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SINDROME DE

INTERPOSICAO GASOSA
[PNEUMOTORAX]
UNIVERSIDADE PRIVADA DE ANGOLA
CURSO DE FISIOTERAPIA
PNEUMOLOGIA CLINICA
Definição e classificação etiológica

 Pneumotórax significa a presença ou acúmulo de ar na


cavidade pleural, como consequência da solução de
continuidade da integridade das pleuras.
 O espaço pleural, primariamente virtual, que se situa entre o
pulmão e a parede torácica, mais precisamente entre os
folhetos pleurais, visceral e parietal, se torna real devido à
interposição gasosa.
 Esporadicamente pode haver a formação de gases no interior
da cavidade pleural proveniente de fermentação pútrida,
ocorrendo no curso de um empiema que, normalmente, é de
pequena proporção.
CLASSIFICACAO
 Pneumotórax espontâneo: é qualquer pneumotórax
decorrente da entrada de ar no espaço pleural sem uma
causa evidente.
 Pneumotórax espontâneo primário: não existe doença
pulmonar subjacente. Ocorrem em pacientes no final da
adolescência ou no início da 2ª década de vida. Factor de
risco tabagismo em 90%.
 Pneumotórax espontâneo secundário: existe uma doença
pulmonar, na maioria dos casos DPOC (enfisema, asma, e Fc),
disfunção severa alta mortalidade.
 Pneumotórax catamenial: ocorre em conjunto com a
menstruação, é recorrente e do lado direito. Endometriose
na superfície pleural.
 Pneumotórax traumático: traumatismo torácico fechado e
penetrante: decorrente de ferimentos penetrantes como
tiros e facadas. Traumatismo torácico fechado: fractura de
costela que penetra no espaço pleural, ruptura alveolar,
fractura traqueal e ruptura esofágica.
 Iatrogénico: é o tipo mais comum de pneumotórax
traumático. Causado por punções do pulmão com agulha
de biopsia pulmonar por aspiração, toracocentese e
passagem de um cateter venoso central.
 Neonatal: causado por pressões transpulmonares elevadas
que ocorrem durante o nascimento, bloqueio brônquico
transitório. Necessita de um tupo torácico.
FISIOPATOLOGIA
 O gradiente de pressão resultante mantém a pleura visceral
aposta contra a pleura parietal na parede torácica, em um
equilíbrio dinâmico que é rompido quando se estabelece
comunicação entre o meio externo e a cavidade pleural.
 A penetração do ar alterando todo esse equilíbrio
pressórico torna a pressão na cavidade pleural positiva. A
interposição de ar entre as pleuras caracteriza o
pneumotórax, que pode ter origem a partir de rotura da
pleura visceral, parietal ou por descontinuidade da pleura
mediastinal, na lesão do esófago ou de vias aéreas.
EPIDEMIOLOGIA
 A incidência de pneumotórax espontâneo primário é de cerca de 6 a
10 casos por 100 mil habitantes por ano. A doença incide
predominantemente em homens, mais altos e mais magros, com idade
entre 20 e 40 anos. Quase sempre é unilateral, um pouco mais
frequente a direita.
 Em aproximadamente 2% é bilateral, simultâneo e alternado em 4 a 10%
dos pacientes. Há estudos que mostram uma tendência familiar de
carácter autossómico dominante. É mais comum nos fumantes devido
à inflamação das vias aéreas, sendo proporcional ao número de
cigarros por dia. A incidência do pneumotórax espontâneo secundário
é semelhante à do primário, sendo mais frequente em pacientes acima
dos 60 anos de idade.
DIAGNOSTICO RADIOLOGICO

 O diagnóstico do pneumotórax é baseado na história e exame físico, e confirmado


com a utilização de métodos de imagem.
 No pneumotórax espontâneo primário, a radiografia simples de tórax confirma a
suspeita clínica pela presença de ar
 A tomografia computadorizada de tórax pode ser utilizada nestes pacientes
porque, além da demonstração radiológica do pneumotórax, nos fornece
informações precisas a respeito da presença ou não de bolhas apicais subpleurais,
blebs, suas dimensões, disposição anatómica e da existência ou não de doença
contra lateral (Fig. 1A e 1B). 10 a 20% dos pacientes apresentam um pequeno
derrame pleural associado, caracterizado pelo apagamento do recesso costo
frénico, do contorno diafragmático ou da presença de nível hidroaéreo.
MANIFESTAÇÕES CLINICAS

 Aceleração dos batimentos cardíacos.


