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Módulo:

Prevenção e Combate a Incêndio

Código da UFCD:

4798

Manual do Formando
CONCEITOS GERAIS.............................................................................................................................
RISCOS PROFISSIONAIS...........................................................................................................................

PLANO EMERGÊNCIA,METODOLOGIAS, MEIOS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS........................

ORGANIZAÇÃO DE EQUIPAS DE 1ª INTERVENÇÃO..............................................................................

TIPOS DE EMERGÊNCIA.........................................................................................................................

CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE...................................................

FOGO,AGENTES EXTINTORES E MÉTODOS EXTINTORES.................................................................


EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL......................................................................................

ENTIDADES E ORGANISMOS RESPONSÁVEIS PELA PROTEÇÃO CIVIL...........................................

BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA.............................................................................................................

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CONCEITOS GERAIS

Segurança no Trabalho - Conjunto de métodos que visam controlar os riscos associados


ao local de trabalho e ao processo produtivo, quer ao nível dos equipamentos e
matériasprimas, quer ao nível do ambiente de trabalho, etc. O objetivo é a prevenção de
acidentes de trabalho.

Higiene no Trabalho – Conjunto de métodos e de boas práticas (não médicas)


importantes para a prevenção de doenças profissionais, nomeadamente o controlo dos
agentes físicos (ruído), agentes químicos (ácidos) e agentes biológicos (bactérias).

RISCOS PROFISSIONAIS

Qualquer situação de perigo que seja associada a uma atividade profissional, podendo atingir a saúde
do trabalhador.
O desconhecimento dos perigos da sinalização e de regras básicas de segurança são os principais
riscos.

OS RISCOS PROFISSIONAIS QUE RODEIAM O POSTO DE TRABALHO

• Há vários fatores de risco que afetam o trabalhador no desenvolvimento das suas


tarefas diárias.

• Alguns destes riscos atingem grupos específicos de profissionais, como é o caso, dos
mergulhadores, que trabalham submetidos a altas pressões e a baixas temperaturas.
Por esse facto, são obrigados a usar roupas especiais, para conservar a temperatura
do corpo, e passam por cabines de compressão e descompressão, cada vez que
mergulham ou sobem à superfície.
• Outros fatores de risco não escolhem profissão: agridem trabalhadores de
diferentes áreas e níveis ocupacionais, de maneira subtil, praticamente
imperpeptível. Esses últimos são os mais perigosos, porque são os mais ignorados

Os principais tipos de risco profissionais que afetam os trabalhadores de um modo


geral, estão separados em:

Riscos físicos Riscos químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonómicos

Riscos Físicos

Mecânicos
Relacionados com o movimento de máquinas, ferramentas e instrumentos de
trabalho, os quais devem estar devidamente protegidos;

Iluminação

• Sendo insuficiente, excessiva ou inadequada, pode originar acidentes ou infeções na


vista;

Ruído
Para além de um determinado nível torna-se incómodo, e um obstáculo à
comunicação, contribuindo para o aumento da fadiga, podendo provocar alterações
no sistema nervoso e auditivo;

Eletricidade

• Sendo uma forma de energia essencial a qualquer empresa, constitui um risco


sempre presente, muitas vezes por má utilização, ou adulteração das finalidades
para que as instalações elétricas foram criadas;

Temperaturas Extremas e Humidade Excessiva

O calor provoca desgaste e fadiga excessivos, cefaleias, taquicardia, astenia e


dificuldades de concentração, consumo anormal de alimentos. Por seu lado, o frio,
leva, por vezes, ao “choque térmico”, queimaduras e alterações nas extremidades do
corpo;
Vibrações

• Resultantes das trepidações de equipamentos mal protegidos, afinados ou ajustados,


provocam alterações da coluna, do sistema nervoso, ósseo e articular, bem como
dificuldades respiratórias;

Incêndio

• Resultante da existência de matérias-primas, produtos acabados ou subsidiários com


características combustíveis ou carburantes perto de locais onde há chama livre,
trabalhos de manutenção, ou máquinas desenvolvendo calor pelo atrito são fatores a
considerar;

Vírus, Bactérias e Fungos

Característicos de locais como Hospitais, Matadouros, Indústria Alimentar, provocam


frequentemente doenças infeciosas;
Riscos Químicos

Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam


penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos
gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição,
possam ter contacto ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Riscos Ergonómicos

As lesões por Esforço Repetitivo são problemas de saúde que ocorrem mais frequente nos
escritórios modernos. Estas lesões resultam de planos e estações de trabalho projetados de
forma inadequada.

