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GESTÃO DE NEGÓCIOS 1

GESTÃO PORTUÁRIA

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REGRAS DE SALA:
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 Respeitar os horários de início e término do Treinamento,
intervalos de almoço e pausas para café;

 Respeitar as diferenças de conhecimento, experiência e
cultura;

 Procurar ser objetivo nos seus comentários e fazê-los
em momentos oportunos;

 Não deixar dúvidas sobre o conteúdo apresentado. Perguntas
são sempre pertinentes;

 Procurar prestar o máximo de atenção aos comentários do(s)
instrutor(es) e dos participantes, evitar conversas paralelas;

 Manter desligados telefones celulares e outros equipamentos
eletrônicos (laptops, palmtops, rádios, agendas eletrônicas).

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Treinamento de SMS
para Líderes

Os Desafios Operacionais no Manuseio


de Cargas Perigosas – Logístico e
Ambiental Jan/2018

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Abrangência 4

O desafio no entendimento aos


requisitos legais ambientais: saúde,
segurança e meio ambiente

Os portos brasileiros possuem grandes desafios em se


tratando de prevenção de acidentes envolvendo cargas
perigosas. Atualmente o tema é regulado por vários
instrumentos legais que norteiam os portos e terminais a
adotarem procedimentos que objetivam a devida gestão de
cargas perigosas, prevenção de acidentes e resposta a
emergência.

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Abrangência 5

O desafio no entendimento aos requisitos


legais ambientais

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Abrangência 6

O desafio no entendimento aos requisitos


legais ambientais

Entre os requisitos legais aplicados ao tema, pode-se


citar a ABNT NBR 14253 de 1998 que define no item 4.4.1
“Áreas de cargas perigosas devem possuir locais
separados, providos de todas as instalações
necessárias, de acordo com os riscos apresentados pelas
cargas a serem estocadas. Conforme o caso, essas
instalações devem incluir sistemas de ventilação,
drenagem, paredes e tetos a prova de fogo”.

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Abrangência 7

O desafio no entendimento aos requisitos


legais ambientais
Cita-se a Resolução ANTAQ N° 2.239 de 15 de Setembro de 2011
que aprova os procedimentos para o transito seguro de produtos
perigosos por instalações portuárias situadas dentro ou fora da área do
Porto Organizado e incorporam os aspectos de segurança e saúde
ocupacional, prevenção da integridade física das instalações
portuárias e proteção do meio ambiente, sendo este oriundos do Código
Marítimo Internacional de Mercadorias Perigosas (Código IMDG) e do
Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações
Portuárias (Código ISPS)

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Abrangência 8

O desafio no entendimento aos requisitos


legais ambientais

A Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e


Emprego NR N°29, define ainda os procedimentos de
segurança a serem executados para promover a
prevenção de acidentes do trabalho provenientes das
atividades portuárias, incluindo-se as operações com
cargas perigosas.

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Abrangência 9

O desafio no entendimento aos requisitos


legais ambientais

Esta norma especifica ainda a existência de um Plano de


Controle de emergências devidamente estruturado com
materiais de apoio e contingência para atuação nos casos
de emergências.

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Abrangência 10

O desafio no entendimento aos requisitos


legais ambientais

A Resolução N° 46/09 da Codesa, regula a


Movimentação, Armazenagem e Trânsito de Mercadorias
Perigosas Classificadas pelo Código Marítimo
Internacional de Mercadorias Perigosas (IMDG CODE) da
Organização Marítima Internacional (IMO), nas áreas sob a
jurisdição da Autoridade Portuária do porto organizado de
Vitória.

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Abrangência 11

O desafio no entendimento aos requisitos


legais ambientais

A MSC.1/CIRC.1216 da IMO, trata sobre as


recomendações de segurança para o transporte de
cargas perigosas em instalações portuárias Portaria n°
53/1997

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Abrangência 12

O desafio no entendimento aos requisitos


legais ambientais

Existem outros requisitos legais que disciplinam o


transporte e/ou armazenamento de cargas perigosas em
áreas portuárias na esfera municipal e estadual e por ser
um tema tão complexo, fazer a devida gestão de cargas
perigosas se torna um desafio operacional de difícil
compreensão e onerosos para os portos e terminais
portuários.

