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INFORMÁTICA APLICADA A

GEOGRAFIA AMBIENTAL.
CARLOS EDUARDO GUERRA

Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07


Introdução
 O curso apresenta os elementos básicos de
Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento
necessários para profissionais e estudantes
que irão atuar com ferramentas de análise de
dados e/ou Gestão Ambiental.

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Introdução
 Ao final do Curso, o aluno será capaz de :
– Entender os elementos e conceitos fundamentais de
Cartografia.
– Ler e interpretar mapas.
– Entender o que é Sensoriamento Remoto e Suas
Aplicações.
– Utilizar técnicas elementares de Geoprocessamento.
– Utilizar software básico de visualização de dados
geográficos e SIG.
– Utilizar funções elementares do GPS.
– Fazer a integração do GPS e SIG.
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Introdução
 Público Alvo:
– Alunos e profissionais ligados as disciplinas de
Matemática, Biologia, Sistemas de Informação,
Física, Geografia, Educação e Gestão Ambiental,
que trabalhem em projetos ligados ao
Sensoriamento Remoto , Geoprocessamento e
geoinformática.

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Introdução
 Pré-requisito:
– Matemática elementar.
 Operações aritiméticas básicas
 Geometria básica

 Noções elementares de trigonometria

– Informática básica.
 Uso de editores de texto e planilhas eletrônicas
 Elementos de gerenciamento de Banco de dados

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Programação
1. O que é Cartografia
2. Porque estudar Cartografia ?
3. Espaço e Tempo (Escalas e Medições).
4. Representação cartográfica do planeta terra.
5. Modelos e dimensões da terra.
6. Datum.
7. Sistemas de coordenadas geodésicas e
tridimensionais.
8. Azimutes e Rumos

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Programação
9. Sistema de coordenadas planos cartesianas.
10. Sistema de projeção cartográfica.
11. Conceitos Básicos de Sensoriamento Remoto.
1. Conceitos.
2. Princípios Físicos do SR.
3. Histórico do SR.
4. Características Gerais dos Sensores.
5. Sistemas Fotográficos, Radar, Sistemas Landsat, Spot e
NOAA.
6. Sistemas Orbitais Brasileiros - O Programa Espacial
Brasileiro.
7. Comportamento Espectral, Interpretação Visual de
Dados.

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Programação
12. Aplicações do Sensoriamento Remoto
13. Introdução ao GEOPROCESSAMENTO
14. Aplicações do GEOPROCESSAMENTO
15. Sofware de geoprocessamento
1. Livres
1. O software SPRING.
2. O software Terraview.
3. O software GoogleEarth
2. Comerciais
1. O software ENVI
2. O software ARCGIS
3. Educacionais
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Programação
16. O GPS, conceitos iniciais.
17. Operações básicas com o GPS.
18. Consultas on-line
1. Imagens
2. Bases cartográficas
3. Dados cadastrais

30/03/07
Programação
 Plano de aulas (Teóricas-AT e Práticas-AP)

14 15 16 17 18 19
AT AP AT AP AT AP

1, 2,3 11, 12 13,14 14,15 15, 16 16, 17


4,5,6 18
7,8,9

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Visão geral
Como se localizar
em um mundo
tão vasto ?
Como registrar
informações
importantes
sobre o meio
ambiente que
nos cerca?

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Visão geral

A resposta pode
estar nos mapas,
nas suas diversas
formas, e
através do apoio
da tecnologia
digital !!

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Visão geral Física

 Para
entendermos
como os Processamento
mapas são Matemática
de imagens
feitos e como Cartografia
podem ser E
Geoprocessamento
utilizados é
necessário o
apoio de
ciências Instrumentação
vizinhas !! Geodésia
GPS

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Vocabulário
 Cartografia : A ciência/arte de confeccionar mapas.
 Geodésia : A ciência que estuda a forma da terra.
 Geoprocessamento : Conjunto de técnicas que automatiza o uso de
informações vinculadas por meio de endereços e/ou coordenadas.
 UTM : Universal Transversal Mercator (sistema de projeção e
coordenadas planas).
 DATUM : Referencial em um sistema de coordenadas geográficas.
 SAD69 : South America Datum (DATUM oficial adotado pelo Brasil
apartir de 1983)
 Geóide : Representação não matemática, aproximada da forma da terra.
 Elipsóide : Modelo matemático aproximado da forma da terra.
 GPS : Global Position Satelite (Sistema de posicionamento global por
satélites, é um dispositivo que permite a obtenção da coordenada de
um ponto qualquer no globo).

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Vocabulário
 WGS84 : Datum Global adotado pelo sistema GPS.
 CÓDIGO C/A : Sinal do GPS utilizado para cálculo de uma posição
geográfica.
 DOP : Parâmetro que mede o efeito da distribuição de satélites sobre
a precisão do cálculo do posicionamento.
 GIS ou SIG : Sistema de informações geográficas.
 SPRING : SIG do INPE com recursos de processamento de imagens.
 CBERS : Satélite Sino-Brasileiro.
 LANDSAT : Satélite Americano.
 TM : Thematic Maper (sensor do Landsat 5).
 CCD : Sensor do Cbers.

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1- O que é Cartografia ?
Cartografia é a ciência
e/ou arte que se
propõe a representar
através de mapas,
cartas, plantas, entre O CONHECIMENTO
PODE SER REGISTRADO
outras a diversidade EM FORMA DE MAPAS
do conhecimento A PERCEPÇÃO DO SER
humano sobre o HUMANO EM RELAÇÃO
AO MUNDO E A NECESSIDADE
mundo em que DE COMPREENDE-LO
GERA O CONHECIMENTO
vivemos.
O MUNDO EM QUE VIVEMOS :
RIOS, FLORESTAS, MONTANHAS, O CÉU, AS CIDADES, ....

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1 - O que é Cartografia ?
 A Cartografia é uma das ciências mais antigas de que se
tem conhecimento, remota aos primórdios da civilização
humana.
 A Cartografia assim como outras ramos da geociências é
considerada uma disciplina estratégica para o
desenvolvimento político e econômico de uma país.
 Seja qual for a forma de representação do conhecimento,
o documento cartográfico deve ter um compromisso com
a qualidade e a exatidão,
 A exatidão deve ser compatível com a escala de
representação ou com outros aspectos relevantes a cerca
do objeto a ser representado.

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1 - O que é Cartografia ?
Pintura rupestre
representando
animais da
fauna local
(Serra da
Capivara),
cerca de 10000
anos AC.

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1 - O que é Cartografia ?
Mapa chinês
confeccionado em
pedra por volta do
ano 1100 DC
(extraído de José
Simeão de
Medeiros, INPE,
1996).

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1 - O que é Cartografia ?

Mapa
antigo
(1627).

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1 - O que é Cartografia ?
Mapa de
terras
Indígenas.
Extraído do
IBGE (1999).

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1 - O que é Cartografia ?
Mapa de
vulnerabilida
de à erosão
no Amapá
(extraído de
SEPLAN-
IEPA-SEMA,
1995)

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1 - O que é Cartografia ?
Mapa de contorno
do campo
magnético total
no Morro de
Pilar MG
(Extraído de
Sérgio Augusto
Morais
Machado1 &
Ulisses Cyrino
Penha, 1997).

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2 - Porque estudar Cartografia ?
 A informação é um recurso estratégico e a
Cartografia oferece visão sinóptica da
informação, seja ela a respeito do meio
ambiente e seus recursos como também
das populações, países, poderio bélico,
dentre outras.

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2 - Porque estudar Cartografia ?

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2 - Porque estudar Cartografia ?
 A Cartografia tem um papel fundamental
dentro do Geoprocessamento, pois o mapa
é o principal elemento de apresentação de
resultados. As operações básicas de
Geoprocessamento são facilmente
executada através de mapas.

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2 - Porque estudar Cartografia ?

Imagem Satélite com realce de contraste, extraído de


José Simeão de Medeiros, 1996.
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2 - Porque estudar Cartografia ?
 A Cartografia tem aplicações na
engenharia, em alguns ramos da física, nas
geociências, no planejamento urbano, na
definição de políticas públicas e sociais,
nas ciências ambientais, na biologia dentre
muitas outras.

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2 - Porque estudar Cartografia ?

Caracterização de relevos, extraído de Laurent Polidoro, IRD.

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2 - Porque estudar Cartografia ?

Cadastro Urbano, extraído de Laurent Polidoro, IRD.

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2 - Porque estudar Cartografia ?

Monitoramento Ambiental (extraído de Sávio Luiz Camona,


IEPA-Pa)
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Resumo
 Definição de Cartografia.
 Exemplos de aplicações para representação
do conhecimento humano.
 Aplicações da Cartografia

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Mais informações
 http://www.scielo.br
 www.inpe.br
 http://www.portalgps.com.br
 www.ibge.gov.br
 http://pt.wikipedia.org/
 Timbó, Marcos A., Elementos de Cartografia, UFMG
(2001).
 Libault, André, GeoCartografia, Editora USP (1975).
 Figueiredo, Divino C., Curso Básico de GPS, 2005.
 Câmara, Roberto & Medeiros, S., Geoprocessamento
para Questões Ambientais, INPE, 1996.