PLANO EMERGÊNCIA,METODOLOGIAS, MEIOS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

Plano de Emergência
Tem por objetivo fundamental a proteção de pessoas, bens ou ambiente, em caso de
ocorrência inesperada de situações perigosas e imprevistas como, por exemplo, incêndio,
inundação, explosão, ameaça de bomba, derrame de substâncias químicas, etc.

Qual a importância de um Plano de Emergência nas organizações?

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• Constituiu um guia de atuação perante uma emergência;
• Identifica e elimina condições perigosas que podem ser agravadas numa situação de
emergência;
• Planifica e adequa os recursos necessários para o controlo de uma emergência;

Estrutura
Existem várias soluções para a apresentação do Plano de Emergência, devendo este ser
escolhido pela organização de modo a satisfazer plenamente os seus requisitos e a sua
própria forma de trabalhar.

No Plano de Emergência estão contempladas as diversas situações de emergência


passíveis de ocorrerem, bem como os respetivos planos de atuação e procedimentos de
intervenção.

Aspetos a considerar:
É fundamental que os autores do PE se coloquem no papel de quem necessita consultá-lo
em caso de emergência, mantendo sempre a questão:

“O que necessito de ter ao meu dispor em caso de emergência?”

De facto, a experiência tem vindo a demonstrar que:

1. A informação excessiva pode ser tão prejudicial como a falta de informação; 2. A


existência de plantas ou esquemas demasiado elaborados e pormenorizados pode
revelar-se um obstáculo à eficácia; 3. O PE não deve ser confundido com um
Manual de Segurança;
- Planta de implantação
- Vias de comunicação
- Cursos de água
- Pontos de abastecimento de água
- Estruturas envolventes
- Ventos predominantes (importantes para nuvens tóxicas)
- Linhas de alta tensão
- Caracterização meteorológica

- Descrição resumida da atividade


- Pontos perigosos
-Produtos utilizados (quantidades e armazenagem)
- Avaliação de riscos

ORGANIZAÇÃO DE EQUIPAS DE 1ª INTERVENÇÃO

- Descrição da organização e procedimentos de resposta a emergências


- Cenários de acidente
- Meios humanos
- Meios materiais
- Procedimentos de atuação
- Plano de Alarme
- Plano de Evacuação
Componentes de um Plano de Emergência Componente Humana
O contributo humano é muitas vezes esquecido, quando se fala de planeamento de emergência. Contudo, esta
componente é essencial.
Incluem-se aqui todas as funções de identificação de perigos e avaliação de riscos, planeamento da
coordenação, combate, evacuação, alerta, alarme e manutenção de equipamentos.
Uma técnica usada para a componente humana é criar o chamado CCE (Centro de Coordenação de
Emergência). O CCE deve incluir um conjunto de elementos que assumirão várias funções em relação à
emergência.
Estes elementos deve incluir membros das diversas secções da organização (produção, manutenção, recursos
humanos, departamento de SST).

Deve ser conferida responsabilidade e autoridade a estes elementos.

TIPOS DE EMERGÊNCIA

Exemplos de tarefas do CCE (Centro de Coordenação de Emergência):


Identificação dos perigos;
Elaboração das plantas de emergência; Colocação da
sinalização;
Dar o alarme; Dar o alerta;
Ligar/desligar fontes de energia; Coordenar a
evacuação; Coordenar o combate a incêndio;
Coordenar as comunicações;

Zelar pela manutenção do equipamento

- Descrição dos meios de comunicação disponíveis;

- Procedimentos a tomar nas comunicações internas e externas durante a ação;


- Autoridade e responsabilidade pela ativação do PE;
- Situações em que o PE deve ser ativado;
- Possível definição de níveis de ativação;
- Situações que exigem o alarme imediato às entidades oficiais;
- Autoridade e responsabilidade para dar com terminada a ativação do PE;

- Plantas
- Diagramas processuais
- Esquemas de circuitos elétricos
- Fichas de dados de segurança de produtos
- Outros elementos de informação que possam interessarem à ação
- Deve ser realizada uma listagem destes documentos, devendo ser ordenados de forma
lógica e intuitiva.

CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE

PLANTA EMERGÊNCIA

• A norma 4386 define Planta de Emergência como a "planta esquemática do edifício,


que tem por objetivo orientar, informar e instruir os utilizadores dos edifícios e
instalações para os procedimentos a adotar numa situação de emergência,
englobando ainda as instruções gerais de segurança e a legenda da simbologia
adotada".
• As plantas devem ter como dimensão mínima 400x300 mm e devem estar afixadas a
uma altura de 1,60 m do pavimento.
• A utilização deste tipo de Plantas, é fundamental num Plano de Emergência pois são
um meio de comunicação gráfico e esquemático para o utilizador do local onde se
encontra, de todos os equipamentos a utilizar em caso de emergência, bem como os
percursos de evacuação, de preferência numa escala de 1:200.
• As Plantas de Emergência servem também para dar esta mesma informação às
equipas de intervenção em caso de sinistro.
• Devem estar localizadas próximo de locais de acesso aos pisos e em zonas de
permanência de utentes. Exemplos: junto das entradas e saídas de edifícios,
próximo dos botões de chamada dos elevadores, nos halls das escadas, nos
acessos a vestiários, à entrada de refeitórios, etc..

- Foto luminescente
- Dimensões: 400 x 300 mm
600 x 400 mm 900 x
600 mm

Simbologia para as Plantas de Emergência


As instruções gerais a incluírem nas plantas emergência devem estar de acordo
com a utilização-tipo e com a organização de segurança implementada.

No mínimo deverão ser inscritas as seguintes indicações:


a) Manter a calma
b) Dar o alarme premindo o botão de alarme mais próximo ou
c) Utilizar o telefone de emergência
d) Combater o fogo com o extintor, sem correr perigo
e) Dirigir-se para a saída mais próxima, seguindo a sinalização ou
f) Dirigir-se para a saída seguindo as instruções dos coordenadores
g) Nunca utilizar os elevadores; apenas as escadas
h) Nunca voltar para trás
i) Dirigir-se ao ponto de reunião e aguardar instruções.

NOTA: As plantas de emergência poderão ser aplicáveis a outras situações de


emergência, não exclusivamente ao risco de incêndio, tais como: sismo, ameaça de
bomba, etc. Portanto, as instruções gerais poderão ter instruções adicionais, para além das
que acima são sugeridas.

Simulacros
• É necessário testar a eficácia do PE, o nível de preparação das pessoas envolvidas, a
operacionalidade dos equipamentos necessários e a prontidão das equipas internas e
externas;
• Os exercícios deverão ser executados de modo a dar o máximo de informação sobre
a prontidão da organização, e deverão merecer sempre uma análise da qual
surgirão, em princípio, conclusões e recomendações;
• Para a implementação do PE é fundamental dar a formação adequada a cada um dos
intervenientes na ação, de acordo com a função que lhe é atribuída.
• Os exercícios a executar devem procurar criar a situação que seja credível e que
esteja dentro das capacidades de resposta instalada e esperada.

FOGO,AGENTES EXTINTORES E MÉTODOS EXTINTORES

Como é constituído o Fogo?

• Combustível: este elemento pode ser sólido, líquido ou em forma de gás.


• Oxigénio: O ar que respiramos, entre outros componentes, possui 21% de oxigénio.
No entanto para o fogo ter início, mesmo deficiente para nós, basta apenas 16%.
Calor: faz com que o material combustível, seja ele qual for, liberte vapores
suficientes para a ignição acontecer.

CLASSES DO FOGO

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• O fogo de classe A pode ser evitado tomando medidas simples, fruto de uma boa
administração interna.
• Nas empresas com quadro de pessoal que abrigue cinquenta ou mais trabalhadores,
o armazenamento de água deve ser substancial e sob pressão. Assim, o inicio do
fogo de classe A pode ser combatido com facilidade.

• As lixeiras devem ser esvaziadas diariamente.

• Contra o fogo de classe B devem-se tomar cuidados especiais. As preocupações


devem ser redobradas quando se está a trabalhar próximo de recipientes com
líquidos inflamáveis ou atmosferas com gases igualmente inflamáveis.

• O uso ou manuseio de líquidos inflamáveis só deve ser feito em áreas ventiladas.


• As sobras de líquidos inflamáveis só devem ser guardados em armários bem
fechados, em vasilhames bem arrolhados e à prova de vazamento.
• O stock de líquidos inflamáveis deve ficar distante de qualquer meio que possa
provocar faísca.

Fogos de Classe C

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• Fogos que resultam da combustão de gases como o metano, gás natural, propano,
butano, etano, acetileno, etc.. Para este tipo de fogos são adequados os seguintes
tipos de agentes extintores: pó químico seco do tipo ABC, pó químico seco do tipo BC,
dióxido de carbono e gases inertes. .

