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Celulite

Prof: Bruna Milene Cesar


Celulite
 Alguns termos são utilizados para
designar a CELULITE, na tentativa de
adequar o nome as alterações
histomorfológicas encontradas:
lipodistrofia localizada, fibro edema
gelóide, hidrolipodistrofia ginóide,
paniculopatia edema fibroesclerótica e
paniculose, lipoesclerose nodular,
lipodistrofia ginóide.
Lipodistrofia Ginóide
A lipodistrofia ginoide é a nomenclatura
cientifica da celulite. ´´ lipo = gordura,
distrofia = desordem nas trocas
metabólicas do tecido e ginoide =
biótipo da mulher (Costa, 2009)´´.
Ocorrendo uma alteração no tecido
adiposo subcutâneo desequilibrando
histofisiologia local.
Celulite
Lipodistrofia
 Defini-se
por uma alteração do
metabolismo do tecido adiposo que
proporciona um aumento do tamanho
das células gorduras, geralmente
ocasionada por fatores hereditários,
sedentarismo, alimentação irregular,
disfunção hormonal e postura
inadequada.

A denominação mais correta para a
designação “celulite” é “hidrolipodistrofia
ginoide”, por ser um termo científico que
etimologicamente significa: hidro, de
água; lipo, relativo à gordura; distrofia,
desordem nas trocas metabólicas do
tecido; e ginoide significa forma de
mulher. Portanto, a HLDG é uma
alteração genuína e locoregional do
panículo adiposo subcutâneo
determinante do formato corporal
característico da mulher, com perda do
equilíbrio histofisiológico local
A HLDG modifica a estrutura histológica
da pele e altera o tecido conjuntivo e,
consequentemente, ocorre
polimerização excessiva dos
mucopolissacarídeos, o que resulta no
aumento da retenção de água, sódio e
potássio, conduzindo à elevação da
pressão intersticial e gerando
compressão de veias, vasos linfáticos e
nervos
Alterações da Gordura Corporal
O excesso de gordura pode se manifestar de 4 formas,
isoladamente ou associadas:

 1-Excesso de peso: o paciente tem peso


acima do normal que se reflete de
maneira diferente dependendo da
quantidade de músculo que o paciente
tem. Ele pode ter excesso de peso e de
gordura com massa muscular normal ou
aumentada, ou excesso de peso e de
gordura, com massa muscular diminuída,
que é a pior situação possível.
 2- Excesso de Gordura na Composição
Corporal: o paciente tem uma proporção
de gordura maior, quando comparado
com os tecidos magros (músculos, órgãos
e ossos) , isto pode ocorrer com ou sem
excesso de peso. Portanto, mesmo
pacientes magras, podem ter excesso de
gordura na composição, com as
alterações estéticas disso decorrentes e
seriam as chamadas "magras / gordas”.
 3- Gordura Regionalizada: Chamamos de
Gordura Regionalizada, uma camada de
gordura que se deposita de modo
homogêneo sob a pele, sem fazer projeção.
É diferente da Gordura Localizada, porque
esta faz uma projeção, como no Culote e na
“Barriga”. A Gordura Regionalizada é uma
camada mais homogênea, que deposita do
quadril até o joelho nas mulheres do tipo
Ginóide e no abdômen, flancos e cintura na
mulher do tipo Andróide.
 Gordura Localizada: A Gordura
Localizada, é uma projeção de gordura
em um determinado local, por exemplo,
nos “culotes”, ou na barriga. Não se deve
confundir a gordura localizada com as
outras formas de excesso de gordura.
(excesso de peso, excesso de gordura na
composição corporal, gordura
regionalizada).
 Na lipodistrofia localizada mesmo que o
indivíduo emagreça, em certas regiões a
gordura se mantém. As principais causas são:
 Predisposição genética;
 Postura;
 Sedentarismo;
 Alimentação irregular;
 Disfunção hormonal;
 Desequilíbrio do balanço energético.
 Estresse e fumo.
O tecido apresenta
degeneração das fibras elásticas,
proliferação de fibras colagênicas,
hipertrofia dos adipócitos e edema. Em
função das inúmeras consequências
decorrentes da fisiopatologia da
HLDG, a abordagem terapêutica deve
envolver diversas fontes de ação,
incluindo substâncias químicas e
equipamentos.
 Histológicamente:É uma infiltração
edematosa não inflamatória do tecido
conjuntivo subcutâneo, seguida de
hiperpolimerização da substância
fundamental que, infiltrando-se nas
tramas produz uma reação fibrótica
consecutiva.
 Na histopatologia há três fases evolutiva:

• Alteração adipocitária, estase linfática


e proliferação de fibrócitos;
 Fibroplasia (formação de tecido fibroso),
colagênese (áreas de formação de
colágeno)e neoformação capilar, micro-
hemorragias focais e hiperqueratose
folicular (aspecto áspero da pele), focos
de edema discreto na derme.
Corresponderia ao aspecto de “casca
de laranja”.
 Acentuação das alterações anteriores,
esclerose do tecido conjuntivo da
hipoderme e parte profunda da derme
(aspecto acolchoado). A presença de
granulação, observada pela palpação
profunda da área afetada, corresponde
aos nódulos no tecido subcutâneo
encontrados no exame histopatológico.
 Clinicamente: É um espessamento não
inflamatório das capas subepidérmicas,
as vezes doloroso que se manifesta em
forma de nódulos ou placas de variada
extensão e localização. Por essa razão
denomina-se também: Fibro edema
gelóide.
HISTOLOGIA DO TECIDO
CELULÍTICO

 Primeira fase: Caracteriza-se por


hipertrofia das células adiposas, um
acúmulo patológico de lipídios se
desenvolve no adipócito provocando a
hipertrofia da célula e empurrando seu
núcleo para a periferia. Ocorre um
atraso, uma diminuição na velocidade
de drenagem do líquido intersticial. O
tecido fica inundado.
 2. Segunda fase: Esse líquido assim lançado
no tecido conjuntivo, contém todos os
resíduos das diferentes células das regiões
vizinhas. Os produtos residuais não utilizados
pelas células desempenham o papel de um
corpo estranho no tecido conjuntivo.
Provocando assim reações químicas e
tentativas de defesa contra esses elementos
anormais. O corre o espessamento dos septos
interlobulares, proliferação das fibras
colágenas
 Terceira fase: Esta densificação do meio
conjuntivo irrita as fibras do tecido, dissocia-
as em fibrilas, provocando sua rápida
mutilação. Origina-se um verdadeiro tecido
fibroso, de malhas muito cerradas, muito
densas, envolvendo e comprimindo todos os
elementos do tecido conjuntivo, artérias,
veias e nervos, formando uma verdadeira
barreira a todas as trocas vitais. Para alguns
autores é irreversível. A organização fibrosa
do tecido conjuntivo passou a ser a própria
causa da celulite;
 Quarta fase: Continua o processo e nota-se o
espessamento do tecido conjuntivo
interadipocitário. O tecido fibroso torna-se
constantemente mais denso, endurecido e com o
tempo torna-se esclerosado, isto é, um tecido
muito duro, firme, estanque, aprisionando em suas
malhas, sem qualquer possibilidade de liberação,
os produtos nutritivos, residuais, a água e os
lipídios. Com o endurecimento tecidual é
produzida uma irritação contínua nas
terminações nervosas, resultando em dores à
palpação, desproporcionais à pressão exercida,
ou mesmo sem motivo exterior.
ESTRUTURAS GORDURA LOCALIZADA HLDG

 Aumentam em  Sofrem alterações na forma


quantidade(hiperplasia) e e no volume.
CÉLULAS ADIPOSAS em tamanho (hipertrofia);
 Não tem qualquer alteração
patológica.
 São produzidos
desordenadamente;
FIBRAS COLÁGENAS,  As fibras colágenas e
RETICULARES E ELÁSTICAS reticulares sofrem
 Estão em seu estado espessamento (fibrose);
normal.  Aparecem
micronódulos;
 As fibras elásticas se
rompem.

 Estão em seu estado  Ficam dilatados e


normal. extravasam líquidos
CAPILARES SANGUÍNEOS facilmente, formando
edema;
 Podem romper-se,
causando o
aparecimento de
microvarizes.

 São produzidas em
excesso, o que aumenta
MACROMOLÉCULAS  São produzidas a hidratação dos
normalmente. tecidos, perpetuando o
edema.

PELE  Superfície lisa,  Superfície áspera, com


homogênea, macia, com poros dilatados;
coloração normal.  Pode apresentar
manchas claras ou
escuras.
Presente em 95% das mulheres.

Os tratamentos devem estar associados à


acompanhamentos nutricionais e esporte.

A LDG é uma infiltração edematosa do tecido


conjuntivo subcutâneo não inflamatória, seguida de
uma reação fibrótica e consecutivo aumento na
espessura, sensibilidade e diminuição da mobilidade.
FATORES PREDISPONENTES, DETERMINANTES E
CONDICIONANTES
Genéticos, etários, sexuais, hormonais,
psicossomáticos, fumo entre outros.

DIAGNÓSTICO
Anamnese, exame físico (inspeção e
palpação),perimetria e mensuração do peso e
altura.
Pesquisar a dieta alimentar e freqüência de
atividade física.

Inspeção – posição ortostática (casca de laranja –


ondulações e depressões).