 Agitação.
 Cansaço.
 Cianose (coloração azulada da pele), por causa da falta de ar.
 Dor ao respirar.
 Dor torácica (descrito por 90% dos pacientes).
 Dor súbita torácica (principal sintoma) de grande intensidade.
 Falta de ar (em 80% dos casos)
 Tosse (em 10% dos casos).
TRATAMENTO

 O objectivo do tratamento no departamento de emergência é a


eliminação do ar intrapleural, o Pneumotórax hipertensivo deve
ser diagnosticado clinicamente, e imediatamente tratado por
descompressão com agulha seguido de toracostomia com tubo.
As opções de tratamento para o Pneumotórax incluem oxigênio,
observação, aspiração de agulha ou cateter (aspirações únicas
ou sequenciais) e toracostomia por tubo (pequeno ou padrão).
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO

 O tratamento fisioterapêutico começa com uma


avaliação clinica e funcional.
 Anamnese, história da doença actual, história
pregressa, antecedentes familiares, exame objectivo
 ( inspecção, palpação,percussão e ausculta).
 Na história da doença actual o paciente apresenta dor
torácica e dispneia, a dor torácica caracteriza-se por
ser aguda e ipsilateral, a dispneia normalmente é
proporcional ao tamanho e a velocidade de acúmulo
do pneumotórax.
Ao exame físico, geralmente observa-se redução
do murmúrio vesicular e do frémito tóraco-vocal,
diminuição local da expansividade torácica com
aumento do volume do hemitorax envolvido, e
timpanismo à percussão( no lado comprometido).
Pode-se observar desvio contra lateral da traqueia
e do ictus. Alguns pacientes apresentam enfisema
subcutâneo o que facilita ainda mais o
diagnóstico.
EXAME FISICO

 Inspecção - dispneia, cianose, tiragem intercostal desvio da traqueia para


o lado contrário da lesão.
 Palpação - diminuição ou ausência da expansibilidade, FTV diminuído ou
ausente.
 Percussão - timpanismo, hiperressonância.
 Ausculta - MV diminuído ou ausente; ausência ou diminuição da voz
sussurrada.
OBJECTIVOS DE TRAMENTO
 Reexpansão pulmonar
 Aliviar a dor
 Restabelecer uma postura correcta
 Readquirir a coordenação respiratória.
 Conduta fisioterapêutica

A actuação do fisioterapeuta se dá após a conduta emergencial de


drenagem Pleural fechada. que consiste na colocação de um dreno
na cavidade pleural para dar saída ao ar, sangue, pus ou líquido em
excesso que se acumule na cavidade pleural e possa gerar restrição
da expansão pulmonar.
Manobras de Reexpansão pulmonar com as técnicas
de compressão – descompressão torácica.

 A técnica para realização do procedimento é a seguinte: o paciente


deve estar recostado, o terapeuta deve-se encontrar ao lado ao
paciente e deve-se posicionar suas mãos sobre o tórax do paciente.
O paciente deverá respirar normalmente, inspirando pelo nariz e
expirando pela boca.

 Ao final da expiração o terapeuta comprime os arcos costais, em


seguida ao se iniciar a inspiração, dá o reflexo de estiramento no
músculo e imediatamente a seguir solta bruscamente os arcos costais,
orientando o paciente a inspirar profundamente. O processo deve ser
repetido quantas vezes forem necessárias até atingir o objectivo
desejado.
Inspirações em tempos

 A inspiração realizada de uma só vez pode não ser suficiente para que o
paciente atinja sua plenitude inspiratória com finalidade reexpansiva.
 A técnica consiste em inspirar pelo nariz e soltar pela boca. Os padrões
respiratórios podem ser fragmentados e podem ser feitos em tempos de
2:1, 3:1 e 4:1 , isto é, puxa o ar duas vezes pelo nariz e solta uma vez pela
boca até o fim.
 Exercicios activos no leito:
 Como flexão extensão da coluna cervical, rotações e inclinações laterais
do tronco.
Padrão ventilatório com frenação labial

 O padrão ventilatório com expiração retardada ou com resistência


expiratória permite a manutenção da integridade dos condutos aéreos
evitando o fechamento precoce das vias aéreas, como ocorre com quem
tem asma ou bronquite (DPOC). Além disso o retardo expiratório promove
durante a fase de expiração, uma desinsuflação pulmonar homogénea,
mantendo a pressão intrabrônquica e favorecendo portanto as trocas
gasosas.
 Nesta técnica a inspiração é feita nasal e a expiração por via oral
correspondendo a cerca de três vezes o tempo de inspiração. Deve-se
cerrar os dentes e impedir a passagem do ar durante a expiração para
que a técnica seja realizada correctamente.
Inspirometria de Incentivo
 Consiste na utilização de aparelhos portáteis que promovem um feedback de que
foi alcançado o fluxo ou o volume desejado. Incentivadores como o Respiron e o
Voldyne são exemplos de aparelhos bastante utilizados pelo serviço de fisioterapia
na reexpansão pulmonar.
 A execução é feita com parte do volume residual seguido de uma inspiração
máxima até atingir a capacidade pulmonar total e aplicada no incentivador por
via oral, ativa e profunda, de inicio rápido e mantido no final, no qual ocorre o
maior incremento do trabalho ventilatório. Após a inspiração máxima pode-se ou
não realizar uma pausa inspiratória fora do bocal, que potencializa o ar intra-
alveolar e ocorre maior ventilação colateral e o recrutamento de unidades
alveolares colapsadas.
PREVENCAO