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições).
 Os fenômenos que ocorrem no mundo físico têm
lugar no espaço e no tempo.
 Os objetos materiais que estão a nossa volta
mudam como resultado das iterações que se
processam no espaço e no tempo.
 Estas mudanças podem assumir diversas formas :
 nascimento, evolução, crescimento, envelhecimento,
movimentos, rupturas, ações antrópicas, ....

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições). TEMPO
TRAGETÓRIA Na física (particularmente na mecânica)
z as mudanças estão associados aos
movimentos dos corpos no espaço. O
espaço possui três dimensões e o tempo
seria uma outra dimensão. No espaços os
corpos se movem e se interagem em
Mudança no qualquer direção, já o tempo só corre em
espaço apenas uma direção. Assim, o Espaço-
Tempo seria uma espécie de quadro,
mosaico ou contínuo-geométrico onde se
x processa o movimento dos corpos.

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições).
Mudança
no tempo

Existe movimento nos objetos aparentemente


inanimados. Nas arvores, iterações de natureza
biofísicas e bioquímicas promovem o crescimento e
conseqüentemente um movimento por uma
trajetória no espaço tempo.
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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições). Espaço

 As noções que temos


do Espaço-Tempo
tem a ver com a Caminhar Ver Navegar
experiência humana,
por isto, sujeitas à
influências Tempo
individuais e sociais.

Sucessão Bater do
Recordar
dos dias coração

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições).
 Por outro lado, as escalas de espaço e tempo dependerão do
desenvolvimento da sociedade !!!

Espaço Tempo
Mínimo Máximo Mínimo Máximo
Homem
Perímetro
10-2 cm 102 Km 1s 102 anos
Fim do 10-5 cm 1013 Km 10-5 s 1013anos
século XIX

Hoje 10-18 cm 1023 Km 10-23s 1023anos


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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições). d (
sen (
)dsen )
 Medir distâncias : varia dcos()dcos( )b
de método conforme se lo
go,d
b
trate de grandes ou  sen() 
pequenas distâncias. cos
( ) c
o s
(
) 
 s en(
) 

A triangularização
baseia-se na d d’
generalização
daquilo que se faz α α’
ao se estimar
distâncias pelo b
tamanho do
objeto.
TERRA
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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições
 Distâncias astronômicas: Podem ser
efetuadas através de triangularização e
paralaxe.
 Paralaxe baseia-se na idéia de que se
olharmos para um objeto próximo a partir
de ângulos diferentes este objeto parece
deslocar-se em relação ao fundo.

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições
300
01 6
ta
n()
Eixo Maior da
2d
órbita da
terra:
300x106Km d β
SOL

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições
 Medir distâncias e tempos assim como
medir propriedades dos objetos e das
interações está na base de toda física e
ciências afins.
 Na cartografia por exemplo uma
coordenada geográfica expressa a distância
do ponto em relação a um DATUM
(referencial).

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições
Se aproximarmos o formato
da terra por um elipsóide de
revolução com centro O
(x=0, y=0 e z=0) e tomarmos
um ponto P qualquer na
superfície, as coordenadas
x,y e z deste ponto
representará a posição deste
ponto em relação a origem O,
ou seja, as distâncias x , y e z
do ponto O.

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições
 Ao medirmos ou calcularmos distâncias
cometemos erros que de uma forma geral podem
ser classificados em :
 Erros sistemáticos: erros atribuídos ao mau usos dos
instrumentos, limitações e defeitos da aparelhagem,
equívocos operacionais,...
 Erros aleatórios: erros que têm haver com fatores
incontroláveis.
 Erros numéricos: erros cometidos ao efetuarmos cálculos
utilizando calculadoras, computadores, algoritmos
numéricos.
 Erros de modelagem: erros cometidos ao aproximarmos a
realidade através de modelos físicos, matemáticos, ...

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições
Como exemplo de erro
sistemático, o operador
utiliza o GPS para chegar a
um destino utilizando um
DATUM inapropriado, i.é.,
um DATUM que não está
nas normas cartográficas
brasileiras. (Figura
extraída de Figueiredo, C.
Divino; 1995).

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições

 Em períodos de grande atividade solar, radiações


eletromagnéticas de altas freqüências que chegam à
atmosfera podem interferir no funcionamento do sistema
GPS, levando a erros no cálculo de um posicionamento.
(Adaptado de Figueiredo, C. Divino; 1995).

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições)
Nos erros de
modelagem por
exemplo, a forma da
terra é aproximada por
um elipsóide e depois
projetada num plano.

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições)
 Como representar grandes distâncias na superfície
da terra em uma superfície limitada (como num
mapa em formato A4) ?
 Pode-se construir uma relação entre distâncias na superfície
terrestre e distâncias factíveis de serem observadas num papel
A4.
• 1cm do papel A4 equivale 2500 Km na superfície terrestre.
• Em ambos os casos cm( centímetro) e km (kilometro) são
múltiplos da unidade padrão de medidas de comprimento, o
metro (m).
• 1:100; 1:1000; 1:10000; 1:250000; .....
 Assim.para calcularmos a distância equivalente na superfície
terrestre apartir da distância observada num mapa, basta
multiplicar esta última por um fator de escala.

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições)
Na figura ao lado
conforme se diminui a
razão da escala,
consegue-se registrar
mais detalhes de área,
sacrificando a visão
sinóptica.

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições)
A figura ao lado representa
um trecho de rio onde
encontra-se uma
hidroelétrica. A escala do
Mapa está representada
pela régua. Para obtermos
uma distância equivalente
basta seguir o
procedimento dado:

Orientação do mapa.

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições Para calcularmos a distância entre
os pontos ligados pela linha
verde, siga os seguintes
d procedimentos:
1. Meça com uma régua ou
escalímetro o segmento (x)
negro na escala do mapa.
2. Meça com uma régua ou
escalímetro o segmento verde
(d) que liga os dois pontos.
3. Faça a regra de 3
1km – x 10-5km (escala)
d
d'  -5 km x
d _ d’
10 x

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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições
CUIDADO !!!
 Atenção com as unidades !
 1 m equivale a 10-3km ou 1
km = 103m.
 1 cm equivale a 10-2m ou 1m
= 102 cm.
 1cm equivale a 10-5km ou
1km = 105 cm.  2 1 1
 102=100; 103=1000 ou 10   0
.01
 12
0 1 0
0

  1 1
103
 3 0
.00
1

 1
0 1 0
00
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3 - Espaço e Tempo (Escalas e
Medições
Acre 4.046,8 m2
100 br x 50 br Alqueire Paulista 5.000 br2 24.200 m2
100 br x 100 br Alqueire 10.000 br2 48.400 m2
Geométrico
75 br x 75 br Alqueire Mineiro 5.625 br2 27.225 m2
10 m x 10 m Are (a) 100 m2
2,20 m Braça (br) 2 varas 2,20 m
1 légua x 1 br Braça de 14.520 m2
Sesmaria
33 m Corda 15 braças 33 m
100 m x 100 m Hectare (ha) 100 a 10.000 m2
6.600 m Légua Brasileira 3.000 br 6.600 m
6.600 m x 6.600 m Légua de 43.560.000 m2
Sesmaria
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4 - Representação cartográfica do
planeta terra
 Para representar a Terra através de mapas é
necessário o entendimento de três pontos
fundamentais:

1- Forma matemática da Sistema de Adotar uma escala para


terra. Projeção. representar os objetos, feições, ...
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4 - Representação cartográfica do
planeta terra
Podemos representar a Terra através de
formas do tipo:

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4 - Representação cartográfica do
planeta terra
 De uma maneira geral, a forma da terra com
as suas montanhas, vales, rios,... ; é
denominada por Superfície topográfica:
Topografia terrestre

Elipsóide

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4 - Representação cartográfica do
planeta terra
 Se considerarmos
agora a forma
verdadeira da
terra subtraindo as
montanhas e
vales, temos então
o Geóide.

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4 - Representação cartográfica do
planeta terra

 O Geóide não possui definição matemática é


aproximadamente esférica e pode ser também
definido como a superfície do nível médio do mar
(calmo) prolongada sob os continentes.
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5 - Modelos e dimensões da terra.
 Uma forma simplificada de representar a
terra é através de uma esfera(simplificação
do geóide). Esta forma de representação
trata-se de um modelo matemático.

