliveira@gmail.com
a até as 23:59 de 02/04/2012, valendo 50% da
nota Final. Nesse momento ressalta-se que
P cada dia de atraso implicará na perda de 2
r décimos na nota do trabalho; cada aluno a
o mais no grupo (máximo de 4 ou 5) implicará
d em uma perda de 20% na nota do trabalho;
u A aprovação dependerá da presença do aluno,
ç onde é exigido uma participação mínima de
ã 75%, ou seja, o aluno poderá faltar somente
o um único encontro das aulas que ocorrerão
nos dias 16/2, 23/2, 25/2, 28/2 e 01/3.

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e
Bibliografia recomendada para
s
t aprofundamento sobre o tema
ã
o

d
a

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ã
o
Obs.: as citações utilizadas ao longo dos slides foram numeradas com texto
sobrescrito e em vermelho, sendo suas fontes referenciadas no slide 127.
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Ementa da disciplina segmentada em
e tópicos (Sumário Geral)
s
t  Conceitos e objetivos de Finanças
ã Corporativas. Modalidades de organização.
o Sociedades por ações. Mercados
Financeiros. Demonstrações Financeiras;
d
a  Avaliação de Obrigações e ações. Teoria do
Mercado de Capitais. Estatística de
P Retornos;
r
o  Retorno e Risco: modelo de precificação de
d ativos;
u
ç  Risco, Retorno e Orçamento de capital.
ã Decisões de financiamento e mercado
o eficientes de capitais;

 Administração de capital de giro e gestão de


caixa. 6/127
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G
e Grandes vitórias
s
t exigem grandes
ã
o
esforços !!!!!
d
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a AULA 1
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G
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Aspectos Introdutórios: Conceitos e
s
t
Objetivos de Finanças Corporativas
ã
o
 Para a Administração Financeira, o objetivo econômico das empresas é a
maximização de seu valor de mercado a longo prazo, pois dessa
d forma estará sendo aumentada a riqueza de seus proprietários (acionistas
a de sociedades por ações ou sócios de outros tipos de sociedades);
 Os proprietários de empresas privadas esperam que seu investimento
produza um retorno compatível com o risco assumido, por meio de
P geração de resultados econômicos e financeiros (lucro e caixa)
r adequados por longo prazo. A geração de lucro e caixa é importante
o também em empresas públicas, pois com o reinvestimento desses
d resultados, é possível executar a melhoria e a expansão dos serviços
oferecidos à comunidade. Assim uma empresa pode ser visualizada como
u um sistema que aumenta os recursos nela investidos;
ç  Com esse objetivo em mente, não importa se a empresa é uma firma
ã individual, sociedade por quotas ou sociedade por ações. Para cada uma
o dessas, as boas decisões financeiras aumentarão o valor de mercado do
capital próprio dos donos, e as decisões ruins o diminuirão.

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Finanças Corporativas

G
e
Aspectos Introdutórios: Funções
s
t
Básicas do Administrador Financeiro
ã
o
 Coordenar, monitorar e avaliar todas as atividades da empresa, por meio
de dados financeiros, bem como determinar o volume de capital
d necessário. Essas funções envolvem todo o balanço patrimonial, assim
a como a demonstração do resultado do exercício e outros
demonstrativos contábeis.
 Tomar decisões de investimentos que dizem respeito à destinação dos
P recursos financeiros para aplicação em ativos correntes (circulantes) e
r não correntes (realizáveis a longo prazo e permanentes), considerando-se
o a relação adequada de risco e de retorno dos capitais investidos.
Essa atividade diz respeito ao lado esquerdo do balanço patrimonial da
d empresa.
u  Tomar decisões de financiamentos, que são tomadas para captação de
ç recursos financeiros para o financiamento das atividades empresariais,
ã considerando-se a combinação adequada dos financiamentos a curto
e a longo prazo e a estrutura de capital. Esses financiamentos podem
o ser onerosos e não onerosos e o administrador financeiro deve sempre
que possível utilizar-se das vias não onerosas.

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G
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Aspectos Introdutórios: Tipos de
s
t
Empresas
ã
o  Instituições Financeiras;
 Empresas privadas, comerciais, industriais e
d
a prestadoras de serviços;
 Empresas e órgãos públicos;
P
r  Organizações sem fins lucrativos, por exemplo, as
o ONGs.
d
u
ç Esses diversos tipos podem se organizar em diversas
ã modalidades, conforme aborda o próximo slide.
o

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G
e
Aspectos Introdutórios: Modalidades
s
t
de Organização
ã  Empresas Individuais: Normalmente registradas como microempresas,
de simples constituição, cuja propriedade é de uma única pessoa, que
o opera visando o seu próprio lucro. Geralmente são pequenos negócios,
como mercearias, oficinas mecânicas e sapatarias. A responsabilidade do
d proprietário da empresa individual é ilimitada, ou seja, seus bens pessoais
respondem por todas as dívidas da empresa, no caso de inadimplência;
a
 Sociedade por Cotas de Responsabilidade Limitada: Nas empresas
limitadas, como são usualmente conhecidas, os sócios estabelecem um
P contrato social. Esse contrato social define a participação de cada um dos
r sócios. No caso de inadimplência, as dívidas poderão ser pagas com os
bens dos sócios até o limite de participação no capital da empresa;
o
 Sociedades por Ações: As Sociedades por Ações ou sociedades
d anônimas são grandes empresas com capital diluído entre milhares e até
u milhões de acionistas, que possuem participações em seu capital, por
ç meio de ações. As sociedades anônimas podem ser de capital aberto ou
fechado. As de capital fechado são aquelas cujas ações estão nas mãos
ã de pessoas físicas e/ou jurídicas determinadas e não são comercializadas
o em bolsas de valores. As de capital aberto são aquelas cujas ações são
comercializadas em bolsas de valores.

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Aspectos Introdutórios: Modalidades
s
t
de Organização
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Aspectos Introdutórios: Exemplo de
s
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Contrato Social
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Aspectos Introdutórios: Mercado
s
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Financeiro
ã
 As empresas operam em um ambiente econômico onde
o existem agentes com recursos financeiros com excesso e
outros com falta de recursos;
d  Quando o hiato de recebimentos e pagamentos ocorre em
determinado espaço de tempo, especialmente na situação
a de falta de dinheiro, os intermediários financeiros
procuram canalizar os recursos dos agentes superavitários
P para os agentes deficitários;
r  O Mercado Financeiro é a reunião das instituições
financeiras capazes de intermediar recursos. Sua principal
o atividade é captar recursos dos agentes superavitários, a
d quem remuneram, e aplicar os recursos, por meio de
empréstimos, aos agentes deficitários, dos quais recebem
u juros;
ç  O Mercado Financeiro pode assumir diversas formas,
ã conforme o tipo de intermediação de recursos utilizados,
o tais como mercado monetário, mercado de capitais,
mercado de derivativos, mercado de câmbio, entre outros.

