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ECONOMIA – Micro e Macro

FACULDADE MACKENZIE-RIO

Prof. Marcelo Anache

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ECONOMIA – Micro e Macro
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Parte I – Conceitos Fundamentais e Introdutórios da Ciência Econômica

1. Conceito de Economia.
2. Sistemas econômicos e problemas econômicos fundamentais.
3. Curva (ou fronteira) de possibilidades de produção.
4. Funcionamento de uma economia de mercado: fluxos reais e monetários.
5. Análise positiva e normativa
6. A relação da economia com as demais ciências
7. Divisão do estudo econômico

Parte II – Oferta, Demanda e Mercado: Aplicações

1. O funcionamento dos mercados.


2. Demanda.
3. Oferta.
4. Oferta e Demanda: o equilíbrio de mercado.
5. Funcionamento dos mercados e alocação de recursos. 2
6. Oferta, Demanda e Política Microeconômica: os controles de preço.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (continuação)

Parte III: Demanda, Comportamento do Consumidor e Elasticidade

1. Escolha e Utilidade.
2. Igualdade das utilidades marginais de cada real despendido em cada bem.
3. Paradoxo do valor e excedente do consumidor.
4. Elasticidade da Demanda.
5. Elasticidade-preço da demanda e renda total.
6. Outras elasticidades da demanda: a elasticidade cruzada e a elasticidade-renda.
7. Elasticidade da Oferta.

Parte IV: A Empresa: Produção, Custos e Lucros

1. A empresa e a figura do empresário.


2. A função de Produção: curto e longo prazo.
3. Custos de Produção: curto e longo prazo.
4. Decisões de produção da empresa e a maximização de lucros.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (continuação)

Parte V: Estruturas de Mercado: Concorrência Perfeita e Imperfeita

1. Concorrência Perfeita.
2. Empresa Competitiva: maximização de lucros e decisão de produção.
3. Mercados Competitivos e Eficiência Econômica.
4. Concorrência Imperfeita: causas e mercados de concorrência imperfeita.
5. Monopólio.
6. Oligopólio.
7. Concorrência Monopolística e Diferenciação do Produto.

Parte VI: Macroeconomia


1. Fundamentos de Teoria e Política Macroeconômica
2. Metas de política Macroeconômica
3. Estrutura da Análise Macroeconômica
4. Instrumentos de Política Macroeconômica
5. Desenvolvimento da Macroeconomia: breve retrospecto
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (continuação)

Parte VII: Contabilidade Social

Parte VIII: Determinação do Nível de Renda e Produto Nacionais: o mercado de bens e serviços

Parte IX: O Lado Monetário da Economia

Parte X: Inflação

Parte XI: O Setor Externo

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Introdução à Economia
Conceito de Economia
Problemas Econômicos Fundamentais
Sistemas Econômicos
Curva (Fronteira de Possibilidades de Produção.
• Conceito de Custos de Oportunidade
Análise Positiva e Análise Normativa
Inter-relação da Economia com as demais ciências
Divisão do Estudo Econômico
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Sua concepção:

A economia repousa sobre os atos humanos e é por


excelência uma ciência social. Apesar da tendência atual
ser a de se obter resultados cada vez mais precisos para os
fenômenos econômicos é quase que impossível se fazer
análises puramente frias e numéricas, isolando as
complexas reações do homem no contexto das atividades
econômicas.

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Conceito de Economia
Deriva do grego: “aquele que administra o lar”.
Economia é uma ciência social que estuda como os indivíduos e a
sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos na
produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre os
grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer as
necessidades humanas.

• A ciência que estuda a escassez.


• A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na
produção de bens alternativos.
• O Estudo da forma pela qual a sociedade administra seus
recursos escassos. 9
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Problemas econômicos fundamentais

Necessidades Humanas: Ilimitadas / Infinitas.


