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RECURSO EXTRAORDINÁRIO (CONT.

Conceituação legal de decisão que oferece


repercussão geral
 Para o recurso extraordinário, não basta ter
havido discussão constitucional no julgamento
recorrido.

 O STF, em decisão IRRECORRÍVEL, não


reconhecerá o Recurso Extraordinário, quando
a questão constitucional nele versada não
oferecer repercussão geral” (art. 1.035).
Por repercussão geral, a lei entende aquela que se
origina de questões “que ultrapassem os
interesses subjetivos da causa” (controvérsias que
vão além do direito individual ou pessoal das
partes).

É preciso que, objetivamente, as questões


repercutam fora do processo e se mostrem
“relevantes do ponto de vista econômico,
político, social ou jurídico” (art. 1.035, § 1º).
Há na lei a previsão de alguns casos em que a
repercussão geral é categoricamente assentada.
Isso ocorre com decisão recorrida que contraria:
(a) súmula ou jurisprudência dominante do STF;
(b) tenha reconhecido a inconstitucionalidade de
tratado ou de lei federal, nos termos do art. 97
da Constituição Federal. (art. 1.035, § 3º).
A súmula, in casu, não precisa ser a vinculante,
mas apenas a que retrate jurisprudência
assentada, pois, mesmo sem súmula, a
repercussão geral estará configurada em
qualquer julgamento que afronte “jurisprudência
dominante” do STF.
Questão: E o que é jurisprudência dominante?
É aquela que resulta de posição pacífica, seja
porque não há acórdãos divergentes, seja porque
as eventuais divergências já tenham se pacificado
no seio do STF.

O STF, em seu sítio na Internet, divulga vários casos


em que a repercussão geral já foi reconhecida
naquela Corte, versando em sua maioria sobre
questões tributárias e previdenciárias e algumas de
remuneração de servidores públicos ou problemas
de saúde, na ordem social.
19 de fevereiro de 2014: STF decide que
cláusula de barreira em concurso público é
constitucional
O STF em sessão nesta quarta-feira (19),
considerou constitucional a utilização da regra de
barreira em concursos públicos.
Por unanimidade, o Plenário deu provimento ao
Recurso Extraordinário (RE) 635739, com
repercussão geral, interposto pelo Estado de
Alagoas contra acórdão do Tribunal de Justiça
estadual (TJ-AL)
que declarou a inconstitucionalidade de norma de
edital que previa a eliminação de candidato que,
mesmo tendo obtido nota mínima suficiente para
aprovação, não foi incluído entre os candidatos
correspondentes ao dobro do número de vagas
oferecidas.

O entendimento do STF deve ser aplicado em casos


análogos que estão com a tramitação suspensa em
outros tribunais.
No caso levado a julgamento, o TJ-AL manteve
sentença que considerou que a eliminação de
candidato no concurso para provimento de cargos
de agente da Polícia Civil de Alagoas, em razão de
não ter obtido nota suficiente para classificar-se para
a fase seguinte, feria o princípio constitucional da
isonomia.

O Estado de Alagoas recorreu ao STF argumentando


que a cláusula do edital é razoável e que os diversos
critérios de restrição de convocação de candidatos
em concurso público são necessários
em razão das dificuldades que a administração
pública encontra para selecionar os melhores
candidatos entre um grande número de pessoas que
buscam ocupar cargos públicos.

O relator Min. Gilmar Mendes argumentou que as


regras restritivas em editais de certames, sejam elas
eliminatórias ou de barreira, desde que fundadas em
critérios objetivos relacionados ao desempenho dos
candidatos, concretizam o princípio da igualdade e
da impessoalidade no âmbito dos concursos
públicos.
Procedimento da análise da Repercussão Geral
no STF
 Ao plenário compete declarar a ausência de
repercussão geral, por voto de dois terços de
seus membros (CF, art. 102, § 3º).
Atenção!

 Negada a repercussão geral, a decisão do Pleno


valerá para todos os recursos sobre matéria
idêntica, ainda pendentes de apreciação. Serão
todos eles indeferidos liminarmente. (art.
1.035, § 8º).

