Vous êtes sur la page 1sur 30

11665 - ESTRADAS DE RODAGEM I

Prof. Rodrigo de Andrade Machado


UCL Faculdade do Centro Leste: Serra, 2017.

I - INTRODUÇÃO
I.1 – Geração e distribuição de tráfego
I.2 – Histórico
I.3 – Órgãos controladores
11665 - ESTRADAS DE RODAGEM I
Prof. Rodrigo de Andrade Machado
ESTRADAS DE RODAGEM 1

Introdução
Semana 01
Classificação das Rodovias I - INTRODUÇÃO
Veículos Representativos I.1 – Geração e distribuição de tráfego
Semana 02
Características de Tráfego I.2 – Histórico
Estudos de
Semana 03 Rede de Tráfego I.3 – Órgãos controladores
Tráfego
Semana 04 Capacidade e Nível de Serviço
Semana 05 Estudo de Traçado

Semana 07 Distância de Visibilidade


Semana 08 Projeto de Seção Transversal
Semana 09 Superelevação e Superlargura Projeto
Semana 10/11 Projeto do Eixo Geométrico
Semana 12/13 Projeto do Geide
Semana 14 Locação do Projeto
Geração de distribuição de tráfego
Hoje nossa sociedade dispõe de diversos meios de transporte e os mais utilizados são o rodoviário, o
ferroviário, o aéreo, o fluvial, e o marítimo. A viabilidade de utilização dessas diversas modalidades depende
das características e exigências do que será transportado, da distância de transporte, e da infraestrutura
disponível.
Geração de distribuição de tráfego
Cada território, por suas características e peculiaridades, é vocacionado para determinadas atividades
econômicas.

Características e Peculiaridades:
Atividade econômica
i. Localização
ii. Clima i. Primário: agricultura, pecuária e etc.
iii. Relevo ii. Secundário: agro-industrial, industria e etc.
iv. Geologia iii. Terciário: comércio, consultoria, turismo e etc.
v. População
vi. Desenvolvimento
vii. Economia
Geração de distribuição de tráfego
A geração de viagens se dá pela necessidade de comercialização dos excedentes de produção
(oferta) de uma região induzido pela demanda (procura) existente em outra região. Isto promove na
circulação de bens e serviços entre si.

A intenção de atender tais demandas geram:


a. Investimento na produção
Havendo, em decorrência:
b. Aquisição de bens e serviços
a. Crescimento econômico
c. Compra de tecnologia
b. Desenvolvimento
c. Melhoria da qualidade de vida
Geração de distribuição de tráfego
Em uma região, cada zona (área), possui ofertas e demandas que promovem a circulação de bens e
serviços entre si, as linhas de desejo destas movimentações, devem ser pesquisadas, para o
conhecimento das condições atuais; analisadas, modeladas e simuladas, para a prospecção das
condições futuras.

REGIÃO A: REGIÃO B:
Arroz, Café, Milho, Celulose, Aço.
Soja.

REGIÃO D:
REGIÃO C: Geladeiras,
Consultoria, Carros, Papel, Pó
Turismo, de Café, Carne de
Tecnologia. Soja.
Geração de distribuição de tráfego

 O transporte é geralmente o elemento mais importante nos custos logísticos, para a maioria das
empresas.

 A movimentação de fretes absorve de um a dois terços do total dos custos logísticos.

 Um sistema de transporte eficiente e barato contribui para desenvolver a economia no mercado,


elevar as economias de escala de produção e reduzir os preços das mercadorias, podendo assim,
atingir mercados mais distantes.

 Com o aumento da capacidade de transporte as vendas podem ser aumentadas através de


penetração de produtos para mercados normalmente não disponíveis para certos produtos.
Tendo assim um efeito estabilizador nos preços de todas as mercadorias similares no mercado.
Geração de distribuição de tráfego

Caso 01:

Nos EUA, o petróleo cru pode ser obtido de fontes domésticas ou pode ser importado.

As reservas de petróleo do Oriente Médio estão mais acessíveis que as domésticas, podendo
ser produzido a um custo mais baixo.

Com o uso de supertanques, ele pode ser transportados para mercados ao redor do mundo e
vendido a preços mais baixos que o produzido localmente.
Geração de distribuição de tráfego
Caso 02:

Em muitos mercados, frutas frescas, legumes e outros produtos perecíveis estão disponíveis
somente em certas épocas do ano, devido a estação propícia de plantio e às deficiências de
condições de crescimento.

Mas muitos desses produtos estão em sua época em algum lugar do mundo.

O embarque rápido a preços razoáveis coloca esses produtos perecíveis em mercados que não os
teriam se fosse de outra forma.

Bananas da América do Sul estão disponíveis em Nova York em janeiro.

Um sistema de transporte eficaz torna isto possível.


Geração de distribuição de tráfego

Caso 03:

Peças de automóveis fabricadas em lugares como Taiwan, Indonésia, Coréia do Sul e México são
usadas em operações de montagem nos EUA e vendidas no mercado norte-americano.