O diâmetro equatorial
da terra é algo
próximo a 13000 Km,
já o diâmetro polar é
apenas 43km menor

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5 - Modelos e dimensões da terra.
 Um outro modelo é o elipsóide
de revolução, que constitui a
forma definida
matematicamente que mais se
aproxima da forma verdadeira A figura que gera o elipsóide de
da terra. revolução é a elipse :
x2 y2
N 2
 2 1;
a b
a b
foco: f  ;
a
a2 b2
excentricidade: 2
.
a

S 60
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5 - Modelos e dimensões da terra.
 Na verdade, o elipsóide de revolução é definido
pela rotação de uma elipse entorno de um eixo
polar. A elipse, por outro lado, é definida como o
lugar geométrico onde a soma dos raios vetores
(distância dos focos ao ponto) é o dobro do semi-
eixo maior.
N

P a

r1+r2=2a
r1 r2

f1 0 f2

S
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5 - Modelos e dimensões da terra.

 Existem também modelos planos para


representar a Terra.
 Neste caso trata-se do modelo mais
simplificado e o seu uso restringe-se a um
raio de 50km, uma vez para estas
distâncias, a curvatura da Terra pode ser
desprezada.

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5 - Modelos e dimensões da terra.

Plano tangente à
superfície local a ser
representada

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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
5 - Modelos e dimensões da terra.

 Uma outra forma de representar a forma da


terra é através de modelos gravimétricos.
Superfícies
equipotenciais (curvas
de níveis que possuem o
mesmo potencial
gravitacional)

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Resumo
 A descrição do mundo físico baseia-se em:
 Espaço.
 Tempo.
 Interações.
 Objetos materiais.
 Na sua evolução, que pode ser física ou
biológica, os objetos materiais, em resultado das
interações, descrevem trajetórias no espaço e no
tempo.
 Dimensões, ou escalas de espaço e de tempo,
com que lidamos atualmente, são uma extensão
das escalas obtidas com instrumentos naturais de
medidas (alcance visual, a mão, o a sucessão de
dias e noites, ...).
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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
Resumo
 Toda vez que calculamos distâncias e/ou efetuamos
medidas, seja através de instrumento, modelos ou
usando nossos sentidos, obtemos valores sujeitos a
erros sistemáticos, aleatórios, numéricos e de
modelagem.
 Houve , desde o homem primitivo, todo o caminhar no
sentido de alargar, cada vez mais, as escalas conhecidas
de espaço e de tempo.
 Podemos representar a forma da Terra através de
figuras próximas a circunferências e elipses.

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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
Resumo.

 A superfície topográfica da Terra leva em


consideração todas as suas feições (vales,
rios,...).
 Uma representação aproximada (não
matemática) da forma da Terra é o Geóide.
 Modelos matemáticos podem ser obtidos
através de elipsóides de revolução,
esferóides e planos.

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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
Onde obter mais informações
 http://www.cienciaviva.pt
 http://www.frigoletto.com.br/Cartograf/menucart.html
 http://www.uel.br/projeto/cartografia/
 http://www.spg.com.br/informacoes/beaba/cartbase.htm
 Timbó, Marcos A., Elementos de Cartografia, UFMG
(2001).
 Figueiredo, Divino C.; Curso básico de GPS, 2005.

 Deus, Jorge D. et. al.; Introdução à Física; 2000.

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6 - Datum.
 Como foi visto anteriormente, o elipsóide de revolução
é modelo mais coerente de representar a forma da Terra.
 Cada país e/ou região continental adota um elipsóide
diferente, cujos parâmetros ajustam melhor os cálculos
de posicionamentos.
 Assim cada elipsóide deve estar associado a um sistema
referencial, o DATUM.
 Por outro lado os dados geográficos devem ser
referenciados ao mesmo sistema, i. é., o DATUM.

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6 - Datum

DATUM

Ponto
Elipsóide de
Geodésico Azimute
referência
de origem
70
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6 - Datum
 O elipsóide de referência representa o
modelo matemático da Terra.
 O ponto geodésico de origem fixa o
sistema de coordenadas.
 O azimute serve como marco inicial nas
medições.

OBS.: O ponto geodésico de origem é


escolhido segundo a máxima coincidência
entre o geóide e o elipsóide.
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6 - Datum

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6 - Datum
 Datum adotados no Brasil:
 SAD-69
 CÓRREGO ALEGRE
DATUM
 WGS-84 OFICIAL.

DATUM
MAIS
ANTIG
O

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6 - Datum DATUM WGS-84
GLOBAL !!!

REFERENCIAL
GEOCÊNTRICO

MERIDIANO
DE
GREENWISH

ÂNGULO DE
EQUADOR LATITUDE

ÂNGULO DE
LONGITUDE 74
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6 - Datum
 O Datum descrito anteriormente é
denominado de Datum Horizontal (os pontos
referenciados estão na superfície topográfica).
 Para referenciar alturas (pontos acima da
superfície topográfica) adota-se o nível médio
dos mares (superfície do geóide).
O Datum vertical é calibrado a cada 19 anos
através de medidas obtidas por um marégrafo
durante este mesmo período !!!!
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6 - Datum Nível instantâneo ou
maré

Geóide (nível
médio do mar)

Marégrafo

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7 - Sistemas de coordenadas
geodésicas e tridimensionais.
O sistema de
coordenadas
geodésicas
constitui um
sistema
eficiente de
posiciona-
mento de
objetos.

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7 - Sistemas de coordenadas
geodésicas e tridimensionais.
Ângulo de
N Latitude
O  Os meridianos
E são elipses que
S
passam pelos
pólos da terra.
 Os paralelos
são círculos
paralelos ao
plano do
equador.

Ângulo de
longitude
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7 - Sistemas de coordenadas
geodésicas e tridimensionais.
 Latitude ( ) é o ângulo diedro entre a normal
ao elipsóide no ponto e sua projeção no plano
equatorial. Positivo ao norte (0 a +90o) e
Negativo ao sul (0 a -90o) .
 Longitude
(  ) é o ângulo diedro entre os
planos do meridiano de Greenwich e do
meridiano que contém o ponto. Positivo a leste
(0 a +90o) e Negativo a oeste (0 a -90o) .

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7 - Sistemas de coordenadas
geodésicas e tridimensionais.

Meridiano de Equador
Greenwich

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7 - Sistemas de coordenadas
geodésicas e tridimensionais.

•A conversão de coordenadas geodésicas para


cartesianas é feita pelas equações acima.

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7 - Sistemas de coordenadas
geodésicas e tridimensionais.

•A transformação inversa é dada por :

A Conversão inversa é feita diretamente

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7 - Sistemas de coordenadas
geodésicas e tridimensionais.

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7 - Sistemas de coordenadas
geodésicas e tridimensionais.
•No Mapa mostrado,
nota-se a escala de
representação e a
simbologia
representando
informações
localizadas ou
espacializadas.

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7 - Sistemas de coordenadas
geodésicas e tridimensionais.

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7 - Sistemas de coordenadas
geodésicas e tridimensionais.
Para calcular a posição aproximada do ponto destacado, meça
com a régua a distância entre dois meridianos e dois paralelos
(d2m e d2p).
Meça as distâncias do ponto ao paralelo e meridiano mais
próximos( LOP e LAP).
Faça a regra de três e calcule os incrementos na latitude e
longitude (ILA e ILO) em graus:
d2m (cm) ___ 2o d2p (cm)___2o
LOP (cm)___ ILOo LAP (cm)___ILAo

Some os incrementos ILO e ILA em graus aos meridianos e


paralelos tomados como próximos para calcular a longitude
LongP e a latitude do ponto LatP.
LongP=PP+ILA; LatP=MP+ILO
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7 - Sistemas de coordenadas
geodésicas e tridimensionais.

d2m

MP
d2p LOP

LAP
PP

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7 - Sistemas de coordenadas
geodésicas e tridimensionais.
Comprimento de um grau de Latitude :
•2 x 3.141592 x 6378160m/360 = 111320

Comprimento de um grau de Longitude :


•2 x 3.141592 x 6378000 m x cos(Lat) = comp

*Distância entre dois pontos na esfera:


cos(d)=sen(a) x cos(b) + sen(a) x cos(b) x cos(dif)
•P1 Onde a é a latitude de P, b é a latitude de P1, d é o
arco de círculo máximo entre P e P1, e dif é a
diferença de longitude entre P e P1.

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8 - Azimutes e Rumos

 Definimos azimute (AZ) como o ângulo


formado entre o eixo Norte-Sul e uma
direção qualquer.
N
Direção 1
Regra:
AZ=50o
O ângulo é contado
O a partir do norte
E
seguindo no sentido
dos ponteiros de um
AZ=200o relógio.
Direção 2

S
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8 - Azimutes e Rumos

 Definimos rumo (R) como o menor ângulo


formado entre o eixo Norte-Sul e uma
direção qualquer.
N Nomenclatura :
Direção 1
AZ=50o O ângulo vem
R=50o NE acompanhado
O pelo quadrante.
E
Quadrante 1 : NE
AZ=240º
Direção 2
Quadrante 2 :SE
R=60oSO
S Quadrante 3 :SO
90
Quadrante 4 :NO
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8 - Azimutes e Rumos

 Na cartografia como na geodésia é


importante diferenciar o Norte Geográfico
do Norte Magnético.
 O Norte Geográfico é definido pela
direção dos meridianos geográficos.
 O Norte Magnético é definido pela direção
da agulha da bússola (é a orientação real
do campo magnético da terra).