Versus
Recursos Produtivos (Fatores de Produção)
(Recursos naturais, Mão de Obra, Capital)
Limitados e Finitos

Problema
Escassez: natureza limitada dos recursos da sociedade.
(restrição física dos recursos)
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Problemas econômicos fundamentais


O QUE e QUANTO produzir ?
A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens de
capital, e quanto ?

COMO produzir ?
Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de-obra
intensiva.

PARA QUEM produzir ?


Como será a distribuição de renda gerada pela atividade
econômica. Quais as regiões ou setores serão beneficiados?
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Problemas econômicos fundamentais


O QUE e QUANTO produzir ?
COMO produzir ?
PARA QUEM produzir ?

• Como as sociedades resolvem os problemas econômicos


fundamentais???

• A resposta depende da forma de organização econômica.

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Sistema Econômico / Organização Econômica

É a forma como a sociedade está organizada para


desenvolver as atividades econômicas.

Atividades de produção, circulação,


distribuição e consumo de bens e serviços.

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Sistema Econômico / Organização Econômica

Principais formas:

Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista)

Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista)

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Economias de Mercado

- Sistema de concorrência pura


(sem interferências do governo)

- Sistema de concorrência mista


(com interferência governamental)

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Sistema de concorrência pura

Laissez-faire: O mercado resolve os problemas


econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para
quem produzir), como guiados por uma mão invisível,
sem a intervenção do governo.

Mão invisível: mecanismo de preço que promove o


equilíbrio dos mercados.

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Sistema de concorrência pura

Excesso de oferta (escassez de demanda)

Formam-se estoques

Redução de preços Até o equilíbrio

Existirá concorrência entre empresas para vender os


bens aos escassos consumidores.
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Sistema de concorrência pura

Excesso de demanda (escassez de oferta)

Formam-se filas

Tendência ao aumento de preços Até o equilíbrio

Existirá concorrência entre consumidores para compra.

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Sistema de concorrência pura
O QUE e QUANTO produzir ?
(o que) Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor).
(quanto) Determinado pelo encontro da oferta e demanda de
mercado.
COMO produzir ?
Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito das
empresas.
PARA QUEM produzir ?
Decidido no mercado de fatores de produção (demanda e oferta
de fatores de produção). Questão distributiva. Quem ou quais
setores serão beneficiados pelos resultados da atividade
produtiva. Como será distribuída a renda gerada pela atividade
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econômica.
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Sistema de concorrência pura

Base da filosofia do liberalismo econômico.

Advoga a soberania do mercado, sem interferência do


Estado. Este deve se responsabilizar mais com justiça,
paz, segurança, e deixar o mercado (leia-se: setor
privado) resolver as questões econômicas fundamentais.

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Sistema de concorrência pura

Oferta de bens Mercado de Demanda de bens


e serviços Bens e Serviços e serviços
onde se formam os preços dos bens

O que e quanto
produzir
Empresas Como Famílias
produzir
Demanda de Para quem
serviços dos produzir Oferta de
fatores de serviços dos
produção. Mercado de fatores de
(mão-de-obra, terra,
capital)
Fatores de produção
Produção 21
onde se formam os preços dos fatores
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FLUXO CIRCULAR DE RENDA

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Sistema de concorrência pura
IMPERFEIÇÕES
Críticas:
 Grande simplificação da realidade;
 Os preços nem sempre flutuam livremente, ao sabor do
mercado, em virtude de fatores como:
• força de sindicatos (através dos salários que remuneram os
serviços de mão-de-obra);
• poder de monopólios e oligopólios na formação de preços
no mercado (não permite que a sociedade consuma a
quantidade desejada);
• intervenção do governo (via: impostos, subsídios, tarifas e
preços públicos, política salarial, fixação de preços
mínimos, congelamento de preços, política cambial etc);
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Sistema de concorrência pura
Críticas:
• o mercado sozinho não promove perfeita alocação de
recursos. A produção ou consumo de determinados
bens ou serviços pode produzir efeitos colaterais
(externalidades positivas ou negativas) que não são
internalizados nos preços de mercado; além disso,
existem bens públicos, disponibilizados pelo Governo.
• o mercado sozinho não promove perfeita distribuição
de renda, pois as empresas estão procurando a obtenção
do máximo lucro, e não estão preocupadas com as
questões distributivas (só participa aquele que possui
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renda).
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Sistema de concorrência pura

Essas críticas justificam a atuação governamental para


complementar a iniciativa privada e regular alguns
mercados.