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Finanças Corporativas

G
e
Demonstrativos Financeiros
s Demonstrações Financeiras (Contábeis)
t
ã (Obrigatórios pela legislação brasileira)
Dados
o
Coletados
Dados
d Coletados
a Dados
Coletados Usuários
P
r
o
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u
ç Relatórios
Relatórios
Relatórios
ã Contabilizados Contábeis
o

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G
e Principais Demonstrativos
s
t Financeiros
ã
o

d Balanço Patrimonial (BP)


a
Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)
P Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
r Demonstrações de Fluxo de Caixa (DFC)
o
Notas Explicativas
d
u Relatório da Administração
ç Parecer dos Auditores Independentes
ã
o

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Patr .E.
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Notas Explicativas
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o

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Finanças Corporativas

G
e
Relatório da Administração
s
t
ã
o Informações aos acionistas, desempenho, perspectivas
relativas a estratégias de vendas, compras, produtos,
d
a expansão, efeitos conjunturais, legislação, política
financeira, de recursos humanos, resultados alcançados,
P planos, previsões etc..Relata-se livremente aquilo que for
r julgado importante.
o
d
u
ç
ã
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Finanças Corporativas
Relatório da Administração
G
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Finanças Corporativas

G
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Notas Explicativas
s
t
ã
o
São dados e informações que ora complementam as
d demonstrações financeiras; taxas de juros, vencimentos e
a garantias de obrigações, critérios contábeis (avaliação de
estoques, depreciações, provisões) Garantias prestadas a
P
r terceiros, espécies de ações do capital social, eventos
o relevante subsequentes à data do balanço. Auxiliam a fazer
d avaliação mais ampla da empresa.
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas
Notas Explicativas
G
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Finanças Corporativas

G
e
Parecer dos Auditores
s
t Independentes
ã
o Obrigatório para as companhias abertas. Os
auditores são contadores que, sem manter vínculo
d empregatício, são contratados para emitir opiniões
a
sobre a correção e veracidade das demonstrações
P financeiras
r
o
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o

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Finanças Corporativas

G
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s Parecer dos Auditores Independentes
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Finanças Corporativas

G
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Demonstrações Financeiras
s
t Padronizadas
ã
o As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados
sobre a empresa, de acordo com regras contábeis. A análise
d destas demonstrações visa transformar esses dados em
a informações e será tanto mais eficiente quanto melhores
informações produzir.
P
r
o Informações
d Fatos ou eventos Demonstrações
econômico- financeiras financeiras para
u a tomada de
financeiros Processo (dados) Técnicas
ç decisões
ã contábil de análise de
demonstrativos
o

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Balanço Patrimonial – Ativo e Passivo
Demonstrativo de Resultado de Exercício
Finanças Corporativas

G Balanço Patrimonial - Ativo


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o

Balanço Patrimonial – Como era antes!


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G
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Ligação entre o D.R.E e o B.P.
s
t
ã
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Balanço Patrimonial DRE
d
aATIVO PASSIVO E PL
Circulante Início Final P. Líquido Início Final Receita
PCaixa 900 1.200 Capital 900 900 a vista $ 800
r
- Lucros Ac. - 300 (-) Despesas $ 500
o
dTotal 900 1.200 Total 900 1.200 Lucro $ 300
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e
Indicadores Financeiros a partir da
s análise das Demonstrações Financeiras
t
ã
o

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a

P
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ç
ã
o

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G
e
s
Análises Vertical e Horizontal
t
ã
o  A análise vertical mostra a participação percentual de cada
item das demonstrações financeiras em relação ao somatório
d de seu grupo. Essa análise permite avaliar a composição de
a itens e sua evolução no tempo.

P  A análise horizontal toma por base dois ou mais exercícios


r sociais para verificar a evolução ou involução de seus
o componentes. Observando o comportamento dos diversos itens
d do patrimônio e, principalmente, dos índices, pode-se fazer uma
u análise de tendência.
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e Análise Vertical
s BALANÇO PATRIMONIAL
t Ano I Análise Ano II Análise Ano III Análise
R$ Vertical R$ Vertical R$ Vertical
ã ATIVO 478.320 100,0% 927.506 100,0% 1.151.080 100,0%
o Circulante 296.394 62,0% 644.559 69,5% 761.510 66,2%
Disponível 27.640 5,8% 44.422 4,8% 21.853 1,9%
Estoques 124.638 26,1% 331.053 35,7% 340.428 29,6%
d Clientes 28.754 6,0% 94.256 10,2% 99.439 8,6%
a Outros 115.362 24,1% 174.828 18,8% 299.790 26,0%
Realizável a LP 36.702 7,7% 29.680 3,2% 31.705 2,8%
Clientes 36.702 7,7% 29.680 3,2% 31.705 2,8%
P Permanente 145.224 30,4% 253.267 27,3% 357.865 31,1%
r Investimentos
Imobilizado
75.113
60.781
15,7%
12,7%
130.028
62.652
14,0%
6,8%
224.656
107.540
19,5%
9,3%
o Diferido 9.330 2,0% 60.587 6,5% 25.669 2,2%
d PASSIVO 478.320 100,0% 927.506 100,0% 1.151.080 100,0%

u Circulante 72.021 15,1% 456.209 49,2% 565.751 49,1%


Contas a pagar 50.415 10,5% 320.004 34,5% 360.201 31,3%
ç Impostos a recolher 21.606 4,5% 136.205 14,7% 205.550 17,9%
ã Exigível a LP 226.273 47,3% 161.293 17,4% 130.776 11,4%
Financiamentos 226.273 47,3% 161.293 17,4% 130.776 11,4%
o
Patrimônio Líquido 180.026 37,6% 310.004 33,4% 454.553 39,5%
Capital Social 70.000 14,6% 87.500 9,4% 131.250 11,4%
Reservas 110.026 23,0% 222.504 24,0% 323.303 28,1%
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Finanças Corporativas

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e Análise Vertical
s
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
t
Ano I Análise Ano II Análise Ano III Análise
ã R$ Vertical R$ Vertical R$ Vertical
o VENDAS 921.995 100,0% 1.476.551 100,0% 2.140.999 100,0%
Custos das Vendas (640.676) 69,5% (774.031) 52,4% (1.125.780) 52,6%
d LUCRO BRUTO 281.319 30,5% 702.520 47,6% 1.015.219 47,4%
a Despesas Operacionais 221.214 24,0% 568.876 38,5% 798.123 37,3%
Despesas de Vendas 158.144 17,2% 487.482 33,0% 602.786 28,2%
Despesas Administrativas 42.781 4,6% 74.255 5,0% 182.907 8,5%
P Despesas Financeiras (-)
Receitas Financeiras 17.936 1,9% 4.452 0,3% 9.352 0,4%
r Outras Despesas 2.353 0,3% 2.687 0,2% 3.078 0,1%
o LUCRO OPERACIONAL 60.105 6,5% 133.644 9,1% 217.096 10,1%
d Resultado não operacional 29.023 3,1% 17.450 1,2% 14.247 0,7%
u Receitas não operacionais 43.545 4,7% 34.719 2,4% 45.203 2,1%
ç Despesas não operacionais (14.522) 1,6% (17.269) 1,2% (30.956) 1,4%

ã LUCRO ANTES DO IR 89.128 9,7% 151.094 10,2% 231.343 10,8%

o Provisão para o IR (2.333) (6.930) (15.649)


LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 86.795 9,4% 144.164 9,8% 215.694 10,1%

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Finanças Corporativas

G
e Análise Horizontal
s BALANÇO PATRIMONIAL
t Ano I Análise Ano II Análise Ano III Análise
R$ Horizontal R$ Horizontal R$ Horizontal
ã
ATIVO 478.320 100,0% 927.506 193,9% 1.151.080 240,7%
o Circulante 296.394 100,0% 644.559 217,5% 761.510 256,9%
Disponível 27.640 100,0% 44.422 160,7% 21.853 79,1%
Estoques 124.638 100,0% 331.053 265,6% 340.428 273,1%
d Clientes 28.754 100,0% 94.256 327,8% 99.439 345,8%
Outros 115.362 100,0% 174.828 151,5% 299.790 259,9%
a Realizável a LP 36.702 100,0% 29.680 80,9% 31.705 86,4%
Clientes 36.702 100,0% 29.680 80,9% 31.705 86,4%

P Permanente
Investimentos
145.224
75.113
100,0%
100,0%
253.267
130.028
174,4%
173,1%
357.865
224.656
246,4%
299,1%
r Imobilizado 60.781 100,0% 62.652 103,1% 107.540 176,9%
Diferido 9.330 100,0% 60.587 649,4% 25.669 275,1%
o PASSIVO 478.320 100,0% 927.506 193,9% 1.151.080 240,7%
d Circulante 72.021 100,0% 456.209 633,4% 565.751 785,5%
Contas a pagar 50.415 100,0% 320.004 634,7% 360.201 714,5%
u Impostos a recolher 21.606 100,0% 136.205 630,4% 205.550 951,4%
ç Exigível a LP 226.273 100,0% 161.293 71,3% 130.776 57,8%
Financiamentos 226.273 100,0% 161.293 71,3% 130.776 57,8%
ã
Patrimônio Líquido 180.026 100,0% 310.004 172,2% 454.553 252,5%
o Capital Social 70.000 100,0% 87.500 125,0% 131.250 187,5%
Reservas 110.026 100,0% 222.504 202,2% 323.303 293,8%