 Evitar o cigarro, principalmente após cirurgias e anestesias gerais.


 Evitar situações que ocasionem grandes pressões intrapulmonares (tosses
violentas, grandes espirros, gritos muito altos, etc.).
 Evitar bruscas variações de pressão intrapulmonar, como mergulhos
profundos, saltos de grandes altitudes e respiração muito forçada, por
exemplo.
 A CTVA (Cirurgia torácica vídeo-assistida) uniportal é eficaz, não apenas
no tratamento do pneumotórax espontâneo, como também na
prevenção do pneumotórax recorrente. Sendo a taxa de pneumotórax
recorrente inferior a 5% com esta técnica
SINDROME DE
INTERPOSICAO LIQUIDA
[DERRAME PLEURAL]
UNIVERSIDADE PRIVADA DE ANGOLA
CURSO DE FISIOTERAPIA
PNEUMOLOGIA CLINICA
Síndrome De Interposição Liquida ( derrame
pleural )
 Os derrames pleurais são acúmulos de líquido dentro da cavidade
pleural (acima de 5-15ml), decorrentes de múltiplas causas.
 Normalmente as membranas que envolvem os pulmões (pleuras)
possuem apenas uma quantidade mínima de líquido pleural para evitar
o atrito entre si. Quando uma dessas pleuras sofre com processo
inflamatório causa dor torácica.
 Em função do comprometimento pleural ser evolutivo, tem-se produção
anormal do líquido pleural e/ou redução na reabsorção deste líquido,
que passa a acumular-se no espaço pleural e “afasta” uma pleura da
outra, evitando o atrito, atenuando e até fazendo desaparecer a dor.
CLASSIFICACAO

 Os derrames pleurais são classificados em :


 Líquidos:
 quanto à etiologia (tuberculose, pneumonia, neoplasia)
 quanto ao carácter (serofibrinoso, hemorrágico, purulento ou quiliforme)
 quanto à localização (grande cavidade, interlobar, mediastínico)
 Gasosos: Pneumotórax
 Mistos: hidropneumotórax, hemopneumotórax, piopneumotórax.
FISIOPATOLOGIA

 Fisiologicamente existe equilíbrio entre a entrada e saída de líquido na


cavidade pleural; de modo a manter constante a quantidade e
concentração proteica do fluído pleural. Os movimentos respiratórios, pela
alternância da inspiração e expiração, facilitam a reabsorção do líquido e
das partículas, assim como a sua progressão nos linfáticos.
 Por conseguinte, o derrame pleural ocorre quando há excesso de
formação de líquido pleural (da pleura parietal, dos espaços intersticiais
do pulmão, ou da cavidade peritoneal) ou quando há menor remoção de
líquidos pelos linfáticos.
DIAGNOSTICO LABORATORIAL

 Um volume de líquido pleural é coletado por um procedimento


chamado de toracocentese.
 A toracocentese para coleta de líquido pleural é um procedimento
cirúrgico com baixa morbidade, de baixo custo e que fornece
grande eficiência diagnóstica. É realizada para se definir
quais derrames pleurais necessitam de investigação clínico-
laboratorial.
 Análise de elementos não protéicos:
 Coloração
 pH
 Glicose
 Análise de elementos celulares:
 Citograma
 Citologia oncótica
 Cultura e antibiograma
 Cultura para BAAR = positiva em menos de 30 % dos pacientes e pode
demorar 2 meses ou mais.
 Análise de elementos protéicos:
 DHL
 Proteínas
 Amilase
 Na radiografia de tórax em PA, realizada com o paciente em
posição ortostática, a apresentação do derrame varia com seu
volume, tendo a seguinte evolução:
 • radiografia de tórax normal - pequenos volumes não são
identificados na radiografia de tórax em PA;
 • elevação e alteração da conformação do diafragma, com
retificação de sua porção medial;
 A ultrassonografia ou o ultra-som tem alta sensibilidade na
detecção de derrames pleurais, mesmo os pequenos, e pode
quantificar seu volume.
 Ele permite ainda identificar septações, espessamentos da pleura e
a presença de grumos de fibrina no líquido pleural, todas
características que sugerem tratar-se de exsudato.
 A tomografia de tórax permite melhor contraste entre estruturas vizinhas, as
quais não se sobrepõem em um mesmo plano, como na radiografia de
tórax.
 Assim, ela permite mais facilmente a distinção entre derrame pleural e
lesões sólidas da pleura e lesões do parênquima pulmonar, sobretudo após
a injeção de contraste venoso.
 A tomografia de tórax pode auxiliar na investigação da etiologia do
derrame pleural ao identificar alterações do parênquima pulmonar ou do
mediastino.
EPIDEMIOLOGIA

