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Alex Sakai

VIDA ZEN 2008


CURSO DE AROMATERAPIA
A Aromaterapia pode ser definida
como a arte e a ciência de
proporcionar bem estar físico,
mental e emocional através da
utilização de óleos essenciais.

Os óleos essenciais são a matéria


prima da Aromaterapia e são
extraídos de diversas partes de
plantas, como folhas
(eucalipto),tecido lenhoso
(sândalo), frutos (junípero), raízes
(vetiver), cascas ((limão), sementes
(coentro), rizoma (gengibre) e
resinas (olíbano) através de certas
formas específicas de extração.
O óleo essencial pode ser
considerado a energia vital da
planta, que tem poderes
terapêuticos sobre os corpos
físico, mental e emocional. E,
para que tenha suas
propriedades maximizadas, ele
deve ser extraído de plantas
colhidas no momento certo e
ter alta pureza. Só assim,
teremos certeza de seus
efeitos.
Outra característica dos óleos
essenciais é que, sendo óleo,
não se misturam com água.
Porém, são solúveis em álcool,
emulsões e gorduras, o que
permite que penetrem na pele
humana e caiam na corrente
sangüínea.
Sendo voláteis, também
são inalados, entrando
no sistema olfativo e
indo direto ao cérebro.
Desta forma, através da pele
e do olfato, os óleos essenciais
são capazes de provocar
bem estar físico e psicológico
ao mesmo tempo.
A planta produz os óleos essenciais
para sobreviver: para agir no seu
próprio processo de crescimento e
reprodução, para atrair os insetos
polinizantes, para repelir os
predadores e para se defender das
moléstias.

Cada óleo essencial, extraído de


determinadas espécies de plantas,
possui uma personalidade própria,
como uma impressão digital única,
pois cada um deles possui uma
composição química diferente e
consequentemente, aroma, cor,
volatilidade e propriedades diferentes.
Por serem os óleos essenciais
extremamente concentrados,
veículos carreadores são
necessários para que os óleos
essenciais penetrem através da
superfície da pele.

Existem muitos tipos de veículos


carreadores, mas os principais na
Aromaterapia são os óleos vegetais,
que são extraídos de nozes, flores,
sementes e até de frutas, como por
exemplo: semente de uva,
amêndoas, semente de girassol,
abacate, damasco, andiroba, jojoba
(cera), rosa mosqueta, calêndula.
Assim como os óleos essenciais, é
preciso cuidar para adquirir óleos
vegetais de qualidade. São melhores
quando prensados a frio. É bom
evitar óleos de supermercado, que
são quimicamente tratados.
Guardando-os na geladeira, duram
por volta de nove meses. Óleos
derivados de petróleo são
contraindicados para Aromaterapia,
pois não são bem absorvidos pela
pele. Outros veículos carreadores
podem ser creme e gel neutros,
álcool, loções, etc.
A Aromaterapia como é praticada hoje
tem suas origens na antigüidade,
quando ervas aromáticas eram usadas
como cosméticos, remédios, perfumes
e incensos.

Os chineses, juntamente com a


acupuntura possuíam tradição no uso
das ervas tanto terapeuticamente
quanto religiosamente, dentre elas
gengibre, cânfora e ópio.
Na Índia, centenas de
ervas e os perfumes
das ervas já eram
utilizadas tanto
terapeuticamente
quanto para
propósitos espirituais
e filosóficos, sendo a
humanidade
considerada parte da
Natureza e o
manuseio das ervas
algo sagrado.
Dentre as ervas usadas, havia a canela, gengibre,
mirra, coentro e sândalo.
Depois, esta compreensão acerca das plantas
originou a tradicional medicina Ayurvédica, que
continua intacta até hoje.
No Antigo Egito produziam-se pomadas
e perfumes com ervas e gordura. Ao
embalsamar os corpos dos faraós
também se usavam gomas aromáticas,
pimentas e madeira dentro das
cavidades dos corpos.

E nas tumbas pode-se encontrar jarros


contendo pomadas de olíbano e mirra,
utilizadas junto com cedro e outras
pimentas no embalsamamento.

