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DE ÁGUA QUENTE
PEDRO H. O. TOLEDO
INTRODUÇÃO
Há situações em que a disponibilidade de água
quente sempre foi imprescindível, como em
hospitais, hotéis, motéis, lavanderias ,
restaurantes etc. Paralelamente houve também uma
evolução nas exigências de conforto nas próprias
residências, consequentemente a instalação de água
quente é fato corriqueiro na maioria das residências
de padrão médio a alto e praticamente indispensável
em qualquer prédio.
NORMAS
ABNT NBR 7198:1993-Projeto e execução de instalações
prediais de água quente.
ABNT NBR 15884-3:2010-Sistema de tubulações plásticas
para instalações prediais de água quente e fria — Policloreto
de vinila clorado (CPVC)-Parte 3: Montagem, instalação,
armazenamento e manuseio.
ABNT NBR 14011:1997-Aquecedores instantâneos de água e
torneiras elétricas – Requisitos.
ABNT NBR 13103:2006 – Adequação de ambientes para
utilização de aparelhos que utilizam gás combustível.
NBR 12483:1992-Chuveiros elétricos - Padronização
FINALIDADE DE USO E
TEMPERATURA ADEQUADA
A temperatura mínima com que a água quente deve ser fornecida
depende do uso a que se destina. Nos pontos de consumo poderá
ser feita uma dosagem com água fria, para obter temperaturas
menores.
SISTEMA INDIVIDUAL:
CENTRAL PRIVADO:
CENTRAL PRIVADO:
1) Geração e Reservação
• Fontes energéticas: gás combustível, eletricidade,
óleo combustível, lenha e energia solar.
Classificação dos Equipamentos de Aquecimento
segundo o Princípio de Funcionamento:
Aquecedores instantâneos ou de passagem – a
água vai sendo aquecida à medida que passa pela
fonte de aquecimento, sem requerer reservação.
Aquecedores de acumulação – existe a reservação
do volume de água a ser aquecido.
MODALIDADE DE FORNECIMENTO
CENTRAL PRIVADO:
Fonte: aecweb.com.br
MODALIDADE DE FORNECIMENTO
AQUECEDORES DE ACUMULAÇÃO – NBR 7198/93
Pode ser a gás ou elétrico
A entrada de água fria deve ser feita em uma cota superior ao
aquecedor o que, associado a uma ventilação permanente (respiro)
evita o esvaziamento do mesmo em caso de falta d’água no
reservatório ou no caso de manutenção dos aquecedores;
Deve ser previsto um dispositivo que evite o retorno da água do
aquecedor em direção à coluna, evitando assim maiores perdas de
energia, como por exemplo, o sifão térmico, que reduz as perdas, não
as eliminando por completo.
DISTRIBUIÇÃO:
Constituída por ramais que conduzem a água aquecida desde o
equipamento de aquecimento até os diversos pontos de consumo.
BOILER
MODALIDADE DE FORNECIMENTO
CENTRAL COLETIVA:
2) Distribuição
Quanto ao tipo de distribuição o sistema central coletivo
pode ser classificado em ascendente, descendente e
misto.
MODALIDADE DE FORNECIMENTO
CENTRAL COLETIVA:
MODALIDADE DE FORNECIMENTO
CENTRAL COLETIVA:
MODALIDADE DE FORNECIMENTO
CENTRAL COLETIVA:
MODALIDADE DE FORNECIMENTO
SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR
Esse tipo de sistema utiliza como fonte de energia para o
aquecimento da água o calor do sol. A captação dessa energia é feita
por placas coletoras de raios solares colocadas estrategicamente no
telhado das casas. Essa placa retém o calor do sol e aquece a água
que circula dentro desse sistema . Depois de aquecida a água fica
armazenada num aquecedor de acumulação complementar (Boiler)
pronta para o uso.
MODALIDADE DE FORNECIMENTO
SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR
ÁREA REQUERIDA:
A área necessária de coletores é calculada pela fórmula:
S = Q/I x R
S = área dos coletores (m²)
Q = calor necessário - Kcal/dia
I = intensidade de radiação solar – KWh/m².dia ou Kcal.h/m².dia
R = rendimento dos coletores (geralmente 50%)
A tubulação de água quente pode ser feita com três materiais, ou uma
combinação destes: cobre, ferro galvanizado, CPVC. A escolha
dependerá de alguns fatores, como: custo, vida útil, coeficiente de
dilatação, limite de temperatura, condutividade térmica, mão-de-obra.
COBRE:
• Custo elevado;
• Vida útil muito longa;
• Limite de temperatura acima do mínimo normalmente exigido;
• Alta condutividade térmica exigência de bom isolante térmico
• As juntas são soldadas com solda de estanho e chumbo, exigindo
mão-de-obra especializada.
MATERIAIS UTILIZADOS
COBRE:
MATERIAIS UTILIZADOS
COBRE:
MATERIAIS UTILIZADOS
CPVC (Policloreto de Vinila Clorado):
• Menor custo;
• Vida útil longa (pelo menos 50 anos);
• Baixo coeficiente de dilatação;
• Baixa condutividade térmica dispensa uso de isolante térmico
• Juntas soldáveis a frio
• Uso do primer antes do adesivo e não devem ser lixadas as
superfícies
• Limite de temperatura (80°C) necessidade de instalação de
termo-válvula
MATERIAIS UTILIZADOS
CPVC (Policloreto de Vinila Clorado):
MATERIAIS UTILIZADOS
POLIPROPILENO – PPR
- Resina plástica
- Temperatura da água quente de 80°C (picos de 95°C)
- Dispensa isolação térmica em trechos de tubulação de até 20
m;
- União por termofusão;
- Não há necessidade de roscas, anéis de borracha ou adesivos
plásticos;
- Vida útil de pelo menos 50 anos
MATERIAIS UTILIZADOS
MATERIAIS UTILIZADOS
MATERIAIS UTILIZADOS
DILATAÇÃO
- Deve-se evitar a aderência da tabulação com a estrutura;
- A tubulação deve poder se expandir livremente;
- Em trechos longos e retilíneos deve-se usar cavaletes, liras ou
juntas de dilatação especiais que permitam a dilatação.
CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
PRUMADA
- A alimentação de água dos aquecedores deve ser feita com
uma prumada exclusiva. Golpes de ariete são extremamente
prejudiciais.
PRESSÃO
- A pressão estática não deve ultrapassar 40 mca;
- Em edificações de altura superior a 40 m, devem ser previstos
dispositivos para redução de pressão;
- Nos pontos de consumo, as pressões de água fria e água
quente devem estar praticamente equilibradas.
AQUECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO
FONTES DE ENERGIA
Observações:
- Nos casos de apartamentos com central privativa, considerar 2
pessoas por dormitório + empregados.
- É indispensável que o acumulador (depósito de água quente)
tenha pelo menos capacidade igual à da banheira (150 a 180
l)
- No caso de apartamentos com central coletiva, considerar 2
pessoas por dormitório, mais empregados, mais 150 l por
máquina de lavar roupa e mais 180 l para banheira instalada.
AVALIAÇÃO DO CONSUMO DIÁRIO
VELOCIDADE
A NBR 7198/93 recomenda a utilização de Vmáx = 3 m/s
PRESSÃO
- Pressão Estática Máxima = 400 KPa (40 m.c.a)
- Pressão Dinâmica Mínima = 5 KPa (0,5 m.c.a)
SUB-RAMAIS, RAMAIS, COLUNAS E
BARRILETE
SUB-RAMAIS: