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SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Prof. Eng. Paulo Brito


Introdução

A responsabilidade pela vida e saúde dos


trabalhadores está ligada ao trinômio Estado-Empresa-
Trabalhador, já que os efeitos sobre a saúde se
manifestam nesses três componentes.
Segurança do Trabalho

É a ciência que atua na prevenção dos acidentes do


trabalho decorrentes dos fatores de riscos ocupacionais.
Conceito de Acidente do Trabalho

Conforme prevê o Artigo 19 da Lei 8.213/91, acidente do


trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
Tipos de Acidentes do Trabalho
• Acidentes Típicos
É aquele que decorre diretamente do exercício do trabalho, a serviço da
empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que
cause a morte, a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho.
Exemplo
• Acidentes de Trajetos
É aquele que ocorre no trajeto do empregado; é o que decorre não de
sua prestação laboral, não enquanto trabalha, mas no trajeto de e para o
trabalho. É o acidente de trabalho indireto. Podem ser:
- A viagem do empregado;
- No período das refeições ou descanso;
- A ação de terceiros, em certos casos.
Exemplo
• Doenças Profissionais e do Trabalho
São as decorrentes das condições ou excepcionais em que o trabalho seja
executado, desde que diretamente relacionada com a atividade exercida,
cause redução da capacidade para o trabalho. Como Silicose e Saturnismo.
Exemplo
Causa de Acidente do Trabalho

Entre as principais causas de acidentes de trabalho no Brasil,


destacam-se:

• Não utilizar o EPI adequado.

• Negligência na instrução ao trabalhador.

• Falta de conhecimento técnico.

• Atitudes imprudentes.

• Ausência ou negligência na fiscalização.

• Não-cumprimento de leis trabalhistas.

• Negligência aos direitos dos trabalhadores.

• Não-manutenção ou não-reposição de maquinários.


Riscos Ambientais

São elementos ou substancias presentes em diversos


ambientes, que acima dos limites de tolerância podem ocasionar
danos à saúde das pessoas.
Exemplos
Mapa de Risco

É uma representação gráfica de um conjunto de fatores


presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à
saúde dos trabalhadores.
Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Segundo a Norma Regulamentadora 6 (NR 6) considera-se


Equipamento de Proteção Individual (EPI), todo dispositivo ou produto,
de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Decreto Lei N° 5.452 da CLT

A empresa é obrigada a fornecer ao empregado,


gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
– Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças
ocupacionais;
– Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo
implantadas;
– Para atender situações de emergência.
Com o nascimento do novo texto da Norma Regulamentadora
nº10 a vestimenta passa a ser também considerado um dispositivo de
proteção complementar para os empregados, incluindo a proibição de
adornos mesmo estes não sendo metálicos.
Obrigação do Empregador

– Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;


– Exigir o seu uso;
– Fornecer ao empregado somente EPI’s aprovados pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
– Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado
acondicionamento e conservação;
– Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
– Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
– Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego)
qualquer irregularidade observada.
– Registrar seu fornecimento ao trabalhador.
Obrigação do Empregado

– Utilizar apenas para a finalidade a que se destina;


– Responsabilizar-se pelo acondicionamento e
conservação;
– Comunicar ao empregador qualquer alteração que o
torne impróprio para uso;
– Cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.
Documentação

• Treinamentos
O empregador deve fornecer treinamento sobre uso, formas de
conservação e guarda do EPI.
• Análise Preliminar de Risco (APR)
Deve conter todos os EPI’s usados pelos funcionários nos
trabalhos de risco elevado.
• Ordem de Serviço
Na Ordem de Serviço deve haver um campo no qual o
funcionário assina se comprometendo a usar o EPI durante o turno de
trabalho.
Observação
O empregador tem todo o direito de punir [ desde advertência
verbal, ou por escrito, suspensão e até demissão por justa causa ] os
empregados que insistam em não usar o EPI
Ficha de Recebimento de EPI
CA do EPI

• Certificado de Aprovação (CA) - é um atestado expedido pelo


Ministério do Trabalho e Emprego que garante a qualidade e
funcionalidade dos EPI´s e é representado por um número.