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Abrangência 13

ABNT NBR 14253 de 1998


Título
Cargas perigosas - Manipulação em áreas portuárias - Procedimento

Objetivo

Estabelece um procedimento de segurança para a manipulação de cargas perigosas em áreas portuárias. Aplica-se à entrada e
permanência de cargas perigosas nas áreas portuárias, tanto na embarcação quanto em terra. É aplicável a qualquer embarcação que
atraque num porto independentemente de sua bandeira, excetuando-se os seus paióis e equipamentos, e excluindo-se os navios de
transporte de tropas e navios de guerra.

Histórico

12/1998
Publicada edição

Número de Páginas
33 páginas
Comitê
NAVIOS, EMBARCAÇÕES E TECNOLOGIA MARÍTIMA
Assuntos

• CARGA PERIGOSA
• EMBARCAÇÃO
• TERMINAL

Complementar(es)

CODIGOS REG.NACIONAIS INTERNAC

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Abrangência 14

ABNT NBR 14253 de 1998

4.4 Fatores específicos a serem considerados paraarmazéns e


áreas de terminais
4.4.1 Áreas de cargas perigosas
Áreas de cargas perigosas devem possuir locais separados, providos
de todas as instalações necessárias, de acordo com os riscos
apresentados pelas cargas a serem estocadas. Conforme o caso,
essas instalações devem incluir sistemas de ventilação, drenagem,
paredes e tetos à prova de fogo. Os locais devem possibilitar a
segregação adequada de cargas perigosas, de acordo com as
exigências legais da autoridade portuária.

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Abrangência 15

ABNT NBR 14253 de 1998

4.1. ÁREA RESPONSÁVEL


4.1.1. Autoridade Portuária
a. Fazer com que a movimentação de produtos perigosos em suas
instalações ocorra em condições adequadas de segurança e
saúde ocupacional, assim como possa protege a integridade
física das instalações e proteção ao meio ambiente, com tempo
mínimo de permanência nas suas dependências, salvo em
instalações adequadas;
b. Designar áreas específicas, em suas instalações, para os
produtos perigosos, cujas embalagens estejam avariadas ou com
risco de vazamento e, separadamente, para aqueles que tenham
sido ou estejam para ser fumigadas.

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Abrangência 16

ABNT NBR 14253 de 1998

c. Implantar, manter atualizado e permitir acesso a um banco de


informações técnicas acerca do trânsito de produtos perigosos em
suas instalações.

d. Assegurar o cumprimento das medidas de preventivas e de


precaução referentes ao trânsito de produtos perigosos,
observados os planos de Controle de Emergência (PCE), de
Emergência Individual (PEI) e de Ajuda Mútua (PAM), assim como
outras medidas que forem necessárias e cabíveis.

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Abrangência 17

ABNT NBR 14253 de 1998

e. Avaliar os fatores intervenientes no trânsito de produtos perigosos,


como a quantidade e tipo de produto, as condições climáticas de
operação, as instalações, o meio ambiente natural, os trabalhadores
portuários, a vizinhança, entre outros.
f. Determinar, sob a coordenação da Autoridade Marítima, em caso de
emergência, o deslocamento de embarcações com produtos perigosos
ou sua remoção da área portuária
g. A Autoridade Portuária pode recusar a movimentação de produtos
perigosos em suas instalações ou retirá-los da sua instalação a
qualquer momento, sempre que julgar, justificadamente, que a
presença deles coloca em risco a segurança e a saúde ocupacional, a
integridade física das instalações portuárias ou a proteção ao meio
ambiente.

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Abrangência 18

ÁREA TÉCNICA

1. Armador ou seu Preposto

a. Enviar à Autoridade Portuária ou as demais responsáveis um


manifesto de existência de produtos perigosos (também em língua
portuguesa), conforme o modelo constante do Anexo VII da NR 29, no
prazo mínimo de 48 horas de antecedência da chegada da embarcação
á respectiva instalação de destino.

b. Fazer com que sejam adotados os procedimentos previstos no Plano


de Controle de Emergência - PCE e no Plano de Emergência Individual
– PEI e nos outros planos que forem pertinentes, durante a estadia da
embarcação no porto, garantido a segurança e a saúde ocupacional, a
preservação da integridade física das instalações portuárias e a
proteção ao meio ambiente.

