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Revolução industrial

Professor Thiago Rocha


(Geografia)

Professor Bruno Moura


(História)
Revolução Industrial
 Processo lento e gradual. As corporações
de oficio, as manufaturas e as industrias
coexistiram por muito tempo.
 Não houve substituição drástica de uma
forma de produção para outra.
 Entretanto, o sistema fabril, por atender
com mais eficiência às demandas do
capitalismo industrial, dominou as formas
de produção no mundo moderno.
Pioneirismo inglês?
 Enorme mercado consumidor (interno e
externo)
 Forte frota naval;
 Relações comerciais e alfandegárias com
as colônias;
 Solo rico em ferro e carvão;
 Situação política estável;
 Parlamento formado pela burguesia;
 Enclousures (cercamentos dos campos)
1ª Revolução industrial

Séc. XVIII
Características da 1º R.I
 Teve início da Inglaterra no século XVIII se
espalhando para outros países da Europa.
 Pioneirismo Inglês por conta de grande
quantidade carvão mineral e minério de ferro.
 Máquina a vapor e a locomotiva.
 Busca de matérias- primas e mercados
consumidores na África e Ásia, através do
neocolonialismo.
 Cercamentos.
 O acelerado êxodo rural provocou expressivo
crescimento dos centros urbanos.
 A fundição de ferro em blocos, de Herman Heyenbrock (1890).
Willian Bell Scott,
Ferro e carvão, 1861,
óleo sobre tela. O
mundo do trabalho
industrial ganha
destaque como tema
de telas do período

 Ferro e Carvão, de William Bell Scott (1861).


2ª Revolução Industrial

Séc. XIX
Características da 2º R.I
 Segunda metade do século XIX.
 Surge da necessidade de ampliação
da produtividade e dos lucros.
 Estados Unidos e Alemanha
despontam como grandes potências
industriais e econômicas, juntos com
Inglaterra e França.
 Emprego da energia elétrica.
Características da 2º R.I
 Queda na produção têxtil e amplo
investimento na construção de
ferrovias
 Petróleo.
 Utilização do aço.
 Invenção do telégrafo; Rádio;
telefone; automóvel.
 Utilização do sistema de linha de
produção nas indústrias.
Características da 2º R.I

A criação de ferrovias foi a principal


válvula de escape para aliviar a
enorme pressão advinda da
acumulação de capital gerada pelas
atividades industriais. Ferrovias e
telégrafos tornaram-se símbolos
dessa nova fase da industrialização
Motor a combustão

Ciclo de Otto
 1. Admissão
 2. Compressão
 3. Combustão & Expansão
 4. Expulsão (ou Exaustão)
Taylorismo e Fordismo.
 Frederick Taylor propõe a divisão do
trabalho. (1900)
 Cada operário fica com apenas uma
função dentro da fábrica.
 Henry Ford cria a linha de montagem.
(fordismo)
 Uma esteira rolante conduzia o
produto pela fábrica o operário
realizava sua função em um tempo
determinado.
Taylorismo e Fordismo.
 Produção em massa.
 Não era necessária mão-de-obra
capacitada.
 Muitas industrias produziam em
massa com esse sistema.
Taylorismo e Fordismo.
Principais características do Taylorismo:
 Racionalização da produção.
 Economia de mão-de-obra.
 Aumento da produtividade no trabalho.
 Corte de “gastos desnecessários de
energia” e de “comportamentos supérfluos”
por parte do trabalhador.
 Acabar com qualquer desperdício de
tempo.
 Produção em Massa do Modelo A.
3º Revolução Industrial

