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ARBITRAGEM TRABALHISTA

Prof. JOÃO HUMBERTO CESÁRIO

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O TST E ARBITRAGEM NO PERÍODO
ANTERIOR À REFORMA TRABALHISTA
POSIÇÃO DA 4ª TURMA Após a dissolução do contrato acha-se
minimizada a vulnerabilidade oriunda
da hipossuficiência, na medida em que
se esgarçam significativamente os
laços de subordinação do trabalhador,
cujos direitos trabalhistas, por conta
da sua patrimonialidade, passam a
ostentar relativa disponibilidade.
Desse modo, não se depara com
nenhum óbice intransponível para que
se possa eleger a via arbitral, desde
que a opção seja manifestada em
clima de ampla liberdade (TST-RR –
259/2008-075-03-00.2)
POSICIONAMENTO DA SBDI-1 DO TST

O princípio tuitivo inviabiliza qualquer


tentativa de promover-se a
arbitragem no âmbito do Direito
Individual do Trabalho. Proteção que
se estende ao período pós-
contratual. A premência da
percepção das verbas rescisórias com
maior razão afasta a possibilidade de
adoção da via arbitral como meio de
solução de conflitos individuais
trabalhistas, ante o maior
comprometimento da vontade do
trabalhador diante de tal panorama.
(TST-E-ED-RR-25900-67.2008.5.03.0)
CRÍTICAS À POSIÇÃO DO TST NO
PERÍODO ANTERIOR À REFORMA
SISTEMA MULTIPORTAS DE
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
 Artigo 114, § 2º, da CRFB
 artigo 83, XI, da L C 75/1993
 Resolução 44/1999 do CSMPT
 Artigo 3º, §§ 1º, 2º e 3º do
CPC/2015
 Artigos 625-A a 625-H da CLT
 artigo 4º, § 4º, da Lei 9.307-
1.996, introduzido pela Lei nº
13.129-2015 na Lei da
Arbitragem (vetado)
CENÁRIO APÓS A REFORMA
TRABALHISTA
Art. 507-A da CLT- Nos contratos
individuais de trabalho cuja
remuneração seja superior a duas
vezes o limite máximo estabelecido
para os benefícios do Regime Geral
de Previdência Social [R$11.291,62 -
R$5.645,81 X 2] poderá ser pactuada
cláusula compromissória de
arbitragem, desde que por iniciativa
do empregado ou mediante a sua
concordância expressa, nos termos
previstos na Lei no 9.307, de 23 de
setembro de 1996.
ACLARAMENTOS, CRÍTICAS E CAUTELAS

 Remuneração? Artigo 444 e 611-A da CLT


 Direito disponíveis? 1.707 do CC X 225 e
7º, XXII, da CRFB
 Cautelas: documento escrito, em anexo
ou em negrito, com assinatura ou visto
especial para a cláusula (art. 4º, § 2º, lei
9.307-1997)
 Atenção: Convenção de arbitragem
(gênero) - cláusula compromissória e
compromisso arbitral (espécies – arts.
4º, 5º, 6º e 7ºda 9.307-1997)
 Alegação: preliminar em contestação:
art. 337, X, §§ 5º e 6º, do CPC
 A regra da Kompetenzkompetenz
CONCLUSÃO
 A reforma trabalhista, malgrado
ser fruto de uma legislação
tecnicamente deficiente, concede-
nos uma boa oportunidade para
desmistificar a arbitragem no
Direito Individual do Trabalho
 Quanto ao instituto, não podemos
perder a perspectiva crítica, sem,
contudo, cedermos às tentações
puramente preconceituosas
capazes de impedir o seu
aprimoramento
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MUITO OBRIGADO!!

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