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Abrangência 19

c. Verificar as condições gerais dos produtos perigosos a bordo,


imediatamente antes da entrada da embarcação no porto, identificando
possíveis vazamentos ou danos à embalagem, que se houver devem
ser comunicada à Administração Portuária.

d. Relatar à autoridade competente qualquer incidente ocorrido com


esses produtos durante a viagem ou permanência da embarcação em
instalação portuária.

e. Notificar, antecipadamente, a Autoridade Portuária de qualquer


operação de reparo ou conserto na embarcação com produtos
perigosos, atracada ou em área de fundeio, que possa acarretar risco
pela presença desses produtos.

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Abrangência 20

2. Responsável pelos Produtos Perigosos ou seu Preposto

a. Garantir que o manifesto de carga previsto na alínea “a” do


subitem 4.2.1 desta Norma esteja disponível para a Autoridade
Portuária, para o responsável pela instalação que movimentará o
produto perigoso, para o OGMO e para o operador portuário, com a
antecedência mínima de 48 horas do embarque ou desembarque dos
produtos perigosos.

b. Atender, no âmbito das suas atribuições e no prazo estipulado, à


Autoridade Portuária e ao responsável pela instalação em que se
dará o trânsito do produto perigoso, fornecendo-lhes todos os
documentos e as informações necessárias sobre seus produtos
perigosos, de modo a garantir a segurança e a saúde ocupacional, a
preservação da integridade física das instalações portuárias e a
proteção do meio ambiente.

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Abrangência 21

Operadores Portuários
a. Observar os aspectos de segurança e saúde ocupacional, preservação
da integridade física das instalações portuárias e proteção do meio
ambiente, inspecionando periodicamente as áreas onde os produtos
estejam armazenados, empregando as medidas preventivas e de
precaução, podendo providenciar, quando couber e estando devidamente
autorizado, a sua remoção para áreas mais adequadas.

b. Notificar antecipadamente a Autoridade Portuária da intenção ou


interesse em realizar operação de reparo ou conserto em instalação ou
equipamento que possa acarretar risco em função da proximidade desses
produtos.

c. Requisitar ao OGMO, ou ter sob contrato pelo menos um profissional


habilitado responsável pelo cumprimento das exigências legais - nacionais
e internacionais – relativas ao trânsito portuário de produtos perigosos,
bem como manter empregados treinados para as situações de risco
envolvendo produtos perigosos.
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Abrangência 22

Órgão Gestor de Mão de Obra

a. Dar conhecimento do manifesto de carga constante na alínea “a”


do subitem 4.2.1, desta norma, aos sindicatos dos trabalhadores
portuários envolvidos com a operação de produtos perigosos,
com antecedência mínima de 24 horas do início da operação.

b. Promover a capacitação e o treinamento dos trabalhadores


portuários diretamente envolvidos em operações com produtos
perigosos;

c. Quando os produtos perigosos ingressarem no porto por acesso


terrestre, a notificação correspondente, emitida pelo agente de
transporte ou seu proposto, deve ser encaminhada imediatamente
à autoridade Portuária, à arrendatária ou ao responsável pela
instalação conforme seja o caso.

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Abrangência 23

PROCEDIMENTOS GERAIS PARA TRANSPORTE INTERNO E


MANUSEIO DE PRODUTOS PERIGOSOS

a. Somente podem transitar por instalações portuárias produtos


perigosos que estiverem de acordo com as normas vigentes, em
adequadas condições de transporte e manuseio, observadas as
características de cada produto e seu regramento pela legislação
nacional e internacional.
b. Os produtos perigosos cujas embalagens apresentem indício ou
risco de vazamento devem, por precaução, ser removidos para
disposição em áreas destinadas a tal finalidade, dentro do porto
organizado ou fora dele, disponibilizadas ou autorizadas pela
autoridade portuária ou responsável pela instalação pertinente,
contendo adequadas condições de segurança e saúde ocupacional,
preservação da integridade física das instalações portuárias e
proteção do meio ambiente;
c. É vedado lançar no corpo hídrico, direta ou indiretamente,
substâncias resultantes dos serviços de limpeza e tratamento de
vazamentos de produtos perigosos.
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Abrangência 24