Os baixos custos de produção e a alta qualidade são os atrativos para a fabricação em lugares tão
distantes.

No entanto sem transporte barato e seguro o custo de colocação das peças no mercado norte-
americano, seria muito mais alto para concorrer com a produção domestica.
TRASNPORTE RODOVIÁRIO
 O Transporte rodoviário é um serviço de transporte de produtos semi-acabados e acabados.

 O modal rodoviário movimenta fretes com peso abaixo de 10 toneladas.

 As vantagens inerentes ao modal rodoviário são:

o seus serviços porta a porta de modo que nenhum carregamento ou descarregamento é


exigido entre origem e destino, como frequentemente acontece nos modais ferroviários e
aéreo;

o sua frequência, disponibilidade, agilidade e conveniência.


HISTÓRICO

 Então, para o uso do modal rodoviário se faz necessário investimentos em sua via de forma a
possibilitar a passagem de veículos.

 Em tempos atrás o meio de transporte nessas vias se dava por carroças puxadas por cavalos e
desde então se preocupou em executar um piso que facilitasse essa atividade.
HISTÓRICO
 Temos relatos desde a Antiguidade com os Egípcios e Gregos de construções de vias com
pavimentos e dispositivos de drenagem.

 As primeiras técnicas de pavimentação, considerando seus objetivos, extensões e impactos sociais,


deve ser atribuída a forma de organização dos povos Etruscos e Cartagineses, de cujas experiências
tirou proveito a civilização romana, criando e aperfeiçoando técnicas que perduraram por dois mil
anos, estendendo por outros continentes, além da Europa, servindo de referência para a primeira
obra de pavimentação estradal no Brasil Colônia.

(BALBO, 2007)
HISTÓRICO

 Até então a estrutura do pavimento era composta apenas de camadas granulares.

 Mas foi no final do século XIX, com o uso das vias pelos automóveis e caminhões, que ficou clara
a necessidade de se desenvolver melhores técnicas e materiais para a definição de geometria e
pavimento da via.
(BALBO, 2007)
HISTÓRICO

 Neste momento começou-se a utilizar o concreto e o asfalto como materiais de pavimentos e


foram desenvolvidas as técnicas de Mecânica dos Solos relacionadas ao controle de
compactação das camadas com o ensaio de Compactação de Proctor e a medição de
resistência do material com o ensaio de CBR.

 Através dos estudos realizados em pistas de teste nos EUA, aliados as técnicas de topografia,
também foram se desenvolvendo as melhores formas geométricas para atender a utilização
das vias com dimensionamento de larguras, rampas, curvas e sistemas de drenagem.
(BALBO, 2007)
HISTÓRICO
Criação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
 O DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), foi criado em 1937 para ser o
órgão responsável pelo setor rodoviário no Brasil.

 O Decreto-Lei n° 8.463, de 27/12/1945, que ficou conhecido como Lei Joppert, foi
instrumento jurídico que deu forma de autarquia ao DNER, com estrutura técnica e
administrativa adequada.

o Esta Lei também fundamentou a organização da administração pública do setor nos


Estados e Municípios do Brasil.

(LEE, 2005)
HISTÓRICO
Criação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem

Com a Lei Joppert foram possibilitados:

i. Recursos tributários necessários para promover o desenvolvimento do setor através do


Fundo Rodoviário Nacional,

ii. Estrutura técnico administrativa competente para gerir a aplicação desses recursos na
execução de projetos e obras.
HISTÓRICO
Criação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem

 As estruturas governamentais dos Estados e do Distrito Federal para o setor rodoviário foram
organizadas de forma similar à do governo federal.

 Às Secretarias de Estado foram atribuídas as tarefas relacionadas com a formulação das políticas
estaduais de transporte rodoviário e; às suas autarquias (DER ou DAER) foram reservados os
encargos relacionados com a execução das respectivas políticas rodoviárias estaduais.
HISTÓRICO
Criação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

 O Decreto nº 4.129 de 13/02/2002 extinguiu o DNER e criou o atual DNIT: Departamento


Nacional de Infraestrutura de Transportes.
ORGANIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO

Níveis de jurisdição Formulação da política Execução da política

Federal Ministério dos Transportes DNIT

Estadual Secretarias de Estado DER e outras

Municipal Secretarias Municipais DMER e outras


NORMAS E MANUAIS
 As primeiras normas de projeto editadas pelo DNER foram as “Normas para o projeto de estradas
de rodagem”, instituídas formalmente pelas Portarias n° 19, de 10 jan. 1949, e n° 348, de 17 abr.
1950.

 Posteriormente, essas normas foram complementadas e atualizadas por meio de publicações


diversas, com destaque do “Manual de projeto de engenharia rodoviária” (DNER, 1974), das
“Normas para o projeto de estradas de rodagem” (DNER, 1975), e das “Instruções para o projeto
geométrico de rodovias rurais” (DNER, 1979).