 Pode o relator, durante a análise da


repercussão geral, permitir intervenção de
terceiros interessados, por meio de procurador
habilitado. (art. 543-A, § 4º).
Reflexos do reconhecimento da falta de
repercussão geral

Havendo diversos recursos extraordinários que


tratam da mesma controvérsia, deverá o tribunal
local selecionar um ou mais recursos que a
representem para encaminhá-los ao STF.

Os demais ficarão sobrestados na origem até o


pronunciamento definitivo do Supremo (art.
1.036, § 1º).
Art. 1.036. Sempre que houver multiplicidade de
recursos extraordinários ou especiais com fundamento
em idêntica questão de direito, haverá afetação para
julgamento de acordo com as disposições desta
Subseção, observado o disposto no Regimento Interno
do STF e no do STJ.
§ 1o O presidente ou o vice-presidente de tribunal de
justiça ou de tribunal regional federal selecionará 2 (dois)
ou mais recursos representativos da controvérsia, que
serão encaminhados ao STF ou ao STJ para fins de
afetação, determinando a suspensão do trâmite de todos
os processos pendentes, individuais ou coletivos, que
tramitem no Estado ou na região, conforme o caso.
§ 2o O interessado pode requerer, ao presidente ou ao
vice-presidente, que exclua da decisão de sobrestamento
e inadmita o recurso especial ou o recurso extraordinário
que tenha sido interposto intempestivamente, tendo o
recorrente o prazo de 5 (cinco) dias para manifestar-se
sobre esse requerimento.
§ 3º Da decisão que indeferir o requerimento referido no
§ 2º caberá apenas agravo interno. (Redação dada pela
Lei nº 13.256, de 2016)
§ 4o A escolha feita pelo presidente ou vice-presidente do
tribunal de justiça ou do tribunal regional federal não
vinculará o relator no tribunal superior, que poderá
selecionar outros recursos representativos da
controvérsia.
§ 5o O relator em tribunal superior também poderá
selecionar 2 (dois) ou mais recursos representativos da
controvérsia para julgamento da questão de direito
independentemente da iniciativa do presidente ou do
vice-presidente do tribunal de origem.

§ 6o Somente podem ser selecionados recursos


admissíveis que contenham abrangente argumentação e
discussão a respeito da questão a ser decidida.
Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no
tribunal superior, constatando a presença do pressuposto
do caput do art. 1.036, proferirá decisão de afetação, na
qual:
I - identificará com precisão a questão a ser submetida a
julgamento;
II - determinará a suspensão do processamento de todos
os processos pendentes, individuais ou coletivos, que
versem sobre a questão e tramitem no território nacional;
III - poderá requisitar aos presidentes ou aos vice-
presidentes dos tribunais de justiça ou dos tribunais
regionais federais a remessa de um recurso
representativo da controvérsia.
§ 1o Se, após receber os recursos selecionados pelo
presidente ou pelo vice-presidente de tribunal de justiça
ou de tribunal regional federal, não se proceder à
afetação, o relator, no tribunal superior, comunicará o fato
ao presidente ou ao vice-presidente que os houver
enviado, para que seja revogada a decisão de suspensão
referida no art. 1.036, § 1o.

§ 2o (Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016).

§ 3o Havendo mais de uma afetação, será prevento o


relator que primeiro tiver proferido a decisão a que se
refere o inciso I do caput.
§ 4o Os recursos afetados deverão ser julgados no prazo
de 1 (um) ano e terão preferência sobre os demais feitos,
ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos
de habeas corpus.
§ 5o (Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 6o Ocorrendo a hipótese do § 5o, é permitido a outro
relator do respectivo tribunal superior afetar 2 (dois) ou
mais recursos representativos da controvérsia na forma
do art. 1.036.
§ 7o Quando os recursos requisitados na forma do inciso
III do caput contiverem outras questões além daquela que
é objeto da afetação, caberá ao tribunal decidir esta em
primeiro lugar e depois as demais, em acórdão específico
para cada processo.
§ 8o As partes deverão ser intimadas da decisão de
suspensão de seu processo, a ser proferida pelo
respectivo juiz ou relator quando informado da decisão a
que se refere o inciso II do caput.
§ 9o Demonstrando distinção entre a questão a ser
decidida no processo e aquela a ser julgada no recurso
especial ou extraordinário afetado, a parte poderá
requerer o prosseguimento do seu processo.
§ 10. O requerimento a que se refere o § 9o será dirigido:
I - ao juiz, se o processo sobrestado estiver em primeiro
grau;
II - ao relator, se o processo sobrestado estiver no tribunal
de origem;
III - ao relator do acórdão recorrido, se for sobrestado
recurso especial ou recurso extraordinário no tribunal de
origem;
IV - ao relator, no tribunal superior, de recurso especial ou
de recurso extraordinário cujo processamento houver
sido sobrestado.