Classe D

• O fogo de Classe D, surge dos metais: magnésio, do zircónio etc. A melhor forma
de evita-los é adoptando medidas relativas aos cuidados com o seu manuseio.
• O combate a este fogo normalmente é feito com a instalação de chuveiro automático
(Sprinkler).

Fogo Classe E

Esta designação já não se usa, mas por vezes ainda se fala nela.

São fogos em materiais e ou equipamentos que estão ligados à energia elétrica, isto é,
estão sobre tensão

NOTA:

1.A classificação apresentada aqui corresponde à da norma portuguesa relativa à


classificação de extintores, exceto no que diz respeito à Classe E. A norma portuguesa

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em vigor refere apenas as classes A, B, C e D, mas existem na literatura referências a uma
classe E para fogos em equipamento elétrico.

2.A classificação dos fogos em classes de acordo com o tipo de combustível pode diferir de
país para país. No continente americano, por exemplo, surge outra classificação em que
os fogos são igualmente classificados em quatro classes (A, B, C e D), mas a Classe B
engloba os fogos em líquidos combustíveis e os fogos em gases (com a assunção de que o
fenómeno é o mesmo, de facto a combustão dá-se na fase gasosa de um líquido), a classe
C por sua vez é atribuída a fogos em equipamento elétrico sob tensão e a classe D
continua a referir-se a incêndios em metais combustíveis.

Rotulo Extintor

• Nas empresas, especialmente nos locais de trabalho, os extintores utilizados devem


obrigatoriamente obedecer às normas portuguesas.

• Devem mencionar no rótulo informação quanto a sua adequada aplicação.


• Deverá, obrigatoriamente, constar a data em que foi carregado, data da próxima
recarga e número de identificação.

• Em alguns casos o rótulo informa também as classes de incêndio para as quais o


extintor não se presta, conforme exemplo em cima.
• No início todos os incêndios são de reduzidas dimensões, podendo ser facilmente
extintos, se dispusermos de um agente extintor e a acuação for rápida.
• Portanto, os meios de primeira intervenção são aqueles que normalmente são
usados no combate ao incêndio no seu início e antes da chegada dos Bombeiros,
procurando-se assim extinguir ou pelo menos limitar o incêndio.
• Apesar das suas limitadas capacidades, eles são de extrema importância quando
utilizados corretamente.

• Quando os extintores forem instalados em paredes ou divisórias, o suporte de


fixação do extintor deve ser instalado no máximo a 1,60 e no mínimo a 0,20 m do
piso acabado.
• É permitida a instalação de extintores sobre o piso acabado, desde que
permaneçam, apoiados em suportes apropriados, com altura recomendada entre
0,10 m e 0,20 m do piso.
Em locais que possuam piso rústico, como indústrias, depósitos, estacionamentos, etc., há
necessidade de se efetuar sinalização de piso.

Deve estar a uma altura de 1,8 m, medida do piso acabado à base da sinalização e
imediatamente acima do equipamento sinalizado

REGRAS DE FUNCIONAMENTO DO EXTINTOR:

Transporte-o na posição vertical segurando no manípulo;

Retire o selo ou cavilha de Segurança;

-Pressione a alavanca;

- Dirija o jacto para a base das chamas;


- Varra, devagar, toda a superfície.

De facto os extintores são o equipamento mais fácil de utilizar, no entanto, a sua eficácia
depende do respeito de algumas regras:

• Devem ser colocados em locais bem visíveis, longe do acesso das crianças e de
fontes de calor, e devem ter o acesso desobstruído;
• Devem estar carregados e prontos a funcionar;
• A distância máxima a percorrer até a um extintor não deve exceder 25 m.
• O operador deve ler, previamente, o manual de instruções de funcionamento, por
forma a saber utilizá-lo quando necessário;
• Os modelos recarregáveis devem voltar a ser cheios pelo fabricante, após cada
utilização;
• Os restantes só podem ser usados uma vez;
• Deve destacar-se em relação à comunicação visual dotada para outros fins;
• Não deve ser neutralizada pelas cores de paredes e acabamentos, dificultando a sua
visualização;
• Deve ser instalada perpendicularmente aos corredores de circulação de pessoas e
veículos;
• As expressões escritas utilizadas devem seguir os vocábulos da língua portuguesa; •
Se destinadas à orientação e salvamento e equipamentos de combate a incêndio
(extintores) devem possuir efeito foto luminescente.