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Finanças Corporativas

G
e Análise Horizontal
s
t DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
ã Ano I Análise Ano II Análise Ano III Análise
R$ Horizontal R$ Horizontal R$ Horizontal
o
VENDAS 921.995 100,0% 1.476.551 160,1% 2.140.999 232,2%
Custos das Vendas (640.676) 100,0% (774.031) 120,8% (1.125.780) 175,7%
d LUCRO BRUTO 281.319 100,0% 702.520 249,7% 1.015.219 360,9%
a Despesas Operacionais 221.214 100,0% 568.876 257,2% 798.123 360,8%
Despesas de Vendas 158.144 100,0% 487.482 308,3% 602.786 381,2%
Despesas Administrativas 42.781 100,0% 74.255 173,6% 182.907 427,5%
P Despesas Financeiras (-)
r Receitas Financeiras 17.936 100,0% 4.452 24,8% 9.352 52,1%
Outras Despesas 2.353 100,0% 2.687 114,2% 3.078 130,8%
o
LUCRO OPERACIONAL 60.105 100,0% 133.644 222,4% 217.096 361,2%
d
Resultado não operacional 29.023 100,0% 17.450 60,1% 14.247 49,1%
u Receitas não operacionais 43.545 100,0% 34.719 79,7% 45.203 103,8%
ç Despesas não operacionais (14.522) 100,0% (17.269) 118,9% (30.956) 213,2%

ã LUCRO ANTES DO IR 89.128 100,0% 151.094 169,5% 231.343 259,6%


Provisão para o IR (2.333) 100,0% (6.930) 297,0% (15.649) 670,8%
o
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 86.795 100,0% 144.164 166,1% 215.694 248,5%

35/127
Finanças Corporativas

G
e Análises através de Índices
s
t  A avaliação da empresa através de índices exige obrigatoriamente a
ã comparação com padrões e a fixação da importância relativa de cada
o índice.

d  Índice é a relação entre contas ou grupos de contas das


a demonstrações financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto
da situação econômica ou financeira de uma empresa !!!
P
r
o
d
u
ç
ã
o

36/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Índices de Liquidez
t
ã
o  Liquidez Geral
Ativo Circulante + Realizável a longo prazo
d Passivo Circulante + Exigível a longo prazo
a

P
 Liquidez Corrente
r . Ativo Circulante .
o Passivo Circulante
d
u  Liquidez Seca
ç
ã (Ativo Circulante – Estoques)
o Passivo Circulante

37/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Índices de Estrutura de Capital
t
ã
o  Endividamento Geral
(Passivo Total – Patrimônio Líquido)
d
a Passivo Total

P  Cobertura de Juros
r
o
Lucro Operacional
d Juros
u
ç  Índice de composição do endividamento
ã
o . Passivo Circulante .
Capitais de Terceiros
38/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Índices de Medidas de Giro
t
ã
o  Giro de estoque
CMV ÷ Estoque
d
a
 Giro de contas a receber
P Vendas Líquidas ÷ Contas a receber
r
o  Giro de contas a pagar
d
u CMV ÷ Contas a pagar
ç
ã Giro do ativo total
o
Vendas Líquidas ÷ Ativo Total

39/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Cálculo de Períodos
t
ã
o  Período de Estoque = 365 dias ÷ Giro de Estoque
 Período de Contas a Receber = 365 dias ÷ Giro de
d Contas a Receber
a
 Período de Contas a Pagar = 365 dias ÷ Giro de Contas a
P Pagar
r
o
d  Esses períodos comporão o Ciclo Operacional da
u empresa e facultarão a provisão de Capital de Giro
ç necessário (Tópico de grande relevância que foi
ã abordado na disciplina de Viabilidade Empresarial e
o Sistemas de Custos).

40/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Ciclo operacional X Ciclo de Caixa
t
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

41/127
Finanças Corporativas

G
e
Administração de Capital de Giro e
s
t
Gestão de Caixa
ã
o  O capital de giro de uma empresa está diretamente relacionado
ao seu ciclo de caixa;
 Para reduzirmos o ciclo de caixa, devemos reduzir o ciclo
d operacional e/ou aumentar o prazo de pagamento de
a fornecedores;
 Para reduzirmos o ciclo operacional, temos que:
P - Reduzir estoques;
r
- Reduzir o lead time do processo produtivo;
o
- Trabalhar com produtos acabados de acordo com a
d necessidade dos clientes;
u
- Reduzir o período de contas a receber, estabelecendo
ç políticas de, por exemplo, 50% + 50%;
ã
o

42/127
Finanças Corporativas

G
e
Administração de Capital de Giro e
s
t
Gestão de Caixa
ã
o  Outras estratégias de gestão de capital de giro incluem:
- Casamento de prazos;
d - Gerenciamento de Float;
a - Aplicações de fundos ociosos

P OBSERVAÇÃO: Geralmente, quanto maior o capital circulante líquido de uma


r empresa (ativos circulantes menos passivos circulantes), menor será sua
lucratividade e conseqüentemente menor será sua exposição ao risco de ela
o não poder pagar suas obrigações no vencimento; por outro lado, quanto menor
d o capital circulante líquido, maior será a lucratividade da empresa, e maior o
u risco de ela não poder pagar suas obrigações no vencimento.
ç
ã
o

43/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Índices de Rentabilidade
t
ã
o
 Margem de Lucro
d Lucro Líquido ÷ Vendas Líquidas
a

P  Retorno do Ativo
r Lucro Líquido ÷ Ativo Total
o
d
u  Retorno do Capital Próprio
ç Lucro Líquido ÷ Patrimônio Líquido
ã
o

44/127
Finanças Corporativas

G Como Avaliar os Índices


e
s
t
ã
o  Avaliação intrínseca do índice: Importa em tirar conclusões a partir
da intuição do analista, de sua experiência anterior, etc.
d Aconselha-se somente em situações em que não há índices-
a padrão para comparar;

P  Comparação dos índices no tempo: Mostra as tendências


r seguidas pela empresa no decorrer do tempo. É muito importante;
o
d  Comparação com padrões: Consiste em comparar um índice em
u relação a um universo de índices, e, a partir daí, tirar conclusões a
ç partir de parâmetros bem definidos.
ã
o

45/127
Finanças Corporativas

G Como Avaliar os Índices


e
s
t  O nível de segurança que se obtém de um parecer técnico sobre
ã a situação econômica financeira de uma empresa está
o diretamente relacionado ao período escolhido para a avaliação.

d  Os índices servem como um termômetro da saúde financeira da


a empresa. Porém, para fornecer um parecer conclusivo é
necessário analisar outros aspectos da estrutura financeira e
econômica da empresa.
P
r
o  Os índices não devem ser considerados isoladamente, e sim
num contexto mais amplo, onde cabe interpretar também outros
d indicadores e variáveis.
u
ç
 O analista deve sempre ponderar sobre o ramo de atividade e as
ã peculiaridades do negócio da empresa, comparar os índices aos
o das empresas concorrentes.