Mais tarde descobriu-se que as ervas,


com suas propriedades, poderiam
também ser usadas medicinalmente e
em cosméticos e perfumes, atingindo
todas as camadas da sociedade.
Hipócrates, considerado o Pai da
Medicina, na Grécia Antiga
aconselhava se queimar ervas sobre
seus pacientes.
Gregos e romanos também usavam
as ervas em rituais e cerimônias,
mas foi através dos banhos,
massagens e o culto ao corpo que
os aromas adquiriram maior
importância naquela época.
Com a queda do Império Romano,
o uso das ervas caiu na Europa.
Na Arábia, Aviccena iniciou a
destilação de rosas, por volta de 1.000
a.c. , fazendo do país grande produtor
exportador de perfumes. E foi através
das Cruzadas que a Aromaterapia foi
reintroduzida na Europa, por volta do
século 12. Nesta época, usou-se
muito os aromas para proteção contra
pestes, uma vez que observou-se
menor incidência de morte entre
perfumistas.
Também se usava tais perfumes para
disfarçar os cheiros do corpo, sendo
que por volta do século 17 as
propriedades afrodisíacas já eram
conhecidas. Gradativamente, com a
escassez das gomas aromáticas vindas
do Oriente, os europeus passaram a
experimentar suas próprias ervas
nativas, como alecrim, lavanda e
sálvia.
A palavra óleo essencial nasceu no
século 16 quando os alquimistas
acreditavam que o óleo extraído
pela destilação continha a “alma da
planta”. Paracelso, quem criou este
conceito, chamou de quintessência
o componente da planta que ele
acreditava ser responsável em
produzir a cura.

O termo óleo essencial nasceu


então para diferenciar o óleo volátil
obtido da destilação da substância
que está dentro da planta, que
recebeu o nome de essência.
O inglês Nicolas Culpeper em
1649 publicou seu famoso
livro sobre ervas, que é
considerado um dos
fundamentos da
Aromaterapia moderna.
A palavra aromaterapia foi usada
pela primeira vez em 1.928 por
Renée- Maurice Gatefosse, um
químico perfumista francês que
usou lavanda pura em uma
queimadura em sua mão num
acidente em seu laborátorio.

Ele, então usou óleos essenciais para


tratar soldados durante a Primeira
Guerra Mundial e posteriormente
passou a estudar os poderes
curativos dos óleos essenciais.

Seu livro “Aromaterapia” descreve


como os óleos essenciais penetram
na pele e nos vasos sangüíneos e
linfáticos e órgãos internos.
Outro doutor francês – Jean Valnet
usou os óleos essenciais nos
tratamentos da Segunda Guerra
Mundial após descobrir suas
propriedades regeneradoras e
antissépticas.