Palpação (pinçamento), palpação profunda e


pressão deslizante.
LOCALIZAÇÃO DA LDG

Porção superior da coxa (interna e externa)


Porção interna do joelho
Abdômen
Região glútea
Porção superior do braço (anterior e posterior)

O acúmulo é maior após os 18 anos


(estrogênio) com o objetivo de armazenar energia
para a gravidez e lactação.
FORMAS CLÍNICAS
-Dura: aspecto mais rígido, com mais fibras, dá
geralmente em pessoas mais jovens. Aspecto de
casca de laranja visível ao beliscar ou de acordo com
a posição.

-Flácida: em pessoas sedentárias ou com


antecedentes desportivos, mulheres inativas que
perderam peso rapidamente, após terceira década.

-
Edematosa: acomete mulheres jovens que tomam
anticoncepcional (péssimo prognóstico). Refere dor quando
é palpada. Porém é a mais fácil de ser tratada, porque se
trata de um tecido congestionado – com muita água

-Mista: é quando por exemplo a LDG é dura nas coxas e


flácida no abdômen, ou então dura na lateral da coxa e
flácida na parte interna.
CLASSIFICAÇÃO

Grau 1 – somente visível com contração muscular


voluntária e não há alteração da sensibilidade ou dor.

Grau 2 – depressões visíveis mesmo sem a compressão


dos tecidos. Palidez, baixa temperatura e diminuição
da elasticidade.

Grau 3 – observado em qualquer posição. Aspecto


“saco de nozes”. Pele acolchoada, pequenos
nódulos, dor à palpação, diminuição da elasticidade,
palidez, diminuição da temperatura da pele.
Grau 4 – igual ao Grau 3 com nódulos maiores, mais
palpáveis, mais dolorosos e visíveis, aderência nos
níveis mais profundos e a aparência de ondulado
obvio na superfície da pele (obesos)

PROGNÓSTICO

FEG inicial ou leve (I e II)


FEG avançado (III ou IV)
E COMO AVALIAR? VAMOS À ALGUMAS DICAS

- Na ficha de anamnese, é preciso saber se a cliente faz


exercícios físicos e quais. O sedentarismo é um dos fatores
que agrava e muito o quadro de HLDG. Para tratar HLDG,
ideal a cliente focar em exercícios aeróbicos.
– Ficar sentada por muito tempo ou usar roupas muito justas
interferem no quadro, pois causa, prejuízo ao retorno venoso
e linfático.
– O tabagismo causa redução do fluxo da microcirculação e
por isso deve ser investigado.
 Hábitos alimentares também podem piorar a
HLDG. Alimentação rica em gordura e doces
contribui para o aumento da reserva do
adipócito. O excesso de sal atrai mais água para
o meio intersticial.
– Estresse, ansiedade e frustações também
alteram os níveis das catecolaminas, estimulando
os alfarreceptores, que são lipogênicos,
aumentando ainda mais os adipócitos e assim, a
microcirculação.
– Uso de pílulas anticoncepcionais podem piorar
o quadro e enquanto a cliente estiver em uso, o
resultado do tratamento pode ser mínimo.
Tratamento
Massagem Modeladora

 Realizados por profissionais capacitadas,


esses procedimentos consistem em
massagens com movimentos rítmicos,
vigorosos, com maior pressão do que nas
massagens convencionais.
 Os movimentos de amassamento,
pinçamento e deslizamento, são promovidos
principalmente em regiões com maior
quantidade de adiposidades e celulite,
favorecendo o aumento da circulação
sanguínea e a modelagem corporal.
Utrasson
 Através de estímulo do metabolismo local, ocorre
o aumento da circulação sanguínea,
promovendo a eliminação de toxinas e a
redução da gordura localizada, intensificando a
penetração de substâncias com princípios ativos
que potencializam o resultado.
 O equipamento, operado por uma profissional
capacitada, com a utilização de um gel condutor
e através de movimentos lentos e circulares,
permite que a onda sônica penetre no corpo,
chegando somente em tecido adiposo,
provocando o aumento do metabolismo local e
acelerando a eliminação de toxinas.
MANTHUS
 Este equipamento trabalha com as
chamadas terapias combinadas, constituídas
por um potente emissor de ultrassom,
associado a um gerador de estímulos
elétricos e correntes polarizadas com grande
penetração.
 As correntes estereodinâmicas aceleram o
sistema linfático, diminuindo a célula de
gordura e as toxinas que foram expulsas com
a realização do ultrassom. As correntes
polarizadas permitem que o aparelho realize
a introdução de princípios ativos (melanges)
específicos para redução de gordura
localizada, celulite e flacidez de pele.
DRENAGEM LINFÁTICA
 A Drenagem Linfática - é uma massagem
específica realizada com movimentos leves e
lentos, que direciona e melhora o fluxo linfático,
exercendo
uma função importante em todo o nosso
organismo. Melhora a circulação sanguínea
eliminando toxinas, diminui a retenção hídrica
(inchaço), além de ativar a oxigenação celular e
a nutrição dos tecidos. Esta massagem deve ser
coadjuvante em todos os tratamentos: celulite,
gordura localizada, flacidez e estrias, pois
potencializa e melhora os resultados.
Endermoterapia
A endermologia é uma massagem
profunda obtida a partir da associação
de vácuo (também chamado de pressão
negativa), gerado por uma bomba, com
manobras de massagem feitas com a
técnica de "palpação e rolamento",
propiciada por ventosas ou cabeçotes
adequados.
A técnica também pode contribuir para
o relaxamento muscular, colaborar com
o sistema circulatório, aumentar a
oxigenação dos tecidos e ainda
favorece a eliminação de toxinas
indesejáveis ao corpo.
Eletrolipólise ( Eletrolipoforese)