Metade do Séc. XX
Características da 3º R.I
 Teve início em meados do século XX,
logo após a Segunda Guerra Mundial.
 Uso crescente de recursos da informática
nos processos de produção industrial. A
Robótica é o principal exemplo.
 Diminuição crescente do emprego de
mão-de-obra humana.
Características da 3º R.I
 Maior diversificação das fontes de
energia.
 Globalização.
 Desconcentração industrial.
 Massificação dos produtos tecnológicos
(celulares, computadores)
 Toyotismo.
Toyotismo.
 Toyotismo é um sistema de
organização voltado para a produção
de mercadorias criado nos anos 60.
 Mão-de-obra multifuncional e bem
qualificada.
 Sistema flexível de mecanização, voltado
para a produção somente do necessário,
evitando ao máximo o excedente.
 Aplicação do sistema Just in Time.
Exercícios
1)(Unirio) “As principais pré-condições para a industrialização já
existiam na Grã-Bretanha setecentista ou podiam ser criadas facilmente.
Pelos padrões, geralmente, aplicados aos países ‘subdesenvolvidos’ hoje
em dia, a Inglaterra não era subdesenvolvida, embora fossem partes da
Escócia e do País de Gales e, sem dúvida, a Irlanda. Os vínculos
econômicos, sociais e ideológicos que imobilizam a maioria dos povos
pré-industriais em situações e ocupações tradicionais já eram fracos e
podiam ser rompidos com facilidade (...). Ademais, problemas que hoje são
graves nos países subdesenvolvidos que partem para a industrialização
eram brandos na Grã-Bretanha do século XVIII (...). Isto não significa que
não tenha havido obstáculos no caminho da industrialização britânica, mas
apenas que esses obstáculos eram de fácil superação, uma vez que já
existiam as condições sociais e econômicas fundamentais para tanto,
porquanto o tipo de industrialização verificado no século XVIII era barato
e simples ...” (HOBSBAWM, Eric. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. RJ: Forense
Universitária, 1983.)

O texto acima do historiador Eric Hobsbawm relaciona as condições


históricas nas quais surgiu a Revolução Industrial na Inglaterra do século
XVIII com a situação dos países não industrializados contemporâneos.

a) Cite um fator que favoreceu o surgimento da Revolução Industrial na


Inglaterra.
b) Explique este fator.
a) Acumulação de capitais e de matéria-
prima, estabilidade política, mão de obra
barata em abundância, entre outros.

b) A eclosão da Revolução Industrial na


Inglaterra esteve relacionada a uma série de
pré-condições existentes naquele país.
Devemos explicar o fator escolhido
anteriormente.
 2)(ENEM - 2001) “... Um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto
o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer a cabeça do alfinete requerem-se 3
ou 4 operações diferentes; ...”
 SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. Investigação sobre a sua Natureza e suas Causas. Vol. I. São Paulo: Nova Cultural, 1985.

A respeito do texto e do quadrinho são feitas as seguintes afirmações:


I. Ambos retratam a intensa divisão do trabalho, à qual são submetidos os
operários.
II. O texto refere-se à produção informatizada e o quadrinho, à produção
artesanal.
III. Ambos contêm a idéia de que o produto da atividade industrial não depende
do conhecimento de todo o processo por parte do operário.
Dentre essas afirmações, apenas
a) I está correta.
b) II está correta.
c) III está correta.
d) I e II estão corretas.
e) I e III estão corretas.
 2)(ENEM - 2001) “... Um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto
o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer a cabeça do alfinete requerem-se 3
ou 4 operações diferentes; ...”
 SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. Investigação sobre a sua Natureza e suas Causas. Vol. I. São Paulo: Nova Cultural, 1985.