Há muitos mercados, entretanto, que comportam-se como


um sistema de concorrência pura. Ex. hortifrutigranjeiro.

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Sistema de mercado misto
O papel econômico do governo

Séc. XVIII - XIX Predominância : Sistema de mercado,


próximo ao da concorrência pura.

Início do Séc. XX O mercado sozinho não garante que


a economia opere sempre com pleno
emprego dos seus recursos.
Necessitando de maior atuação do
Setor Público na economia.
De que forma ?
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Sistema de mercado misto

Atuação do setor público com o objetivo de evitar


distorções alocativas e distributivas:
• sobre a formação de preços, corrigindo externalidades (via
impostos, etc.), fixação de salário mínimo;
• complemento da iniciativa privada (infraestrutura, etc.);
• fornecimento de serviços públicos;
• fornecimento de bens públicos (não vendidos no mercado)
Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.;
• compra de bens e serviços do setor privado.
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Economia Centralizada
Agência ou Órgão Central de Planejamento decide a
forma como resolver os problemas econômicos
fundamentais.

Meios de produção Estado


Matéria-prima, imóveis,
capital.

Meios de sobrevivência Indivíduos


Carros, roupas, televisores, etc.
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Economia Centralizada

Processo Produtivo: os preços representam apenas


recursos contábeis que permitem o controle da
eficiência das empresas (não há desembolso onerário);

Distribuição do Produto: os preços dos bens de


consumo são determinados pelo governo;

Repartição do lucro: Governo, investimento da empresa


e o restante dividido entre os administradores e os
trabalhadores.
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Sistemas Econômicos - Síntese

Mercado Centralizada

Propriedade Privada X Propriedade Pública


Problemas econômicos fundamentais resolvidos

pelo mercado pelo órgão central

Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva


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Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
Serve para ilustrar a questão da escassez de recursos e
alternativas que as sociedades dispõem para resolver
seus problemas econômicos fundamentais.
Gráfico que mostra as várias combinações de produto
que a economia pode produzir potencialmente, dados
os fatores de produção e a tecnologia disponíveis.
É a fronteira máxima que a economia pode produzir,
dados os recursos produtivos limitados. Mostra as
alternativas de produção da sociedade, supondo os
recursos plenamente empregados.
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Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
Modelo: 2 bens utilizando em conjunto todos os Fatores de Produção
Quantidade
Produzida (bem y ) Alternativas Máquinas Alimentos
de produção (milhares) (toneladas)
ymax
A 25 0
x0
B 20 30,0
C 15 47,5
D 10 60,0
E 0 70,0

Quantidade
xmax Produzida (bem x)
y0
A CPP mostra o tradeoff da sociedade, ou seja, a obtenção de alguma coisa, está sujeita
a abrir mão de outra. “Nada é de graça”!
Razão da inclinação decrescente: o sacrifício que tem de ser feito ao optar-se pela
produção de um bem quando os recursos estão plenamente empregados.
Razão da Concavidade: lei dos custos de oportunidade crescentes, devido à
inflexibilidade dos custos de produção (deslocamento da área de atuação dos
trabalhadores).
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Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção

Lei dos custos de oportunidade crescentes:


Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de
produção de uma economia e estando o sistema a operar a níveis de
pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais de
determinada classe de produto implica necessariamente a redução
das quantidades de outra classe.

Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará


sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez
menos expressivas da classe cuja produção estará sendo aumentada,
devido à relativa e progressiva inflexibilidade dos recursos de
produção disponíveis e em uso.
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Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção

Lei dos custos de oportunidade crescentes:


Quantidade
Produzida (bem y )

ymax
x0

Quantidade
xmax Produzida (bem x)
y0

Acréscimos iguais na produção de Y levam a quedas cada


vez maiores na produção de X.
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Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção na
obtenção dos bens x e y.

A: capacidade ociosa (ineficiência). Neste Quantidade


ponto o custo de oportunidade é zero, Produzida (bem y )
pois não é necessário sacrifício de recursos ymax
produtivos para aumentar a produção de x0
B D
um bem, ou mesmo, dois bens.

B e C: Não há como produzir mais, sem C


reduzir a produção do outro. Combinações A
de produto; (Nível de produto Eficiente
/Pleno Emprego). Quantidade
xmax Produzida (bem x)

D: Nível impossível de produção. Posição y0


inalcançável no período imediato. Depende
de fatores como inovação tecnológica.
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Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção na
obtenção dos bens x e y.
Quantidade
Produzida (bem y )
Deslocamentos positivos: decorrem da
expansão ou melhoria dos fatores de
produção disponíveis (Crescimento ymax
Econômico). Inovações tecnológicas: com x0 D
B
a mesma quantidade de insumos obtém-se
maior quantidade de produtos
C Deslocamentos

A Positivos

Deslocamentos negativos: decorrem da


Deslocamentos
redução, sucateamento ou progressiva Negativos
desqualificação do fatores de produção
xmax Quantidade
disponíveis.
y0 Produzida (bem x)

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Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção:
Custo de Oportunidade / Custo alternativo / Custo implícito

É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da


produção alternativa sacrificada. O custo de alguma coisa é o que você desiste para
obtê-la.
Quantidade
Produzida (bem y )
Trade off
ymax
+ Produto x
BC x0
- Produto y 450  B 150;450
D
250  C  200;250
Custo de Oportunidade A

C  B  custo de oportunidade de
Quantidade
200 unidades de y é 50 de x.
150 200 xmax Produzida (bem x)
y0

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Análise Positiva – Análise Normativa
Declarações Positivas: os economistas tentam descrever
(Descritivas) o mundo como ele é.
Respeita todos os cânones científicos.
Ex.: Uma redução na taxa de crescimento da quantidade de moeda
reduziria a Taxa de Inflação. Instrumento adequado (e seus impactos)
para a Redistribuição de renda. (cientistas econômicos)
Declarações Normativas: os economistas prescrevem
(Prescritivas) como o mundo deveria ser.
Ex.: O Banco Central deveria reduzir a quantidade de moeda emitida.
Deveria ocorrer uma redistribuição da renda. (Envolve: Valores,
ética, religião, política,etc.) (formuladores de políticas)
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Autonomia e Inter-relação:
Pré-economia (idade média) – vista como parte integrante da
filosofia, moral e ética (Ex: Lei da Usura).
Início do estudo sistemático coincide com os avanços na Física e
na Biologia.
Construção do núcleo científico inicial foi com base nas
concepções Organicistas (biológica) e Mecanicistas (física).
Ex: Mecanicista (estática, forças, velocidade etc).
Organicista (funções, circulação, fluxo etc).
A Economia repousa sobre os
atos humanos, objetivando a
Com o passar do tempo: satisfação das necessidades
Concepção Humanística humanas (Ciência Social). 39
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Autonomia e Inter-relação:

Dificuldade de separar os fatores essencialmente


econômicos dos extra-econômicos.

A Autonomia da cada um dos ramos das Ciências Sociais


não deve ser confundida com um total isolamento, mas sim
observada sob diferentes óticas e investigada em termos
não unilaterais.

As manifestações das modernas sociedades encontram-se


interligadas. 40
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Aspecto Econômico
Aspecto Político Aspecto Social

Realidade
Aspecto Material do
Objeto

Aspecto Histórico Aspecto Demográfico

Aspecto Geográfico 41
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Autonomia e Inter-relação: Economia e Política

Política é a arte de governar. O exercício do poder. É


natural que este poder tente exercer o domínio sobre a
coisa econômica.
OU
Uso da política do Estado para concessão de vantagens
econômicas pelos grandes grupos econômicos.

