Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
ECONOMIA AMBIENTAL E
ENERGIAS RENOVÁVEIS
1
MEIO AMBIENTE E ECONOMIA
A Economia do Meio Ambiente é relativamente recente
e assim, utiliza um conjunto de conceitos em torno dos
quais nem sempre há absoluta concordância quanto aos
seus significados.
3
MEIO AMBIENTE E ECONOMIA
As limitações do Meio Ambiente, tanto como
fonte de insumos para a produção quanto como
depósito de resíduos são evidentes; o que torna
necessária desenvolver novos instrumentos de
análise econômica para incorporar os efeitos das
atividades de produção e consumo sobre o meio
ambiente e valorá-lo adequadamente como um
bem da sociedade.
4
O QUE É A ECONOMIA ?
ATIVIDADE
NATUREZA
ECONÓMICA
desperdícios
9
E COMO SE RELACIONA TUDO
ISTO COM O AMBIENTE ?
11
QUANDO NASCE A NECESSIDADE DE
“CASAR” ECONOMIA E AMBIENTE ?
Nasce com o desenvolvimento das atividades humanas,
particularmente com o desenvolvimento da atividade
econômica.
a natureza e a economia como dois universos
distintos, possuindo cada um a sua lógica e as suas
condições de reprodução.
desenvolvimento da população, da produção e das
técnicas começou a ameaçar destruir o meio que as suporta;
a biosfera não pode ser pensada sem a reprodução
da economia, e a reprodução da economia não pode ser
encarada sem relação com a biosfera. 12
O QUE SÃO OS RECURSOS
NATURAIS ?
Se são recursos, é porque podem ter utilidade na satisfação das
necessidades humanas, e no desenvolvimento da atividade econômica.
Se são naturais, é porque não foram feitos pela atividade humana.
É difícil defini-los. Por isso há muitas tentativas de descrevê-los:
13
O QUE SÃO OS RECURSOS
NATURAIS ?
Os recursos naturais são muito numerosos e muito variados, e
existem muitos modos diferentes de os agrupar, conforme o critério
de classificação usado:
• as suas características físicas e biológicas;
• o seu modo de produção e reprodução;
• o seu grau de apropriabilidade privada;
• o seu tempo de reconstituição;
• etc.
Para um economista eles são, na melhor das
hipóteses, fatores de produção que,
combinados com o trabalho, o capital e as
matérias-primas, produzem bens e serviços. 14
O QUE SÃO OS RECURSOS
NATURAIS ?
O tempo é um componente crucial na análise económica dos
recursos naturais, pois permite distinguir diferentes tipos de recursos:
um recurso renovável – é um recurso natural que pode
fornecer indefinidamente inputs a um sistema econômico.
um recurso não renovável – é um recurso natural esgotável,
com um stock finito ou uma oferta finita.
Num sentido, todos os recursos são renováveis, e somente o seu
tempo de reconstituição varia.
Por outro lado a maioria dos recursos naturais pode ser esgotada,
desde que seja possível encontrar um ritmo de utilização que
provoque uma diminuição das suas disponibilidades até as anular.
15
RECURSOS NATURAIS E
ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS
Teoria dos
Recursos
Esgotáveis
Economia dos
Recursos Naturais
Teoria dos
Recursos
Renováveis
16
MAIS UM POUCO SOBRE A
ECONOMIA AMBIENTAL
17
Atividade 1
Objetivo da atividade
O objetivo da atividade é fazer com que o aluno pense sobre o tema
Economia Ambiental de modo a explicitar o seu próprio
conhecimento.
19
Recordemos
Atividade
Inputs Económica Outputs
21
Economia Ambiental
28
Então EXTERNALIDADE = IMPACTO?
30
EXTERNALIDADE
Assim, uma condição para que um custo ou
um benefício externo sejam considerados
como uma externalidade é que a perda ou o
ganho de bem-estar decorrentes não sejam
compensados. Se forem, diz-se que o efeito
se internaliza.
31
O VALOR
ECONÔMICO DO
MEIO AMBIENTE
32
O VALOR DO MEIO AMBIENTE
A literatura econômica convencional sugere que o valor
de um bem ou serviço ambiental pode ser mensurado
através da preferência individual pela preservação,
conservação ou utilização desse bem ou serviço. Cada
indivíduo terá um conjunto de preferências que será
usado na valoração de todo e qualquer bem ou serviço,
inclusive os ambientais.
33
BENS ECONÔMICO E SERVIÇOS
AMBIENTAIS
Os bens econômicos são regulados em grande parte pelo
mercado e, via preço, a oferta e a demanda destes bens são
equilibradas, enquanto os bens e serviços ambientais não estão
sujeitos à lei de mercado.