• Conforme norma regulamentadora NR6 do Ministério do Trabalho e


Emprego (vide Legislação): “O equipamento de proteção individual,
de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou
utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA,
expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.”
EPI para Eletricidade
Equipamento de Proteção Coletiva - EPC

É um equipamento destinado a proteger mais de uma pessoa ao


mesmo tempo, em alguns casos podem proteger várias pessoas ao
mesmo tempo. Em geral os EPC são mais eficientes do que o EPI e
ainda tem a vantagem de não fornecer incômodo ao trabalhador.
Ergonomia

Ergonomia é um termo que deriva do grego “ergon”,


que significa “trabalho” e “nomos”, que significa “leis ou
normas”. Ergonomia designa o conjunto de disciplinas que
estuda a organização do trabalho no qual existe interações
entre seres humanos e máquinas.
Objetivo

O principal objetivo da ergonomia é desenvolver e


aplicar técnicas de adaptação do homem ao seu trabalho e
formas eficientes e seguras de desempenhá-lo visando a
otimização do bem-estar e, consequentemente, aumento
da produtividade.
Ergonomia Organizacional

A Ergonomia Organizacional, também conhecida como


macroergonomia, parte do pressuposto que todo o trabalho ocorre no
âmbito de organizações. A ergonomia organizacional pretende
potencializar os sistemas existentes na organização, incluindo a
estrutura, as políticas e processos da organização. Algumas das áreas
específicas são:
- Trabalho em turnos;
- Programação de trabalho;
- Satisfação no trabalho;
- Teoria motivacional;
- Supervisão;
- Trabalho em equipe;
- Trabalho à distância;
- Ética.
Fatores da Ergonomia Organizacional
Segurança em Maquinas e Equipamentos

A Nr-12 trata da Proteção do Trabalhador no uso de maquinas e


equipamentos e de varias características a eles associadas. O
empregador deve garantir condições e mediadas seguras de trabalho,
como: proteção coletiva e individual, administração e organização do
trabalho. As maquinas devem atender aos princípios de falha de
segurança, principalmente quando em fase de utilização.
Segurança no Trabalho

Entre os benefícios para as empresas na adequação dos


equipamentos da linha produtiva esta a redução do imposto Seguro de
Acidente do Trabalho (SAT) por Fator Acidentário de Prevenção (FAP)
que varia de 1,5% a 6% da folha de pagamento para as empresas com
menor número de acidentes.
Dispositivo de Proteção Fixa

Se o perigo está em uma parte das máquinas que não


requer acesso, a proteção deve ser permanentemente
fixada na máquina.
Dispositivos de Detecção de Presença

A melhor escolha de medida de proteção é um


dispositivo ou sistema que fornece a máxima proteção com
o mínimo de obstáculos ao funcionamento normal da
máquina.
Dispositivos de Parada de Emergência

Os dispositivos de parada de emergência são considerados


equipamentos de proteção complementar. Eles não são considerados
dispositivos de proteção primária porque não impedem o acesso a um
perigo nem detectam o acesso a um perigo.
Sistema de Bloqueio

Sempre que for realizar manutenção ou limpeza, desligue a


máquina / equipamento e bloque a sua fonte de energia, para evitar
que ele volte a funcionar acidentalmente.
Trabalho em Altura

É toda atividade executada acima de 2 metros do piso de referência.


EPI’s para Trabalho em Altura

A NR 35 estabelecer os procedimentos necessários para a realização


de trabalhos em altura, visando garantir segurança e integridade física
dos colaboradores.

• Luvas;
• Bota de segurança;
• Cinto paraquedista;
• Óculos;
• Capacete.
APR
Trabalhador Capacitado

Considera-se trabalhador capacitado (35.3.2) para trabalho em altura


aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático,
com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático
deve, no mínimo, incluir:
• Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
• Análise de Risco e condições impeditivas;
• Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de
prevenção e controle;
• Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
• Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura:
seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
• Acidentes típicos em trabalhos em altura;
• Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas
de resgate e de primeiros socorros.
Acidentes
Espaço Confinado

A Norma Regulamentadora nº 33 (Saúde e


Segurança nos Trabalhos em Ambientes Confinados) tem
como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para
identificação de espaços confinados e o reconhecimento,
avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes,
de forma a garantir permanentemente a segurança e
saúde dos trabalhadores que interagem direta ou
indiretamente nestes espaços.
Definição de Espaço Confinado

A NR-33, no subitem 33.1.2, define Espaço Confinado como


sendo: “Qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação
humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou
onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio”.
Principais Riscos

Existem três riscos principais que podem ser detectados na


maioria dos Espaços Confinados:
• Presença de poeiras e gases tóxicos;
• Existência de substâncias inflamáveis que podem gerar explosão;
• Insuficiência de ventilação.
Equipamentos de Proteção Individual

• Capacete com jugular;


• Luvas de Raspa ou de PVC;
• Trava-quedas e acessórios;
• Cinto de Segurança tipo paraquedista;
• Botas de Segurança;
• Óculos de Segurança;
• Respiradores.
Equipamentos de Proteção Coletiva

