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Friedrich Nietzsche:

Uma filosofia “a golpes de


martelo”
Professora Dra. Andreia Mendes
Introdução
• Considerado um dos filósofos mais críticos do
racionalismo e do iluminismo.
• Pensamento típico da crise da modernidade.
• Influenciou filósofos como Heidegger, Foucault e outros.
• Sua filosofia busca ser “afirmativa da vida” e valorizar a
vontade.
• Amigo de Richard Wagner, com quem rompe.
• Crítico da moral cristã baseada na culpa e ressentimento.
• MARCONDES, p.140
Biografia
• Nascimento: Rocken/Roecken-1844
• Falecimento: 1900
• Filho de um pastor protestante.
• Estudou em Bonn e Leipzig.
• Professor universitário aos 24 anos de idade.
• Nunca estudou filosofia formalmente.
• Influenciado por Schopenhauer.
• Desenvolveu transtornos emocionais após os 40 anos.
• Morreu insano.
• Acusado de profetizar o nazismo e o fascismo.
• Menosprezava o nacionalismo e o antissemitismo.
• Não era um niilista.
• Pensamento independente e exclusivo.
• Teve a obra deturpada por sua irmã antissemita.
Nietzsche adolescente
Gênio anárquico
• Debate de temas variados: moral, ética,
religião, metafísica e epistemologia.
• Doutrina central: “vontade de poder”.
• “As pessoas precisam aprender a sublimar e
controlar suas paixões naturais e transformar
a “vontade de poder” em uma força criativa,
tornando-se senhores do próprio destino, os
super-homens dos sonhos de Nietzsche”.
• HARWOOD, p.116.
Nietzsche: obra de Edvard Munch
Deus está morto
• Acreditava que a filosofia tradicional e a
religião eram prejudiciais para os seres
humanos.
• Crença no super-homem enquanto um ser
dotado de virtudes e a capacidade de se
tornar o que quiser.
• Junto com Marx e Freud, foi chamado de um
dos 3 mestres da suspeita, por Paul Ricouer.
• Questionador dos rumos do pensamento
filosófico da época.
• Foi estudante de grego, latim, filologia e
teologia.
• Considerado filósofo pré-existencialista.
Escrita Aforismática
• Escrevia na forma de máximas ou aforismos: conceito,
conselho ou ensinamento.
• Revelam uma crítica profunda e impiedosa à civilização
ocidental.
• Crítico da massificação, à visão de mundo da burguesia, ao
conservadorismo cristão (moral de rebanho).
Aforismo
Influência de Schopenhauer
• Schopenhauer criticou Hegel na sua defesa de todas as formas
de governo, mesmo as mais nefastas.
• Defesa do mundo enquanto representação/ilusão.
• Alcançar a essência das coisas só é possível pelo insight
intuitivo ou arte enquanto atividade estética.
• A vontade é uma pulsão que se torna desejo consciente e que
quando satisfeito gera o tédio.
• A vida oscilaria do sofrimento ao tédio pela vontade ser
insaciável.
• A felicidade é momentânea.
Vontade de potência
• Nietzsche entendia que a felicidade verdadeira é um
sentimento pleno.
• Ruptura com a visão pessimista de Schopenhauer.
• Conceito de vontade de potência: vontade orgânica.
• Conceito utilizado pelos nazistas no sentido de suas
pretensões dominadoras.
• Interpretação atual diz que a vontade de potência é um
impulso de afirmação da vida.
Apolíneo e dionisíaco
• Crítico de Sócrates por não reconhecer os pré-socráticos.
• Existência de dois princípios.
• Apolíneo: razão, clareza e ordem.
• Dionisíaco: aventura, música, fantasia, desordem.
• São dimensões complementares da realidade.
• O mundo seria a mistura desses dois príncípios.
Genealogia da moral
• Crítico dos valores morais.
• O bem e o mal não constituem noções absolutas.
• As concepções morais são produtos histórico-culturais.
• São impostas pelas religiões: cristianismo e judaísmo.
• Sentimentos de: culpa, dever, dívida e pecado criam
indivíduos medíocres, tímidos, insossos, não criativos,
depauperados e submissos.
Niilismo
• Sentimento próprio das fases de ocaso de uma cultura.
• Expressão afetiva e intelectual da decadência.
• Afirma que “Deus está morto” no sentido que os próprios
homens o mataram quando destruíram os fundamentos dos
valores mais importantes da sociedade.
• O remédio contra o niilismo é ter valores afirmativos da vida.
• Viver de forma afirmativa, sem conformismos, resignação ou
submissão.
Dica
Referências bibliográficas
• COTRIM, Gilberto. FERNANDES, Mirna.
Fundamentos de filosofia. 4. ed.São Paulo:
Saraiva, 2016.
• HARWOOD, Jeremy. Filosofia. Um guia com as
ideias de 100 grandes pensadores. São Paulo:
Planeta, 2013.
• MARCONDES, Danilo. Textos básicos de
filosofia. Dos pré-socáticos a Wittgenstein.
8.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

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