46/127
Finanças Corporativas

G Como Avaliar os Índices


e
s
t
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

47/127
Finanças Corporativas

G
e
Exercícios para aprendizagem,
s
t
fixação e AVALIAÇÃO 1/5
ã
o No próximo slide são fornecidas as demonstrações
financeiras BALANÇO PATRIMONIAL e DEMONSTRATIVO
d DE RESULTADO DE EXERCÍCIO, que deverão ser utilizadas
a de base para o cálculo dos seguintes índices:
a) Índices de Liquidez (LG, LC, LS)
P b) Índices de Estrutura (EG, CJ, ICE)
r
o c) Índices de Rentabilidade (ML, RAT, RPL)
d d) Medidas de Giro (GE, GCR, GCP, GAT)
u e) Períodos de contas a receber, contas a pagar e estoque
ç
f) Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa.
ã
o

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Finanças Corporativas

G Exercícios para aprendizagem,


e
s
fixação e AVALIAÇÃO 1/5
t
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

49/127
Finanças Corporativas

G
e
s
t
ã
o

d
a AULA 2
P
r
o
d
u
ç
ã
o

50/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Avaliação de Obrigações
t
ã
o  Obrigações são instrumentos de dívida de longo prazo usados
por empresas e governos para levantar somas elevadas de
dinheiro, geralmente entre um grupo numeroso de investidores;
d
a  Cupom refere-se aos juros pagos em uma obrigação;
 Valor de Face é o valor do principal em uma obrigação e é
P devolvido ao final do prazo, também denominado valor nominal;
r  Taxa de Cupom refere-se ao Cupom dividido pelo valor de face
o da obrigação;
d EXEMPLO DE OBRIGAÇÃO:
u A XTPO S/A deseja tomar R$ 10.000.000,00 por 10 anos. A taxa
ç de juros de obrigações emitidas por empresas semelhantes é de
ã 15% ao ano. Portanto, a XTPO pagará de juros R$ 1.500.000,00
o a cada ano, durante 10 anos. Ao final de 10 anos, a XTPO
devolverá os R$ 10.000.000,00.
51/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Avaliação de Obrigações
t
ã
o EXEMPLO DE OBRIGAÇÃO:
A XTPO S/A deseja tomar R$ 10.000.000,00 por 10 anos. A taxa de
d juros de obrigações emitidas por empresas semelhantes é de 15% ao
a ano. Portanto, a XTPO pagará de juros R$ 1.500.000,00 a cada ano,
durante 10 anos. Ao final de 10 anos, a XTPO devolverá os R$
10.000.000,00.
P
r
o
d
u
ç Suponha que tenha se passado um ano e que a taxa de juros
ã
diminuiu para 10% ao ano. Suponha, também, que a XTPO deseje
o
liquidar essa operação. Qual seria o valor PRESENTE dessa
obrigação?
52/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Exemplo de uma Obrigação
t
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

53/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Exemplo de uma Obrigação
t
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

54/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Exemplo de uma Obrigação
t
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

55/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Noções Básicas sobre Ações
t
ã
o  Ação é um título mobiliário que corresponde ao direito de uma
fração de uma empresa, representando uma parte do capital
social dela. Quem possui ações detém efetivamente uma parte
d
da empresa, e por isso recebe parte proporcional dos lucros.
a
De forma genérica, podemos dizer que se uma empresa vale
100 mil reais e tem 100 mil ações, cada ação tem um valor de
P um real (R$ 1,00). Este raciocínio vale genericamente para as
r várias formas de medir o valor da empresa e das ações;
o
 As empresas emitem ações e vendem estes papéis para
d
investidores para levantar capital para investimentos e capital
u de giro. A empresa também poderia tomar empréstimos no
ç mercado, mas neste caso teria que devolver o dinheiro ao
ã banco ou investidores. No caso da emissão de ações, os
o investidores ficam sócios do negócio, assumindo os riscos.

56/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Noções Básicas sobre Ações
t
ã
o  Existem várias formas de classificar as ações. A cartilha de
investimentos explica as mais usuais. É possível dividir as
ações pelo tipo de direito que dão ao investidor (ordinárias e
d preferenciais), pela liquidez do papel (primeira ou segunda
a linha) ou pelo tipo de mercado em que são vendidas (lote
padrão e mercado fracionário);
P  Normalmente, os preços das ações refletem as expectativas
r dos agentes econômicos com relação as expectativas do país e
o ao desempenho das empresas. As mudanças que ocorrem no
país aumentam ou diminuem a confiança nas empresas abertas
d e influenciam no preço de suas ações;
u  De forma geral, quanto maior o risco de um papel (ação) maior
ç será seu retorno esperado.
ã
o

57/127
Finanças Corporativas

G
e
Retornos de Ações: Dividendos +/-
s
t
ganho/perda de capital no mercado
ã Suposição de aquisição de 100 ações à R$ 37,00, cada uma
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

58/127
Finanças Corporativas

G
e
Histórico das Taxas de Retornos:
s
t
ganho/perda de capital no mercado
ã
o Ibbotson e Sinquefield (2003)1 realizaram vários estudos sobre as taxas
de retorno nos mercados financeiros dos Estados Unidos. Eles
apresentam taxas históricas anuais de retorno de cinco tipos
d importantes de ativos financeiros:
a  1. ações ordinárias. A carteira de ações ordinárias é composta por ações
das 500 maiores empresas dos Estados Unidos;
P  2. Ações de empresas pequenas. Essa carteira é composta por ações
r de empresas menores, ou seja, pelo menos 20% das empresas de
menor porte negociadas na Bolsa de valores de New York;
o
 3. Obrigações a longo prazo emitidas por empresas. É uma carteira
d formada por obrigações de baixo risco, com prazo de vencimento de 20
u anos;
ç  4. Letras do tesouro americano. É uma carteira formada por letras do
ã tesouro americano com prazo de vencimento de três meses;
o  5. Inflação.
Esses retornos não foram ajustados por inflação ou impostos; portanto,
são retornos brutos e nominais.
59/127
Finanças Corporativas

G
e
Histórico das Taxas de Retornos:
s
t
ganho/perda de capital no mercado
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

60/127
Finanças Corporativas

G
e
Histórico das Taxas de Retornos:
s
t
ganho/perda de capital no mercado
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

61/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Histórico das Taxas de Retornos: Vale
t
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

62/127
Finanças Corporativas

G
e
Distribuição de freqüências dos
s
t
RETORNOS de ações ordinárias
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

63/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Risco e Retorno de Ações
t
ã
o QUESTIONAMENTOS:
d
a
1. Porque as ações, ora estão em baixa e ora estão em alta?
P 2. Existem ações melhores que outras para investir?
r
o 3. Qual é o Risco de uma ação?
d 4. Quais são os componentes do Risco de uma ação?
u
ç 5. Existe alguma forma de minimizar o Risco?
ã
o 6. Existe alguma forma de maximizar o Retorno?
7. Como funciona o IBOVESPA? Para que ele serve?
64/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Risco e Retorno de Ações
t
ã
o O que precisamos fazer INICIALMENTE, para tentar responder
aquelas perguntas, é compreender a dispersão efetiva entre os
retornos. Em outras palavras, precisamos medir quão volátil o
d retorno é. A variância e sua raiz quadrada, o desvio-padrão, são
a as medidas mais utilizadas de volatilidade. Descrevemos a seguir
como calculá-las.
P
r Variância: A média do quadrado da diferença entre o retorno
o verdadeiro e o retorno médio esperado;
d
u Desvio-padrão: A raiz quadrada positiva da variância;
ç
ã Retorno esperado: É a média ponderada das diferentes taxas
o de retorno em diferentes circunstâncias da economia.

65/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Risco e Retorno de uma única Ação
t
ã  Iniciamos com um caso simples. Considere um único período, digamos, um
ano. Temos duas ações, X e Y, que possuem as seguintes características: a
o ação X tem uma expectativa de retorno de 25% no próximo ano e a ação Y
tem uma expectativa de retorno de 20% no mesmo período.
d  Em tal situação, se todos os investidores concordassem quanto as
a expectativas e retorno, por que alguém iria querer manter a ação Y? Afinal de
contas, porque investir em uma ação quando a expectativa é que a outra
tenha retorno melhor? Claramente, a resposta depende dos riscos dos dois
P investimentos. Embora o retorno esperado da ação X seja de 25%, ele
r efetivamente poderá ser maior ou menor do que isso.
o  O quadro abaixo ilustra os retornos em cada estado possível da economia de
duas outras ações, a saber, ações “L” e “U” (restrito aqui em apenas duas
d situações possíveis para simplificar a abordagem sobre esse assunto):
u
ç
ã
o

66/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Retorno de uma única Ação
t
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç Em outras palavras, você deveria esperar receber, em média, 26% na ação “U”.
ã No caso da ação L, as probabilidades são as mesmas, mas os retornos
o possíveis são diferentes. Nesse caso, o retorno esperado de L, E(RL), é de
-2%,seguindo o mesmo raciocínio do cálculo de E(RU).