• Ventilador/ Insuflador de ar;


• Rádios comunicadores;
• Tripés/ Monopés;
• Equipamentos de resgate;
• Cadeira para acesso sem escada;
• Cabos de aço;
• Detectores de gases portáteis;
• Explosímetros;
• Lanternas apropriadas;
• Extintores de incêndio.
Medidas de Proteção

• 1 - Medidas Técnicas:
• Evitar a entrada de pessoas não autorizadas nos Espaços
Confinados;
• Antecipar, conhecer, avaliar e controlar os riscos nos Espaços
Confinados;
• Monitorar a atmosfera nos Espaços Confinados antes e durante os
trabalhos;
• Utilizar equipamentos de medida direta, testados, com alarmes e
protegidos contra interferências.
2 - Medidas Administrativas:
• Manter cadastro atualizado dos Espaços Confinados e seus riscos;
• Definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar riscos;
• Implementar procedimento de trabalhos em Espaços confinados;
• Adaptar modelo de Permissão de Entrada e Trabalho (PET);
• Designar os trabalhadores que integrarão as equipes de operações
em Espaços Confinados e capacitá-los;
• Implementar o Programa de Proteção Respiratória.

3 - Medidas Pessoais:
• Exames médicos específicos, com emissão do ASO;
• Capacitação de todos os envolvidos nos trabalhos (inclusive
indiretamente);
• Proibir trabalhos realizados individualmente ou isoladamente;
• Fornecer todos os equipamentos e instrumentos de proteção
previstos na PET.
Equipe de Trabalho em Espaços Confinados

• Responsável Técnico;

• Supervisor de Entrada;
Capacitação com no mínimo 40h.

• Vigia;
• Trabalhadores Autorizados.
Capacitação com no mínimo 16h
Emergência e Salvamento

• Capacitação de equipe de salvamento;


• Descrição de possíveis acidentes;
• Descrição de medidas de salvamento e primeiros
socorros;
• Correta utilização de equipamentos de emergência,
resgate, primeiros socorros e transporte;
• Acionamento de socorro especializado;
• Simulações anuais de salvamento.
ACIDENTES
Risco em Eletricidade

A Norma Regulamentadora n°10 do Ministério do Trabalho e Emprego,


estabelece as condições mínimas para a implantação de medidas de
controle e prevenção de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações
elétricas e serviços com eletricidade.
Implantação da NR -10
Pontos Importantes da NR 10
Medidas de Controle

10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas


devem ser adotadas medidas preventivas de controle do
risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante
técnicas de análise de risco, de forma a garantir a
segurança e saúde no trabalho.

10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se


às demais iniciativas da empresa.
Segurança na Construção, Montagem, Operação e
Manutenção
10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser
adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos
riscos adicionais, especialmente quanto a altura,
confinamento, campos elétricos e magnéticos,
explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros
agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.

10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados


equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas
compatíveis com a instalação elétrica existente,
preservando-se as características de proteção, respeitadas
as recomendações do fabricante e as influências externas.
Segurança em Instalações Desenergizadas

Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas


liberadas para trabalho mediante os seguintes aspectos:
• Seccionamento do circuito;
• Impedimento de re-energização;
• Constatação de ausência de tensão;
• Instalação de Aterramento Temporário;
• Instalação da sinalização de impedimento de energização;
(Lockout/Tag-out)
•O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a
autorização para re-energização, devendo ser re-energizada
respeitando a sequência de procedimentos;
• (Check List das atividades executadas).
Habilitação e Autorização de Profissionais

Para os trabalhos em eletricidade, é necessário que o profissional seja


classificado conforme segue:
• Profissional Qualificado: Formado em curso reconhecido pelo MEC;
• Profissional Habilitado: Qualificado e com CREA/CONFEA;
•Profissional Capacitado: Treinado e que trabalhe sob
responsabilidade de profissional Habilitado e Autorizado;
• Profissional Autorizado: Qualificados ou Capacitados e os Habilitados
com anuência formal da Empresa e submetidos à análise de saúde
(NR-7);
•A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas
condições estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado
responsável pela capacitação.
• Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre
que ocorrer alguma das situações a seguir:
- Troca de função ou mudança de empresa;
- Retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período
superior a três meses;
- Modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de
métodos, processos e organização do trabalho;
Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de
treinamento especifico de acordo com risco envolvido.
• Para capacitação do profissional para trabalhos com Eletricidade
(Eletricista): Curso Básico de 40 horas – Segurança em Instalações e
Serviços com Eletricidade.
• Para capacitação do profissional para trabalhos com Eletricidade em
Sistema Elétrico de Potência: Curso Complementar de 40 horas -
Segurança em Sistema Elétrico de Potência.
• Necessidade de instruir e avaliar os riscos dos trabalhadores com
atividades não relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas em
zona livre e na vizinhança da zona controlada.
Procedimento de Trabalho

• Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de


ordens de serviço específicas (OS), aprovadas por trabalhador
autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as
referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados;
• Os procedimentos (detalhamento da atividade) devem conter
no mínimo: objetivo, campo de aplicação, base técnica,
competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas
de controle e orientações finais e precedido de Análise
Preliminar de Risco (APR);
• Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e
em condições de exercer a supervisão e condução dos
trabalhos.
Situação de Emergência

• Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate


e prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de
reanimação cardio-respiratória;

• A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e


adequados às suas atividades, disponibilizando os meios para a sua
aplicação;

• Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e


operar equipamentos de prevenção e combate a incêndio existentes
nas instalações elétricas.
Responsabilidades

• As responsabilidades quanto ao cumprimento da NR são solidárias a


todos os contratantes e contratados envolvidos;
• É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores
informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto
aos procedimentos e medidas de controle dos riscos elétricos a serem
adotados;
• Em casos de acidentes, a contratante deverá adotar medidas
preventivas e corretivas para evitar nos ocorrências;
• Os trabalhadores são responsáveis pelo cumprimento das
disposições legais e regulamentares, pela segurança e saúde própria
(e dos demais trabalhadores) e pela avaliação dos riscos provenientes
para a execução dos serviços no sistema elétrico.
Disposições Finais

• Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o


“Direito de recusa”, sempre que constatarem evidências de riscos
graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;

• A documentação prevista na NR deve estar permanentemente à


disposição dos trabalhadores que atuam em serviços e instalações
elétricas e das autoridades competentes;

• Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR,


o MTE adotará as providências estabelecidas na NR-3. ( Embargo ou
Interdição ) e NR-28 – Fiscalização e Penalidades.
Primeiros Socorros

Primeiros socorros são os procedimentos adotados, antes da chegada


do médico, de profissional qualificado da área de saúde ou da
ambulância, quando uma pessoa é vítima de qualquer acidente ou
mau súbito.
Socorro à Vítima

Consiste em:
1 - Reconhecer que se trata de urgência;
2 - Chamar o serviço médico;
3 - Atuar conforme o seu conhecimento;
4 - Assistir a vítima até que chegue o socorro médico.
Finalidades dos Primeiros Socorros

1 - Preservar a vida;
2 - Restringir os efeitos da lesão;
3 - Promover a recuperação da vítima.
Queimaduras

As queimaduras são lesões causadas por calor, substâncias


corrosivas, líquidos e vapores. Podem ocorrer também pelo frio intenso
e por radiação, inclusive solar e elétrico.
Classificação das Queimaduras

Considerando a profundidade, as queimaduras são classificadas em:

• Primeiro grau: quando a lesão é superficial. Aparecerão


vermelhidão, inchaço e dor.

• Segundo grau: quando a ação do calor é mais intensa. Além da


vermelhidão, aparecem bolhas ou umidade na região afetada. A dor é
mais intensa também.

• Terceiro grau: há destruição da pele. Atinge gordura, músculo e até


ossos. Pela destruição das terminações nervosas, ocorre pouca ou
nenhuma dor.
Procedimentos

• Se a roupa estiver pegando fogo, abafe com um cobertor;


• Mantenha a pessoa deitada;
• Se a roupa estiver molhada, retire-a imediatamente. O
tecido mantém o calor do líquido;
• Retire da área queimada qualquer roupa apertada. Não
se esqueça de que as queimaduras podem causar
inchaços;
• Cubra suavemente a queimadura com um pano limpo de
tecido de algodão (lençol, fronha, fralda ou lenço). Evite
tecidos sintéticos.
Queimaduras por Produtos Químicos

• Coloque, imediatamente, a pessoa vestida debaixo de um


chuveiro, com a água fria, retirando a roupa em seguida;
• Lave complemente a parte atingida, usando grande
quantidade de água corrente;
• Aplique uma atadura esterilizada sobre a região afetada e
conduza a vítima imediatamente ao pronto socorro.
Choque Elétrico

• Pode causar parada cardíaca e respiratória;