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8 - Azimutes e Rumos

 Os azimutes obtidos por uma bússola são magnéticos, i.


é., tem como referencial, o Norte Magnético.
 Os azimute obtidos por cartas, mapas,...; são azimutes
geográficos.
 O Norte magnético não é fixo com o Norte Geográfico.
 Para converter Azimutes magnéticos em Azimutes
geográficos é necessário calcular o ângulo de declinação
magnética. Isto é feito através de cartas ou modelos
digitais do campo magnético da terra.

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8 - Azimutes e Rumos
 Para Calcular O AZIMUTE entre dois pontos no
elipsóide devemos :

s
i
n(
b
)si
n(
a)
cos
(
d)
c
os
(A
Z
) .
c
os
(
a)s
in
(d
)

AZ -> AZIMUTE
a -> Latitude do primeiro ponto

b -> Latitude do segundo ponto

d ->Diferença de Longitude entre os dois pontos

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8 - Azimutes e Rumos

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8 - Azimutes e Rumos
 Para Convertermos Azimutes em Rumos devemos
observar os quadrantes:

Quadrante 1 : NE ->R=AZ
Quadrante 2 : SE -> R=180-AZ
Quadrante 3 : SO -> R=AZ-180
Quadrante 4 : NO -> R=360-AZ

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9 - Sistema de coordenadas
planos cartesianas.
 O sistema de coordenadas esféricas é pouco
prático para se trabalhar com mapas planos.
 É necessário estabelecer um sistema de
coordenadas plano-cartesianas associado a um
sistema de projeção cartográfica.
 Desta forma, os eixos coordenados no sistema
plano-cartesiano tem as origens dos eixos,
localizados em meridianos e paralelos.

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9 - Sistema de coordenadas
planos cartesianas.

P P

No sistema geográfico, um ponto P no elipsóide


é localizado através de dois ângulos. 97
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9 - Sistema de coordenadas
planos cartesianas.
N : (y)
No sistema
Cartesiano
O Ponto P está
localizado
através de
E : (x) coordenadas x,y
e z em relação a
meridianos e
paralelos pré-
estabelecidos
Z : Meridiano de
Greenwich

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10- Sistema de projeção
cartográfica
 As projeções cartográficas são necessárias
devido a impossibilidade de transformar
uma esfera/elipsóide em um plano.
 Uma projeção cartográfica é uma
transformação matemática que leva os
pontos da superfície curva terrestre para um
plano com um mínimo de deformação.
 O modelo matemático adotado é o elipóide
de revolução.

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10- Sistema de projeção
cartográfica
 O processo de transformação de coordenadas
curvilíneas para planares provocam
deformações :

1. Na forma
2. Na distância
3. Na direção
4. Na área
5. Na escala

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10- Sistema de projeção
cartográfica
 Um bom mapa deve representar as feições na
superfície terrestre mantendo a forma, a
direção, a escala, a distância e as áreas.
 Como não é possível manter todas as
características dos objetos representados (a
escala por exemplo), o sistema deve então
preservar da melhor maneira possível outras
características. Assim podemos classificar as
projeções quanto a:

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10- Sistema de projeção
cartográfica

 Conformidade
Quando a escala de um mapa em qualquer
ponto é a mesma em qualquer direção, a
projeção é dita conforme. Meridianos e
paralelos interceptam-se em ângulos retos.
A forma é preservada localmente

102
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10- Sistema de projeção
cartográfica
Distância
Uma projeção é dita equidistantequando
representa distâncias em escala do centro da
projeção para qualquer outro lugar no mapa.

Direção
Um mapa preserva a direção quando os
azimutes são corretos em todas as direções.

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10- Sistema de projeção
cartográfica
 Escala
Escala é a relação entre uma distância representada em
um mapa e a distância em verdadeira grandeza.

 Área
Quando um mapa representa áreas globais de modo que
todas as áreas tenham a mesma relação proporcional
com a verdadeira grandeza, o mapa é um mapa de igual
área ou equivalente.

104
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10- Sistema de projeção
cartográfica
 Podemos classificar as projeções
cartográficas quanto a natureza da
superfície de projeção:

1. Cilíndrica
2. Cônica
3. Planar ou azimutal

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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
10- Sistema de projeção
cartográfica

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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
10- Sistema de projeção
cartográfica

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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
10- Sistema de projeção
cartográfica

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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
10- Sistema de projeção
cartográfica

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10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)

UTM –Sistema Universal Transverso de Mercator.

É o Sistema mais utilizado em Cartografia !!!

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10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)
A Superfície de Projeção é um cilindro cujo eixo é
perpendicular ao eixo polar terrestre

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10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)
O sistema é constituído por 60 fusos de 6º de longitude,
numerados a partir do antimeridiano de Greenwich, seguindo
de oeste para leste até o encontro com o ponto de origem. A
extensão latitudinal está compreendida entre 80º Sul e 84o
Norte. O eixo central do fuso, denominado como meridiano
central, estabelece, junto com a linha do Equador, a origem
do sistema de coordenadas de cada fuso.

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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)

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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)

Cada fuso apresenta um único sistema plano de


coordenadas, com valores que se repetem em todos os fusos.
Assim, para localizar um ponto definido pelo sistema UTM, é
necessário conhecer, além dos valores das coordenadas, o
fuso ao qual as coordenadas pertençam, já que elas são
idênticas de em todos os fusos.

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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)

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10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)
Para evitar coordenadas negativas, são acrescidas constantes
à origem do sistema de coordenadas, conforme especificado
• 10.000.000 m para a linha do Equador, referente ao eixo
das ordenadas do hemisfério sul, com valores decrescentes
nesta direção;
• 0 m para a linha do Equador, referente ao eixo das
ordenadas do hemisfério norte, com valores crescentes nesta
direção; e
• 500.000 m para o meridiano central, com valores
crescentes do eixo das abscissas em direção ao leste.
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10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)

Como convenção atribui-se a letra N para coordenadas


norte-sul (ordenadas) e, a letra E, para as coordenadas
leste-oeste (abscissas). Um par de coordenadas no
sistema UTM é definido, assim, pelas coordenadas (E,
N).

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10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)

Cada fuso, na linha do Equador, apresenta,


aproximadamente, 670 km de extensão leste-oeste, já
que a circunferência da Terra é próxima a 40.000 km.
Como o meridiano central possui valor de 500.000 m, o
limite leste e oeste de cada fuso corresponde, na linha
do Equador, respectivamente, valores próximos a
160.000 m e 830.000 m (IBGE,2005).

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10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)
As linhas de secância do cilindro estão situadas entre o
meridiano central e o limite inferior e superior de cada
fuso, o que infere, assim, duas linhas onde a distorção é
nula, ou seja, o fator escala igual a 1. Elas estão situadas a
cerca de 180 km a leste e a oeste do meridiano central,
correspondendo, respectivamente, a coordenada 320.000 m
e 680.000 m. Entre os círculos de secância, fica
estabelecida a zona de redução e, externa a eles, a zona de
ampliação. No meridiano central, o coeficiente de redução
de escala corresponde a 0,9996, enquanto, nos limites do
fuso, o coeficiente de ampliação é igual a 1,0010.
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10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)

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10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)

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10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)
Devido à sua extensão longitudinal, o território brasileiro
possui por oito fusos UTM: do fuso 18, situado no extremo
oeste, ao fuso 25, situado no extremo leste do território.
Como quase toda a extensão latidudinal do território está
situada no hemisfério sul, as coordenadas situadas ao norte
da linha do Equador, que deveriam apresentar valores
crescentes e seqüenciais a partir do 0, de acordo com a
convenção atribuída à origem do sistema de coordenadas,
apresentam valores crescentes e seqüenciais a partir de
10.000.000 m, dando continuidade às coordenadas atribuídas
ao hemisfério sul.