PROCEDIMENTOS GERAIS PARA ARMAZENAGEM DE PRODUTOS


PERIGOSOS
a. A arrendatária de instalação portuária na área do porto organizado
deve encaminha previamente as condições de armazenagem de
produtos perigosos em suas respectivas instalações ou na área do
porto, abrangendo o tipo, a quantidade máxima e a forma de
armazenagem desses produtos;

b. b. Os produtos perigosos somente poderão ser armazenados em


instalações portuárias em condições adequadas e recebendo os
cuidados preventivos dos riscos inerentes a essa operação.

c. c. Os produtos perigosos devem ser objeto de vigilância


permanente e inspeção adequada, aplicando-se, no caso de
avarias em embalagens, os procedimentos prescritos nos planos de
controle de emergência e outros, complementares, que a
Autoridade Portuária, a arrendatária de instalação portuária na área
do porto organizado, podendo, inclusive, ser adotadas medidas
extremas como sua remoção do porto ou instalação portuária;
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Abrangência 25

PROCEDIMENTOS GERAIS PARA ARMAZENAGEM DE PRODUTOS


PERIGOSOS
d. Não é permitido o armazenamento de explosivos na área portuária,
devendo ainda a sua movimentação ser efetuada conforme o disposto
na NR 19 - Norma Regulamentadora de Explosivos, do MTE, exceto nos
casos em que haja a homologação prévia da Autoridade Portuária,
cumpridas as diretrizes constantes do código IMDG e com a devida
autorização do Ministério da Defesa - Exército;

e. A armazenagem de produtos perigosos líquidos e gasosos liquefeitos


é regrada pela NR 20 - Norma Regulamentadora de Líquidos
Combustíveis e Inflamáveis, do MTE, e pela NBR 17505 da ABNT, sobre
armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis;

f. O armazenamento de substâncias radioativas será feito de acordo


com as recomendações da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN);

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Abrangência 26

PROCEDIMENTOS GERAIS PARA ARMAZENAGEM DE PRODUTOS


PERIGOSOS
g. Os produtos perigosos devem ser armazenados e mantidos de tal
forma que não haja interação com outros produtos, cargas ou
materiais incompatíveis, em especial alimentos;

h. Os recintos fechados onde se encontrem substâncias tóxicas


devem dispor de ventilação forçada, e o armazenamento dessas
substâncias deve ser feito mantendo-se sob controle o risco
decorrente da presença ou ocorrência de fontes de calor, de faíscas,
de possíveis chamas ou de canalização de vapor;

i. As substâncias da Subclasse 6.2 só poderão ser armazenadas em


instalações portuárias em caráter excepcional e mediante autorização
da autoridade em vigilância sanitária.

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Abrangência 27

TIPOS DE PRODUTOS PERIGOSOS


ARMAZENÁVEIS EM PORTOS BRASILEIROS
Classe 1 (explosivos)

a. Limitar a permanência de explosivos nos portos ao tempo mínimo


necessário ao transporte interno e ao transbordo da carga;

b. Evitar a exposição dos explosivos aos raios solares;

c. Manusear em separado as distintas divisões de explosivos, salvo


nos casos de comprovada compatibilidade;

d. Adotar medidas de proteção contra incêndio e explosões no local


de operação, incluindo proibição de fumar, o controle de qualquer
fonte de ignição ou de calor;

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Abrangência 28

TIPOS DE PRODUTOS PERIGOSOS ARMAZENÁVEIS EM


PORTOS BRASILEIROS
Classes 2 e 3 (gases e líquidos inflamáveis)
a. Adotar medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo
especialmente a proibição de fumar, o controle de qualquer fonte de
ignição e de calor, os aterramentos elétricos necessários, bem como
a utilização dos equipamentos elétricos adequados à área
classificada;

b. Depositar os recipientes de gases em lugares arejados e


protegidos dos raios solares;

c. Utilizar os capacetes protetores das válvulas dos cilindros durante


a movimentação a fim de protegê-las contra impacto ou tensão;

d. Prevenir impactos e quedas dos recipientes nas plataformas do


cais, nos armazéns e porões;

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Abrangência 29

TIPOS DE PRODUTOS PERIGOSOS


ARMAZENÁVEIS EM PORTOS BRASILEIROS
Classe 4 (sólidos e outras substâncias inflamáveis)
a. Adotar medidas preventivas para controle não somente do risco
principal, como também dos riscos secundários, como toxidez e
corrosividade, encontrados em algumas substâncias desta classe;

b. Adotar as práticas de segurança, relativas às cargas sólidas a granel,


que constam do suplemento ao Código IMDG;

c. Utilizar medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo


especialmente a proibição de fumar e o controle de qualquer fonte de
ignição e de calor;

d. Adotar medidas que impeçam o contato da água com substâncias


das subclasses 4.2 - substâncias sujeitas a combustão espontânea e
4.3 - substâncias perigosas em contato com a água;
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Abrangência 30

TIPOS DE PRODUTOS PERIGOSOS


ARMAZENÁVEIS EM PORTOS BRASILEIROS
Classe 5 (substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos)

a. Adotar medidas de segurança contra os riscos específicos dessa


classe e os secundários que ela possa apresentar, como corrosão
e toxidez;

b. Adotar medidas que impossibilitem o contato das substâncias


dessa classe com os materiais ácidos, óxidos metálicos e aminas;
c. Monitorar e controlar a temperatura externa dos tanques que
contenham peróxidos orgânicos, até seu limite máximo citado na
Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico (FISPQ)
do produto, ou quando aplicável;

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Abrangência 31

TIPOS DE PRODUTOS PERIGOSOS


ARMAZENÁVEIS EM PORTOS BRASILEIROS
Classe 6 (substâncias tóxicas e infectantes)

a. Segregar substâncias dessa classe dos produtos alimentícios;

b. Manipular cuidadosamente as cargas, especialmente aquelas


simultaneamente tóxicas e inflamáveis;

c. Restringir o acesso à área operacional e circunvizinha, somente


ao pessoal envolvido nas operações;

d. Dispor de conjuntos adequados de EPC e EPI, para o caso de


avarias ou na movimentação de granéis da Classe 6;

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Abrangência 32

TIPOS DE PRODUTOS PERIGOSOS


ARMAZENÁVEIS EM PORTOS BRASILEIROS
Classe 7 (materiais radioativos)

a. Exigir que as embarcações de bandeira estrangeira que


transportem materiais radioativos apresentem, para a admissão no
porto, a documentação fixada no Regulamento para o Transporte
com Segurança de Materiais Radioativos, da Agência Internacional
de Energia Atômica. No caso de embarcações de bandeira
brasileira, deverá ser atendida a Norma de Transporte de Materiais
Radioativos - Resolução da Comissão Nacional de Energia Nuclear -
CNEN 13/1980 e Norma CNEN-NE 5.01/1988 e alterações
posteriores;

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Abrangência 33

TIPOS DE PRODUTOS PERIGOSOS


ARMAZENÁVEIS EM PORTOS BRASILEIROS
Classe 8 (substâncias corrosivas)

a. Adotar medidas de segurança que impeçam o contato de


substâncias dessa classe com a água ou com temperatura
elevada;

b. Utilizar medidas de proteção contra incêndio e explosões,


incluindo especialmente a proibição de fumar e o controle de
qualquer fonte de ignição e de calor;

c. Dispor, no local das operações, de material absorvedor natural


ou sintético apropriado (mantas absorventes, turfas, entre
outros), para absorver e conter derramamentos;

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Abrangência 34

TIPOS DE PRODUTOS PERIGOSOS


ARMAZENÁVEIS EM PORTOS BRASILEIROS
Classe 9 (substâncias perigosas diversas)
a. Adotar medidas preventivas dos riscos dessas substâncias,
que podem ser inflamáveis, irritantes e, afora outros riscos,
passíveis de alguma decomposição ou alteração durante o
transporte;

b. Rotular as embalagens com o nome técnico dessas


substâncias, marcado de forma indelével;

c. Utilizar medidas de proteção contra incêndio e explosões,


incluindo especialmente a proibição de fumar e o controle de
qualquer fonte de ignição e de calor;