§ 11. A outra parte deverá ser ouvida sobre o


requerimento a que se refere o § 9o, no prazo de 5 (cinco)
dias.
§ 12. Reconhecida a distinção no caso:
I - dos incisos I, II e IV do § 10, o próprio juiz ou relator
dará prosseguimento ao processo;
II - do inciso III do § 10, o relator comunicará a decisão ao
presidente ou ao vice-presidente que houver determinado
o sobrestamento, para que o recurso especial ou o
recurso extraordinário seja encaminhado ao respectivo
tribunal superior, na forma do art. 1.030, parágrafo único.
§ 13. Da decisão que resolver o requerimento a que se
refere o § 9o caberá:
I - agravo de instrumento, se o processo estiver em
primeiro grau;
II - agravo interno, se a decisão for de relator.
Art. 1.038. O relator poderá:
I - solicitar ou admitir manifestação de pessoas, órgãos
ou entidades com interesse na controvérsia,
considerando a relevância da matéria e consoante
dispuser o regimento interno;
II - fixar data para, em audiência pública, ouvir
depoimentos de pessoas com experiência e
conhecimento na matéria, com a finalidade de instruir o
procedimento;
III - requisitar informações aos tribunais inferiores a
respeito da controvérsia e, cumprida a diligência, intimará
o Ministério Público para manifestar-se.
§ 1o No caso do inciso III, os prazos respectivos são de
15 (quinze) dias, e os atos serão praticados, sempre que
possível, por meio eletrônico.

§ 2o Transcorrido o prazo para o Ministério Público e


remetida cópia do relatório aos demais ministros, haverá
inclusão em pauta, devendo ocorrer o julgamento com
preferência sobre os demais feitos, ressalvados os que
envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus.

§ 3º O conteúdo do acórdão abrangerá a análise dos


fundamentos relevantes da tese jurídica
discutida. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
Se o STF julgou o mérito do extraordinário, caberá
às instâncias locais apreciar os recursos
sobrestados, tomando uma das seguintes
decisões:
Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma:
I - o presidente ou o vice-presidente do tribunal de origem
negará seguimento aos recursos especiais ou
extraordinários sobrestados na origem, se o acórdão
recorrido coincidir com a orientação do tribunal superior;
II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem,
reexaminará o processo de competência originária, a
remessa necessária ou o recurso anteriormente julgado,
se o acórdão recorrido contrariar a orientação do tribunal
superior;
III - os processos suspensos em primeiro e segundo
graus de jurisdição retomarão o curso para julgamento e
aplicação da tese firmada pelo tribunal superior;
IV - se os recursos versarem sobre questão relativa a
prestação de serviço público objeto de concessão,
permissão ou autorização, o resultado do julgamento será
comunicado ao órgão, ao ente ou à agência reguladora
competente para fiscalização da efetiva aplicação, por
parte dos entes sujeitos a regulação, da tese adotada.
§ 1o A parte poderá desistir da ação em curso no primeiro
grau de jurisdição, antes de proferida a sentença, se a
questão nela discutida for idêntica à resolvida pelo
recurso representativo da controvérsia.
§ 2o Se a desistência ocorrer antes de oferecida
contestação, a parte ficará isenta do pagamento de
custas e de honorários de sucumbência.

§ 3o A desistência apresentada nos termos do §


1o independe de consentimento do réu, ainda que
apresentada contestação.
Pense Nisso!

A repercussão geral, criada para reduzir o excessivo


e intolerável volume de recursos a cargo do STF,
não teve como objeto principal e imediato os
extraordinários manejados de maneira isolada por
um ou outro litigante, mas as causas seriadas ou a
constante repetição das mesmas questões em
sucessivos processos, que levam à Suprema Corte
milhares de recursos substancialmente iguais.
Muito importante!