Ex.: Agricultores na época da política do café com leite.


Crédito subsidiado e tarifas protecionistas para grandes
industrias.
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Autonomia e Inter-relação: Economia e História

Os próprios sistemas econômicos estão condicionados à


evolução histórica da civilização. As ideias que
constroem as teorias são formuladas num contexto
histórico onde se desenvolvem as atividades e as
instituições econômicas.

Fatos históricos associados a fatores econômicos.


Ex: Crise de 29, Revolução Industrial, Ciclo do Ouro e do
Açúcar. 43
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Autonomia e Inter-relação: Economia e Geografia

Os acidentes geográficos interferem no desempenho


das atividades econômicas e, inúmeras vezes, as
divisões regionais são utilizadas para se estudar as
questões ligadas aos diferenciais de distribuição de
renda, de recursos produtivos, de localização de
empresas, dos efeitos da poluição, das aglomerações
urbanas, etc.

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Autonomia e Inter-relação: Economia e Sociologia

Quando a política econômica visa atingir os indivíduos


de certas classes sociais, interfere diretamente no objeto
da sociologia, isto é, a dinâmica da mobilidade social
entre as diversas classes de renda.

Políticas salariais e gastos sociais ( educação, saúde,


transporte, alimentação etc. ) são exemplos que direta
ou indiretamente influenciam essa mobilidade.

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Autonomia e Inter-relação: Economia e Direito

Leis Anti-truste: atuam sobre as estruturas de mercado,


assim como o comportamento das empresas.

Agências de Regulamentação: ditam as regras de atuação


em determinadas áreas (ex.: petróleo, telecomunicações,etc)

Constituição Federal: Determina a competência para


execução de política econômica. Estabelece os direitos e
deveres dos agentes econômicos.

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Autonomia e Inter-relação: Economia, Matemática e Estatística

A Economia faz uso da lógica matemática e das


probabilidades estatísticas. Muitas relações do
comportamento econômico podem ser expressas através
de funções matemáticas.
Na Economia as regularidades são mais difíceis de ser
encontradas como na Química ou na Física. “Na
economia, o átomo aprende, pensa, reage, projeta, finge.
Econometria: a estratégia de se estimar as relações
econômicas, matematicamente formuladas, a partir da
minimização dos erros aleatórios.
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Divisão do Estudo Econômico
Microeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que estuda o
funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de
produtos, ou seja, o comportamento dos compradores
(consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens.

Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado


no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e
quantidades em mercados específicos.

Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro. O nível


de vendas no varejo, numa capital.

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Divisão do Estudo Econômico

Macroeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que


estuda o funcionamento como um todo, procurando
identificar e medir as variáveis (agregadas) que
determinam o volume da produção total (crescimento
econômico), o nível de emprego e o nível geral de preços
(Inflação) do sistema econômico, bem como a inserção
do mesmo na economia mundial.

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Divisão do Estudo Econômico

Desenvolvimento Econômico: estuda modelos de


desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida
(bem estar) da coletividade. Questões estruturais, de longo
prazo (crescimento da renda per capita, distribuição de
renda, evolução tecnológica).
Economia Internacional: estuda as relações de troca
entre países (transações de bens e serviços e transações
monetárias). Trata-se da determinação da taxa de câmbio,
do comércio exterior e das relações financeiras
internacionais. 50
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ADENDO - Gráficos
Gráficos de duas variáveis (Sistema de Coordenadas)

Nota Nota
Média Correlação Positiva Média Correlação Negativa
10 10
1.0
8 0.88
6 0.66
4 0.44
2 0.22
0 5 10 15 20 0.0 0 5 10 15 20
Tempo de Estudo (h. semanais) Nº de Festas Frequentadas
51

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