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Abrangência 35

NR 29 - Norma Regulamentadora da Saúde e Segurança do Trabalho


Portuário

A Norma Regulamentadora nº 29 (NR-29) estabelece padrões para a


saúde e segurança no trabalhoportuário. O principal objetivo da NR é
regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais,
facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcançar as melhores
condições possíveis de segurança e saúde aos operários.

Outros importantes fatores levantados pela NR 29 são: tempo de


comunicação do acidente, cadastro dos acidentados, necessidade de
levantamento das causas das ocorrências e medidas de segurança a
serem adotadas nos portos organizados.

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Abrangência 36

Plano de Controle de Emergência (PCE)

O Plano de Controle de Emergência (PCE) está previsto na NR29 – Norma


Regulamentadora de Saúde e Segurança Portuária. É atuante nos cenários
emergenciais previstos na norma, como por exemplo: incêndio, vazamento
de produtos perigosos e atendimentos de primeiros socorros à vitimas
acidentadas.

As ações do plano são interligadas aos órgãos oficiais de apoio como:


Corpo de Bombeiros, SAMU, Defesa Civil, entre outros sendo necessário o
acionamento por meio da EOR – Estrutura Organizacional de Resposta.

O PCE prevê integração de atendimentos em conjunto com o Plano de


Emergência Individual (PEI) e ao Plano de Ajuda Mútua (PAM).

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Abrangência 37

Plano de Emergência Individual (PEI)


O Plano de Emergência Individual (PEI) é uma exigência da Lei Federal Nº
9.966/2000 que se aplica a portos organizados, instalações portuárias e
plataformas, bem como às suas instalações de apoio envolvendo
incidentes com derramamento de óleo e derivados.

A elaboração do PEI é balizada pela resolução CONAMA Nº 398/1998, a


qual determina que o conteúdo mínimo do PEI deve contemplar:
identificação da instalação; cenários acidentais; informações e
procedimentos de resposta ao acidente; mapas, cartas náuticas e plantas

O Plano abrange o estudo de transporte e dispersão do óleo, informações


sobre o comportamento e a trajetória do produto na água, além da Carta de
Sensibilidade Ambiental a derramamento de Óleo (Carta SAO) que reúne
informações sobre os recursos biológicos, as atividades socioeconômicas e
a sensibilidade ambiental, fornecendo subsídios para elencar áreas
prioritárias à proteção, quando da ocorrência de um incidente

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Abrangência 38

O que é ISPS-CODE

Após os trágicos eventos de 11/09/01, a 22a. sessão da


assembleia da IMO, concordou em desenvolver novas medidas
relativas a proteção de navios e instalações portuárias. Em
dezembro/2002 a 5a. Conferência Diplomática sobre proteção
marítima adotou emendas as disposições existentes no SOLAS
74, no qual o capítulo XI-2 aplicam-se a navios e instalações.

É um código internacional que visa a segurança e a proteção de


navios e instalações portuárias, elaborado pela Organização
Marítima Internacional (IMO), pertencente à Organização das
Nações Unidas (ONU) e aprovado pelo Governo Brasileiro em
forma de lei.

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Abrangência 39

SOLAS

A Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana


no Mar (em inglês: Safety of Life at Sea - SOLAS) (International
Convention for the Safety of Life at Sea). É o mais importante tratado
sobre a segurança da marinha mercante.

A primeira versão da SOLAS foi assinada em 1914, consequência


directa do acidente com o Titanic. Em 1928 foi adaptada a segunda
emenda da convenção, em 1948 a terceira e em 1965 a quarta.
Hoje, a SOLAS data de 1975, ano em que foi profundamente revista.