SINALIZAÇÃO EMERGÊNCIA

A sinalização de saída de emergência deve indicar todas as mudanças de direção, saídas,


escadas, atentando para:

Sinalização de porta de saída de emergência

Deve ser localizada imediatamente acima da porta, no máximo a 0,1 m da verga, ou


diretamente na folha da porta centralizada a uma altura de 1,8 medida do piso à base da
sinalização.
Sinalização de orientação da rota de saída

Deve ser localizada de modo que a distância de percurso de qualquer ponto da rota de saída
até a sinalização seja de, no máximo, 15 m. A sinalização deve ser instalada a 1,80 m
medido do piso à sua base.

Sinais de Segurança

• São os que resultam da combinação de uma forma geométrica, uma cor (cor de
segurança), um símbolo e um desenho.

CLASSE DE SINAIS
Consoante o significado, os sinais podem ser classificados em:
• PROIBIÇÃO

• OBRIGAÇÃO

• AVISO

• SOCORRO

• INCÊNDIO

PROIBIÇÃO
INCÊNDIO
OBRIGAÇÃO
AVISO
SOCORRO
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
1– A Lei-quadro da Segurança e os EPI

O Decreto-lei 441/91 de 14/11/1991, substituído pela Lei N.º 102/2009 de 10 de


Setembro
Diz-nos qual a prioridade das Proteções:
1 - Medidas de carácter construtivo

2- Medidas de carácter organizativo


3 - Medidas de proteção individual

Medidas de Carácter construtivo:

– Eliminar o risco na origem, na fonte;

– Envolver o risco, isolamento do risco;

Medidas de carácter organizativo

– Afastar o homem da exposição ao risco;

Medidas de proteção individual


– Envolver o homem

Diretiva nº 89/656/CEE

Prescrições mínimas de segurança e da Saúde dos Trabalhadores na utilização do


Equipamento de Proteção Individual

Definição Artigo 3º
Todo o equipamento, bem como qualquer complemento ou acessório, destinado a ser
utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos, para a sua segurança e para a sua
saúde.

Princípio Geral Artigo 4º


Os Equipamentos de Proteção Individual devem ser utilizados quando os riscos existentes
não puderem ser evitados ou suficientemente limitados por meios técnicos de proteção
coletiva ou por medidas, métodos ou processos de organização de trabalho.

EQUIPAMENTO PROTEÇÃO COLETIVA

Equipamentos de Proteção Coletiva, ou EPC, são equipamentos utilizados para


proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realiza determinada tarefa
ou atividade. O Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) deve ser usado
prioritariamente ao uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI), por
exemplo:

Um equipamento de enclausuramento acústico deve ser a primeira alternativa a ser indicada


em uma situação onde houver risco físico de ruido, por proteger um coletivo. E somente
quando esta condição não for possível, deve ser pensado o uso de protetores auditivos
como Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) para proteção dos trabalhadores, pois são
de uso apenas individual.

Como exemplos de EPC podem ser citados:

• Enclausuramento acústico de fontes de ruído

• Exaustores para gases, névoas e vapores contaminantes

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• Ventilação dos locais de trabalho

• Proteção de partes móveis de máquinas

• Sensores em máquinas

• Barreiras de proteção em máquinas e em situações de risco Corrimão e guarda-

corpos

• Fitas sinalizadoras e antiderrapantes em degraus de escada

• Piso Antiderrapante

• Barreiras de proteção contra luminosidade e Radiação (Solda)

• Cabines para pintura

• Redes de Proteção ( nylon)

• Isolamento de áreas de risco

Todo o EPI deve:

a) Estar conforme as normas aplicáveis à sua conceção e fabrico em matéria de


Segurança e Saúde;

b) Ser adequado aos riscos a prevenir e às condições existentes no local do trabalho,


sem implicar por si próprio um, aumento de risco;

c) Atender às exigências ergonómicas e de saúde do trabalhador;

d) Ser adequado ao utilizador;

e) 2-Os EPI utilizados simultaneamente devem ser compatíveis entre si e manter a sua
eficácia relativamente aos riscos contra os quais se visa proteger o trabalhador;

f) 3- O EPI é de uso pessoal;

g) 4-Em casos devidamente justificados, o EPI pode ser utilizado por mais de um
trabalhador, devendo, neste caso, ser tomadas medidas apropriadas para
salvaguardar das condições de Higiene e de Saúde dos diferentes utilizadores;

h) 5-As condições de utilização dos EPI, nomeadamente no que se refere à sua duração,
são determinadas em função da gravidade do risco, da frequência da exposição ao
mesmo e das características do posto de trabalho;

i) 6-O EPI deve ser usado de acordo com as instruções do fabricante;