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10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)

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10- Sistema de projeção
cartográfica ( O sistema UTM)

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Resumo
Foi visto nas últimas aulas que :
1-O DATUM de um sistema de representação é um
referencial estabelecido para a representação de uma
posição geográfica.
2-Cada país e/ou região do planeta possui o seu próprio
DATUM.
3-O DATUM é formado por um elipsóide, uma origem
geocêntrica e um marco inicial (azimute)

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Resumo
4-No Brasil o DATUM oficial é o SAD-69:

Elipsóide de referência - UGGI 67 (isto é, o recomendado pela União


Geodésica e Geofísica Internacional em 1967) definido por:
- Semi-eixo maior - a: 6.378.160 m
- Achatamento - f: 1/298,25

Origem das coordenadas (ou Datum planimétrico):

- Estação: Vértice Chuá (MG)


- Altura geoidal: 0 m
- Coordenadas: Latitude: 19º 45º 41,6527’’ S
Longitude: 048º 06’ 04,0639" W
- Azimute geodésico para o Vértice Uberaba: 271º 30’ 04,05"

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Resumo
5-Num sistema de coordenadas geodésicas, os
objetos na Terra são localizados através de
meridianos (ângulo de latitude) e paralelos
(ângulo de longitude).
6-Num sistema de coordenadas tridimensionais um
ponto qualquer na Terra é representado por três
componentes:
X(Meridiano de Greenwich), Y(eixo ortogonal ao
plano que contém o paralelo do Equador) e Z é o
eixo de rotação da Terra). A origem é o centro de
massa.

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Resumo
6-O Norte Magnético e Norte Geográfico não são
coincidentes. O primeiro muda ciclicamente e o
segundo é fixado pelo geodésico.
7-Num sistema Plano-Cartesiano está sempre
associado a um sistema de projeção.
8-Por outro lado os sistemas de projeções
classificam-se segundo suas propriedades,
natureza da superfície, ao contato com o
elipsóide e da posição da superfície em relação
ao elipsóide.

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Mais informações
 http://www.scielo.br
 www.inpe.br
 http://www.portalgps.com.br
 www.ibge.gov.br
 http://pt.wikipedia.org/
 http://www.gpsglobal.com.bro
 http://www.frigoletto.com.br

 Timbó, Marcos A., Elementos de Cartografia, UFMG (2001).


 Libault, André, GeoCartografia, Editora USP (1975).
 Figueiredo, Divino C., Curso Básico de GPS, 2005.

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11-Sensoriamento Remoto
 1- Conceitos
O Sensoriamento Remoto pode ser definido como “ a ciência e arte
de receber informações sobre um objeto, uma área ou fenômeno pela
análise dos dados obtidos de uma maneira tal que não haja contato
direto com este objeto, esta área ou este fenômeno“. Para se obter estas
informações, usa-se um meio que, neste caso, é a radiação
eletromagnética, supondo que esta possa chegar diretamente ao sensor.

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11-Sensoriamento Remoto e
Geoprocessamento

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11-Sensoriamento Remoto

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11-Sensoriamento Remoto e
Geoprocessamento

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11-Sensoriamento Remoto

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11-Sensoriamento Remoto e
Geoprocessamento

O Produto final do Sensoriamento Remoto


É uma imagem ou um registro de dados

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11-Sensoriamento Remoto
 2- Princípios Físicos

A radiação eletromagnética propaga-se, no vácuo, a uma


velocidade de 300000 m/s. Aintensidade da radiação varia
senoidalmente e está correlacionada diretamente com o
comprimento de onda e a freqüência. O Comprimento de
onda λ é definido peladistância média entre dois pontos
semelhantes da onda, como, por exemplo, doismínimos ou
dois máximos. A frequencia f I é o valor recíproco do
período da ondulações, ou seja, do intervalo de tempo entre
dois pontos consecutivos de mesma intensidade. A fonte
principal de radiação natural é o Sol, que emite, a uma
temperatura de cerca de 6000 K, grandes quantidades de
energia em um espectro contínuo.

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11-Sensoriamento Remoto

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11-Sensoriamento Remoto

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11-Sensoriamento Remoto
 Ondas de rádio: baixas freqüências e grandes comprimentos de
onda. São utilizadas para comunicação a longa distância.
 Microondas: faixa de 1mm a 30cm ou 3x1011 a 3x109 Hz. Pode-se
gerar feixes de radiação eletromagnética altamente concentrados,
chamados radares. Por serem pouco atenuados pela atmosfera, ou por
nuvens, permitem o uso de sensores de microondas em qualquer
condição de tempo.
 Infravermelho: grande importância para o Sensoriamento Remoto.
Engloba radiação com comprimentos de onda de 0,75um a 1,0mm. A
radiação I.V. é facilmente absorvida pela maioria das substâncias
(efeito de aquecimento).
 Visível: Radiação capaz de produzir a sensação de visão para o olho
humano normal. Pequena variação de comprimento de onda (380 a
750nm). Importante para o Sensoriamento Remoto, pois imagens
obtidas nesta faixa, geralmente, apresentam excelente correlação com
a experiência visual do intérprete.

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11-Sensoriamento Remoto
Ultravioleta: extensa faixa do espectro (10nm a 400nm). Películas fotográficas
são mais sensíveis à radiação ultravioleta do que a luz visível. Uso para
detecção de minerais por luminescência e poluição marinha. Forte atenuação
atmosférica nesta faixa, se apresenta como um grande obstáculo na sua
utilização.
Raios X: Faixa de 1Ao a 10nm (1Ao = 10-10m). São gerados,
predominantemente, pela parada ou freamento de elétrons de alta energia. Por
se constituir de fótons de alta energia, os raios-X são altamente penetrantes,
sendo uma poderosa ferramenta em pesquisa sobre a estrutura da matéria.
Raios-GAMA: são os raios mais penetrantes das emissões de substâncias
radioativas. Não existe, em princípio, limite superior para a freqüência das
radiações gama, embora ainda seja encontrada uma faixa superior de
freqüência para a radiação conhecida como raios cósmicos.

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11-Sensoriamento Remoto

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11-Sensoriamento Remoto

3. Histórico do SR.

Desde o começo da civilização, a


humanidade tem sempre tentado ver o
invisível, procurando sobre a superfície
da Terra e dos oceanos, e além no
espaço sideral. Nem todos os métodos
antigos, nem alguns dos posteriores
foram bem sucedidos por esta razão:
simplesmente faltava a tecnologia

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11-Sensoriamento Remoto

Galileo 1609: Através do seu


telescópio, Galileo Galilei viu
manchas no Sol, imperfeições na
Lua, e que a Via Láctea era
composta por uma miríade de
estrelas. A sua descoberta mais
surpreendente ( controversa) foi a de
satélites orbitando Júpiter,
contestando o conceito de um
universo centrado na Terra, com
todos os objetos girando em torno
dela

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11-Sensoriamento Remoto

O primeira fotógrafia aérea:


Gaspard Felix Tournachon,
também conhecido como
NADAR, foi um famoso
balonista e fotógrafo francês que
carregava suas cameras
volumosas pelos ares. O seu
objetivo era fazer levantamentos
terrestres a partir de fotografias
aéreas .

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11-Sensoriamento Remoto
A Brigada de Balões do
Exército Americano 1862:
Em abril de 1861, o Prof.
Thaddeus Lowe subiu num
balão para fazer uma
observação do tempo

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11-Sensoriamento Remoto

A Brigada de Pombos da Bavária


1903: Uma tentativa inovadora para
evitar perigosos balões foi fixar câmaras
leves em pombos-correio. Estas
câmaras obtinham fotografias a cada
trinta segundos enquanto o pombo batia
asas ao longo de um trajetória reta em
direção ao seu ninho

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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto

Fotografias de um Aeroplano
1909: Wilbur Wright foi o piloto de
dois eventos na história do
Sensoriamento Remoto. As
primeiras fotografias de um avião
foram tiradas pelo passageiro de
Wilbur, L. P. Bonvillain, num vôo
de demonstração na França em
1908. No ano seguinte, a primeira
tomada aérea com uma câmara de
cinema foi realizada quando outro
fotógrafo acompanhou Wright.

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11-Sensoriamento Remoto
A Grande Guerra 1914-1918: O
biplano substituiu o balão na
observação das linhas inimigas na
luta de trincheiras da 1a guerra
mundial. Ao fim da guerra, o valor do
reconhecimento fotográfico completo
foi reconhecido por ambos os lados:
os alemães adquiriram 4.000
fotografias por dia como parte do seu
planejamento para a grande ofensiva
de 1918, e o Exército Americano
imprimiu mais de um milhão de
fotografias nos quatro últimos meses
da guerra.

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11-Sensoriamento Remoto

Filme Infra-vermelho Falsa Cor: O filme infra-vermelho falsa-cor foi


desenvolvido durante a II Grande Guerra para detectar alvos que foram
camuflados para parecer vegetação. A vegetacão sadia reflete a energia
infra-vermelha muito mais fortemente que a energia verde, aparecendo
nas fotografias em tons de vermelho. Entretanto, os alvos camuflados de
verde tem baixa reflectância no infra-vermelho e, portanto, mostram
uma cor azulada.
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11-Sensoriamento Remoto

A Crise dos Mísseis Cubanos


1962: Em 1962 houveram relatórios
não confirmados de que os soviéticos
estavam instalando mísseis nucleares
em Cuba. Imagens de Sensoriamento
Remoto de satélites e especialmente
aviões U-2, forneceram provas
incontestáveis de que os rumores
eram verdadeiros

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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto

Programa Apollo: A missão à Lua


precisava de mapas da superfície
lunar, especialmente dos lugares
propostos para aterrisagem. Estes
foram preparados usando técnicas de
Sensoriamento Remoto. A Apollo 8
retornou as primeiras imagens da
Terra feitas do espaço em 1968.
Imagens da câmara multispectral da
Apollo 9 foram digitalizadas e
usadas para desenvolver técnicas de
processamento digital dos dados do
satélite LANDSAT-1 (ERTS-1) que
foi lançado quatro anos depois.

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11-Sensoriamento Remoto

Satélite Civil de Sensoriamento Remoto 1972: Em


1972, a NASA lançou o primeiro Earth Resources
Technology Satelllite (ERTS-1). Os dados
multispectrais fornecidos pelos sensores a bordo
melhorou o conhecimento de plantações, depósitos
minerais, solos, crescimento urbano, e outras tantas
feições e processos terrestres. O nome do satélite foi
mudado posteriormente para LANDSAT, cujas
versões de 2 a 5 forneceram mais dados sobre da
Terra do que pode ser analisado. O programa foi tão
bem sucedido que continua até hoje, com o recente
lançamento em abril de 1999 do LANDSAT-7.

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11-Sensoriamento Remoto
O Buraco de Ozônio 1985: A diminuição
do Ozônio sobre a Antártica, primeiramente
percebido por cientistas britânicos, foi
confirmada por medidas do Nimbus-7 Total
Ozone Mapping Spectometer (TOMS),
lançado em 1978. Desde então, o TOMS tem
feito mapas de ozônio polar de um buraco de
ozônio tão grande quanto os Estados Unidos.
Os dados de satélite foram inestimáveis no
suporte ao Protocolo de Montreal, onde
quarenta nações concordaram numa redução
de 50% no uso de clorofluorcarbonetos por
volta de 1999.

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11-Sensoriamento Remoto

Desmatamento 1986: A detecção


de mudanças no tempo é um dos
mais poderosos usos do
Sensoriamento Remoto. Estas
imagens do LANDSAT, obtidas
em 1975 (esquerda) e 1986
(direita), revelam quantos hectares
de florestas foram transformados
para uso agrícola no Estado de
Rondônia

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11-Sensoriamento Remoto

Incêndio nos Campos de


Petróleo do Kwait 1991: Os
incêndios nos poços de
petróleo do Kwait foram
facilmente visíveis do espaço.
Essas imagens do satélite
LANDSAT, sensor TM,
mostram a fumaça dos poços
explodidos pela forças
derrotadas do Iraque
enquanto fugiam do Kwait.

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11-Sensoriamento Remoto

Furacão Andrew 1992: O


furacão Andrew foi o desastre
natural que mais prejuizos
causou na história dos Estados
Unidos, varrendo a área
densamente povoada do sul da
Flórida com ventos de até 240
km/h. Entretanto, as perdas
humanas foram baixas porque a
população foi avisada a tempo,
com base em imagens de satélite

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11-Sensoriamento Remoto

Cheia do Rio Mississipi


1993: As cheias do meio-oeste de
1993 são melhor vistas e
entendidas do ponto de vista de
um satélite. Estas imagens de
Saint Louis antes e durante a cheia
ilustram como o Sensoriamento
Remoto pode ser usado para
avaliar mudanças e ajudar no
planejamento de emergências e
esforços de mitigação.

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11-Sensoriamento Remoto
4-Características Gerais dos Sensores.
O que são sensores ?
São dispositivos capazes
de detectar a radiação
eletromagnética em
determinada faixa do
espectro eletromagnético
e gerar informações
passíveis de interpretação.

158
Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto

•Coletor: recebe a energia através de uma lente, espelho, antenas,


etc...
•Detetor: capta a energia coletada de uma determinada faixa do
espectro;
•Processador: Processa o sinal registrado (revelador, amplificação,
etc...) através do qual se obtém o produto;
•Produto: contém a informação necessária ao usuário
159
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11-Sensoriamento Remoto
Podemos classificar os sensores:
– Em função da fonte de energia:
 PASSIVOS: não possuem fonte própria de
radiação. Mede radiação solar refletida ou
radiação emitida pelos alvos. Ex.: Sistemas
fotográficos.
 ATIVOS: possuem sua própria fonte de radiação
eletromagnética, trabalhando em faixas restritas
do espectro. Ex.: Radares.

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11-Sensoriamento Remoto

161
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11-Sensoriamento Remoto
– Em função do tipo de produto:
 Não imageadores: não geram imagem da
superfície sensoriada. Ex.: Espectrorradiômetros
(assinatura espectral) e radiômetros (saída em
dígitos ou gráficos). Essenciais para aquisição de
informações precisas sobre o comportamento
espectral dos objetos.
 Imageadores: obtém-se uma imagem da
superfície observada como resultado. Fornecem
informações sobre a variação espacial da resposta
espectral da superfície observada.

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11-Sensoriamento Remoto

Imageador

Não Imageador
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11-Sensoriamento Remoto

Os sistemas imageadores podem ser divididos em:


•Sistema de quadro ("framing systems"): adquirem a imagem
da cena em sua totalidade num mesmo instante. Ex.: RBV.
•Sistema de varredura ("scanning systems"). Ex.: TM, MSS,
SPOT.
•Sistema fotográfico: Fácil de operar. Limitada capacidade de
captar a resposta espectral (filmes cobrem somente o espectro
entre ultravioleta próximo ao infravermelho distante). Limita-se
as horas de sobrevôo e devido a fenômenos atmosféricos não
permitem freqüentemente observar o solo a grandes altitudes.

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11-Sensoriamento Remoto

Varredura

Quadros

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11-Sensoriamento Remoto

Sistema de Varredura:
sensor MSS da do
sistema LANDSAT

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11-Sensoriamento Remoto

Exemplo da plataforma SPOT

167
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11-Sensoriamento Remoto

Sistema SPOT com sensores


HRV 1 e HRV 2
independentes.
Faixa de varredura: 60 km
X 2 = 120 km

168
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11-Sensoriamento Remoto

A radiação eletromagnética refletida/transmitida


pela superfície da terra e captada pelos
sensores nos possibilitam medir as
propriedades espectrais dos alvos (objetos).
Estas medidas podem ser expressas por
grandezas radiométricas.

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11-Sensoriamento Remoto

 Intensidade Radiante (I,[w/sr]) é o fluxo radiante


que provém de uma fonte por unidade de ângulo
sólido na direção considerada.
 Energia Radiante (Q,[j]) é a energia que se propaga
na forma de ondas eletromagnéticas.
 Fluxo Radiante (F ou ϕ, [W]) é a taxa com que a
energia radiante se transfere de um ponto para
outro.

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11-Sensoriamento Remoto
• Radiância (L, [W/m2sr]) é a razão entre o fluxo
radiante refletido ou emitido por unidade de área
projetada e por unidade de ângulo sólido em uma
dada direção.
•Irradiância ( E, [W/m2]) é a razão entre o fluxo
radiante incidente em uma área de uma amostra
em superfície.
•Exitância (M, [W/m2]) a a razão entre of luxo
radiante refletido por unidade de área de uma
amostra em superfície.
171
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11-Sensoriamento Remoto

Uma medida rediométrica


muito utilizada em
Sensoriamento Remoto é a
Reflectância (ρ), que é a
razão entre o fluxo refletido
e o fluxo incidente. Trata-se
de uma medida admensional.

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11-Sensoriamento Remoto

173
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11-Sensoriamento Remoto
Resolução é uma medida da habilidade que
um sistema sensor possui de distinguir
entre respostas que são semelhantes
espectralmente ou próximas
espacialmente. A resolução pode ser
classificada em espacial, espectral,
radiométrica e temporal.

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11-Sensoriamento Remoto

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11-Sensoriamento Remoto
 Resolução espacial: mede a menor
separação angular ou linear entre dois
objetos. Por exemplo, uma resolução de 20
metros implica que objetos distanciados
entre si a menos que 20 metros, em geral
não serão discriminados pelo sistema. A
resolução espacial tem haver com o campo
de visada(IFOV) do sensor.

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11-Sensoriamento Remoto

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11-Sensoriamento Remoto

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11-Sensoriamento Remoto

Resolução espectral: Nada mais é do que o poder de


resolução que o sensor tem em discriminar diferentes
alvos sobre a superfície terrestre. Refere-se à melhor
ou à pior caracterização dos alvos em função da
largura da banda espectral em que o sensor opera.
Quanto mais fina for a largura de faixa que opera um
determinado sensor, melhor é sua resolução espectral.

