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ESTUDO DE CASO RENAL

DIALÍTICO

Acadêmicas: Ângela Angeloni, Bruna


Esmeraldino, Jéssica de Souza, Maiara Tigre e
Maria Aparecida
EMBASAMENTO TEÓRICO DOS NUTRIENTES
 Energia: Vários estudos demonstram que os
pacientes em HD não possuem gasto energético
maior do que os indivíduos normais. De maneira
geral para indivíduos clinicamente estáveis em
Hemodiálise, sedentários ou com atividade física
leve, são recomendados de 32 a 38 kcal/kg/dia,
com uma média de 35 kcal/dia, para manutenção
do peso e balanço nitrogenado neutro,
dependendo da atividade e da composição
corporal (RIELLA & MARTINS, 2001). Para
pacientes com mais de 60 anos de idade, é
recomendado um aporte de 30 kcal/kg/dia
(KOPPLE, 2001 apud STUMP, 2007).
EMBASAMENTO TEÓRICO DOS NUTRIENTES
 Carboidrato e Lipídio: Uma ingestão equilibrada de
carboidratos e lipídios é importante para suprir a
necessidade calórica total. Caso contrário, as proteínas
ingeridas são utilizadas como fonte energética (RIELLA &
MARTINS, 2001). A dieta deve ser normoglicídica, com 50 a
60% do VET, e normolipídica, com 25 a 35% do VET
(CUPPARI, 2009).
 Proteína: As perdas de nutrientes durante o procedimento
hemodialítico podem ser um fator importante para a
desnutrição, uma vez que são perdidos, primariamente,
aminoácidos, peptídeos e vitaminas hidrossolúveis (PINTO
et al., 2009). A dieta para um paciente com DRC em
hemodiálise deve ser hiperproteica, com ingestão diária de
proteína correspondente a 1,2 g/Kg de peso corporal e pelo
menos 50% devem constituir proteína de Alto Valor
Biológico (AVB) (MAHAN; STUMP, 2011).
EMBASAMENTO TEÓRICO DOS NUTRIENTES
 Sódio: Segundo Cuppari (2009), para os pacientes em
hemodiálise, a restrição de sódio contribui para a
redução do ganho de peso interdialítico por diminuir a
sede. A recomendação diária de sódio varia de 1 a 3
g/dia. O excesso na ingestão de sódio pode conduzir a
um maior ganho de peso interdialítico, edema,
hipertensão e insuficiência cardíaca congestiva
(RIELLA & MARTINS, 2001).
 Líquidos: Para pacientes em hemodiálise, a ingestão
hídrica deve ser calculada somando-se 500 ml à
diurese residual de 24h. Para pacientes anúricos em
hemodiálise orienta-se ingestão hídrica de, no
máximo, 1000 ml/dia. O objetivo é manter o ganho de
peso interdialítico entre 4 e 4,5 % do peso seco ( ex:
paciente com peso de 60 kg pode ganhar entre 2,4 a
2,7 kg entre as sessões de diálise) (CUPPARI, 2009).
EMBASAMENTO TEÓRICO DOS NUTRIENTES
 Potássio: Pacientes com pouca ou nenhuma função
renal (principalmente anúricos) estão propensos a
desenvolver hipercalemia que, quando grave, pode
precipitar arritmias fatais. Para aqueles com volume
urinário inferior a 1000 ml/dia, a recomendação diária
de potássio deve ser individualizada, e varia de 1 a 3
g. Os níveis séricos de potássio devem ser
monitorados rotineiramente para a avaliação da
necessidade de restrição (RIELLA & MARTINS,
2001).
 Fósforo: O fósforo deve ser restrito na dieta desses
pacientes, pois os procedimentos dialíticos são pouco
eficientes em sua remoção, podendo ocorrer
hiperfosfatemia com todas as suas conseqüências
(CABRAL; DINIZ & ARRUDA, 2005).
EMBASAMENTO TEÓRICO DOS NUTRIENTES
 Fibras: A obstipação intestinal, crônica e aguda, é
comum nos pacientes em HD. Ela é frequentemente
causada por uma baixa ingestão de alimentos ricos
em fibras (como conseqüência à restrição de potássio e
fósforo) e de líquidos na dieta, pouca atividade física,
suplementação oral de ferro e uso de quelantes de
fósforo. A recomendação diária de fibras para esses
pacientes é de 20 a 25 g (RIELLA & MARTINS,
2001).
 Ferro: A recomendação de ferro dietético para
pacientes com DRC é a mesma para indivíduos
saudáveis proposta pelas DRIs (Dietary Reference
Intakes): 8 mg/dia para homens e 15 mg/dia para
mulheres. Na diálise é freqüente o uso de
eritropoietina humana recombinante e de ferro
endovenoso para prevenir ou tratar a anemia
(CUPPARI, 2009).
DIETA PRESCRITA
 CAFÉ DA MANHÃ
 Fruta (quadro)
 1 xícara de café com leite desnatado
 2 fatias de pão integral OU 2 fatias de pão de forma OU 2 torradas
OU 1 unidade de pão francês (pão d’água)
 1 colher de chá rasa de margarina sem sal OU 1 fatia média de queijo
minas ou ricota OU 1 colher de sobremesa de geleia

 OU

 Vitamina: 1 copo de leite desnatado + 1 fruta (quadro) + 1 colher de


sopa de aveia;

 OU

 1 copo de leite + 2 colheres de sopa de aveia (mingau)