A respeito do texto e do quadrinho são feitas as seguintes afirmações:


I. Ambos retratam a intensa divisão do trabalho, à qual são submetidos os
operários.
II. O texto refere-se à produção informatizada e o quadrinho, à produção
artesanal.
III. Ambos contêm a idéia de que o produto da atividade industrial não depende
do conhecimento de todo o processo por parte do operário.
Dentre essas afirmações, apenas
a) I está correta.
b) II está correta.
c) III está correta.
d) I e II estão corretas.
e) I e III estão corretas.
3)(ENEM - 2010) A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros, Tudo se
transformava em lucro. As cidades tinham sua sujeira lucrativa, suas favelas
lucrativas, sua fumaça lucrativa, sua desordem lucrativa, sua ignorância
lucrativa, seu desespero lucrativo. As novas fábricas e os novos altos-
fornos eram como as Pirâmides, mostrando mais a escravização do
homem que seu poder.
DEANE, P. A Revolução Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado).
Qual relação é estabelecida no texto entre os avanços
tecnológicos ocorridos no contexto da Revolução Industrial
Inglesa e as características das cidades industriais no início do
século XIX?
a) A facilidade em se estabelecerem relações lucrativas transformava as
cidades em espaços privilegiados para a livre iniciativa, característica da
nova sociedade capitalista.
b) O desenvolvimento de métodos de planejamento urbano aumentava a
eficiência do trabalho industrial.
c) A construção de núcleos urbanos integrados por meios de transporte
facilitava o deslocamento dos trabalhadores das periferias até as fábricas.
d) A grandiosidade dos prédios onde se localizavam as fábricas revelava
os avanços da engenharia e da arquitetura do período, transformando as
cidades em locais de experimentação estética e artística.
e) O alto nível de exploração dos trabalhadores industriais ocasionava o
surgimento de aglomerados urbanos marcados por péssimas condições
de moradia, saúde e higiene.
3)(ENEM - 2010) A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros, Tudo se
transformava em lucro. As cidades tinham sua sujeira lucrativa, suas favelas
lucrativas, sua fumaça lucrativa, sua desordem lucrativa, sua ignorância
lucrativa, seu desespero lucrativo. As novas fábricas e os novos altos-
fornos eram como as Pirâmides, mostrando mais a escravização do
homem que seu poder.
DEANE, P. A Revolução Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado).
Qual relação é estabelecida no texto entre os avanços
tecnológicos ocorridos no contexto da Revolução Industrial
Inglesa e as características das cidades industriais no início do
século XIX?
a) A facilidade em se estabelecerem relações lucrativas transformava as
cidades em espaços privilegiados para a livre iniciativa, característica da
nova sociedade capitalista.
b) O desenvolvimento de métodos de planejamento urbano aumentava a
eficiência do trabalho industrial.
c) A construção de núcleos urbanos integrados por meios de transporte
facilitava o deslocamento dos trabalhadores das periferias até as fábricas.
d) A grandiosidade dos prédios onde se localizavam as fábricas revelava
os avanços da engenharia e da arquitetura do período, transformando as
cidades em locais de experimentação estética e artística.
e) O alto nível de exploração dos trabalhadores industriais
ocasionava o surgimento de aglomerados urbanos marcados por
péssimas condições de moradia, saúde e higiene.
 4)(ENEM 2012)

Na imagem do início do século XX, identifica-se um modelo


produtivo cuja forma de organização fabril baseava-se na
a) autonomia do produtor direto.
b) adoção da divisão sexual do trabalho.
c) exploração do trabalho repetitivo.
d) utilização de empregados qualificados.
e) incentivo à criatividade dos funcionários.
 4)(ENEM 2012)

Na imagem do início do século XX, identifica-se um modelo


produtivo cuja forma de organização fabril baseava-se na
a) autonomia do produtor direto.
b) adoção da divisão sexual do trabalho.
c) exploração do trabalho repetitivo.
d) utilização de empregados qualificados.
e) incentivo à criatividade dos funcionários.
5)(ENEM 2010) A poluição e outras ofensas ambientais ainda não
tinham esse nome, mas já eram largamente notadas no século XIX, nas
grandes cidades inglesas e continentais. E a própria chegada ao campo
das estradas de ferro suscitou protestos. A reação antimaquinista,
protagonizada pelos diversos luddismos, antecipa a batalha atual dos
ambientalistas. Esse era, então, o combate social contra os miasmas
urbanos.
SANTOS M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: EDUSP, 2002 (adaptado).