67/127
Finanças Corporativas

G
e
Prêmio por Risco e Ativo Livre de
s
t
Risco
ã
o  O que é Taxa de Retorno do Ativo Livre de Risco?
 O que é Prêmio por Risco?
d
a

P Prêmio por risco da ação U:


r
o  = E(RU) – Rf
d  = 26% - 8%
u
ç
 = 18%
ã
o
Prêmio por risco = Retorno
esperado – Taxa de Retorno
do Ativo Livre de Risco (Rf)
68/127
Finanças Corporativas

G
e
Risco Total de uma única Ação:
s
t
Variância e Desvio-Padrão
ã
o

d
a

P
 Retorno esperado de L = 0,80 x -0,20 + 0,20 x 0,70 = - 0,02 = - 2%
r
o  Retorno esperado de U= 0,80 x 0,30 + 0,20 x 0,10 = 0,26 = 26%
d  Variância de L = 0,8 x (-0,2 - (-0,02))2 + 0,2 x (0,7 - (-0,02))2 = 0,12960
u  Desvio-padrão de L = 0,12960 = 0,36 = 36%
ç  Variância de U = 0,8 x (0,3 - 0,26)2 + 0,2 x (0,1 - 0,26)2 = 0,00640
ã  Desvio-padrão de U = 0,00640 = 0,08 = 8%
o
VARIÂNCIA = P1 (R1 – Re)2 + P2 (R2 – Re)2 + Pn (Rn – Re)2
69/127
Finanças Corporativas

G
e
Exercícios para aprendizagem,
s
t
fixação e AVALIAÇÃO 2/5
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

70/127
Finanças Corporativas

G
e
s
t
ã
o

d
a AULA 3
P
r
o
d
u
ç
ã
o

71/127
Finanças Corporativas

G
e
Retorno de Carteira de Ações (várias
s
t
ações aglutinadas)
ã
o  Voltemos ao caso das ações L e U. Suponha que você colocou
metade de seu dinheiro em cada uma. Obviamente, os pesos
da carteira são 50% para L e 50% para U. Qual é a distribuição
d de retorno dessa carteira? Qual é o retorno esperado?
a
 Para respondermos a essas perguntas, suponha que a
P economia tenha recentemente entrado em recessão. Nesse
r caso, metade de nosso dinheiro (a metade aplicada em L)
o perderia 20%. A outra metade (a metade em U) ganharia 30%.
d O retorno esperado de sua carteira no caso de recessão, seria:
u
ç Rec = 0,50 x –20% + 0,50 x 30% = 5%
ã
o
 Observe que se ocorresse crescimento, o retorno de sua
carteira seria: Rec = 0,50 x 70% + 0,50 x 10% = 40%
72/127
Finanças Corporativas

G
e
Retorno de Carteira de Ações (várias
s
t
ações aglutinadas)
ã
o  Já o retorno esperado da carteira, E(Rc) seria a soma do
resultado da multiplicação das probabilidades de estado da
economia (recessão e crescimento) pelo retorno esperado em
d cada situação, conforme cálculo a seguir:
a
Rec= 0,8 x 5% + 0,2 x 40% = 12%
P
r
 Poderíamos também calcular E(Rc) da carteira através da
o
soma da multiplicação das quantidades de cada ativo pelo seu
d retorno seguinte modo:
u
ç Rec= 0,5 x Rl + 0,5 x Ru = 0,5 x -2% + 0,5 x 26% = 12%
ã
o

73/127
Finanças Corporativas

G
e
Risco de Carteira de Ações (várias
s
t
ações aglutinadas)
ã
o  Com base em nossas discussões anteriores, o retorno
esperado de uma carteira que contém investimentos iguais nas
ações U e L é 12%.
d
a
 Qual seria, então o risco (desvio padrão) dessa carteira? A
simples intuição poderia sugerir que a metade do dinheiro tem
P um desvio padrão de 36% e a outra metade, um desvio padrão
r de 8%: portanto o desvio padrão da carteira deveria ser
o calculado da seguinte maneira: Desvio Padrão = 0,50 x 36% +
d 0,50 x 8% = 22%.
u
ç  Entretanto essa abordagem está completamente errada, pois o
ã Desvio-Padrão da Carteira de Ações é igual a 14%, ou seja,
o quase 40% menor do que, sugestivamente, “deveria ser”.

74/127
Finanças Corporativas

G
e
Risco de Carteira de Ações (várias
s
t
ações aglutinadas)
ã
o  Entretanto essa abordagem está completamente
errada, pois o Desvio-Padrão da Carteira de Ações é
d igual a 14%, ou seja, quase 40% menor do que,
a sugestivamente, “deveria ser”.
P
r
o Memorial de cálculo:
d
u Variância = 0,8 (5 – 12)2 + 0,2 (40 – 12)2
ç
ã
Variância = 196
o Desvio Padrão = √196 = 14%

75/127
Finanças Corporativas

G
e
Risco de Carteira de Ações (várias
s
t
ações aglutinadas)
ã
o Memorial de cálculo:
Variância = 0,8 (5 – 12)2 + 0,2 (40 – 12)2
d Variância = 196
a Desvio Padrão = √196 = 14%

P Princípios para o Cálculo do Desvio-padrão


r de uma carteira de ações:
o
d
u a) Calcula-se o retorno esperado da carteira em cada estado da
economia (em cada probabilidade dada);
ç
b) Calcula-se o Retorno Esperado da Carteira de Ações;
ã
c) Calcula-se a Variância da Carteira de Ações, utilizando a seguinte
o fórmula: P1 (R1 – Re)2 + P2 (R2 – Re)2 + Pn (Rn – Re)2
d) Calcula-se a Raiz Quadrada da Variância, achando o Desvio Padrão
76/127
Finanças Corporativas

G
e
Risco de Carteira de Ações: Porque o
s
t
Risco é minimizado em Carteiras?
ã
o  Na maior parte dos investimentos, um indivíduo ou empresa faz
aplicações de recursos financeiros na expectativa de um
resultado futuro, esperando sempre um maior nível de retorno e
d um menor nível de risco (ROSS; WESTERFIELD; JORDAN,
a 2002)2. O risco decorre da probabilidade dos retornos efetivos
serem menores do que o retorno esperado – quanto maior a
P chance de um retorno baixo ou negativo, mais arriscado é o
r investimento (BRIGHAM; GAPENSKI; EHRTARDT, 2001)3;
o
d  Para a minimização dos riscos, Treynor & Black (1973) 4
u recomendam a diversificação dos ativos por meio de uma
ç
seleção de carteira de ações, de forma a compor o que
Markowitz (1952)5 chamou de ‘carteira de ações’. Markowitz
ã (1952) descobriu que a combinação de ativos minimamente
o correlacionados em uma carteira de ações diminuía o risco total
do investidor, sem afetar seu retorno esperado.
77/127
Finanças Corporativas

G
e
Risco de Carteira de Ações: Porque o
s
t
Risco é minimizado em Carteiras?
ã
o  Segundo Ross, Westerfield, Jordan (2002) e Brigham,
Gapenski e Ehrtardt (2001), uma carteira é uma combinação de
ativos, em que o retorno esperado é simplesmente uma média
d ponderada dos retornos esperados dos títulos que a compõem;
a
 Entretanto, diferentemente dos retornos, o risco de uma carteira
P σp, geralmente não é a média ponderada dos desvios padrão
r dos ativos individuais; o risco da carteira, em princípio, pode ser
o bastante diferente dos riscos dos ativos que a compõem. Isso
d pode ser observado no Quadro do próximo slide, que ilustra
u médias típicas de desvios padrão de carteiras que contêm
ç
diferentes quantidades de títulos negociados na New York
Stock Exchange (NYSE), selecionadas aleatoriamente.
ã
o

