ESTRUTURA DOS

PISOS
Contrapisos
Contrapiso:
“É a vedação horizontal inferior (em contato
ou não com o solo), pertence à envoltória externa da
edificação (invólucro)”.

“Alguns autores tratam por contrapiso

somente aqueles que estão no térreo, em contato com o
solo; chamando de SUBPISO, a base dos pisos dos
demais pavimentos”.
“Nesta apresentação, trataremos por
CONTRAPISO a base dos pisos de todos os
pavimentos”.
Contrapisos (em contato com o solo)
 Regularização do terreno com material que crie
uma barreira anticapilar - areião, cascotes, ou
pedregulhos;
 Reaterro em volta das fundações executado
com uma mistura adensada de cimento e areia
grossa no traço de 1:20 à 1:30;
 Execução de um lastro de concreto, cascotes
argamassados, ou tijolos rejuntados.
Contrapisos – Observações:
1. A espessura e o tipo do lastro dependem da
sobrecarga prevista e do tipo de solo;
2. Prever lastros de concreto armado para os pisos que
serão submetidos a grandes cargas (indústrias,
oficinas, etc.). A armadura deve ser dupla pois, sendo
o apoio do lastro elástico, podem ocorrer tensões de
tração tanto no lado inferior quanto no superior;
3. Obter uma superfície desempenada e bem niveladas;
4. O caimento do piso, se for o caso, deve ser executado
desde o contrapiso. Em locais com ralos, o contrapiso
deve ter caimento mínimo de 0,5% para o ralo.
Impermeabilização dos Contrapisos

Os contrapisos em contato com o solo

devem ser impermeabilizados, caso contrário
existirá o risco de umidade e anomalias nos
revestimentos.
A impermeabilização pode ser obtida por
um dos seguintes processos:
Impermeabilização dos Contrapisos
Execução do contrapiso em
concreto impermeável, com espessura
mínima de 10 cm:
Impermeabilização dos Contrapisos

Uso de uma camada de 3 cm de argamassa

(em camadas de 1 cm, com as juntas desencontradas),
impermeabilizada com aditivo, aplicada sobre um lastro
de 8 cm concreto impermeável:
Impermeabilização dos Contrapisos

Uso de uma camada de 3 cm de argamassa

impermeabilizada com aditivo, aplicada sobre
um lastro de 12 cm de cascotes.
Impermeabilização dos Contrapisos

CUIDAR O RODAPÉ: para diminuir o risco de

infiltrações, o contrapiso deve subir cerca de 15
cm nas paredes, arredondando os cantos.
Contrapisos em áreas internas
 Os ambientes devem estar completamente limpos,
retirando-se entulhos e restos de argamassa;
 Após a limpeza, o nível de referência da laje é
transferido para as paredes do cômodo onde serão
assentadas as taliscas, utilizando-se nível de
mangueira, ou aparelho de nível;
 A partir da referência da parede, define-se o nível das
taliscas utilizando-se um metro articulado;
 As taliscas podem ser pequenos tacos de madeira, ou
cacos de azulejos;
 A argamassa usada no assentamento das taliscas deve
ser idêntica à que será empregada no contrapiso, isto é,
mesma composição, traço e umidade;
Contrapisos em áreas internas
 Após o assentamento das taliscas, o local deve ser
novamente limpo, lavando com água em abundância;
 Com a base úmida, inicia-se o preparo da camada de
aderência entre o contrapiso e a base;
 A camada de aderência é executada polvilhando-se
cimento (0,5 Kg/m2 de superfície ) e espalhando com
uma vassoura;
 A seguir são executadas as mestras com a mesma
argamassa que será empregada no contrapiso;
 Finalmente é lançada a argamassa na superfície
restante, espalhada e sarrafeada com réguas.
Contrapisos em áreas internas
Contrapisos em áreas internas
Contrapisos em áreas internas
Contrapisos em áreas internas
Contrapisos em áreas internas
Contrapisos em áreas internas
Contrapisos em áreas internas
Contrapisos em áreas internas
Contrapisos em áreas internas
Entrepisos
Entrepiso:

