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Análise Experimental do
Comportamento
Análise do Comportamento
Aplicada
(Unidade Tripétala)
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Skinner, B. F. (1969). Contingencies of reinforcement: A theoretical analysis. New York: Appleton-
Century-Crofts
Interação organismo – ambiente : implicações para a análise
aplicada
Compreende-se que problemas socialmente
relevantes podem ser modulados pela interação organismo-
ambiente.
Tal concepção traz consigo algumas implicações:
a) as intervenções focalizam sempre relações
comportamentais (e não apenas respostas, por exemplo);
b) as intervenções devem ser feitas caso a caso;
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Almeida-Verdu, A.C.M; Hübner, M.M.C; Faggiani, R.; Canovas, D.S.;
Lemos, M.S.(2012). Aquisição de linguagem e habilidades pré-
requisitos em pessoas com transtorno do espectro autista.
Revista de Deficiência Intelectual, (3),36-42.
Contingência de três termos
estímulo consequente
Reforçamento:
• Probabilidade de ocorrência futura de uma classe
de respostas é aumentada a partir da
apresentação ou remoção de conseqüências
(chamadas “conseqüências reforçadoras”).
Reforçamento negativo
Consequências de sistemas aversivos:
Fuga e Esquiva
• Reforçadores negativos podem ser usados como
punidores
• Punição : apresentação de uma conseqüência aversiva –
choque ; se presente, pode-se fugir- ex: pressão à barra
pára o choque.
• Choque começa- animal inicia pressão à barra.;
• professor grita, você põe a mão no ouvido; pai bate, você
corre; exemplos de fuga
• Quem libera choques torna-se o próprio choque
( estímulos aversivos condicionados)
Esquiva
• a resposta evita o aversivo; ex: evita o choque; antes
de sua ocorrência;
• efeitos sobre o controlador em sistemas aversivos:
não se relaxa na vigilância (para que não ocorra nem
esquiva e nem fuga), pois os efeitos colaterais
emergem- contra controles.
• Objetivos de sistemas aversivos? Efeitos imediatos
• Déspota- controle por reforçamento negativo- ensina-
se a esquiva
Por que Punição? ( Não defendemos, só
explicamos)
• Objetivo: eliminar ação indesejada
• O comportamento de quem administra a punição é
reforçado pela supressão imediata da resposta
punida, torna-o mais provável no futuro.
“Quem tem medo de Punição” (Todorov, 2001)
Situação A – Resposta A
(durante a aula) (olha para o professor)
Situação B – Resposta B
(intervalo de aula) (conversa com colega)
Significação biológica.
Sa
SD Rx
R Sr
A
SD1
SD2.. Ry
B
. Rw...
C...
Generalização (outro resultado)
• contrasta com discriminação
• extensão dos efeitos do reforçamento diferencial
no estabelecimento de uma discriminação
• após uma história de reforçamento: número de
respostas gradativamente aumenta na presença
de novos estímulos cujas dimensões físicas
gradativamente se aproximas do estímulo diante
do qual a resposta foi reforçada.
• Estímulos novos que compartilham propriedades
com o estímulo na presença do qual a resposta foi
originalmente reforçada também adquirem
controle sobre esta resposta.
Curva hipotética de teste de generalização (em
80
extinção)
antes de reforçar em vermelho
70 depois de reforçar em vermelho
Número de respostas
60
50
40
30
20
10
0
verm. lar. amar verde azul
Cores
Abolir uma discriminação
modelo modelo
Escolha Escolha
Escolha Escolha
correta incorreta
incorreta correta
Sidman (1971)
Relações de equivalência
A “bolo
”
B C
BOLO
Hübner (1990)
O PARADIGMA DE EQUIVALÊNCIA mostra-se útil para o
desenvolvimento e avaliação da leitura oral e com
compreensão.
Expansões do paradigma
• Relações com desempenhos em testes de inteligência (
Saraiva & Hübner, 2002 ).
• Consciência fonológica ( Abud & Hübner, 2004).
• Auto- conceito ( Barnes, Lawlor , Smeets e Roche
( 1996) - rótulos para si mesmo- vasta rede de relações
de equivalência entre conceitos e o próprio nome da
pessoa e outros pronomes pessoais ( eu; mim )
• Inclusão de respondentes –transferência de controle
de estímulos
Barnes, Lawlor ,Smeets e Roche (1996)
A1 ( cug ) B1 “capaz”
B2 “lento”
A2 ( zid ) B2 “lento”
B1 “capaz”
A1 (cug) C1 “nome do participante”
C2 “val jones”
A2 ( zid) C2 “val jones”
C1 “nome do participante”
• Testes: C1-B1; C2B2 – de 12 com retardo, 7 formaram a classe e
cinco não.
• História anterior dificultou a formação da classe “capaz” e próprio
nome .
Regra (2003)
• Replicação de Barnes et al ( 1996).
• Crianças com e sem dificuldades de aprendizagem.
• Crianças sem problemas de aprendizagem: formaram relações
quer seu nome fosse emparelhado com “capaz”ou “lento”.
• As que tinham problemas, 3 conseguiram formar classes
( lenta ou capaz),1 não ( lenta).
• Não replicam Barnes et al, em parte; história pré-
experimental não interferiu formação novas classes
( dicas contextuais ).
• Watt, Keenan, Barnes e Cairns (1991) - Católicos, protestantes:
não formaram classes com termos oponentes
Problemas
• Construção da história de reforçamento no próprio
laboratório
• Variável relevante: tempo em que a classe é formada-
duração da história de reforçamento
• Topografia de controle de estímulos- exclusão – dois
estímulos de escolha- melhor três
• Número de nódulos
• Dificuldade para reverter classes ( Pilgrim e Galizio ,1990)-
pior em adultos.
• Respostas e reforçadores podem fazer parte da classe- de
onde emergem as relações de equivalência?