78/127
Finanças Corporativas

G
e
Risco de Carteira de Ações: Porque o
s
t
Risco é minimizado em Carteiras?
ã
o O próximo slide
complementa essa
d abordagem, de
a forma a facilitar a
compreensão do
P assunto, por meio
r de uma figura.
o
d
u
ç
ã
o

79/127
Finanças Corporativas

G
e
Risco de Carteira de Ações: Porque o
s
t
Risco é minimizado em Carteiras?
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

80/127
Finanças Corporativas

G
e
Risco de Carteira de Ações: Porque o
s
t
Risco é minimizado em Carteiras?
ã
 Outra constatação importante é a de que o risco de uma carteira depende não
o somente do risco de cada elemento que a compõe e/ou de sua participação no
investimento total, mas também da forma com que seus componentes se
d relacionam entre si (CORRELAÇÃO).
a  O conceito de correlação é essencial para desenvolver a carteira eficiente. Para
reduzir o risco geral, é melhor combinar – ou acrescentar à carteira – ativos que
P tenham uma correlação negativa (ou positiva baixa)
r
o
d
u
ç
ã
o

81/127
Finanças Corporativas

G
e
Risco de Carteira de Ações: Porque o
s
t
Risco é minimizado em Carteiras?
ã Exemplificando como as diferentes correlações entre os ativos resultam em
o riscos distintos, Gitman e Madura (2003)6 fornecem uma ilustração dessa
sistemática por meio do Quadro abaixo, que apresenta duas carteiras
d combinadas de formas diferentes. Uma carteira possui ativos correlacionados de
forma perfeitamente positiva; outra carteira possui ativos correlacionados de
a
forma perfeitamente negativa.
P
r
o
d
u
ç
ã
o

82/127
Finanças Corporativas

G
e
Exercícios para aprendizagem,
s
t
fixação e AVALIAÇÃO 3/5
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

83/127
Finanças Corporativas

G
e
s
t
ã
o

d
a AULA 4
P
r
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e
s
IBOVESPA
t
ã
 Na Bovespa, os investidores podem negociar ações de
o
aproximadamente 500 empresas diferentes. Para se ter um
indicador que represente de forma fiel e eficiente o
d comportamento do mercado, foi criado o Ibovespa.
a  Trata-se da formação de uma suposta carteira de investimentos
que, retrata a movimentação dos principais papéis negociados na
P Bovespa, representando não só o comportamento médio dos
preços mas também o perfil das negociações;
r
 Para que sua representatividade se mantenha ao longo do tempo,
o a composição da carteira teórica é reavaliada a cada quatro
d meses. Essa reavaliação é feita com base nos últimos 12 meses
u onde são verificadas alterações na participação de cada ação;
ç  As ações que fazem parte do índice representam mais de 80% do
ã número de negócios e do volume financeiro negociados no
o mercado à vista.

85/127
Finanças Corporativas

G
e
Risco e Retorno: Modelo de
s
t
Precificação de Ativos
ã
o  Risco Sistemático (risco de mercado) x Risco Não Sistemático (risco
específico);
d  Prêmio por Risco Sistemático;
a  Beta de ações (mensuração do risco);

P
r
o
d
u
ç
ã
o

86/127
Finanças Corporativas

G
e
Como funciona o índice Beta? Como
s
t
interpretá-lo? Como usá-lo?
ã
o  Este índice mede a variação de uma ação em relação a uma
carteira de mercado, perfeitamente diversificada. No caso
brasileiro, o IBOVESPA é utilizado;
d  O beta da carteira de ações padrão, IBOVESPA, é sempre igual a
a 1, uma vez que ela é a base para o cálculo comparativo. O beta
desta carteira é o beta médio de todos os títulos disponíveis;
P  Desta forma, concluímos que o β=1 tende a variar perfeitamente
r com o mercado, acompanhando-o. Quando o IBOVESPA valoriza
o 5%, o ativo valoriza na mesma proporção;
d Outras situações para o Beta:
u  β<1 Ativo defensivo: Possui oscilações inferiores ao mercado e
ç no mesmo sentido. Quando o IBOVESPA valoriza 5%, o ativo
ã tende a valorizar menos do que 5%.
o  β>1 Ativo agressivo: Possui oscilações maiores do que o
mercado e no mesmo sentido. Por exemplo, uma ação com β=2,0
tende a valorizar/desvalorizar o dobro do mercado (IBOVESPA).
87/127
Finanças Corporativas

G
e
Como funciona o índice Beta? Como
s
t
interpretá-lo? Como usá-lo?
ã
o  Vamos supor que é necessário fazer a escolha entre três ações que
farão parte de um portfólio agressivo de médio prazo (até 1 ano). As
d ações são: VALE5, TNLP4 e ELPL5. Iremos determinar o risco do
a ativo a partir do índice beta, conforme dados abaixo:

P
r
o
d
u  Vamos considerar, para este exemplo, que o mercado encontra-se em
ç alta, com boas perspectivas para o próximo ano.
ã
 Qual ação você escolheria para compor a carteira, e porquê?
o
 No próximo slide, mostra-se um site especializado para coleta do β.
88/127
Finanças Corporativas
www.infomoney.com.br
G
e
s
t
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e Como calcular o Beta?
s
t
ã Variância Ibovespa
o de 21 dias =
d
0,004957
a

P
Covariância da
r VALE5 em relação
o ao Ibovespa =
d 0,004790
u
ç
ã Beta da VALE5 =
o
0,97
90/127
Finanças Corporativas

G
e
s
O BETA e sua relação com o CAPM
t
ã
o  Sabendo-se o valor do Beta de uma ação qualquer, o Retorno de
Mercado (IBOVESPA, por exemplo) e o retorno do ativo livre de
risco (um título público federal, por exemplo), é possível estimar o
d retorno esperado daquela ação, a partir do CAPM;
a  O CAPM (Capital Asset Pricing Model), que pode ser traduzido
como “Remuneração pela espera mais Remuneração pelo risco”,
P utiliza uma fórmula Re = Rf + βi (Rm-Rf) capaz de calcular o
r retorno esperado de uma ação qualquer (desde que se saiba seu
o índice Beta).
d  O exemplo abaixo avalia o comportamento das ações da Vale do
u Rio Doce (VALE5), Eletropaulo (ELPL4) e Telemar (TNLP4) no
mercado, a partir do índice beta, por meio do CAPM:
ç
ã
o  VALE5: Re= 0,1325 + 1,27(0,2658 - 0,135)  Re = 29,86%
 TNLP4: Re = 0,1325 + 1,12(0,2658 - 0,135) Re = 27,90%
 ELPL4: Re = 0,1325 + 0,69(0,2658 - 0,135) Re = 22,28%
91/127
Finanças Corporativas

G
e
CAPM e Linha de Mercado de
s
t
Títulos
ã Qual é a inclinação da
o
reta no gráfico ao lado?
Como sempre, a
d
inclinação de uma linha
a
reta é igual ao quociente
P entre a variação no eixo
r vertical e a variação
o correspondente no eixo
d horizontal.
u
ç
ã
o

92/127
Finanças Corporativas

G
e
CAPM e Linha de Mercado de
s
t
Títulos
ã
o  Essa é a relação fundamental entre risco e retorno. Nosso
argumento básico pode ser estendido a mais de dois ativos. Na
verdade, não importa quantos ativos tenhamos, pois precisamos
d chegar sempre a mesma conclusão: O quociente entre
a recompensa e risco precisa ser o mesmo para todos os
ativos existentes no mercado;
P  Este resultado afirma, por exemplo, que se um ativo tem o dobro
r do risco sistemático de outro, seu prêmio por risco precisa
o simplesmente ser duas vezes maior.
d  Como todos os ativos precisam ter o mesmo quociente entre
u
risco e retorno, devem estar situados na mesma linha (LINHA DE
MERCADO DE TÍTULOS ou, simplesmente, SML)
ç
 O argumento que apresentamos se aplica a mercados ativos,
ã competitivos e com bom funcionamento.
o

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Finanças Corporativas

G
e
s
Alavancagem Financeira
t
ã
o  A alavancagem financeira ocorre quando o capital de terceiros
(de longo prazo) produz efeitos sobre o patrimônio líquido. O
processo é como se o capital de terceiros, utilizando-se de uma
d “alavanca”, produzisse efeitos (positivos ou negativos) sobre o
a patrimônio líquido.
 As riquezas de uma empresa são geradas pelos ativos, que
P são financiados pelo capital próprio e de terceiros. Portanto,
r para aumentar a riqueza dos acionistas ou sócios, o Retorno
o sobre o Patrimônio Líquido (RPL) deve ser superior ao Retorno
sobre o Ativo Total (RAT).
d
 Analise a demonstração de resultado (D.R.E.) do próximo slide
u sob duas hipóteses: a) Ativo total no valor de R$ 500.000
ç financiado integralmente pelo capital próprio; b) 60% do ativo
ã total (R$ 300.000) financiado pelo capital de terceiros, com uma
o taxa de juros de 35% ao ano.