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EPI: Equipamento de Proteção Individual 40

DEFINIÇÃO:

Equipamentos de Proteção Individual ou EPI são quaisquer meios


ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra
possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante
o exercício de uma determinada atividade. Um equipamento de
proteção individual pode ser constituído por vários meios ou
dispositivos associados de forma a proteger o seu utilizador contra
um ou vários riscos simultâneos. O uso deste tipo de equipamentos
só deverá ser contemplado quando não for possível tomar medidas
que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve
a atividade.

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EPI: Equipamento de Proteção Individual 41

NR 6 - Equipamento de Proteção
Individual - EPI

6.1. Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR,


considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI todo
dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira,
destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador
6.2. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias

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EPI: Equipamento de Proteção Individual 42

Capacete de Segurança Capacete de


segurança tipo aba frontal injetado em plástico
de polietileno de DHA densidade para proteção
da cabeça contra impactos e penetração

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EPI: Equipamento de Proteção Individual 43

Óculos de segurança Óculos de segurança


constituído de arco de naylon flexível e
resistente, regulagem no comprimento para
ajuste do tamanho, lente e a proteção lateral
são confeccionados numa só peça de
policarbonato, lente incolor.

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EPI: Equipamento de Proteção Individual 44

Botina c/ elástico lateral coberto, cabedal em couro


vaqueta curtida ao cromo com espessura de 2,0 mm
+ - 0,2mm. Peito do pé estofado, palmilha anti-
micróbios, solado poliuretano mono densidade

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EPI: Equipamento de Proteção Individual 45

Respirado Respirador purificador de ar: semi


facial. Filtrante para partículas. Possuindo
02(dois) tirante elástico, proteção das vias
respiratórias contra partículas, poeiras e
névoas.

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EPI: Equipamento de Proteção Individual 46

Tipo Plug (Espuma, PVC, Silicone, Copolímero)


c/ cordão
Tipo Concha (Abafador para todas atenuações
- db)

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EPI: Equipamento de Proteção Individual 47

Avental:
Avental de raspa
Avental de pvc
Avental de trevira
Avental de kevlar

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EPI: Equipamento de Proteção Individual 48

Luvas de raspa p-20

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EPI: Equipamento de Proteção Individual 49

Bota borracha vulcanizada


Cano médio ou curto para trabalhos em
concretagem em locais úmidos e lamacentos
ou encharcados .

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EPI: Equipamento de Proteção Individual 50

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EPI: Equipamento de Proteção Individual 51

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EPI: Equipamento de Proteção Individual 52

ABSORVEDOR DE ENERGIA

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Trabalho em altura – NR 35 53

UM EXEMPLO DO CURSO ...

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NR 35 54

DEFINIÇÃO

Caracteriza-se pela atividade realizada acima de 02m de altura e


compromete fundamentalmente a segurança do trabalhador, e
quando não houver meios ou recursos disponíveis para que esta
mesma atividade seja realizada em solo ou equipamento auxiliar
(Plataformas Elevatórias, andaimes, elevadores ou outros);

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Prevenção é a base da segurança de todos 55

O Trabalhador Portuário deverá dirigir-se ao local da operação


munido de seus EPIs de proteção para assistir e participar do DDS.

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Urgências e emergências, como se comportar? 56

O QUE FAZER?
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Urgências e emergências 57

NA VERDADE A PERGUNTA É O QUE NÃO FAZER!

Um socorro feito sem o devido conhecimento pode ser traumático tanto


para vitima quanto para o próprio socorrista, prudência, segurança e
convicção de estar fazendo o correto são atitudes básicas de um
socorrista profissional, quando qualquer um dos perfis não se identificar
com o seu, não perca tempo, acione o socorro profissional de
responsabilidade pelo local.

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Notações importantes 58

Os números descritos no painel de segurança e a cor do rótulo de


risco são importantes serem anotados. Porém anote corretamente
pois a inversão de apenas um número poderá prejudicar o
atendimento à emergência por parte das equipes de socorro. Outro
ponto importante é verificar se há vazamento de líquido ou gases.

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Notações importantes 59

A recomendação é de não se aproximar do local, mesmo que


a intenção seja de socorrer ou salvar o trabalhador. A
explicação é que existem produtos que liberam gases
incolores e inodoros e você corre o risco de se intoxicar
gravemente, podendo ser fatal.