 LANCHE DA MANHÃ
 Fruta (quadro)
 ALMOÇO
 Saladas: radiche, repolho, alface, tomate, pepino, cebola, couve,
rabanete, pimentão...
 2 colheres de sopa de feijão cozido OU 2 colheres de sopa de ervilha
cozida OU 2 colheres de sopa de grão de bico OU 2 colheres de sopa
de lentilha OU 2 colheres de sopa de grão de soja
 4 colheres de sopa de arroz integral OU 2 colheres de sopa de arroz +
2 colheres de batata inglesa cozida ou assada OU 3 colheres de
farinha de mandioca OU 3 colheres de polenta OU 3 pegadores de
massa
 1 pedaço pequeno de frango ensopado sem a pele OU 3 colheres de
sopa de carne moída OU 1 bife pequeno OU 1 unidade pequena de
sardinha OU 1 posta de peixe assada OU 1 ovo
 Fruta (quadro) OU 1 copo de suco natural pequeno (80ml)
 LANCHE DA TARDE
 1/2 copo de leite desnatado OU 1 xícara de café com leite desnatado
 3 colheres de sopa de granola OU 1 unidade de pão francês OU 4
unidades de biscoito OU 1 espiga de milho OU 1 fatia de bolo caseiro

 JANTAR
 Pode repetir o almoço, mas retirar o feijão OU 1 prato de sopa
(legumes e verduras + carne + arroz) DISPENSAR o caldo OU
Sanduiche (2 fatias de pão integral + cenoura ralada + alface +
tomate + queijo minas ou sardinha)

 CEIA
 Fruta (quadro) OU 1 copo de leite desnatado com 2 colheres de
granola.
QUADRO FRUTAS

 - ½ limão grande  - 1 ameixa fresca média


 - ½ xícara de suco de uva  - 2 colheres de sopa de uvas passas
 - ½ xícara de pêra enlatada  - 1 xícara ou 1 fatia média de melancia
 - 1 caju pequeno  - ½ xícara de morangos
 - 1 lima média  - ½ xícara de suco de limão
 - 1 maracujá pequeno  - 15 bagos pequenos de uva
 - 20 unidades de jabuticaba  - 1 tangerina média
 - ½ xícara ou 1 rodela de abacaxi  - ½ xícara de cereja
 - 1 maçã pequena  - 2 colheres de sopa de abacate
 - ½ xícara de suco de maçã  - 1 pêssego fresco pequeno
 - ½ xícara de manga (1/2 unidade média)  - 1 figo fresco médio
 - ½ xícara de mamão (1 fatia fina)  - ½ xícara de framboesa, groselha ou
 - ½ xícara de pêssego ou figo enlatado amora
 - 1 caqui pequeno
 - 1 goiaba pequena
ADEQUAÇÃO DA DIETA
ORIENTAÇÕES PARA O PACIENTE

 Limitar o consumo de água


 Realizar 6 refeições, de 3 em 3 horas.
 Comer alimentos integrais, e que irão proporcionar um bom
funcionamento ao intestino.
 Evitar alimentos gordurosos, capazes de lhe causar certo
desconforto ao longo do dia.
 Evitar alimentos industrializados, e enlatados, por ser rico em
sódio e causar malefício a sua saúde.
 Ingerir alimentos ricos em OMG 3 como o peixe, a sardinha, 3
vezes na semana.
 Comer frutas e verduras durante a semana nas refeições
principais.
 Evitar o consumo refrigerante durante a semana
 Dar preferência a temperos naturais, como; cebolinha verde,
salsinha, e etc.
 Use pouco sal ao temperar a comida
 Alimentos ricos em potássio como banana, mamão, tomate,
abóbora, acelga, carne, batata, feijão. Na nsuficiência renal,
em muitos casos, o excesso de potássio não pode ser
eliminado e pode levar a complicações sérias na atividade
muscular, como fraqueza ou cãibras e principalmente para
o coração (parada cardíaca);
 Consuma de forma moderada os alimentos ricos em cálcio e
fósforo como derivados do leite, carnes, ovos, legumes e a
casca dos cereais. Na insuficiência renal, pode acontecer de
o fósforo não pode ser eliminado na urina, ficando então
acumulado no organismo;
 Você precisa de proteínas. Porém, a quantidade que cada
paciente tolera é variável. Ao consumir dê preferência a
ovos, peixes, soja, pois a sobrecarga glomerular é menor
que das outras carnes;
 Evitar o consumo de chá preto, chá mate e refrigerantes a
base de cola.
REFERÊNCIAS
 CABRAL, Poliana Coelho; DINIZ, Alcides da Silva; ARRUDA, Ilma Kruze Grande de.
Avaliação nutricional de paciente em hemodiálise: Nutritional evaluation os patients on
hemodialysis. Revista de Nutrição. Campinas, v. 18, n. 1, jan/fev. 2005.

 CUPPARI, Lilian. Nutrição: nas doenças crônicas não transmissíveis. Barueri, SP:
Manole, 2009.

 MAHAN, L. Kathleen; STUMP, Sylvia Escott-. Krause: alimentos, nutrição e


dietoterapia. 12 ed., v. 3. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

 PINTO, Denise Entrudo; et. al. Associações entre ingestão energética, proteica e de fósforo
em pacientes portadores de doença renal crônica em tratamento hemodialítico: associations
between energy, protein, and phosphorus intakes in patients with chronic kidney disease
on hemodialysis. Jornal Brasileiro de Nefrologia. São Paulo, v. 31, n. 4, out/dez. 2009.

 RIELLA, Miguel Carlos; MARTINS, Cristina. Nutrição e o Rim. Rio de Janeiro, RJ:
Guanabara, 2001.

 STUMP, Sylvia Escott. Nutrição relacionada ao diagnóstico e tratamento. Barueri,


SP: Manole, 5 ed., 2007.

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