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Finanças Corporativas

G
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s
Alavancagem Financeira
t
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
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Alavancagem Financeira
t
ã
o

d
a

P
r
o
d  Na hipótese A, o RAT é igual ao RPL (30%), pois não existe alavancagem
u financeira, por não utilizar capital de terceiros para financiar o ativo;
ç  Já na hipótese B, o RAT é 30% (o mesmo da hipótese A), porém o RPL é de
35,625, o que significa que existe alavancagem financeira favorável, pois o RPL
ã é maior do que o RAT. Isso ocorre porque a empresa está financiando o ativo,
o utilizando o capital de terceiros que custa nominalmente (105.000 / 300.000 =
35%), mas em termos efetivos custa 26,25% (78.750 / 300.000 = 26,25%), em
conseqüência do benefício do Imposto de renda, pois as despesas de juros são
deduzidas da base de cálculo do imposto de renda. 96/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Alavancagem Financeira
t
ã
o  A próxima demonstração de resultado, desdobrada em lucro líquido
gerado pelo capital próprio e pelo capital de terceiros, vai facilitar a
d compreensão do efeito da alavancagem financeira. Pode-se verificar
a que a utilização do capital de terceiros gerou um lucro líquido
adicional de R$ 11.250,00.
P
r
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
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s
Grau de Alavancagem Financeira
t
ã
o  Existe uma medida (na realidade um índice), denominado GRAU
DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA. Esse índice mede o quanto
uma empresa está ganhando (ou perdendo) por conta da
d
utilização de CAPITAL DE TERCEIROS;
a
 No caso do exemplo anterior, o proprietário da empresa deveria
P ter um lucro de apenas R$ 60.000,00. Entretanto, por conta da
r Alavancagem Financeira, a lucratividade da empresa é 18,75%
maior (R$ 11.250,00 em relação à R$ 60.000,00 equivale a
o
18,75%).
d
u  Nesse caso, o Grau de Alavancagem Financeira é igual a 1,1875
ç (R$ 71.250,00 ÷ R$ 60.000,00 = 1,1875), e como a empresa está
ã ganhando dinheiro (R$ 11.250,00 a mais do que deveria), ela
conseguiu uma Alavancagem Financeira POSITIVA.
o

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Finanças Corporativas

G
e
s
Grau de Alavancagem Financeira
t
ã
o  Para se calcular o Grau de Alavancagem Financeira (GAF) podemos
utilizar outra metodologia bem mais simples do que aquela utilizada
nos slides anteriores.
d
a  Para calcular a GAF, podemos utilizar o RPL (Retorno sobre o
Patrimônio Líquido) e o RAT (Retorno sobre o Ativo Total),
P simplificando a metodologia de cálculo, conforme ilustra a fórmula a
r seguir:
o
d
GAF = RPL / RAT
u
ç  Com base no exemplo anterior, o RPL = 71.250 / 200.000 = 35,625%.
ã Já o RAT = 150.000 / 500.000 = 30%;
o  GAF = RPL / RAT = 35,625 / 30 = 1,1875 vezes
 Recapitulando, RPL = LL / PL e RAT = LAJIR (1 – IR) / ATIVO TOTAL
99/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Interpretação do GAF
t
ã
o  GAF = 1 Alavancagem financeira nula

d
a
 GAF > 1 Alavancagem financeira favorável
P
r
o  GAF < 1 Alavancagem financeira desfavorável
d
u
ç
ã
o

100/127
Finanças Corporativas

G
e
Exercícios para aprendizagem,
s
t
fixação e AVALIAÇÃO 4/5 (nº 1)
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G Exercícios para aprendizagem,


e
s
fixação e AVALIAÇÃO 4/5 (nº 2)
t
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
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s
t
ã
o

d
a AULA 5
P
r
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e
s
Custo de Capital
t
ã
o  Custo de Capital Próprio
 Custo de Capital de Terceiros
d  Custo Médio Ponderado de Capital
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e
s
Custo de Capital Próprio
t
ã
o Começamos com a questão mais difícil do tema custo de capital: Qual
é o custo de capital próprio de um empresa, em geral? O motivo pelo
qual essa é uma questão difícil é que não existe maneira de observar
d diretamente o retorno exigido pelos investidores em ações. Em vez
a disso, precisamos estimá-lo de algum modo. Há duas metodologias
para o cálculo do Custo de Capital Próprio de uma empresa, a saber:
P
r Modelo de crescimento de dividendos
o Po = Do x (1+g)
d Re – g
u
ç
ã
Modelo do CAPM
o
Re = Rf + βi (Rm - Rf)

105/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Custo de Capital Próprio
t
ã
o  No caso do “modelo de crescimento de dividendos”, como Re é o
retorno que os acionista exigem para aquela ação, pode ser
interpretado como o custo de capital próprio da empresa;
d
a  Rearranjando a fórmula, a mesma ficaria assim: Re = D1/Po + g

P  Para estimar Re por meio do modelo de crescimento de


r dividendos, precisamos de três dados: Po, Do e g. No caso de
empresas com ações negociadas publicamente e que pagam
o dividendos, os dois primeiros dados podem ser observados
d diretamente, e portanto são facilmente obtidos. Precisaremos
u estimar apenas o terceiro dado, ou seja, a taxa de crescimento
ç esperado dos dividendos. O próximo slide ilustra o cálculo de “g”;
ã
 Já para utilizarmos a abordagem da SML, precisamos de uma
o taxa livre de risco, Rf, uma estimativa do prêmio por risco de
mercado, Rm – Rf, e uma estimativa do beta relevante, ße.
106/127
Finanças Corporativas