(LEE, 2005)
NORMAS E MANUAIS
 Mais recentemente, o DNER lançou o “Manual de projeto geométrico de rodovias rurais”
(DNER, 1999), aprovado pelo Conselho Administrativo do DNER em 21 dez. 1999, por meio da
Resolução nº 15/99, com o objetivo de reunir as informações essenciais pertinentes às normas
para o projeto geométrico de rodovias rurais em vigor no Brasil, incluindo recomendações
sobre aspectos não normatizados.

(LEE, 2005)
NORMAS E MANUAIS
 Desde a criação do já extinto DNER foram se formalizando no Brasil as técnicas para execução
de projetos e obras de rodovias através de normas e manuais.

AUTOR PUBLICAÇÃO ANO TÍTULO

DNER 706 1999 MANUAL DE PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS RURAIS

DNIT 719 2006 MANUAL DE PAVIMENTAÇÃO

DNIT 723 2006 ESTUDOS DE TRÁFEGO

DNIT 724 2006 MANUAL DE DRENAGEM DE RODOVIAS


Ministério dos Transportes
http://www.transportes.gov.br/
Competências:
 Política nacional de transportes ferroviário, rodoviário e aquaviário;
 Marinha mercante, portos e vias navegáveis; e
 Participação na coordenação dos transportes aeroviários.

Autarquias:
 Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT ;
 Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT ;
 Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ.
DNIT
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
http://www.dnit.gov.br/
 O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT é o órgão executor da política
de transportes determinada pelo Governo Federal.

 Autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes, foi implantada em fevereiro de 2002 para
desempenhar as funções relativas à construção, manutenção e operação de infra-estrutura dos
segmentos do Sistema Federal de Viação sob administração direta da União nos modais
rodoviário, ferroviário e aquaviário, conforme Decreto nº 4.129 de 13/02/2002.

 É dirigido por um Conselho Administrativo e por sete diretores nomeados pelo Presidente da
República e conta com recursos da União para a execução das obras.
DER-ES
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espírito Santo
http://www.der.es.gov.br/

 Os Departamentos Estaduais de Rodovias surgiram a partir da Lei 8.463, de 27 de dezembro


de 1945.

 Por meio da lei, o então Presidente José Linhares reorganizou o DNER, concedendo
autonomia administrativa ao Órgão.

 A lei exigiu que os Estados criassem seus Departamentos Estaduais de Rodovias autônomos, a
fim de que pudessem receber quotas do Fundo Rodoviário Nacional.

 No Espírito Santo, por meio do Decreto 16.141, de 29 de março de 1946, assinado pelo
Interventor Federal no Espírito Santo, Aristides Alexandre Campos, eram criados o DER e o
Conselho Rodoviário Estadual, subordinados ao secretário de Estado de Agricultura.
DER-ES
Departamento de Estradas de Rodagens do Estado do Espírito Santo
http://www.der.es.gov.br/

Tem como esfera de atuação:

i. O setor Rodoviário do Estado do Espírito Santo;

ii. Os serviços de transporte intermunicipal de passageiros, exceto o Sistema de


Transportes Urbanos institucionalizado pela Lei Estadual nº 3.693 de 02/12/1984;

iii. O transporte rodoviário estadual de cargas.


DER-ES
Departamento de Estradas de Rodagens do Estado do Espírito Santo
http://www.der.es.gov.br/

 O órgão tem três Superintendências Regionais:

 A Superintendência Regional 1 (SRO-1) é responsável pelas obras da região centro serrana do


Estado, atuando de Alfredo Chaves a Aracruz, englobando os municípios da região Serrana;

 A Superintendência Regional 2 (SRO-2) atua em todo o Sul do Estado e;

 A Superintendência Regional 3 (SRO-3) em todo o norte.


DER-ES
Departamento de Estradas de Rodagens do Estado do Espírito Santo
http://www.der.es.gov.br/
 Os objetivos do DER-ES são:
i. Executar os serviços de implantação, pavimentação, conservação e recuperação nas rodovias
estaduais, bem como de fiscalização e controle das atividades relacionadas ao setor rodoviário
do estado;
ii. Planejar, projetar, coordenar e gerenciar as atividades rodoviárias de acordo com a Política de
Transportes e Infraestrutura do Estado;
iii. Manter a conservação das rodovias estaduais;
iv. Planejar, conceder ou explorar, coordenar, gerenciar, executar, fiscalizar e controlar os serviços
de transporte coletivo intermunicipal de passageiros;
v. Conceder licença para a exploração de serviços nas faixas de domínio das estradas de rodagem
estaduais;
vi. Exercer atividades correlatas que lhe forem delegadas.
BIBLIOGRAFIA
BALDO, J.T. Pavimentação Asfáltica. Editora Oficina de Textos, São Paulo, 2007.

LEE, S.H. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. Editora da UFSC, Florianópolis, ed.2, 2005.

DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Manual de Estudos de Tráfego.


Publicação IPR – 723. Rio de Janeiro, 2006.

DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Manual de Projeto Geométrico


de Rodovias Rurais. Publicação IPR – 706. Rio de Janeiro, 1999.

http://www.transportes.gov.br/

http://www.dnit.gov.br/

http://www.der.es.gov.br/

Vous aimerez peut-être aussi