 A eletrolipólise também chamada de


eletrolipoforese é uma técnica destinada ao
tratamento das adiposidades e acúmulo de
ácidos graxos localizados. Caracteriza-se
pela aplicação de microcorrente específica
de baixa freqüência (ao redor de 25 Hz) que
atua diretamente a nível dos adipócitos e
dos lipídios acumulados produzindo sua
destruição e favorecendo sua posterior
eliminação.
 Método com Agulhas: os eletrodos são
agulhas de acupuntura de 15 cm de
comprimento por 0,3 mm de diâmetro,
de uso único. As correntes são contínuas,
mas existem algumas
correntes utilizadas para a prática da
eletrolipoforese que são alternadas.
Laser
 O tratamento da celulite com laser é feito da
seguinte maneira: na área que vai ser
tratada, é aplicada anestesia local e, por
meio de duas pequenas incisões (do
tamanho da ponta de uma caneta), são
inseridas cânulas com a fibra ótica do
aparelho. "Em seguida, o laser é aplicado,
destruindo a gordura localizada e quebrando
septos fibrosos que deixam a pele com
aspecto irregular“. O procedimento ainda
estimula a produção de colágeno, deixando
a pele mais firme e com maior elasticidade.
De acordo com a especialista, todo o
processo leva cerca de uma hora e meia.
Radiofrequência
 Estimula a produção de colágeno, o que
diminui as traves fibrosas que retraem o
tecido e deixam a pele cheia de furinhos". O
aparelho utiliza uma radiação
eletromagnética de alta frequência que faz
com que as moléculas de água se agitem,
aumentando a temperatura. O
procedimento não é invasivo e não traz
qualquer prejuízo à pele. Além disso, é um
dos mais duradouros, por reestruturar o
tecido de maneira mais intensa. É indicado
para todos os graus de celulite,
principalmente nos casos em que há flacidez
associada.
 Mesoterapia

 A mesoterapia é uma técnica que utiliza um


coquetel de medicamentos para diminuir a
gordura no local tratado, de acordo com a
dermatologista. "O princípio básico da técnica é
a aplicação de uma pequena quantidade dessas
substâncias na área a ser tratada. Ao se espalhar
pelo organismo, o coquetel estará diluído, o que
reduz o risco de efeitos colaterais". Mas segundo a
especialista, dependendo da aplicação e da
administração dos medicamentos, o resultado
pode ser prejudicial. Ela reforça ainda que é
fundamental associar o tratamento a um treino
regular, à alta ingestão de líquidos e a uma
alimentação equilibrada.
 A carboxiterapia, apesar de recomendada
em algumas clínicas de estética para todos
os tipos de celulite, não conta com apoio
médico. Isso porque, inicialmente, a técnica
foi criada para tratar úlceras na pele - a
injeção de dióxido de carbono melhorava a
circulação sanguínea e a oxigenação dos
tecidos, fazendo com que as feridas se
fechassem mais rapidamente.
 Depois, começou a ser usada no meio
estético com a ideia de que sua ação
vasodilatadora também poderia reduzir a
flacidez e as irregularidades decorrentes da
celulite. Mas até agora foram feitos poucos
estudos sobre a eficácia e a segurança do
método, então a maioria dos dermatologistas
não apoia o tratamento.
 Creme anticelulite
 Ainda não há uma solução definitiva contra a
celulite. Os tratamentos também dependem de
uma alimentação equilibrada, da prática regular
de exercícios, da predisposição genética, entre
outros fatores.
 "O uso de cremes anticelulite deve estar
associado a outros tratamentos e hábitos
saudáveis para surtir efeito“.
 O mercado oferece opções com retinoides,
castanha da Índia, extrato de chá verde e
diversas outras composições. Em geral, eles
promovem a quebra da gordura local, a melhora
da microcirculação e o estímulo à produção de
colágeno, o que melhora a celulite.
 FIM!!!!!

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