 No Brasil, existem estudos localizados em que a incidência de DPP


se encontra entre 20% e 30% dos casos de PAC internados. Em
2005, calcula-se que o número de pacientes com PAC internados
foi de aproximadamente 730.000, o que permite estimar entre
140.000 e 210.000 casos de DPP.
 Na literatura mundial, estima-se que 10% dos DPP podem evoluir
para DPP complicado ou empiema pleural,com a mortalidade
situando-se entre 6% e 10% dos casos. No Brasil, não dispomos de
dados de mortalidade e incidência de DPP complicado e
empiema pleural, mas, com base nos dados mundiais, acredita-se
que entre 14.000 a 20.000 casos ocorrem anualmente.
Manifestações clinicas

 Os principais sintomas decorrentes diretamente do envolvimento pleural


são dor torácica, tosse e dispnéia. A dor torácica pleurítica é o sintoma
mais comum no derrame pleural.
 A dispnéia estará presente nos derrames mais volumosos e nos de rápida
formação. Há uma tendência de melhora quando o paciente assume o
decúbito lateral do mesmo lado do derrame. A presença de dor pleurítica
importante, limitando a incursão respiratória, ou a presença de doença
parenquimatosa concomitante também contribuem para o surgimento de
dispnéia.
PREVENCAO

 O desenvolvimento de derrames pleurais pode, por


vezes, ser evitado pelo tratamento precoce das causas
subjacentes.
 No entanto, em certos casos, o desenvolvimento desta
condição não pode ser evitado. Alguns derrames
pleurais podem ser impedidos de recorrer, se os
indivíduos forem submetidos a pleurodese, um
procedimento que veda o espaço pleural.
TRATAMENTO

 A causa subjacente da condição e a gravidade do derrame pleural,


determinam o tipo de tratamento necessário.

 Geralmente, o tratamento envolve a drenagem do líquido a partir da
cavidade torácica, seja com uma agulha ou com um pequeno tubo
inserido no peito.

 A maioria dos médicos irá prescrever medicação para ajudar a aliviar a
dor.
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO

 Depois de avaliação do paciente, traçamos objectivos mediante a


situação clínica apresentada.
 EXAME FISICO
 Inspecção - a traqueia pode estar desviada para o lado oposto nos
grandes derrames.
 Palpação - expansibilidade diminuída; FTV diminuído ou ausente.
 Percussão - maciço a submaciço.
 Ausculta - MV diminuído ou ausente; por vezes atrito pleural
OBJECTIVOS

 aliviar a dor;
 aumentar a amplitude respiratória ou reexpanção
 readquirir a coordenação respiratória diafragmo-torácica;
 restabelecer uma postura correcta;
 reeducação ao esforço.
 A diminuição da dor é conseguida através da nossa própria mobilização
na grelha costal.
TECNICAS
 Compressão – descompressão toracica .
 Inspirações em tempos.
 Padrao ventilatorio com frenação labial
 Estiramentos dos músculos respiratórios e posturais afectados.
 Exercícios activos no leito com os movimentos de flexão e extensão da coluna
cervical, rotações e inclinações laterais do tronco para promover o movimento
entre a expansibilidade e encurtamento do torax lesado evitando a dor.
 Numa fase aguda começar com movimentos de pequena amplitude e numa
fase mais avançada utilizar ou aplicar movimentos mais extremos associados
sempre a uma respiração correcta com movimentos de flexão e extensão
associados a inspiração e expiração respectivamente.
 Exercícios de auto correcção nas varias posições como sentar e o deitar.
BIBLIOGRAFIA

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pneumothorax in Olmsted County, Minnesota: 1950 to 1974. Am Rev Respir
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spontaneous pneumothorax. Am J Med Genetics, 1991; 40: 155–158.
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 http://www.sopterj.com.br/wp-
content/themes/_sopterj_redesign_2017/_revista/2016/n_01/12-derrame-
pleural-em-pacientes-com-sindrome-da%20imunodeficiencia-humana-
adquirida.pdf
 http://derramepleural.com/derrame-pleural-fisioterapia.html

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