G
e
Custo de Capital Próprio: Estimação
s
t
de “g”
ã
o Para usarmos o modelo de crescimento de dividendos, precisamos
determinar g, a taxa de crescimento. Existem basicamente duas
maneiras para isso: (1) utilizar taxas históricas de crescimento, ou (2)
d
utilizar a projeção de crescimento futuro feita através de pesquisas.
a Outra alternativa menos complicada seria observar os dividendos dos
últimos cinco anos, por exemplo, e calcular as taxas de crescimento
P ano a ano, e então tirar uma média. Suponha que observemos os
r seguintes dados para determinada empresa:
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e
s
Custo de Capital de Terceiros
t
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o O que se deixa de pagar de imposto de renda, em função dos juros
pagos, reduz o custo de capital de terceiros, conforme ilustração acima.
108/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Custo Médio Ponderado de Capital
t
ã
 Agora que conhecemos os custos associados às principais fontes de
o capital utilizados pela empresa, precisamos nos preocupar com a
composição específica, ou seja, quanto de capital próprio e quanto de
d capital de terceiros deve ser a estrutura de capital da empresa. A isso,
conforme visto anteriormente, dá-se o nome de Estrutura de Capital;
a
 Com base na Estrutura de Capital de uma empresa, é possível calcular
seu Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC);
P  O CMPC tem uma interpretação bastante simples. È o retorno total que a
r empresa precisa gerar sobre seus ativos atuais para manter o valor de
o suas ações. É a média ponderada entre o custo de capital próprio e o
custo de capital de terceiros após o imposto de renda.
d
 Utilizaremos o símbolo E (equity – capital próprio) para denotar o valor de
u mercado do capital próprio da empresa. Analogamente, usaremos o
ç símbolo D (dívida) para denotar o valor de mercado do capital de terceiros
ã da empresa. Por último, utilizaremos o símbolo V (valor) para denotar o
valor de mercado composto do capital de terceiros e do capital total.
o
 Dessa forma, o custo médio ponderado de capital poderia ser encontrado
com base na seguinte fórmula:CMPC = (E/V) x Re + (D/V) x Rd x (1-IR)
109/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Estrutura de Capital
t
ã
o  Estrutura de Capital é a composição do financiamento de uma
empresa. Relacionada do lado direito do balanço patrimonial, ela
d indica as principais fontes de fundos externos obtidos por meio de
a financiamento próprio e de terceiros;
 A Estrutura de Capital de uma empresa deve manter um certo
P equilíbrio entre as dívidas (capital de terceiros) e o patrimônio líquido
r (capital próprio).
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e
s
Qual a melhor Estrutura de Capital
t
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e
s
Estrutura Ótima de Capital
t
ã
o  Muito capital de terceiros na estrutura de capital aumenta,
significativamente, o custo desse tipo de capital, além de aumentar o
risco e elevar o perigo potencial de inadimplência. Por outro lado,
d
financiar-se com muito capital próprio também não é uma boa política,
a
pois prejudica a ALAVANCAGEM FINANCEIRA e, também, aumenta o
custo médio ponderado de capital (CMPC), tornando-o
P excessivamente alto;
r
 Não existem regras específicas que os gerentes possam usar para
o
determinar a estrutura ótima de capital de uma empresa. Em grande
d
medida ela depende do grau de rapidez de crescimento dos lucros e
u da forma como os investidores avaliam a saúde financeira da
ç empresa. Essa avaliação pode mudar de empresa para empresa
ã devido à variedade de atitudes dos investidores diante de diferentes
o empresas em vista da qualidade de suas administrações e de suas
habilidades de enfrentar crescentes riscos financeiros;
112/127
Finanças Corporativas

G
e
Estrutura Ótima de Capital: Exemplo
s
t
hipotético para sua mensuração
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

113/127
Finanças Corporativas

G
e
Estrutura Ótima de Capital: Exemplo
s
t
hipotético para sua mensuração
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

114/127
Finanças Corporativas

G
e
Estrutura Ótima de Capital: Exemplo
s
t
hipotético para sua mensuração
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

115/127
Finanças Corporativas

G
e
Estrutura Ótima de Capital: Exemplo
s
t
hipotético para sua mensuração
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

116/127
Finanças Corporativas

G
e
Estrutura Ótima de Capital: Exemplo
s
t
hipotético para sua mensuração
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e
Estrutura Ótima de Capital: Exemplo
s
t
hipotético para sua mensuração
ã
o

d
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P
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o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e
Estrutura Ótima de Capital: Análise
s
t
Gráfica do exemplo hipotético anterior
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e
Estrutura Ótima de Capital: Análise
s
t
Gráfica do exemplo hipotético anterior
ã
o

d
a

P
r
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e
Estrutura Ótima de Capital: Análise
s
t
Gráfica do exemplo hipotético anterior
ã
o

d
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P
r
o
d
u
ç
ã
o

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Finanças Corporativas

G
e
Estrutura Ótima de Capital: Análise
s
t
Gráfica do exemplo hipotético anterior
ã
o

d
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P
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d
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ç
ã
o

122/127
Finanças Corporativas

G
e
Exercícios para aprendizagem,
s
t
fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº1)
ã QUESTÃO 1 – Uma empresa contraiu em empréstimo de R$ 300.000,00 e paga ao banco
o credor juros de R$ 30.000,00 ao ano. Sabendo-se que a alíquota de imposto de renda é
igual a 40%, qual é o verdadeiro custo de capital de terceiros (CUSTO FINAL) para essa
empresa?
d QUESTÃO 2 – Empresa XTPO deseja determinar o custo do capital próprio através dos
a dois modelos disponíveis, ou seja, pelo modelo de crescimento de dividendos e pelo
CAPM. As informações necessárias para esses cálculos são informadas a seguir: O preço
P vigente de mercado de cada ação ordinária da empresa é R$106,30. Os dividendos pagos
r de 2005 à 2008 encontram-se assim distribuídos: R$ 7,00 em 2005; R$ 8,40 em 2006; R$
9,66 em 2007 e R$ 10,63 em 2008, sendo que o dividendo de R$ 10,63 refere-se ao último
o
dividendo pago. Além disso, sabe-se que o prêmio de mercado é igual a 12%, que o
d retorno do ativo livre de risco é igual a 10,75%, que o Beta da ação XTPO é igual a 1,2.
u Assim, de posse dessas informações, calcule o custo de capital próprio da empresa.
ç QUESTÃO 3 – A empresa ABCdoD possui uma estrutura de capital em que o quociente
ã entre dívidas e capital próprio é equivalente a 25%. Sabendo-se que o custo de capital de
terceiros APÓS o efeito de imposto de renda é igual 18%, que a alíquota de imposto de
o
renda é igual a 34% e que o custo de capital próprio é igual a 26%, calcule o WACC (custo
médio ponderado de capital)
123/127
Finanças Corporativas

G
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Exercícios para aprendizagem,
s
t
fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº2)
ã
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d
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P
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ç
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o

124/127
Finanças Corporativas

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Observações sobre o trabalho final
s
t
ã
o
 Data de entrega: até às 23:59 de 02/04/12
d  Enviar pelo e-mail: ualison.oliveira@gmail.com
a  De antemão informa-se que para cada dia de atraso serão
descontados 2 décimos (exemplo: 10 dias de atraso é igual a
P 2,0 pontos de desconto da nota final do trabalho).
r  EQUIPE COM ATÉ CINCO COMPONENTES
o  Entregar os trabalhos em documento extensão .doc (arquivo do
d Word)
u  O trabalho deverá seguir as normas da ABNT, com capa,
ç contracapa, sumário, resumo, introdução, escopo do trabalho,
ã conclusão e referências bibliográficas.
o  A descrição do trabalho faremos no último dia de aula

125/127
Finanças Corporativas Desejo a vocês todo o sucesso do mundo! Para tanto,
ACABOU e espero não podemos ficar de braços cruzados. Devemos
G sonhar grande e lutar para que nossos sonhos se
e
que realizem. Lembre-se de que o sol nasce para todos,
s tenham aproveitado todo mas a sombra, cada um conquista a sua!
t Fraternalmente
ã
o conteúdo!!!
Prof. Ualison R. de Oliveira
o

d
Não se esqueçam
a do trabalho final
P
para o dia 10/04
r
o
d
u
ç
ã
o

126/127
Finanças Corporativas

G
e
s
Referências Bibliográficas
t
ã
 1-a) Ibbotson, Roger G & Sinquefield, Rex A, 1976, "Stocks, Bonds,
o Bills, and Inflation: Year-by-Year Historical Returns (1926-1974)," Journal
of Business, University of Chicago Press, vol. 49(1), 2003.
d  1-b) Ibbotson, Roger G & Sinquefield Rex A, 1976 "Stocks, Bonds, Bills
a and Inflation: Simulations of the Future 1976-2000," Journal of Business,
University of Chicago Vol.49(3), 2003.
 2) ROSS, Stephen A; Westerfield, Randolph W; Jordan, Bradford D.
P Princípios de administração financeira. 2ª edição. São Paulo: Editora
r Atlas, 2002.
o  3) BRIGHAM, Eugene; Gapenski C.; Ehrhardt, Michael C. Administração
Financeira Teoria e Prática. São Paulo: Editora Atlas, 2001.
d
 4) Treynor, Jack. L. & Black, Fischer 1973, How to Use Security Analysis
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ã  5) Markowitz, Harry. "Portfolio Selection," The Journal of Finance Vol.7
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 6) GITMAN, Lawrence & MADURA, Jeff. Administração Financeira, uma
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