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Notações importantes 60

Se for possível e com ajuda de outras pessoas, tente impedir a


aproximação de curiosos, porém não permita que ocupem o espaço
de circulação para socorro, pois as equipes que atenderem a
emergência necessitam ter acesso livre ao local.

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Notações importantes 61

Após esse socorro inicial, afaste-se o mais distante possível do local.


O vento pode espalhar a nuvem tóxica. Adotando esses
procedimentos, com certeza você estará salvando muitas vidas e
contribuindo para o pronto atendimento da emergência.

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Para pensar: porque ocorrem acidentes? 62

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Principais razões para pensar nas causas… 63

É a desobediência a um procedimento seguro convencionado e aceito e que


pode se apresentar sob duas formas:

COMPORTAMENTO:
POR OMISSÃO: A pessoa não faz o que deveria fazer;
POR COMISSÃO: A pessoa faz o que não deveria fazer;
POR VARIAÇÃO: A pessoa faz diferente do que deveria fazer.

PROCEDIMENTO:
POR NEGLIGÊNCIA: Deixar de fazer o que deve ser feito;
POR IMPERÍCIA: Mandar fazer sem estabelecer procedimentos;
POR IMPRUDÊNCIA: Mandar fazer de forma diferente do estabelecido.

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F.P.R. 64

FATOR PESSOAL DE RISCO;

Podem ser agravados por:

Falta de atenção;

Fadiga;

Preocupação;

Falta de treinamento;

Incompatibilidade entre homem e máquina;

Fatores psicossociais;

Enfermidade pontual;

Outros.

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Fatores Ambientais 65

São as condições do ambiente de trabalho, que proporciona o acidente


ou contribui para sua ocorrência, e que pode ser classificada em quatro
classes:

MECÂNICA: Maquina / Equipamento defeituoso, sem proteção,


inadequado ao caso;
FISICA: Ambiente proposto, porém com restrições de segurança para
operação;
AMBIENTAL: Condições de trabalho inadequados (Iluminação,
ventilação, etc)
METODOLOGIA: Procedimento inadequado para execução da atividade.

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O “porque” da Proteção Individual 66

Lembre-se sempre que os trabalhadores que sobrevivem a acidentes


são também atingidos por danos que se materializam em:

-Sofrimento físico e mental;


-Cirurgias e remédios;
-Próteses e assistência médica;
-Fisioterapia e assistência psicológica;
-Dependência de terceiros para acompanhamento e locomoção;
-Diminuição do poder aquisitivo;
-Desamparo à família;
-Estigmatizaçao do acidentado;
-Desemprego;
-Marginalização;
-Depressão e traumas.

A segurança e fundamental

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Importante: 67

- Detalhe quaisquer ferimentos, doenças ou tensões que possam ter


ocorridos para a sua chefia, logo que elas acontecem - isso ajudará a
limitar e destacar quaisquer áreas com problemas que precisarão ser
reacessados para evitar que aconteçam novamente no futuro.

- Informe o seu empregador, se você faz uso de medicação que pode


impedi-lo de fazer o seu trabalho corretamente ex. calmantes, o uso
de tais medicações coloca você e aqueles ao seu redor em risco de
acidente.

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Fauna sinantrópica 68

Quando for identificado algum animal na carga deve ser


avisado para que seja feita remoção de maneira segura.

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Acidentes: Uma questão de probabilidades. 69

Fatalidade/
Perdas O objetivo de um Sistema
de Gerenciamento de SMS
Graves é reduzir as práticas
inseguras para um nível
aonde a probabilidade
Perdas Médiapara um acidente sério se
(com afastamento) aproxime do zero

Perda Pequena
(com afastamento)

Perda
Potencial
(1os socorros)

Desvios

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70

Obrigado!

MG-2 - Marcelo Garcia Gouvêa


Consultor em Segurança do Trabalho,
Meio Ambiente e Educação Corporativa

Tel. (53) 991410193


@ : marcelo2gproservi@Hotmail.com
@ : Marcelo@ogmo-rg.com.br

Rio Grande, RS, Brasil


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