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11-Sensoriamento Remoto

Resolução radiométrica: está associada à


sensibilidade do sistema sensor em distinguir
dois níveis de intensidade do sinal de retorno.
Por exemplo, uma resolução de 10 bits (1024
níveis digitais) é melhor que uma de 8 bits.

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11-Sensoriamento Remoto

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11-Sensoriamento Remoto
Resolução temporal: esta resolução é função das
características da plataforma na qual o sensor está colocado.
No caso de sistemas sensores orbitais, a resolução temporal
indica o intervalo de tempo que o satélite leva para voltar a
recobrir a mesma. Isto depende da largura da faixa imageada.
Por exemplo, o sensor TM do Landsat-5 tem uma resolução
temporal de 16 dias, isto é, a cada 16 dias o Landsat-5 passa
sobre um mesmo ponto geográfico da Terra.

182
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11-Sensoriamento Remoto
Sumário:
SENSORES ATIVOS
Varredura
Radar de Abertura Real (RAR)
Radar de Abertura Sintética (SAR)
Não-Varredura
Altímetro de Microondas
Laser Medidor de Distância
Radiômetro de Microonda
Outros

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11-Sensoriamento Remoto
PASSIVOS
Varredura – Forma imagem
Câmera de TV
Scanner Sólido (CCD)
Elétro-óptico-mecânico *(LANDSAT)
Radiômetros de Microondas
Não-Varredura - Não forma imagem
Radiômetro de Microondas
Sensor Magnético
Espectrorradiômetros
Thermopoint
Sensor quântico

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11-Sensoriamento Remoto

Resolução:
Espacial
Espectral
Radiométrica
Temporal

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11-Sensoriamento Remoto

5- Sistemas Sensores

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11-Sensoriamento Remoto

Níveis de
coleta de
energia

187
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11-Sensoriamento Remoto
 Sistemas orbitais
– Satélites de imageamento

 Satélites de observação da superfície terrestre

 Satélites Meteorológicos

 Satélites de observação do mar

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11-Sensoriamento Remoto
 LANDSAT
– Desenvolvido pela NASA
 National Aeronautics and Space Administration

 Inicialmente chamado ERTS-1

 Janeiro de 1975

– 7 satélites lançados perdeu o no. 6 e o primeiro no. 7

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11-Sensoriamento Remoto

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11-Sensoriamento Remoto

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11-Sensoriamento Remoto
Banda Faixaespectral (m) Resoluçãoespacial (m)

LANDSAT5 LANDSAT7 LANDSAT5 LANDSAT7

1(azul) 0,45- 0,515 0,45-0,515 30 30

2(verde) 0,525- 0,605 0,525-o0,605 30 30

3(vermelho) 0,63- 0,690 0,63- 0,690 30 30

4(IVpróximo) 0,75- 0,90 0,75- 0,90 30 30

5(IVmédio) 1,55- 1,75 1,55- 1,75 30 30

6(IVtermal) 10,40- 12,5 10,40- 12,5 120 60

7(IVmédio) 2,09- 2,35 2,09- 2,35 30 30

Pan -- 0,52to0,90 -- 15

195
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11-Sensoriamento Remoto
 Sistema de Referência Mundial
– Órbita-ponto
 composto pelo número da órbita e pelo número do ponto

– Tamanho da cena
 Inteira 185 X 185 km
 Quadrante 90 X 90 km
 Sub quadrante 46 X 46 km

– CN = Índice de Cobertura de nuvens


 De zero a 100 %

196
Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto

197
Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto

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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto
Exemplo de
imagens TM
no Estado
do Rio de
Janeiro

Cada Banda
registra uma
determinda faixa
do Espectro
Eletromagnético

199
Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto
Banda 2 (Verde)
1. Grande sensibilidade à
presença de sedimentos
em suspensão
• Boa penetração em
corpos d’água
• qualidade d'água
• mapeamento de
vegetação

200
Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto

Banda 1 (azul)
• mapeamento de águas
costeiras
• diferenciação entre solo
e vegetação
• Diferenciação entre
vegetação conífera e
decídua

201
Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto
 Banda 3 (Vermelho)
• Vegetação verde
densa uniforme
apresenta absorção =
fica escura
• Contraste vegetação
x área urbana.
• diferenciação tipos
cobertura vegetal
• uso do solo 202
Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto
Banda 4 (Infravermelho próximo)
 Delineamento de corpos d'água
que ficam escuros
 Mapeamento da rede de drenagem
 Vegetação verde e densa reflete
muito nesta banda = clara
 Sensibilidade à rugosidade da copa
das florestas
 Sensibilidade à morfologia do
terreno

203
Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto
Banda 5 (Infravermelho médio)
• Sensibilidade ao teor de
umidade das plantas.
• medidas de umidade da
vegetação ou estresse hídrico.
• Esta banda sofre perturbações
se ocorrer chuva antes da
obtenção da cena.
• diferenciação entre nuvem e
neve.
204
Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto

Banda 6 (Infravermelho termal)


 Sensibilidade aos fenômenos
termais e contrastes térmicos
 Mapeamento de estresse
térmico em plantas
 Correntes marinhas
 Propriedades termal do solo
 Outros mapeamentos
térmicos

205
Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto
Banda 7 (Infravermelho
médio)
 Sensibilidade à
morfologia do terreno
 Geomorfologia, solos e
Geologia
 identificação de minerais
 mapeamento
hidrotermal

206
Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto

Podemos combinar
as bandas 5,4 e e
formar uma imagem
colorida

Combinação de bandas - R(5)G(4)B(3)


207
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11-Sensoriamento Remoto
 SPOT

– Início: 1978 (França, Suécia e Bélgica)


– Sistema comercial
 CNES: Centro Nacional de Estudos Espaciais –
técnica
 SPOT IMAGE – comercial

208
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11-Sensoriamento Remoto
 SPOT 1 (1986-90)
 SPOT 2 (1990-)
 SPOT 3 (1993-97)
 SPOT 4 (1998-)
 SPOT 5 (2002-)

 Resolução temporal: 26 dias (HRV, HRG) ou 1


dia (Vegetation)
 Resolução radiométrica: 8 bits (excepto SPOT 1
– PAN)

209
Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto

Os satélites da família SPOT


operam com sensores ópticos,
em bandas do visível (PAN),
infravermelho próximo (IVP) e
infravermelho médio (IVM).

210
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11-Sensoriamento Remoto

211
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212
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11-Sensoriamento Remoto

213
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11-Sensoriamento Remoto
Principais Aplicações
 Impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente;
 Monitoramento de fenômenos naturais;
 Acompanhamento do uso agrícola das terras;
 Apoio ao monitoramento de áreas de preservação;
 Atividades energético-mineradoras;
 Cartografia e atualização de mapas;
 Desmatamentos;
 Dinâmica de urbanização;
 Estimativas de fitomassa;
 Monitoramento da cobertura vegetal;
 Queimadas;
 Secas e inundações;
 Sedimentos em suspensão nos rios e estuários.

214
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11-Sensoriamento Remoto

215
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11-Sensoriamento Remoto
XS 2 (0,61 - 0,68): Vermelha
 Vegetação verde densa apresenta grande absorção
= fica escura
 Absorção da clorofila para diferenciação entre
espécies
 Bom contraste vegetação X solo exposto ou áreas
urbanas
 Mapeamento da drenagem
 Banda + utilizada p/ delimitar mancha urbana

216
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11-Sensoriamento Remoto
 XS 3 (0,79 - 0,89) Infravemelho
 Corpos d’água absorvem muita energia nesta banda (cor
escura)
 Vegetação densa reflete muito (cor clara)

 Sensibilidade à rugosidade da copa das florestas


(dossel), à forma do terreno, feições geológicas e
estruturais
 Estimativa de biomassa e delimitação de corpos d’água

 Separar áreas por espécies vegetais (árvores)

 Separar áreas queimadas

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11-Sensoriamento Remoto

Pancromática (0,51 - 0,73)


 Resolução: 10 m.
 Discrimina detalhes finos

 Uso da terra e cartografia.

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11-Sensoriamento Remoto
 O satélite QuickBird
O Quickbird foi desenvolvido pela DigitalGlobe e é um satélite de
alta precisão que oferece imagens comerciais de alta resolução
da Terra. As imagens pancromáticas e multiespectrais são
planejadas para dar suporte nas aplicações em gerenciamento de
avaliação de riscos e publicações de mapas com ênfase nas áreas
urbanas. O sistema coleta dados com 61 centímetros de
resolução espacial no pancromático e 2,5 metros no
multiespectral em um vasto campo de observação, apresenta
rápida seleção de alvo e permite a geração de pares
estereoscópicos. A frequencia média de visita é de 1 a 3,5 dias.