36
Valor de existência
37
Valor de opção
38
O VALOR DO MEIO AMBIENTE
O valor de uso é subdividido em valor de uso propriamente dito,
valor de opção e valor de quase-opção.
40
MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ECONÔMICA AMBIENTAL
42
MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ECONÔMICA AMBIENTAL
Método de Preços Hedônicos (MPH)
Este é um dos métodos de valoração
econômica mais antigos e dos mais utilizados.
Quando uma pessoa vai ao mercado imobiliário
comprar um imóvel, ela considera também as suas
características locacional e ambiental para fazer a sua
escolha. Ao tomar a sua decisão, considerando também a
percepção que essas características lhe despertam, ela
está, de certa forma, “valorando” essas particularidades
do imóvel
43
MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ECONÔMICA AMBIENTAL
Método Dose-Resposta (MDR)
A idéia subjacente ao MDR é bem ilustrada através do
exemplo de uma cultura agrícola.
Suponha uma área destinada ao cultivo que apresente
erosão do solo. Para diferentes níveis de erosão, existirão
diferentes níveis de produção final. Isto é, para cada “dose” de
erosão do solo, existirá uma “resposta” em termos de redução na
quantidade produzida da cultura. Alternativamente, pode-se
utilizar os custos de reposição dos nutrientes que se perdem com
a erosão de solo. Essa perda pode ser aproximada pela aplicação
de fertilizantes químicos que possuem valores de mercado
explícitos. Os gastos na sua aquisição podem fornecer uma
medida monetária dos prejuízos decorrentes da “dose” de erosão
do solo.
44
MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ECONÔMICA AMBIENTAL
Método Custo de Reposição (MCR)
Talvez este método apresente uma das idéias intuitivas
mais básicas quando se pensa em prejuízo: reparação por
um dano provocado. Assim, o MCR se baseia no custo de
reposição ou restauração de um bem danificado e entende
esse custo como uma medida do seu benefício. Por também
utilizar preços de mercado (ou preço-sombra), como o
MDR, também se inclui na abordagem de mercado e suas
medidas não se baseiam na estimativa de curvas de
demanda.
O MCR é freqüentemente utilizado como uma
medida do dano causado
45
MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ECONÔMICA AMBIENTAL
Método de Custos Evitados (MCE)
A idéia subjacente ao MCE é de que gastos em produtos
substitutos ou complementares para alguma característica
ambiental podem ser utilizados como aproximações para
mensurar monetariamente a “percepção dos indivíduos” das
mudanças nessa característica ambiental. Seria o caso de um
indivíduo comprar água mineral engarrafada e/ou ferver a água
encanada para se proteger de uma contaminação da água servida
à população no local onde reside. São esses “gastos defensivos”
ou “preventivos” dos indivíduos que são considerados nesse
método.
No exemplo citado, os gastos são adicionados
conjuntamente de maneira a englobar todos os possíveis gastos
efetuados pelo indivíduo para proteger a sua saúde.
46
MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ECONÔMICA AMBIENTAL
Cada um dos métodos apresenta vantagens e deficiências.
48
VALOR ECONÔMICO TOTAL
Muitas variantes dessa classificação existem. Não
obstante, se podem distinguir os seguintes
componentes do Valor Econômico Total
(VET) de um bem ou serviço ambiental.
49
VALORAÇÃO ECONÔMICA DO
MEIO AMBIENTE
Com a incorporação da dimensão ambiental na
análise econômica, nas últimas décadas, vem
aumentando os estudos sobre a valoração
monetária de bens e impactos ambientais.
52
ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO
53
ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO
54
ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO
55
ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO
56
ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO
57
ANÁLISE CUSTO-UTILIDADE
58
ANÁLISE CUSTO-EFICIÊNCIA
59
ANÁLISE CUSTO-EFICIÊNCIA
60
ANÁLISE CUSTO-EFICIÊNCIA
61
ANÁLISE CUSTO-OPORTUNIDADE
62
ANÁLISE CUSTO-OPORTUNIDADE
63
DANOS
AMBIENTAIS
64
AVALIAÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS
66
DEFINIÇÕES DE DANO
AMBIENTAL
b)Avaliação Ambiental
O processo de avaliação econômica de danos ambientais
(irreversíveis), como todo e qualquer processo de avaliação
econômica deve se apoiar nos pressupostos básicos do
contexto de “mercado” (oferta, demanda e formação de
preços).
71
IDENTIFICAÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS
76
Bom fim
de Ano...
77