Constitui obrigação do empregador:

a) Fornecer o EPI e garantir o seu bom funcionamento;

b) Fornecer e manter disponível nos locais de trabalho informação adequada sobre cada EPI;

c) Informar os trabalhadores dos riscos contra os quais o EPI os visa proteger;

d) Assegurar a formação sobre a utilização dos EPI, organizando se necessário exercícios de

segurança;

Descrição técnica do Equipamento Artigo 7º

A descrição técnica do EPI, bem como das atividades e sectores de atividade para os quais
aquele pode ser necessário, é objeto de portaria do Ministério do Emprego e da Segurança
Social.

Obrigações dos trabalhadores Artigo 8º

a) Utilizar corretamente os EPI de acordo com as instruções que lhe forem fornecidas;

b) Conservar e manter em bom estado o equipamento que lhe for distribuído;


c) Participar de imediato todas as avarias ou deficiências do equipamento de que tenha

conhecimento;

Obrigações do Empregador Artigo 9º

Os trabalhadores, assim como os seus representantes, devem dispor de informação sobre


todas as medidas a tomar relativamente à Segurança e Saúde na utilização dos EPI;

Consulta dos trabalhadores Artigo 10º


Os trabalhadores, assim como os seus representantes, devem ser consultados sobre a
escolha do EPI;
ENTIDADES E ORGANISMOS RESPONSÁVEIS PELA PROTEÇÃO CIVIL

A Proteção Civil é a atividade desenvolvida pelo Estado, regiões autónomas e autarquias


locais, pelos cidadãos e por todas as entidades públicas e privadas com a finalidade de
prevenir riscos coletivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, de atenuar
os seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações
ocorram.
A atividade de proteção civil tem caráter permanente, multidisciplinar e plurissectorial,
cabendo a todos os órgãos e departamentos da Administração Pública promover as
condições indispensáveis à sua execução, de forma descentralizada, sem prejuízo do apoio
mútuo entre organismos e entidades do mesmo nível ou proveniente de níveis superiores.

Âmbito territorial

A Proteção civil é desenvolvida em todo o território nacional. Nas regiões autónomas as


políticas e ações de proteção civil são da responsabilidade dos Governos Regionais.

No quadro dos compromissos internacionais e das normas aplicáveis do direito internacional,


a atividade de proteção civil pode ser exercida fora do território nacional, em cooperação
com Estados estrangeiros ou organizações internacionais de que Portugal seja parte.

Objetivos

- Prevenir os riscos coletivos e a ocorrência de acidente grave ou de catástrofe deles


resultante;
- Atenuar os riscos coletivos e limitar os seus efeitos no caso das ocorrências descritas na
alínea anterior;
- Socorrer e assistir as pessoas e outros seres vivos em perigo, proteger bens e valores
culturais, ambientais e de elevado interesse público;
- Apoiar a reposição da normalidade da vida das pessoas em áreas afetadas por acidente
grave ou catástrofe.

Domínios de atuação

- Levantamento, previsão, avaliação e prevenção dos riscos


coletivos;
- Análise permanente das vulnerabilidades perante situações de risco; - Informação e
formação das populações, visando a sua sensibilização em matéria de autoproteção e
de colaboração com as autoridades;
- Planeamento de soluções de emergência, visando a busca, o salvamento, a prestação
de socorro e de assistência, bem como a evacuação, alojamento e abastecimento das

populações;
- Inventariação dos recursos e meios disponíveis e dos mais facilmente mobilizáveis, ao
nível local, regional e nacional;
- Estudo e divulgação de formas adequadas de proteção dos edifícios em geral, de
monumentos e de outros bens culturais, de infraestruturas, do património arquivístico,
de instalações de serviços essenciais, bem como do ambiente e dos recursos naturais;
- Previsão e planeamento de ações atinentes à eventualidade de isolamento de áreas
afetadas por riscos.

BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
Edições Verlag Dashofer

Miguel Alberto, “Manual de Higiene E segurança do Trabalho”, 8 Edição,2005, Porto Editora

Manual do Curso: “Curso de Formação para o Desempenho de Funções de Segurança e


Higiene no Trabalho por Trabalhadores Designado”, Instituto de Desenvolvimento e Inspeção
Condições de Trabalho (ACT).

www.dgct.mts.gov.pt

www.igit.gov.pt

www.ishst.pt

www.catim.pt

www.pt.osha.eu.int

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