219
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11-Sensoriamento Remoto

220
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11-Sensoriamento Remoto

Principais Aplicações
•Mapeamentos urbanos e rurais que exijam alta precisão dos
dados (cadastro, redes,planejamento,telecomunicações,
saneamento, transportes);
•Mapeamentos básicos e aplicações gerais em Sistemas de
Informação Geográfica;
•Uso da Terra (com ênfase em áreas urbanas);
•Estudo de áreas verdes urbanas;
•Estimativas de colheitas e demarcação de propriedades rurais;
•Laudos periciais em questões ambientais.

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11-Sensoriamento Remoto
 O Sistema IKONOS
 ançado em 1999 pela empresa SpaceImage(USA).
 Primeiro satélite comercial a obter imagem com 1m de resolução
(modo pancromático) e com 4 m de resolução (modo
multiespectral).
 Altitude de 680 Km.
 Resolução temporal de 3 dias.
 Faixa imageadade 13x13 Km.

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Aeroporto de
Belem(1995)

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11-Sensoriamento Remoto
Devido à sua alta
resolução, o IKONOS
pode ser utilizado para
geração de cadastros
urbano e rurais.

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11-Sensoriamento Remoto
 O sistema GOES
Principal Aplicação é a
Metereologia e Agro-
Mtereologia

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11-Sensoriamento Remoto

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11-Sensoriamento Remoto
2 quinzena
1 quinzena outubro
outubro

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11-Sensoriamento Remoto
Sistema RADARSAT
• características da órbita
• Synthetic Aperture Radar (SAR)
sistema ERS (European Remote Sensin Satellite)
• características da órbita
• Synthetic Aperture Radar (SAR)
• dispersômetro de vento
• radar altímetro
• radiômetro imageador e sonda atmosférica

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11-Sensoriamento Remoto
Esquema de
Órbitas

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11-Sensoriamento Remoto
Modos Operacionais
do SAR

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11-Sensoriamento Remoto

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Prof. Dr. Carlos Eduardo Guerra 30/03/07
11-Sensoriamento Remoto
5. Sistemas Orbitais Brasileiros - O Programa
Espacial Brasileiro.

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11-Sensoriamento Remoto

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11-Sensoriamento Remoto

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12-Aplicações do Sensoriamento
Remoto ILHA
BELA
ITAIPU

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12-Aplicações do Sensoriamento
Remoto

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12-Aplicações do Sensoriamento
Remoto

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Conjunto de ferramentas usadas para coleta e tratamento de informações
espaciais
– Armazenamento de informações geográficas em formato digital.
– Geração de saídas na forma de mapas, relatórios.
– Manipulação de dados para geração de novas informações.

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Dados Geográficos - representação dual
– localização e atributos
 Localização
– representação da superfície terrestre
– processos no espaço geográfico
 Atributos
– descrição do fenômeno
– representação em um banco de dados
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13-GEOPROCESSAMENTO
 Sistema computacional Sistema computacional cujos
objetivos são:
– Inserir e integrar, numa única base de dados, informações
espaciais provenientes de dados cartográficos, dados
censitários e cadastro urbano e rural, imagens de satélite,
redes e modelos numéricos de terreno;
– Oferecer mecanismos para combinar as várias
informações, através de algoritmos de manipulação e
análise, bem como para consultar, recuperar, visualizar e
plotar o conteúdo da base de dados georreferenciados.

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13-GEOPROCESSAMENTO
Geoprocessamento é o conjunto de
técnicas, procedimentos e de conceitos
sobre representação computacional do
espaço. SIG é o sistema computacional
que materializa os conceitos do
geoprocessamento.

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13-GEOPROCESSAMENTO

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13-GEOPROCESSAMENTO
 “Conjunto poderoso de ferramentas para coletar, armazenar, recuperar,
transformar e visualizar dados sobre o mundo real” (Burrough)
 “Um sistema de suporte à decisão que integra dados referenciados
espacialmente num ambiente de respostas a problemas” (Cowen)
 “Um banco de dados indexados espacialmente, sobre o qual opera um
conjunto de procedimentos para responder a consultas sobre entidades
espaciais” (Smith)
 “Um SIG agrupa, unifica e integra a informação. Torna Um SIG agrupa,
unifica e integra a informação. Torna-a disponível de uma forma que
ninguém teve acesso disponível de uma forma que ninguém teve acesso
anteriormente, e coloca informação antiga num novo contexto.”
anteriormente, e coloca informação antiga num novo contexto.”(
Dangerramond)

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13-GEOPROCESSAMENTO
"Geoprocessamento é o conjunto de tecnologias que
utilizam representações computacionais do espaço
geográfico para modelar e analisar fenômenos espaço-
temporais”.

 Conceitos básicos
– representação computacional
– espaço geográfico

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Benefícios do Geoprocessamento
– Uso do espaço como linguagem comum
– Produção de novas informações
– Múltiplas visões do espaço
 Desafios
– Representar o espaço geográfico
– Capturar a dependência espacial
– Explicitar efeitos de escala
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13-GEOPROCESSAMENTO
 Computadores
– instrumentos de representação do conhecimento
– capturammodelos formais da realidade
– exigem exigem quantificação quantificação (visão visão
reduzida reduzida)
 O que representar?
– Aproximações de entidades realmente existentes
(e.g. rio)
– Conceitos abstratos (exclusão social, etc)

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13-GEOPROCESSAMENTO

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Níveis de abstração
– Ontologias (conceitos do mundo real): Um Caso
– Formal: Entidades (objetos) x Processos (campos)
– Estruturas de dados: matrizes, vetores, modelos
dinâmicos
– Implementação: R-trees, quad-trees

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13-GEOPROCESSAMENTO

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13-GEOPROCESSAMENTO
Computadores nos possibilitam expressar uma
representação do mundo ou de fenômeno que
buscamos compreender. O que obtemos são os
resultados possíveis das manipulações sobre estas
representações, portanto uma outra representação.
Então, é muito saudável que sempre tenhamos em
mente a necessidade de refletir criticamente sobre a
nossa prática tecnológica, em particular, quando o
instrumento que usamos facilmente nos alimenta, e a
outros, da esperança de que obtivemos ali , não uma
redução, mas a compreensão universal do problema.
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13-GEOPROCESSAMENTO
 Estruturas de Dados Computacionais
 2D (estático)
– vetores (ponto, linha, polígono)
– matrizes de inteiros
 2,5 D (estático)
– malhas triangulares
– grades regulares (inclui imagens)
 2D/3D (dinâmico)
– representações funcionais
– autômatos celulares

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Representação Vetorial
 A representação vetorial é a forma mais precisa de
representar feições geográficas.

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13-GEOPROCESSAMENTO

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13-GEOPROCESSAMENTO

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13-GEOPROCESSAMENTO

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13-GEOPROCESSAMENTO

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Vetores + Tabelas
 Dualidade entre localização e atributos

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Integração Localização - Atributos

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Representação

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Representações 2D es 2D

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Vetores ou Matrizes ?
“Os limites desenhados em mapas temáticos (como Solo,
vegetação, ou geologia) raramente são precisos, e desenhá-
los como linhas finas muitas vezes não representa
adequadamente seu caráter. Assim, talvez não nos devamos
preocupar tanto com localizações exatas representações
gráficas elegantes. Se pudermos aceitar que limites precisos
entre padrões de vegetação e solo raramente ocorrem nós
estaríamos livres dos problemas de erros topológicos
associados como superposição e intersecção de mapas .” (P. A.
Burrough Burrough).

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Estruturas de Dados 2,5D

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13-GEOPROCESSAMENTO

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13-GEOPROCESSAMENTO

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Representação por Grade Regular

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13-GEOPROCESSAMENTO

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Conversão entre Representações

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Representações Computacionais do Espaço

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13-GEOPROCESSAMENTO
 Percepções do Espaço

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13-GEOPROCESSAMENTO

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13-GEOPROCESSAMENTO

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13-GEOPROCESSAMENTO

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14-Aplicações do
GEOPROCESSAMENTO

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14-Aplicações do
GEOPROCESSAMENTO

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14-Aplicações do
GEOPROCESSAMENTO

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14-Aplicações do
GEOPROCESSAMENTO

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14-Aplicações do
GEOPROCESSAMENTO

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15-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO
1. PLATAFORMAS LIVRES
1. TERRAVIEW
2. GOOGLE EARTH
3. SPRING
4. ARCVIEW (VERSÃO SHARE)
5. MUITOS OUTROS ......

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15-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

1. Comerciais
1. O software ENVI
2. O software ARCGIS
3. Outros ……
2. Educacionais
1. Programas orientados, do tipo atlas,
visualizadores, …

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15-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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15-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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15-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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15-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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15-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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15-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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15-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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15-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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15-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
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14-SOFTWARE DE
GEOPROCESSAMENTO

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GEOPROCESSAMENTO

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14-SOFTWARE DE
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GEOPROCESSAMENTO

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GEOPROCESSAMENTO

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