Ele também se tornou outro pai da


Aromaterapia com sua publicação
“Aromaterapia – Tratamentos das
Enfermidades pelas essências das
plantas”, em 1964.
Marguerite Maury, uma bioquímica,
estudando os trabalhos de Valnet,
criou a noção de Aromaterapia como
é praticada hoje, com ênfase na
prescrição individual de óleos
essenciais para combinar com o
estado psicológico de cada pessoa
bem como sua condição física.
Ela também iniciou o uso dos óleos
através de massagens, que preferia à
ingestão dos óleos, prática comum na
França por médicos.
Marguerite tinha como objetivo criar
um complexo aromático adaptado ao
temperamento e aos problemas de
saúde de cada cliente.
Seu livro, The Secret of Life and Youth
(Os Segredos da Vida e da Juventude)
ainda exerce grande influência na
Aromaterapia praticada hoje.
Robert Tisserand, autor de
“A Arte da Aromaterapia”,
1975 juntou informações
históricas e detalhada
metodologia de uso dos
óleos essenciais. É
considerado o maior
expoente da Aromaterapia
dos dias de hoje.
Óleos essenciais são 100%
puros e naturais e são
extraídos de duas formas:
por espremedura e por
destilação. Já o absoluto não
pode ser considerado óleo
essencial pois é extraído de
algumas plantas através de
diluição em solventes, não
sendo, pois, 100% natural.
Destilação direta:
é um método clássico, que é,
por sua vez, uma versão
aperfeiçoada do
antiquíssimo método egípcio
do pote de barro.
O material colhido na planta
é colocado no alambique em
contato direto com a água;
esta é aquecida e o vapor
arrasta consigo os óleos
essenciais para o
condensador, do qual
passam para o separador.
b) Destilação a vapor:
Um método muito mais eficiente, que
evita que o destilado se queime.
O método, bastante semelhante ao
primeiro, o material vegetal não fica em
contato com a água: só o vapor é que
passa por ele.
Forma mais comum de extração de óleos
essenciais, neste método, as partes das
plantas que contém o óleo essencial são
acondicionadas em grandes câmaras por
onde passam vapor de água a altas
temperaturas, fazendo com que as
moléculas subam juntamente com o
vapor e entrem em uma serpentina
envolta em água fria, onde elas se
liqüefazem, caindo em outro recipiente.
Como água e óleo não se misturam, fica
fácil separá-los. Todos os outros
componentes da plantas que não são
voláteis e não solúveis em água ficam na
câmara. Caso seja necessário, pode-se
fazer uma nova destilação, conferindo
uma maior pureza ao óleo.
Destilação a vácuo:
Uma inovação mais recente:
reduzindo a pressão no interior
de um aparelho estanque, cria-
se um vácuo tal que a
destilação se realiza a uma
temperatura muito inferior –
conservando, assim, muito
melhor as delicadas fragrâncias
das flores
Expressão: O óleo essencial
dos frutos cítricos está na
casca, de modo que se
recorre a uma simples
espremedura para extraí-lo.
Antigamente, as cascas dos
frutos eram espremidas à
mão; hoje, são espremidas
em máquinas centrífugas.
Enfleurage:
um método praticamente obsoleto, no qual
se usa uma gordura animal (e, por vezes, o
azeite) para absorver os óleos essenciais;
estes são seguidamente separados por
meio do álcool – o qual, ao contrário da
gordura, os dissolve com facilidade.
O álcool é depois evaporado deixando ficar
a essência. Este método é utilizado para
captar aromas de flores como o jasmim, a
tuberosa e o neroli (flor de laranjeira), cujas
delicadas fragrâncias se poderiam alterar
com o intenso calor da destilação.
O líquido resultante deste processo é
conhecido como “extrato absoluto”.
Infelizmente, o elevado custo deste
método, que ocupa muita mão de obra e
demora bastante tempo, tem levado ao
amplo uso de solventes voláteis como o
éter de petróleo, o hexano e o benzeno a
fim de captar as essências de certas flores –
embora o método de enfleurage dê melhor
rendimento.
Diga-se, a propósito, que é ainda
possível obter extratos absolutos –
por enfleurage – de tuberosa e de
jasmim, produzidos por vários
destiladores franceses.
No entanto, o emprego da banha de
porco no método enfleurage poderá
afastar o vegetariano – que se verá
forçado a privar-se dos prazeres do
jasmim e da tuberosa, ou terá de
procurar um fornecedor de extratos
absolutos a óleo vegetal, muitíssimo
mais caro.
A extração com solventes voláteis é
muito empregada na indústria da
perfumaria, pois produz aromas
soberbos, mais próximos dos que
exalam a planta viva.
Dióxido de carbono:
Um método relativamente
novo, mas muito
dispendioso, que apresenta
um grande interesse para a
Aromaterapia pois não
apresenta o risco de deixar
resíduos no produto final.
Mas falta saber se este
processo é inteiramente
inofensivo ao meio
ambiente.
A QUALIDADE DOS ÓLEOS ESSENCIAIS:

As plantas, ao serem colhidas para a


extração do óleo devem ser processadas e
armazenadas no tempo e forma corretos
para manter suas propriedades e seu frescor.
O solo, o clima e altitude influenciam
sobremaneira nas características do óleo.
A concentração de óleo essencial nos tecidos
da planta é máxima durante a época quente
do ano - e esta é, assim, a melhor ocasião
para a colheita. Uma mesma espécie de
planta pode ser colhida em locais diferentes
e ter o odor diferente. Por isto, é possível
identificar quando, por exemplo, a lavanda é
inglesa ou francesa.
Sendo puros e 100% naturais, os óleos
essenciais garantem um tratamento eficaz
no corpo e na mente. Já as misturas
sintéticas ou óleos adulterados não
conseguem manter nem o aroma original
nem as propriedades.
Óleos essenciais de origem e qualidade
fidedignas podem até ser mais caros,
dependendo da forma de extração, local de
extração e rendimento de cada espécie, mas
na grande maioria das vezes valem o preço
pago.

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