• Queimaduras.
Como Proceder nas Entorses

1 - Tire as roupas ou sapatos que possam comprimir a


articulação afetada, o mais rápido possível;
2 - Aplique compressas frias ou gelo para combater o
inchaço;
3 - Imobilize a junta na posição mais confortável possível;
4 - Cuidado para não apertar muito a faixa. Se isso ocorrer,
o paciente vai queixar-se de formigamento;
5 - Se a dor começar a diminuir estimule movimentos
suaves e progressivos da articulação comprometida.
Como Proceder nas Luxações

1 - Se a luxação for de braço, procure prendê-lo junto ao


corpo na posição mais confortável. É a conhecida tipoia,
feita de faixas largas de ataduras;
2 - Se a luxação for ao pé, procure posição confortável,
usando travesseiros ou almofadas. O uso de faixas largas
é importante na imobilização da articulação;
3 - Não tente mover a parte que foi atingida, para não
piorar o seu estado.
Como Proceder nas Fraturas

1 -Se houver fraturas expostas, cubra-as com um pano


limpo e faça a imobilização do membro afetado;
2 - Mantenha o paciente aquecido, sem exageros;
3 - Procure manter o paciente tranquilo e faça-o
descansar;
4 - Procure um ortopedista.
Combate a Incêndio

Triângulo do Fogo
Para que exista Fogo, três elementos são necessários: o combustível,
o comburente (Oxigênio) e a Fonte de Calor (Temperatura de Ignição).
Limite de Inflamabilidade
Pontos Notáveis da Combustão

• Ponto de Fulgor (Flash Point) É a temperatura mínima, na qual o


corpo combustível começa a desprender vapores, que se incendeiam
em contato com uma chama ou centelha (agente ígneo), entretanto a
chama não se mantém devido a insuficiência da quantidade de
vapores.
• Ponto de Combustão ou Inflamação (Fire Point) É a temperatura
mínima, na qual o corpo combustível começa a desprender vapores,
que se incendeiam em contato com uma chama ou centelha (agente
ígneo), e mantém-se queimando, mesmo com a retirada do agente
ígneo.
• Ponto de Ignição É a temperatura, na qual os gases desprendidos do
combustível entram em combustão apenas pelo contato com o
oxigênio do ar, independente de qualquer outra chama ou centelha
(agente ígneo).
Classes de Incêndio

• Classe A: São incêndios que envolvem combustíveis sólidos comuns


(geralmente de natureza orgânica), e ainda, tem como características
queimar em razão do seu volume (queimam em superfície e
profundidade) e deixar resíduos fibrosos (cinzas).
• Classe B: São incêndios envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e
gases combustíveis. É caracterizado por não deixar resíduos e
queimar apenas na superfície exposta (queimam só em superfície ).
• Classe C: Qualquer incêndio envolvendo combustíveis energizados.
Alguns combustíveis energizados (aqueles que não possuem algum
tipo de armazenador de energia) podem se tornar classe A ou B, se for
desligado da rede elétrica.
• Classe D: Incêndios resultantes da combustão de metais pirofóricos,
são ainda caracterizado pela queima em altas temperaturas e reagirem
com alguns agentes extintores (principalmente a água).
Método de Extinção de Incêncdio

• Isolamento: Método de Extinção de Incêndio que consiste


na retirada do Combustível.

• Abafamento: Método de Extinção de Incêndio que


consiste na redução ou retirada do Oxigênio.

• Resfriamento Método de Extinção de Incêndio que


consiste na retirada parcial do calor (diminuição da
temperatura).
Agentes Extintores de Incêndio

• Água
Como agente extintor a água age principalmente por resfriamento e
por abafamento. A água apresenta excelente resultado no combate a
incêndios da Classe A.

• Espuma
Como agente extintor a espuma age principalmente por abafamento,
tendo uma ação secundária de resfriamento, em face de existência da
água na sua composição. A Espuma apresenta excelente resultado no
combate a incêndios das Classes A e B, não podendo ser utilizado na
Classe C, pois conduz corrente elétrica.
• Pó Químico Seco (PQS)
Os PQS são classificados conforme a sua correspondência com as
classes de incêndios, conforme as seguintes categorias:

 Pó ABC – composto a base de fosfato de amônio, sendo chamado


de polivalente, pois atua nas classes A, B e C;

 Pó BC – à base de bicarbonato de sódio ou de potássio, indicados


para incêndios classes B e C;

 Pó D – usado especificamente na classe D de incêndio, sendo a sua


composição variada, pois cada metal pirofórico terá um agente
especifico, tendo por base a grafita misturada com cloretos e
carbonetos.
• Dióxido de Carbono (CO2 - Gás Carbônico)
O Dióxido de Carbono apresenta melhor resultado no combate a
incêndios das Classes B e C. Na Classe A apaga somente na
superfície.

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