O grande efeito redutor dar-se-á pelos


mecanismos de represamento dos recursos iguais
nas instâncias de origem, os quais, à luz do
julgado paradigma do STF, se extinguirão sem
subir à sua apreciação; e ainda pela extensão do
julgado negativo do STF de um recurso a todos os
demais em tramitação sobre a mesma questão.
A página do STF na Internet ressalta que a
exigência da “repercussão geral”, como requisito
de admissibilidade de recurso extraordinário, tem
as seguintes finalidades:
 Firmar o papel do STF como Corte
constitucional e não como instância recursal;
 Ensejar que o STF só analise questões
relevantes para a ordem constitucional, cuja
solução extrapole o interesse subjetivo das
partes;
 Fazer com que o STF decida uma única vez cada
questão constitucional, não se pronunciando
em outros processos com idêntica matéria.
O procedimento regimental de apreciação da
arguição de repercussão geral pelo Plenário do
STF
O procedimento tem lugar quando, antes, a
inadmissibilidade do recurso não tiver sido
pronunciada por outro motivo, e terá início como
manifestação do relator, nos autos, sobre a
existência, ou não, de repercussão geral.

Desse pronunciamento será extraída cópia que se


encaminhará aos demais Ministros por meio
eletrônico (RISTF, art. 323).
Prevê-se a remessa tanto da manifestação positiva
como negativa. Mas não haverá necessidade,
desde logo, desse expediente, se o caso for de
manifestação do relator favorável ao
reconhecimento da repercussão geral.

Após recebimento de manifestação, os Ministros


terão o prazo de vinte dias para endereçarem seus
pronunciamentos ao relator, também por meio
eletrônico (RISTF, art. 324).
Decorrido o prazo sem manifestação suficiente
para a recusa do recurso, “reputar-se-á existente a
repercussão geral” (RISTF, art. 324, parágrafo
único). Quer isto dizer que a rejeição tem sempre
de ser expressa e fundamentada. Mas o
reconhecimento da repercussão pode ser
presumido diante do silêncio dos votantes.
As diversas manifestações recebidas pelo relator
por meio eletrônico serão copiadas e juntadas aos
autos (só se o processo não for totalmente
informatizado).
Atingindo o quorum de dois terços dos membros
do STF no sentido de falta de repercussão geral, o
relator proferirá decisão singular de recusa do
recurso (RISTF, art. 325). Se a consulta redundar
no reconhecimento, expresso ou tácito, da
repercussão geral, o relator julgará o recurso
extraordinário, ou pedirá dia para julgamento pela
Turma. Antes ouvirá o Procurador-Geral, quando
necessário (RISTF, art. 325, caput).
HIPOTESES DE RECONHECIMENTO
DE REPERCUSSÃO GERAL PELO STF

TEMA 485 Direito Administrativo; Concurso Público


Os critérios adotados por banca examinadora de
concurso público não podem ser revistos pelo
Poder Judiciário.

“EMENTA: Recurso extraordinário com repercussão


geral. 2. Concurso público. Correção de prova. Não
compete ao Poder Judiciário, no controle de legalidade,
substituir banca examinadora para avaliar respostas dadas
pelos candidatos e notas a elas atribuídas. Precedentes.
3. Excepcionalmente, é permitido ao Judiciário
juízo de compatibilidade do conteúdo das questões
do concurso com o previsto no edital do certame.
Precedentes. 4. Recurso extraordinário provido.”
(RE 632.853/CE, rel. Min. Gilmar Mendes,
acórdão publicado no DJe de 29/6/2015).
TEMA 671 Direito Administrativo; Concurso Público
Na hipótese de posse em cargo público
determinada por decisão judicial, o servidor não faz
jus à indenização, sob fundamento de que deveria
ter sido investido em momento anterior, salvo
situação de arbitrariedade flagrante.
TEMA 483 Direito Administrativo; Princípios
Constitucionais Administrativos É legítima a
publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido
pela Administração Pública, dos nomes de seus
servidores e do valor dos correspondentes
vencimentos e vantagens pecuniárias.

TEMA 815 - Direitos Reais. Preenchidos os


requisitos do art. 183 da CF (Aquele que possuir
como sua área urbana de até 250 m², por cinco
anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-
a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á
o domínio, desde que não seja proprietário de
outro imóvel urbano ou rural), o reconhecimento
do direito à usucapião especial urbana não pode ser
obstado por legislação infraconstitucional que
estabeleça módulos urbanos na respectiva área em
que situado o imóvel (dimensão do lote).