O crescente desenvolvimento técnico-produtivo impõe modificações


na paisagem e nos objetos culturais vivenciados pelas sociedades. De
acordo com o texto, pode-se dizer que tais movimentos sociais
emergiram e se expressaram por meio
a) das ideologias conservacionistas, com milhares de adeptos no meio
urbano.
b) das políticas governamentais de preservação dos objetos naturais e
culturais.
c) das teorias sobre a necessidade de harmonização entre técnica e
natureza.
d) dos boicotes aos produtos das empresas exploradoras e poluentes.
e) da contestação à degradação do trabalho, das tradições e da
natureza.
5)(ENEM 2010) A poluição e outras ofensas ambientais ainda não
tinham esse nome, mas já eram largamente notadas no século XIX, nas
grandes cidades inglesas e continentais. E a própria chegada ao campo
das estradas de ferro suscitou protestos. A reação antimaquinista,
protagonizada pelos diversos luddismos, antecipa a batalha atual dos
ambientalistas. Esse era, então, o combate social contra os miasmas
urbanos.
SANTOS M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: EDUSP, 2002 (adaptado).

O crescente desenvolvimento técnico-produtivo impõe modificações


na paisagem e nos objetos culturais vivenciados pelas sociedades. De
acordo com o texto, pode-se dizer que tais movimentos sociais
emergiram e se expressaram por meio
a) das ideologias conservacionistas, com milhares de adeptos no meio
urbano.
b) das políticas governamentais de preservação dos objetos naturais e
culturais.
c) das teorias sobre a necessidade de harmonização entre técnica e
natureza.
d) dos boicotes aos produtos das empresas exploradoras e poluentes.
e) da contestação à degradação do trabalho, das tradições e
da natureza.
6)(ENEM 2010) Homens da Inglaterra, por que arar para os
senhores que vos mantêm na miséria? Por que tecer com
esforços e cuidado as ricas roupas que vossos tiranos vestem?
Por que alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo esses
parasitas ingratos que exploram vosso suor — ah, que bebem
vosso sangue?
(SHELLEY. Os homens da Inglaterra. Apud HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem.
Rio de Janeiro: Zahar, 1982.)
A análise do trecho permite identificar que o poeta romântico
Shelley (1792-1822) registrou uma contradição nas condições
socioeconômicas da nascente classe trabalhadora inglesa
durante a Revolução Industrial. Tal contradição está identificada:
a) na pobreza dos empregados, que estava dissociada da
riqueza dos patrões.
b) no salário dos operários, que era proporcional aos seus
esforços nas indústrias.
c) na burguesia, que tinha seus negócios financiados pelo
proletariado.
d) no trabalho, que era considerado uma garantia de liberdade.
e) na riqueza, que não era usufruída por aqueles que a
produziam.
6)(ENEM 2010) Homens da Inglaterra, por que arar para os
senhores que vos mantêm na miséria? Por que tecer com
esforços e cuidado as ricas roupas que vossos tiranos vestem?
Por que alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo esses
parasitas ingratos que exploram vosso suor — ah, que bebem
vosso sangue?
(SHELLEY. Os homens da Inglaterra. Apud HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem.
Rio de Janeiro: Zahar, 1982.)
A análise do trecho permite identificar que o poeta romântico
Shelley (1792-1822) registrou uma contradição nas condições
socioeconômicas da nascente classe trabalhadora inglesa
durante a Revolução Industrial. Tal contradição está identificada:
a) na pobreza dos empregados, que estava dissociada da
riqueza dos patrões.
b) no salário dos operários, que era proporcional aos seus
esforços nas indústrias.
c) na burguesia, que tinha seus negócios financiados pelo
proletariado.
d) no trabalho, que era considerado uma garantia de liberdade.
e) na riqueza, que não era usufruída por aqueles que a
produziam.
Agradecimentos:

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