“Também chamado de INTERPISO ou

PAVIMENTO, ou INTER-PAVIMENTO, é a
vedação horizontal interna (de
compartimentação) de uma edificação”.
Entrepiso:
Podem ocorrer, entre outros, os seguintes
entrepisos:
- de madeira;
- aço e madeira;
- aço;
- concreto;
- abobadilhas.
Estrutura de Madeira
Sistema de Vigas Simples, colocadas
segundo o menor vão.
Estrutura de Madeira
Vigas principais, colocadas segundo o
menor vão e vigas secundárias com apoio
simples.
Estrutura de Madeira
Vigas principais, colocadas segundo o
menor vão e vigas secundárias, com
apoio em console.
Estrutura de Madeira
Estrutura de Madeira
Estrutura de Madeira
Estrutura de Madeira
Vigas I – madeira laminada colada
Estrutura de Madeira
Estrutura de Madeira
Estrutura de Madeira
Estrutura de Madeira
Estrutura de Madeira
Estrutura de Madeira
Estrutura de Madeira
Deck
Estrutura de Madeira
Estrutura de Madeira
Estrutura de Madeira
Estrutura de Madeira
Viga de Madeira (Protendida)
Viga de Madeira (Protendida)
Estrutura em Aço e Madeira
Estrutura em Aço e Madeira
Estrutura em Aço e Madeira
Estrutura de Aço
Estrutura de Aço
Estrutura de Aço
Estrutura de Aço
Estrutura de Aço
Laje Steel Deck
 É composta por uma capa de concreto e uma
fôrma de aço colaborante;
 O mesmo material utilizado como fôrma é
utilizado como armadura da estrutura, a qual é
responsável por resistir esforços de tração;
 Há ranhuras e pinos de ligação na fôrma, que
proporcionam maior aderência entre os
materiais.
Lage Steel Deck
 Ilustração de laje do tipo steel deck: fôrma metálica fica
na estrutura, funcionando como armadura positiva
Laje do tipo steel deck em loja de veículos
Montagem da estrutura steel deck
Lajes de Concreto Armado
Originalmente apenas estrutura suporte,
pode assumir todas as funções do entrepiso
se atender às exigências do usuário em
relação ao desempenho do sistema.
Ou seja, pode não ter camadas de
revestimento, nem contrapiso, se sozinha
atender aos critérios impostos.
 Melhor exemplo: lajes de garagem
Lajes de Concreto Armado

Podem ser:

 Lajes Maciças (moldadas “in loco”);

 Lajes Mistas (feita de componentes pré-moldados ou pré-
fabricados com moldagem complementar no local);
 Lajes Pré-moldadas (sem moldagem complementar no
local).
Laje maciça (“moldada in loco”)
Lajes moldadas in loco
Lajes moldadas in loco
Lajes Mistas.
Feita de componentes pré-moldados ou préfabricados com
moldagem complementar no local (Vigotas de concreto com
tavelas cerâmicas)
Lajes Mistas.

 São compostas por vigotas de concreto armado,

material de enchimento (geralmente tavelas
cerâmicas ou isopor) e uma cobertura de concreto
feita “in loco”;
 Concepção estrutural próxima a uma laje nervurada
em uma direção, tendo as vigotas trabalhando a
tração e a capa de concreto trabalhando a
compressão;
 A função do enchimento é basicamente a
diminuição do material e peso.
Lajes Mistas.
 Vigotas de concreto com tavelas de
concreto
Lajes Mistas
Lajes Mistas.
 Laje treliçada c/ tavela cerâmica
Lajes Mistas.
 Laje treliçada c/ tavela cerâmica
Lajes Mistas.
 Laje treliçada c/ tavela cerâmica
 Lajes Treliçadas
 Lajes treliçadas com EPS (isopor): O isopor pode ser usado
em qualquer tipo de laje, constitui-se também um ótimo
isolante térmico e acústico, além de reduzir a carga total da
laje em que é aplicado
Lajes Treliçadas
 Lajes treliçadas com EPS (isopor)
Lajes Pré-moldadas
Lajes Pré-moldadas
Lajes Pré-moldadas
Laje alveolar
 São produzidas em concreto protendido alveolar, com
aplicação em grandes vãos, reduzindo a espessura
média da estrutura e proporcionando economia de
material;
 Têm capacidade de carga muito superior à das lajes
convencionais de concreto e, por isso, podem alcançar
grandes vãos sem a necessidade de colocação de vigas
sob as paredes;
 Proporcionam, dessa forma, grande versatilidade aos
projetos de arquitetura.
Laje alveolar
Laje alveolar
Laje alveolar
Lajes Nervuradas
 Uma das estruturas mais inteligentes, quando
nos referimos ao aproveitamento da resistência
do material, alcançando-se maiores vãos se
comparado com as lajes convencionais;
 Podem ser armadas em uma ou em duas
direções, sendo chamadas de lajes nervuradas
em uma ou em duas direções;
 As nervuras são criadas mediante a inserção de
material de enchimento, geralmente o isopor.
Lajes Nervuradas (Sem Caixão Perdido)
Lajes Nervuradas (Sem Caixão Perdido)
Lajes Nervuradas com Caixão Perdido
Lajes Nervuradas com Caixão Perdido
Laje cogumelo
São placas estruturais moldadas
“in loco”, apoiadas diretamente
sobre os pilares por intermédio de
capitéis, ou engrossamentos
(conforme as figuras), que têm a
função de absorver os esforços de
punção presentes na ligação laje-
pilar, não havendo dessa maneira
a existência das vigas de apoio.
A armadura é basicamente
radial, concentrando maiores
taxas de armadura próximo às
regiões puncionadas (regiões
sobre os apoios), sendo por isso
chamadas de lajes puncionadas.
Laje Cogumelo
Lajes Pré-moldadas

Lajes TT são peças de

concreto protendido fabricadas
em pistas metálicas,
proporcionando rapidez de
execução e um excelente
acabamento superficial. Este
tipo de laje apresenta largura
variável, normalmente entre
1,50 e 2,50m e exibe duas
nervuras longitudinais com
altura de 40 ou 60 cm.
Painéis de Lajes Pré-moldadas

Painel tipo T Painel Múltiplo T

Painel duplo T Painel U invertido

Alveolar
Abobadilhas
Abobadilhas
Abobadilhas
Fim