 Discutia-se a possibilidade de usucapião de


imóvel urbano em Município cujo plano diretor
estabelece como módulo mínimo área superior à
prevista constitucionalmente.
TEMA 223 Direito Constitucional; Controle de
Constitucionalidade Lei orgânica de Município não
pode normatizar direitos de servidores, porquanto
afronta a iniciativa do chefe do Poder Executivo.

 Discutia-se a competência do Poder Legislativo


municipal para estabelecer vantagens, benefícios
e adicionais em favor de servidores municipais. O
Tribunal asseverou que o tratamento da matéria
deve decorrer de iniciativa do Executivo e não de
câmara legislativa municipal.
TEMA 582 Direito Constitucional; Direitos e
Garantias Fundamentais. O habeas data é a garantia
constitucional adequada para a obtenção, pelo
próprio contribuinte, dos dados concernentes ao
pagamento de tributos constantes de sistemas
informatizados de apoio à arrecadação dos órgãos
da administração fazendária dos entes estatais.

 Discutia-se a possibilidade de o contribuinte, por


meio do aludido remédio constitucional, acessar
todas as anotações incluídas nos arquivos da
Receita Federal.
Efeitos do recurso extraordinário
A interposição do RE gera efeitos de natureza
apenas devolutiva, limitados à “questão federal”
controvertida. Por não apresentar eficácia
suspensiva, o recurso extraordinário não impede a
execução do acórdão recorrido.

Obtenção do efeito suspensivo para o recurso


extraordinário
As medidas de urgência podem ser pleiteadas
durante a fase recursal, perante o órgão
competente para julgar o recurso, inclusive no STF
(NCPC, art. 1.029, § 5º).
Processamento do recurso extraordinário

A parte vencida terá 15 dias para interpor o RE,


perante o Presidente ou Vice Presidente do
Tribunal onde se pronunciou o acórdão recorrido
(art. 1.029).

Mas a decisão desta autoridade, deferindo ou


indeferindo o processamento do recurso, só
ocorrerá após ensejada oportunidade ao
recorrido de produzir suas contrarrazões, em
igual prazo. (art. 1.030).
NÃO ESQUEÇA!
Nesse caso, a lei 13.256/16, quando deu nova
redação ao art. 1.030 do NCPC, trouxe de volta o
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE BIPARTIDO, onde o
Tribunal de origem exerce o chamado juízo
provisório de admissibilidade e no Tribunal superior
é exercido o juízo definitivo.

Se o despacho do Tribunal é positivo, os autos serão


remetidos ao STF, onde se processará o recurso
segundo o disposto no RISTF. Se ocorre inadmissão,
caberá agravo, no prazo de 15 dias (art. 1.030, § 1º).
PROCESSAMENTO DO AGRAVO
Art. 1.042. § 2º A petição de agravo será dirigida ao
presidente ou ao vice-presidente do tribunal de origem e
independe do pagamento de custas e despesas postais,
aplicando-se a ela o regime de repercussão geral e de
recursos repetitivos, inclusive quanto à possibilidade de
sobrestamento e do juízo de retratação.
§ 3o O agravado será intimado, de imediato, para
oferecer resposta no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 4o Após o prazo de resposta, não havendo
retratação, o agravo será remetido ao tribunal
superior competente.
§ 5o O agravo poderá ser julgado, conforme o caso,
conjuntamente com o recurso especial ou extraordinário,
assegurada, neste caso, sustentação oral, observando-se,
ainda, o disposto no regimento interno do tribunal
respectivo.

§ 6o Na hipótese de interposição conjunta de recursos


extraordinário e especial, o agravante deverá interpor um
agravo para cada recurso não admitido.

§ 7o Havendo apenas um agravo, o recurso será remetido


ao tribunal competente, e, havendo interposição conjunta,
os autos serão remetidos ao Superior Tribunal de Justiça.
§ 8o Concluído o julgamento do agravo pelo Superior
Tribunal de Justiça e, se for o caso, do recurso especial,
independentemente de pedido, os autos serão remetidos
ao Supremo Tribunal Federal para apreciação do agravo a
ele dirigido, salvo se estiver prejudicado.

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